O relevo é o conjunto de formas que modelam a superfície da crosta
terrestre. Ele pode ser modificado por terremotos e movimentos tectônicos, pela
erosão causada por processos naturais (água da chuva e ventos, entre outros
fatores) e ainda pela interferência humana.
O relevo também é diretamente afetado por outros aspectos
ambientais, como o clima, os tipos de rochas e solo e a cobertura vegetal.
No Brasil, ele é constituído predominantemente por planaltos,
planícies e depressões, embora outros conjuntos, como serras, chapadas,
tabuleiros e patamares, também possam ser observados.
Classificação de Aroldo de Azevedo (década de 1940)
De acordo com essa classificação, o
relevo brasileiro foi dividido em planícies (áreas com altitudes abaixo de 200
m) e planaltos (altitudes superiores a 200 m). As áreas de planaltos
correspondem a 59% e as áreas de planícies a 41% do território brasileiro. As áreas mais altas, acima de 1200 metros,
correspondem a aproximadamente 0,58%.
A classificação de Azevedo apresentou 8 unidades de
relevo: Planalto das Guianas, Planície
Amazônica, Planalto Central, Planície do Pantanal, Planalto Atlântico, Planície
Costeira, Planalto Meridional e a Planície de Pampa.
Classificação segundo Aziz Nacib Ab’Saber (1958)
A
classificação de Ab’Saber apresentou 10 unidades de relevo: Planalto das Guianas, Planície e Terras Baixas
Amazônicas, Planalto Central, Planalto do Maranhão-Piauí, Planalto Nordestino,
Planície do Pantanal, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste, Planícies de
Terras Baixas Costeiras, Planalto Meridional e Planalto Uruguaio
Sul-Rio-Grandense.
De acordo com essa classificação, as planícies são áreas mais ou
menos planas onde os processos de sedimentação são superiores aos processos de
erosão. Os planaltos são áreas irregulares onde os processos de erosão são
superiores aos processos de sedimentação. As áreas de planaltos correspondem a
75% e as áreas de planícies a 25% do território brasileiro.
De acordo com essa classificação, o
relevo brasileiro é formado por planaltos, planícies e depressões.
Planaltos – são áreas relativamente elevadas,
formadas por rochas resistentes que podem ser cristalinas e sedimentares e
delimitadas por escarpas (aclives acentuados de relevo), onde os processos
erosivos predominam e as superfícies são irregulares.
Planícies – são as áreas mais baixas e planas do
relevo onde predominam os processos de sedimentação já que recebem sedimentos
oriundos dos planaltos e das depressões.
Depressões – são áreas de relevo levemente aplainado
e rebaixado em relação às áreas do entorno (em sua volta), onde há ação tanto
da erosão quanto da sedimentação, mas predominam os processos erosivos.
A classificação de Jurandyr Ross apresentou 28
unidades no relevo brasileiro: 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies.
Planaltos: Planalto
da Amazônia Oriental, Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba, Planaltos e
Chapadas da Bacia do Paraná, Planaltos e Chapadas dos Parecis, Planaltos
Residuais Norte-Amazônicos, Planaltos Residuais Sul-Amazônicos, Planaltos e
Serras do Atlântico-Leste-Sudeste, Planaltos e Serras de Goiás-Minas, Serras
Residuais do Alto Paraguai, Planalto da Borborema e Planalto Sul-Rio-Grandense.
Depressão: Depressão
da Amazônia Ocidental, Depressão Marginal Norte-Amazônica, Depressão Marginal
Sul-Amazônica, Depressão do Araguaia, Depressão Cuiabana, Depressão do Alto
Paraguai-Guaporé, Depressão do Miranda, Depressão Sertaneja e do São Francisco,
Depressão do Tocantins, Depressão Periférica da Borda Leste, da Bacia do Paraná
e Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.
Planície: Planície do rio Amazonas, Planície do rio Araguaia, Planície e pantanal do rio Guaporé, Planície e pantanal Mato-Grossense, Planície da lagoa dos Patos e Mirim e Planície e tabuleiros litorâneos.
Planície: Planície do rio Amazonas, Planície do rio Araguaia, Planície e pantanal do rio Guaporé, Planície e pantanal Mato-Grossense, Planície da lagoa dos Patos e Mirim e Planície e tabuleiros litorâneos.
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