ONU
diz que furacão Irma quebrou "uma série de recordes"
Divulgação/Nasa
O furacão Irma
"quebrou uma série de recordes" e já é considerado o mais forte do
Atlântico fora do Caribe e Golfo do México, segundo a ONU. O fenômeno teve
ventos que ultrapassaram os 297 quilômetros horários durante 37 horas. Com
isso, o Irma torna-se o furacão de maior intensidade até agora. A informação é
da ONU News.
Para chegar às conclusões,
a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), em Genebra, usou dados obtidos por
especialistas em tempestades tropicais da Universidade do Estado de Colorado.
De acordo com a
informação, o Irma também gerou a maior energia ciclônica acumulada do que as
oito primeiras tempestades combinadas desta temporada de furacões do Atlântico,
desde o Arlene até o furacão Harvey.
Falando a jornalistas,
porta-vozes de agências da ONU afirmaram que as reservas alimentares de
contingência enviadas para o Haiti são suficientes para atender mais de 150 mil
pessoas em um mês e que os caminhões conseguiram chegar ao norte do país.
De acordo com
especialistas, simulações recentes revelaram que há uma possibilidade de
aumento da frequência de furacões de categorias 4 ou 5 e de registos de
clima mais quente durante o século 21. O Irma foi um dos três furacões ativos
semana passada na região da bacia atlântica, juntamente com o José e o Cátia,
numa "situação rara, mas não sem precedentes". O mesmo ocorreu em
1967, 1980, 1995, 1998 e 2010.
As ilhas baixas do Caribe
que incluem São Martinho, St. Maarten e Barbuda, bastante atingidas, declararam
estados de emergência nas áreas afetadas.
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