A região da Catalunha vota
hoje (1°) em referendo independentista considerado ilegal pelo governo da
Espanha em meio a forte esquema policial, com irregularidades no modo de
votação e alguns incidentes entre agentes e cidadãos.
A consulta separatista
convocada pelo governo autônomo catalão em setembro foi suspensa imediatamente
pelo Tribunal Constitucional (TC) e diferentes tribunais ordenaram medidas para
que as forças de segurança fechem os locais de votação e confisque urnas e
cédulas eleitorais.
Isso levou as autoridades
catalãs a modificar as normas que tinha emitido anteriormente, de modo que um
eleitor pode votar em qualquer colégio da região e não ao qual tinha sido
atribuído, com cédulas impressas em casa e sem envelope.
Novas normas que para o
conselheiro catalão de presidência, Jordi Turull, configuram processo eleitoral
"com garantias" legais, enquanto fontes do governo espanhol
asseguravam que os separatistas "liquidaram qualquer vestígio de
respeitabilidade democrática".
Em alguns casos, a
intervenção de policiais espanhóis e guardas civis gerou momentos de tensão com
os manifestantes independentistas e, no centro de Barcelona, houve ações dos
policiais contra pessoas que fechavam as ruas. Em outro caso, foram jogados objetos
contra os agentes.
As forças de segurança, que
ontem (30) bloquearam o centro de informática catalão, anularam hoje o novo
sistema anunciado de manhã pelo conselheiro Turull.
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