PLANO MARSHALL E COMECON
Mapa da Europa mostrando os países que receberam ajuda do Plano Marshall. As colunas azuis mostram a quantidade total relativa de ajuda por país.
A
fragilização das nações europeias, após uma guerra violenta, permitiu que os
Estados Unidos estendessem uma série de apoios econômicos à Europa aliada, para
que estes países pudessem se reerguer e mostrar as vantagens do capitalismo.
Assim, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, George Marshall, propõe a
criação de um amplo plano econômico, que veio a ser conhecido como Plano
Marshall. Tratava-se da concessão de uma série de empréstimos a baixos juros e
investimentos públicos para facilitar o fim da crise na Europa Ocidental e
repelir a ameaça do socialismo entre a população descontente. Durante os
primeiros anos da Guerra Fria, principalmente, os Estados Unidos fizeram
substanciais investimentos nos países aliados, com notável destaque para o
Reino Unido, a França e a Alemanha Ocidental.
Reunião do COMECON em 1978
Em
resposta ao plano econômico estadunidense, a União Soviética propôs-se a ajudar
também seus países aliados, com a criação do COMECON (Conselho para Assistência
Econômica Mútua). O COMECON fora proposto como maneira de impedir os
países-satélites da União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall,
e não abandonarem a esfera de influência de Moscou.
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