BRICS
é o nome de um conjunto econômico de países considerados "emergentes",
formado atualmente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Ao
contrário do MERCOSUL ou da União Europeia, o BRICS não pode ser reconhecido
como um bloco econômico oficial, pois não possui um estatuto ou registro
formal. O BRICS funciona apenas como um mecanismo político internacional de
cooperação mútua entre os países integrantes.
O
economista Jim O ‘Neil foi o criador da expressão BRICs (até então com
"s" minúsculo para designar o plural de BRIC), em 2001, com a
intenção de denominar um grupo formado por países emergentes que se encontravam
em situação econômica similar. O Brasil, Rússia, Índia e China foram os países
que inicialmente formavam o BRIC.
Até
então o BRIC era um conceito utilizado apenas por economistas e cientistas
políticos para classificar um grupo de países em desenvolvimento e com
potencialidades econômicas elevadas. As nações que constituem o BRICs possuem
potencial para superar as atuais grandes potências mundiais em um período de
até cinco décadas, de acordo com os especialistas em política internacional.
No
entanto, a partir de 2006, os países membros do BRIC decidiram se articular e
diplomatizar o grupo, criando estratégias de apoio mútuo entre as nações
emergentes. Esta decisão foi tomada durante a 61º Assembleia Geral das Nações
Unidas, que também serviu para melhorar a comunicação entre os BRICs.
Em
2011 houve a adesão de mais um país ao BRIC, a África do Sul, alterando o nome
do grupo para BRICS (com "s" maiúsculo representando South Africa,
nome inglês da África do Sul).
Muitos
consideram o BRICS como uma ameaça para as atuais grandes potenciais econômicas
mundiais, como os Estados Unidos e a União Europeia.
Reunindo
cerca de 45% da força de trabalho que existe no planeta e o maior mercado de
consumo, os BRICS conseguem gerar em média 20% do Produto Interno Bruto (PIB)
mundial por ano.
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