G20
G20 (abreviatura para Grupo dos 20) é um
grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19
maiores economias do mundo mais a União Europeia. Foi criado em 1999, após as
sucessivas crises financeiras da década de 1990. Visa favorecer a negociação
internacional, integrando o princípio de um diálogo ampliado, levando em conta
o peso econômico crescente de alguns países, que, juntos, representam 90% do
PIB mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio intra-UE) e dois
terços da população mundial. O peso econômico e a representatividade do G-20
conferem-lhe significativa influência sobre a gestão do sistema financeiro e da
economia global.
O G-20 estuda, analisa e promove a
discussão entre os países mais ricos e os emergentes sobre questões políticas
relacionadas com a promoção da estabilidade financeira internacional e
encaminha as questões que estão além das responsabilidades individuais de
qualquer organização.
Com o crescimento da importância do G-20
a partir da reunião de 2008, em Washington, e diante da crise econômica
mundial, os líderes participantes anunciaram, em 25 de setembro de 2009, que o
G-20 seria o novo conselho internacional permanente de cooperação econômica,
eclipsando o G8, constituído até então pelas sete economias mais
industrializadas no mundo e a Rússia.
Entre os países que compõem o G20 estão
aqueles considerados as principais economias do mundo, que também formam o
grupo G8. Esses países são: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália,
Japão, Reino Unido e Rússia.
Os outros países que também formam o
grupo, os considerados emergentes ou em desenvolvimento são: Brasil, China,
Argentina, México, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul,
Coreia do Sul e Turquia. O bloco da União Europeia é considerado o vigésimo
membro e representado pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do
Conselho Europeu.
OBJETIVOS
- Eliminação de restrições no movimento
de capital internacional;
- Desregulação;
- Condições de mercado de trabalho
flexíveis;
- Privatização;
- Garantia de direitos de propriedade
intelectual e de outros direitos de propriedade privados;
- Criação de um clima de negócios que
favoreça a realização de investimentos estrangeiros diretos;
- Liberalização do comércio global (pela
OMC e por acordos bilaterais de comércio).
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