Stephen Hawking foi mais do que um dos mais importantes cientistas da atualidade. Foi um defensor de um mundo sem as armas inteligentes e alertou para os riscos do aquecimento global.
Para
além da Física – o lado ativista de Stephen Hawking
O
Universo por Stephen Hawking
Sthephen
Hawking em vida revolucionou a maneira como a física enxergava o
Universo. Deu continuidade a teoria do físico alemão Albert Einstein e concluiu
que a teoria da relatividade, formulada por Einstein indicava para um Universo
com uma origem no Big Bang e em um final nos buracos negros.
O cientista tentou popularizar suas
teorias e a Física em si. Para isso escreveu livros de uma forma didática, com
uma linguagem menos densa, para o público leigo. Dentre as suas obras
está “Uma Breve História do tempo”,
que fora traduzido para dezenas de línguas e com mais de 10 milhões de cópias.
Hawking escreveu também “Universo em uma Casa de Noz”, nome que tirou dos
textos de William Shakespeare.
Stephen Hawking foi diagnosticado aos 21
anos com a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). Na época os médicos disseram
que ele não viveria mais do que dois anos. Hawking viveu 55 anos a mais.
Morrendo no dia de hoje, 14 de março de 2018, aos 76 anos de idade. A doença
atinge os neurônios que fazem os movimentos musculares voluntários, aqueles que
controlamos, a morte dos mesmos afeta os movimentos do corpo, levando a morte.
A doença é tida como degenerativa, levando paulatinamente a paralisia.
Em vida o cientista britânico alertou
para o uso da inteligência artificial em armas. As armas inteligentes poderiam
aprender em uma velocidade maior do que a dos humanos, levando a uma possível
extinção de nossa espécie. Hawking também alertou para os riscos do aquecimento
global. Segundo o mesmo, as mudanças climáticas, se não interrompidas,
destruiriam nosso planeta. Os seres humanos seriam obrigados a colonizar outro
planeta para garantir sua existência. O físico foi crítico também do
capitalismo, alertando sobre os problemas da má distribuição das riquezas. O
acúmulo nas mãos de poucos.
Fonte: https://www.pressenza.com
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