Mercado
reduz projeção do crescimento da economia para 2,76%
O mercado financeiro reduziu a projeção
para o crescimento da economia este ano. De acordo com a pesquisa do Banco
Central (BC) junto a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do
Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no
país - caiu pela terceira semana consecutiva.
Desta vez, a projeção passou de 2,80% para
2,76%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 2,83%. Para 2019, a
expectativa permanece em 3% há 11 semanas seguidas. Os dados constam do Boletim
Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central às segundas-feiras.
O mercado financeiro também tem alterado a
projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) passou de 3,53%
para 3,48% na décima primeira redução consecutiva.
Estimativa
da inflação é ajustada para 4,07%
A projeção segue abaixo do centro da meta
de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a
inflação foi ajustada de 4,09% para 4,07%, abaixo do centro da meta (4,25%).
Para alcançar a meta, o BC usa como
principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao
ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso
gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e
estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a
tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao
consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão do
mercado financeiro, a Selic encerrará 2018 em 6,25% ao ano e subirá ao longo de
2019, encerrando o período em 8% ao ano.
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