Refugiados venezuelanos buscam em outros países melhores condições de vida
(Acnur/Reynesson Damasceno)
Preocupação
com imigrantes causa reunião de emergência na Colômbia
Representantes da Colômbia, Equador e Peru
se reunirão nesta segunda-feira (27) na capital colombiana, Bogotá, para
discutir como enfrentar a crise humanitária na vizinha Venezuela.
Somente a Colômbia recebeu mais de um
milhão de venezuelanos nos últimos 16 meses. Mas houve intensa migração também
para o Equador, Peru e Brasil.
Segundo a Organização das Nações Unidas
(ONU), dos 2,3 milhões de venezuelanos que vivem no exterior, mais de 1,6
milhão deixou o país a partir de 2015. De acordo com a ONU, 90% deles buscaram
refúgio na região.
Êxodo
O diretor do órgão responsável pela
política de migração colombiana, Christian Krüger, alertou que o assunto
envolve todos os governos. “O êxodo de venezuelanos é um problema regional, que
precisa ser encarado como tal.”
O Peru pediu uma reunião do Conselho
Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para tratar do assunto.
Nas últimas duas semanas, os governos do
Equador e Peru passaram a exigir passaporte dos venezuelanos, que antes
cruzavam as suas fronteiras apenas com carteira de identidade.
Mesmo assim, milhares continuaram fugindo
da crise que assola um dos países mais ricos da América do Sul, dono das
maiores reservas de petróleo do mundo.
Além de anos de desabastecimento e das
pressões políticas, a Venezuela enfrenta uma das mais altas inflações na
história.
Segundo as previsões do Fundo Monetário
Internacional (FMI), o índice inflacionário chegara a 1.000% até o fim de 2018.
Fonte: Agência Brasil
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