Terremoto
com magnitude de 6,9 eleva ilha indonésia em 25 centímetros
As imagens de satélite dos dias que se
seguiram ao terremoto, no dia 5 de agosto, que afetou a Indonésia, revelam que
a ilha de Lombok sofreu alterações na sua superfície, subindo cerca de 25
centímetros.
Cientistas da NASA e do Instituto de
Tecnologia da Califórnia mediram as mudanças na superfície da ilha indonésia de
Lombok, nos dias seguintes ao terramoto de 6.9 na Escala Richter, que matou
mais de 400 pessoas.
Para o efeito, eles criaram um mapa das
deformações causadas pelo terremoto do dia 5 de agosto, e as medições efetuadas
revelam que Lombok elevou 25 centímetros, refere a ABC News.
A elevação da ilha foi verificada no
nordeste de Lombok, perto do epicentro do sismo, enquanto em outros locais se
deu uma descida de entre cinco e 15 centímetros.
No domingo (19), a Indonésia sofreu mais
dois terremotos, de 6.9 e 6.5, que mataram, pelo menos, 14 pessoas.
A Agência Nacional de Resolução de
Desastres da Indonésia já divulgou que a contagem dos mortos ainda não
terminou, enquanto são procurados sobreviventes e corpos entre escombros.
“Estima-se que o número de mortes vai
continuar a aumentar porque ainda há vítimas que, suspeita-se, tenham sido
soterradas por deslizamentos de terra e pelo colapso de edifícios, e há mortes
que não foram registradas”, informa o porta-voz da Agência Nacional de
Resolução de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho, citado pela ABC News.
O tremor provocou também mais de 7.700
feridos, mais de 417 mil deslocados e mais de 71 mil edifícios danificados. A
ABC News escreve que cerca de 10% da população de Lombok, cerca de 390 pessoas,
ficaram sem casa ou estão desalojadas. E há inúmeras pessoas em centros de
refugiados.
O período de emergência foi prolongado até
25 de agosto em algumas zonas.
A Indonésia é propensa a terremotos dada a
localização no chamado “Anel de Fogo”, um arco de vulcões e de linhas de falhas
na Bacia do Pacífico. Em 2004, um terremoto de 9.1 provocou um tsunami ao largo
de Sumatra, que provocou a morte de 230 mil pessoas.
Fonte: Ciberia
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