Aumentou para 844 o número de mortos na
Indonésia
Autoridades
e voluntários da Indonésia confirmaram hoje (1º) que já chegou a 844 o número
de mortos em consequência do terremoto, seguido de tsunami, que atingiu a ilha
de Sulawesi. A Organização das Nações Unidas (ONU) estimou que 191 mil pessoas
na região afetada precisam de ajuda urgente, incluindo 46 mil crianças e 14 mil
idosos.
O
porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo
Nugroho, afirmou, em entrevista coletiva em Jacarta, que o número de mortos
ainda aumentará porque há "centenas de vítimas" soterradas em Petobo,
uma área de Palu.
Das 844
mortes, 821 desses ocorreram em Palu, 12 em Parigi Moutong e 11 no distrito de
Danggala, segundo os dados oficiais. A lista ainda conta com 90 desaparecidos,
632 feridos internados em diversos hospitais e 48.025 pessoas atendidas em 103
centros de amparo.
Equipes
de resgate reclamam da escassez de medicamentos e da falta do equipamento
necessário para alcançar os sobreviventes presos em prédios desmoronados.
Como
resultado, as autoridades na cidade de Palu, onde foram confirmadas 23 mortes,
temem que o número aumente nos próximos dias, com os surtos de doenças causadas
pela decomposição de corpos, o que é uma grande preocupação.
O alerta
se estende para a região de Donggala, ao norte de Palu, onde vivem 300 mil
pessoas, e mais dois distritos nos quais a comunicação foi interrompida.
Segundo as autoridades, não é possível estimar o número de vítimas na área.
Soterrados
As
autoridades da Indonésia advertem também que ainda há vítimas sob a lama e os
escombros.
Também
aumentou o número de vítimas entre estrangeiros, subindo de 71 para 114, quando
começou a catástrofe com um terremoto de 6,1 graus na escala Richter e foi seguido,
três horas depois, por outro de 7,5 graus e um tsunami que causou a maioria das
vítimas.
As
autoridades continuam os trabalhos de busca e resgate de sobreviventes e
vítimas, enquanto técnicos trabalham para restabelecer os serviços básicos e o
fornecimento de energia.
O
Ministério da Saúde se encarrega de fornecer profissionais e material médico a
essa região, onde fazem falta especialistas em ortopedia, cirurgiões gerais,
neurocirurgiões, anestesistas e enfermeiros.
Fonte: Agência Brasil
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