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MEMÓRIAS DA DITADURA



Memórias da Ditadura
O portal Memórias da Ditadura, o maior acervo online sobre a história da ditadura no Brasil, de 1964 a 1985, foi relançado no sábado, dia 10 de dezembro de 2016, na capital paulista. A partir de agora, o site passa a contar também com dados e informações da Comissão Nacional da Verdade (CNV). O portal, desenvolvido pelo Instituto Vladimir Herzog, tem acesso gratuito e todo o conteúdo é de domínio público. “É um portal que traz a história da época da ditadura, e a maneira que ele é construído é para tentar fazer conexão do passado com o presente. Até porque vários temas daquela época estão voltando agora”, disse o diretor executivo do Instituto Vladimir Herzog, Ivo Herzog.
Entre os novos temas presentes, está a criação de mecanismos de prevenção e combate à tortura, a reforma na polícia, na segurança pública, e no sistema prisional. Também têm assuntos específicos, como as mulheres, os indígenas e a comunidade LGBT. O site passou a contar ainda com área exclusiva sobre a educação na ditadura, que está dividida em quatro partes: educação pré-golpe; educação básica na ditadura; universidades e ditadura e mercado editorial.
O portal, que hoje conta com mais de um milhão de caracteres, havia sido lançado originalmente no fim de 2014, quando a Comissão Nacional da Verdade ainda não tinha encerrado os trabalhos e produzido os relatórios finais. “A gente trouxe agora, essa área nova da CNV, mas também as várias comissões estaduais e municipais, e as de fora do país, para que as pessoas entendam o tema, o que é uma comissão da verdade, qual o papel dela”, afirmou Herzog.
O site, que atualmente chega a registrar picos de cerca de 20 mil acessos diários, tem mais de mil itens (posts) publicados, com centenas de imagens, centenas de vídeos e mais de um milhão de caracteres. “O foco é educacional, é um foco de formação. Além de ser grande base de consulta, a gente tem áreas com propostas de atividades para educadores. A gente tenta dar direcionamento para como usar esse material dentro da sala de aula”, destacou o diretor executivo do instituto.

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