1. (UNIFEV) É correto afirmar que, no Brasil Colônia, a
escravização de africanos e afrodescendentes
a) eliminou a escravização
de indígenas, que contavam com a proteção da Igreja Católica e dos responsáveis
pela administração colonial.
b) foi utilizada apenas nas
lavouras de açúcar e café, pois os africanos escravizados não se adaptavam ao
trabalho nas minas.
c) permitiu rápida
integração racial, mas agravou o preconceito contra os indígenas, considerados
inábeis para as atividades agrícolas.
d) teve implicações que ultrapassaram a esfera econômica, sendo decisiva
para a constituição de uma sociedade rigidamente hierarquizada.
e) representou fonte de mão
de obra principalmente para a pecuária desenvolvida no Sul e no Centro-Oeste do
território brasileiro.
2. (PUCCAMP)
Sob Pedro II, ancestrais meus julgavam-se ao
abrigo de solavancos históricos, portadores que eram de títulos de nobreza, e
lá veio o marechal Deodoro com sua república. Meu tetravô Francisco Peixoto de
Lacerda Werneck, que cintilava no Segundo Império como barão de Paty do
Alferes, era dono de sete fazendas na região de Vassouras, e terminou sem
terra. Esse vovô barão escreveu um livro hoje clássico, Memória sobre a
fundação de uma fazenda na província do Rio de Janeiro, com instruções que vão
da melhor época para plantar amendoim ao manejo dos escravos, que recomendava
tratar bem: “Eles são o nosso melhor capital”.
(Humberto Werneck. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2011. p. 69)
O manejo dos escravos é um tema presente na
documentação produzida pelos colonizadores desde o início da implantação do
sistema de plantation, no Brasil colonial. Para os jesuítas, a escravidão de
negros era
a) condenada, bem como todo
e qualquer tipo de escravidão pois estas práticas implicavam em tratamento
desumano e não cristão para com o próximo.
b) tolerada a fim de que os indígenas fossem poupados desse tipo de
exploração, viabilizando sua catequese nas missões.
c) necessária, indo ao
encontro dos interesses da própria Companhia de Jesus, que defendia, em geral,
a escravidão do não-europeu.
d) justificada com o
argumento da superioridade branca e cristã, devendo as demais raças e religiões
serem sistematicamente eliminadas.
e) admitida uma vez que os
negros já fossem escravos em sua terra natal, caso contrário, deveriam ser
imediatamente libertos.
3. (UNIVAG) Sobre base escravista desenvolve-se […] a
colonização da América portuguesa, e a sociedade colonial foi sendo moldada
sobre essa base. Já o padre Manoel da Nóbrega notava, nos primórdios da
colonização, que “os homens que para aqui vêm não acham outro modo senão viver
do trabalho dos escravos”.
(Fernando A. Novais. Estrutura e dinâmica do
antigo sistema colonial, 1975.)
Para Portugal, a utilização, em grande
escala, da mão de obra escrava na colonização do Brasil implicou
a) a ruptura do governo
português com a Igreja Católica, contrária à escravidão.
b) o conflito militar com o
governo inglês, que se opunha ao tráfico de escravos.
c) o estabelecimento de relações comerciais com diversas regiões da
África.
d) a transferência de servos
dos campos portugueses para os canaviais da colônia.
e) a procura de capitais no
exterior, visando à compra dos cativos a preços elevados.
4.
(FATEC) Durante o período
colonial, a exploração de trabalhadores escravos de origem africana foi
fundamental para o desenvolvimento das atividades produtivas em toda a América
Portuguesa. No ciclo do ouro, no século XVIII, os escravos não foram
responsáveis apenas pela parte braçal, mas também pelo desenvolvimento de
técnicas que nunca tinham sido aplicadas na região de Minas Gerais como, por
exemplo, a técnica das canoas (que eram lavadouros, espécies de mesas) em que
se depositava o cascalho retirado dos rios ou tabuleiros em pequenos montes
para ser lavado e apurado.
(http://www.palmares.gov.br/2008/06/livro-valorizahistoria-afro-brasileira-do-ciclo-deouro/
Acesso em: 08.01.2014. Adaptado)
Considerando os elementos apresentados, é
correto concluir que a mineração no período colonial
a) reproduzia o modelo de
extração trazido pelos colonizadores portugueses.
b) agregava procedimentos técnicos desenvolvidos pelos escravos africanos.
c) dependia de grandes
máquinas extratoras importadas da Europa.
d) visava à exploração do
ouro, abundante nas regiões litorâneas.
e) era prejudicada pela
inexperiência dos escravos nas minas.
5. (UEGGO) O português falado pelos senhores, que os
africanos tinham de aprender para obedecer às ordens e sobreviver da melhor
maneira possível, também serviu para os que falavam diferentes línguas se
entenderem entre si. Algumas vezes pessoas de um mesmo grupo linguístico
criavam línguas novas, resultantes de combinações de dialetos africanos entre
si e também com o português.
SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil
africano. São Paulo: Ática, 2007. p. 90.
Essa integração forçada, em decorrência da
prática escravista no Brasil, entre portugueses e diferentes grupos étnicos
africanos, teve como resultado
a) a submissão passiva dos
negros africanos à cultura de seus senhores, uma vez que essa mistura
linguística os destituía de seus traços culturais de origem.
b) a formação de uma cultura negra diferente das existentes na África, uma
vez que misturava elementos de vários grupos étnicos.
c) o fortalecimento da
identidade negra, facilitando a ação dos grupos de resistência que falavam uma
só língua durante as fugas coletivas.
d) o esquecimento de
diversas crenças, mitos, lendas e costumes dos africanos que, destituídos de
sua língua-mãe, não conseguiam mais transmitir essas noções.
6. (UFT) “Desde logo salientamos a doçura nas
relações de senhores com escravos domésticos, talvez maiores no Brasil do que
em qualquer outra parte da América.”
Fonte: FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. Brasília, Editora
Universidade de Brasília, 1963, p.393.
Diferentemente do texto acima, a
historiografia brasileira confirma que os escravos negros não foram totalmente
passivos frente ao regime que os oprimia. Durante o período escravista brasileiro,
uma das formas de resistência foi:
a) a migração clandestina
rumo à África.
b) a adoção da fé islâmica
pelos escravos paulistas.
c) o surgimento de religiões com bases sincréticas.
d) a inexistência de uniões
afetivas de caráter estável.
e) o aparecimento de
rebeliões como a ‘Revolta da Chibata’.
7 - (UFTO) No decorrer da sociedade escravista, que
perdurou no Brasil por quase quatro séculos, o dispositivo legal que
oportunizava ao escravo a conquista da liberdade era comumente caracterizado
pela:
a) formação de quilombos ou
mocambos onde os escravos tornavam-se livres em seus cotidianos.
b) deflagração de inúmeras
revoltas e insubordinações que invariavelmente tornavam livres os cativos.
c) obtenção das manumissões ou cartas de alforrias, expediente jurídico que punha fim ao martírio do cativeiro.
c) obtenção das manumissões ou cartas de alforrias, expediente jurídico que punha fim ao martírio do cativeiro.
d) fuga, onde inúmeros
escravos, tanto homens quanto mulheres, que vivenciavam o prazer da liberdade.
e) obtenção de passaportes,
por meio dos quais, nos núcleos urbanos, os escravos adquiriam a condição de
ganho e o direito de ir e vir.
8. (ENEM) O tráfico de escravos em direção à Bahia
pode ser dividido em quatro períodos:
1.º – O ciclo da Guiné
durante a segunda metade do século XVI;
2.º – O ciclo de Angola e do
Congo no século XVII;
3.º – O ciclo da Costa da
Mina durante os três primeiros quartos do século XVIII;
4.º – O ciclo da Baía de Benin entre 1770 e
1850, estando incluído aí o período do tráfico clandestino.
A chegada dos daomeanos (jejes) ocorreu nos
dois últimos períodos. A dos nagô-iorubás corresponde, sobretudo, ao último. A
forte predominância dos iorubás na Bahia, de seus usos e costumes, seria
explicável pela vinda maciça desse povo no último dos ciclos.
VERGER,
Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o golfo do Benin e a Bahia
de Todos os Santos: dos séculos XVII a XIX. Tradução de Tasso Gadzanis. São
Paulo: Corrupio, 1987. p. 9. (com adaptações).
Os diferentes ciclos do tráfico de escravos
da costa africana para a Bahia, no Brasil, indicam que
a) o início da escravidão no
Brasil data do século XVI, quando foram trazidos para o Nordeste os chamados
“negros da Guiné”, especialistas na extração de ouro.
b) a diversidade das origens
e dos costumes de cada nação africana é impossível de ser identificada, uma vez que a escravidão moldou os grupos
envolvidos em um processo cultural comum.
c) os ciclos correspondentes a cada período do tráfico de diferentes
nações africanas para a Bahia estão relacionados aos distintos portos de
comercialização de escravos.
d) o tráfico de escravos
jejes para a Bahia, durante o ciclo da Baía de Benin, ocorreu de forma mais
intensa a partir do final do século XVII até a segunda metade do século XVIII.
e) a escravidão nessa
província se estendeu do século XVI até o início do século XVIII,
diferentemente do que ocorreu em outras regiões do País.
9. (ENEM) Torna-se claro que quem descobriu a África
no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como
escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico,
estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões
para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não
demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.
(SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África
coberta e descoberta do Brasil. Revista USP. n. 12, dez. /jan. /fev. 1991-92 –
Adaptado)
Com base no texto, ao favorecer o contato de
indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil
tornou possível a
a) formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
b) superação de aspectos
culturais africanos por antigas tradições europeias.
c) reprodução de conflitos
entre grupos étnicos africanos.
d) manutenção das
características culturais específicas de cada etnia.
e) resistência à
incorporação de elementos culturais indígenas.
10.
(ENEM) A recuperação da herança
cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu
movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate
ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio
rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor
compreendê-lo historicamente.
MINAS GERAIS: Cadernos do Arquivo 1:
Escravidão em Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988.
Com
base no texto, a análise de manifestações culturais de origem africana, como a
capoeira ou o candomblé, deve considerar que elas
a) permanecem
como reprodução dos valores e costumes africanos.
b)
perderam a relação com o seu passado histórico.
c) derivam da interação entre valores
africanos e a experiência histórica brasileira.
d)
contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil
atual.
e)
demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus.
11.
(IFPE) Entre os séculos XVI e
XIX, milhares de africanos foram desembarcados no Brasil, para trabalharem como
escravos em diversas atividades, como o plantio de cana, a produção do açúcar,
a pecuária etc. Estes homens, mulheres e crianças eram transportados nos
chamados navios negreiros ou tumbeiros, que não possuíam condições favoráveis de
viagem, fazendo com que cerca de 20% deles morressem durante o trajeto. Sobre a
vinda dos negros e sua vida no Brasil, analise as seguintes proposições.
I. Amontoados nos porões dos
navios, os africanos, durante o percurso, tinham que permanecer sentados,
acorrentados uns aos outros, praticamente sem condições de se moverem.
II. A violência contra os
escravos era mais comum nas grandes lavouras, na zona rural do país. Já nos
núcleos urbanos a relação entre senhores e cativos era pacífica.
III. Os quilombos
foram uma forma de resistência dos escravos ao cativeiro, que consistiam em
comunidades escondidas em locais distantes, como florestas e serras.
IV. Os escravos urbanos
tinham mais liberdade para se locomover, sem a vigilância do senhor de engenho
ou do feitor, pois trabalhavam muitas vezes comércio nas cidades.
Estão corretas, apenas:
a) I, II e III
b) I, III e IV
c) I, II e IV
d) I e IV
e) II e III
12. (UNICESUMAR) A resistência negra à escravidão, durante o
período colonial brasileiro, incluiu a
a) aceitação passiva do
trabalho nas lavouras de cana, para evitar castigos físicos e aprisionamentos.
b) a organização de embarques regulares
e clandestinos em navios mercantes, para retornar à África.
c) rejeição de atividades na pecuária
ou na mineração, para evitar deslocamentos e perda de contato com a família.
d) colaboração com senhores
de engenho e bandeirantes, na caça a escravos foragidos.
e) prática secreta ou disfarçada de religiões de origem africana, no
esforço de preservar crenças e tradições.
13.
(UNCISAL) Durante mais de três
séculos, o tráfico negreiro constituiu uma das molas fundamentais do
capitalismo mercantil, fornecendo a mão de obra necessária às plantações do
Novo Mundo e representando em si uma forma importante de acumulação de capital.
A fazer fé em estimativas recentes, de 1500 a 1800 foram exportados de África
para as Américas cerca de 8,3 milhões de escravos. O ponto mais alto deste
comércio corresponde ao século XVIII, com quase três quartos do total (6,1
milhões). Portugal foi um dos maiores beneficiados e por sua vez mais
resistente ao fim desse comércio.
ALEXANDRE, Valentim. Portugal e a abolição do
tráfico de escravos (1834-51). Análise Social, Lisboa, v. XXVI, n.2, p. 293-
333, 1991. (adaptado)
A resistência de Portugal em acabar com o
tráfico de africanos para escravizar se apoiava no fato de que
a) essa atividade rendia mais lucro que a exploração de algumas riquezas
naturais em suas colônias.
b) seu fim representaria um
impacto muito grande nas exportações brasileiras de mão de obra.
c) a sua marinha não possuía
nenhuma autoridade sobre as embarcações que faziam o tráfico.
d) qualquer atitude nesse
sentido iria contrariar os interesses do seu maior aliado, a Inglaterra.
e) sua economia dependia das
relações com países que defendiam o tráfico negreiro.
14. (FUVEST)
Trabalho escravo ou escravidão por dívida é
uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou
grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador
alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já
existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos
que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis
abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo
artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à
condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação
degradante e de jornadas de trabalho excessivas.
(Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o
trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações
abaixo:
I. O escravo africano era
propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi
extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão
de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do
Brasil.
IV. A privação da liberdade
de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de
trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação
degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação
brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
a) I, II e IV
b) I, III e V
c) I, IV e V
d) II, III e IV
e) III, IV e V
15. (UDESC)
Em 17 de março de 1872 pelo menos duas
dezenas de escravos liderados pelo escravo chamado Bonifácio avançaram sobre
José Moreira Veludo, proprietário da Casa de Comissões (lojas de venda e compra
de escravos) em que se encontravam, e lhe meteram a lenha. Em depoimento à
polícia, o escravo Gonçalo assim justificou o ataque: Tendo ido anteontem para
a casa de Veludo para ser vendido foi convidado por Filomeno e outros para se
associar com eles para matarem Veludo para não irem para a fazenda de café para
onde tinham sido vendidos.
(Apud: CHALHOUB, Sidney, 1990, p. 30 31)
Com base no caso citado acima e considerando
o fato e a historiografia recente sobre os escravos e a escravidão no Brasil, é
possível entender os escravos e a forma como se relacionavam com a escravidão
da seguinte forma:
I - O escravo era uma coisa,
ou seja, estava sujeito ao poder e ao domínio de seu proprietário. Privado de
todo e qualquer direito, incapaz de agir com autonomia, o escravo era
politicamente inexpressivo, expressando passivamente os significados sociais
impostos pelo seu senhor.
II - Nem passivos
e nem rebeldes valorosos e indomáveis, estudos recentes informam que os
escravos eram capazes de se organizar e se contrapor por meio de brigas ou
desordens àquilo que não consideravam justo, mesmo dentro do sistema
escravista.
III - Incidentes,
como no texto acima, denotam rebeldia e violência por parte dos escravos. O
ataque ao Senhor Veludo, além de relevar o banditismo e a delinquência dos
escravos, só permite uma única interpretação: barbárie social.
IV - O tráfico
interno no Brasil deslocava milhares de escravos de um lugar para outro. Na
iminência de serem subitamente arrancados de seus locais de origem, da
companhia de seus familiares e do trabalho com o qual estavam acostumados,
muitos reagiram agredindo seus novos senhores, atacando os donos de Casas de
Comissões, etc.
V - Pesquisas recentes sobre os escravos no
Brasil trazem uma série de exemplos, como o texto citado acima, que se
contrapõem e desconstroem mitos célebres da historiografia tradicional: que os
escravos eram apenas peças econômicas, sem vontades que orientassem suas
próprias ações.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas
III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I
e III são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I,
II, IV e V são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
GABARITO
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