1. (Unifesp) Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no Brasil:
a) surgiu pronto e acabado, em razão da continuida­de dinástica, ao contrário do que ocorreu com os demais países da América do Sul.
b) sofreu uma prolongada e difícil etapa de consoli­dação, tal como ocorreu com os demais países da América do Sul.
c) vivenciou, tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e uma curta ocupação estrangeira.
d) desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras externas e conflitos internos.
e) adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao argentino, apesar da forma exterior monárquica.


2. (UPF-RS) A Independência do Brasil, em 1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de partida se pode localizar na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de papéis, tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de Portugal de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil foi revelada de forma mais contundente através da:
a) Inconfidência Mineira, de 1789.
b) Revolução do Porto, de 1820.
c) Revolução Pernambucana, de 1817.
d) Revolução Francesa, de 1789.
e) Revolução Praieira, de 1848.


3. (UFPE) Processo político de emancipação do Brasil desenvolveu-se dentro de condições bastante especiais, dentre as quais é correto assinalar:
a) a presença de D. Pedro I, como regente do trono, estabelecia a possibilidade de uma separação entre Portugal e Brasil, sem, contudo, romper radicalmente com o regime monárquico.
b) as primeiras notícias chegadas ao Brasil dos acontecimentos do Porto deflagraram, em todas as províncias brasileiras, movimentos de repúdio à revolução lusa, formando-se “Juntas Constitucionais”.
c) a Revolução do Porto, fundamentada em ideias liberais, tinha entre seus objetivos a reforma constitucional portuguesa e a emancipação política das suas colônias, entre elas, o Brasil.
d) nas Juntas Constitucionais formadas por brasileiros e portugueses, nas quais os brasileiros eram em maior número, havia a firme decisão de não se acatarem as resoluções tomadas pelas cortes em Lisboa, o que contrariava os interesses lusos.
e) Com relação ao Brasil, os revolucionários portugueses do Porto, mantinham a coerência com os postulados liberais, mostrando-se intransigentes defensores da emancipação política brasileira.


4. (PUC) A transferência da corte portuguesa para o Brasil conferiu à nossa independência política uma característica singular, pois favoreceu a:
a) Ruptura do pacto colonial, sem graves convulsões sociais e, também, sem a fragmentação territorial.
b) Manutenção do exclusivo colonial e a continuidade dos investimentos portugueses.
c) Coesão partidária sem contestação e a unidade provincial em torno do novo regime.
d) Alteração da estrutura social anterior e, também da organização econômica
e) Permanência dos funcionários ligados à corte e, também, dos burocratas lusos.


5. (UFJF) Sobre o processo histórico que culminou com a Independência política do Brasil, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A transferência da Corte portuguesa para o Brasil favoreceu o início do processo de separação política. Duas das principais medidas de caráter econômico adotadas foram: a abertura dos portos às nações amigas e a revogação do alvará que proibia as manufaturas no país. 
b) A Revolução Liberal do Porto, de caráter antiabsolutista, exigiu o retorno de D. João a Portugal. Propunha a recolonização do Brasil, o que gerou, internamente, a formação de vários grupos: o "Partido Português", que defendia a recolonização; o "Partido Brasileiro" e os liberais radicais, que eram contrários.
c) A emancipação política do Brasil alterou as bases da estrutura política e social do país. As elites nordestinas em ascensão conduziram à formação do Estado Nacional, baseado na unidade territorial e linguística.
d) A insistência das Cortes em recolonizar o Brasil acabou por forçar as elites brasileiras a se unirem em torno de D. Pedro I pela emancipação definitiva, na tentativa de preservar seus interesses econômicos.


6. (UFLA) Observe o seguinte texto:
“Ser livre
um povo livre vive num país livre
na cidade livre, na rua livre, na casa livre
colônia e escravidão
caminham na mesma direção
quem declara independência
e não declara abolição
vai ver não é livre nada
apenas mudou de patrão
A Liberdade da Nação é a
Soma das liberdades de cada cidadão”.
Milton Nascimento e Fernando Brant
Com relação ao dia 7 de setembro, pode-se afirmar que:
a) A independência demonstrou que, mesmo não havendo abolição da escravidão, houve ganhos, especialmente para o povo, com a separação de Portugal.
b) Dom Pedro I mudou os moldes da economia brasileira, não permitindo que se reproduzissem as mesmas características do período colonial.
c) Ao se instaurar a Monarquia do Brasil, seguindo o modelo da monarquia norte-americana, rompiam-se os acordos econômicos com a Inglaterra.
d) A Monarquia Brasileira passou a ser organizada a partir dos ideais populares e não dos interesses da aristocracia rural.
e) A independência concretizou as aspirações da elite agrária brasileira.


7. (UFMA) A independência política do Brasil não representou alteração qualitativa no sistema social.
Isto porque foi mantido(a):
a) A proibição da vinda de imigrantes de qualquer país.
b) A predominância de brasileiros nos principais cargos da burocracia estatal.
c) A liberdade de culto e de imprensa.
d) O livre acesso à propriedade da terra às pessoas de qualquer classe social.
e) O trabalho escravo, presente em todas as atividades produtivas.


8. (UFMG) Todas as alternativas apresentam afirmações corretas sobre a Independência do Brasil, EXCETO:
a) A crença no liberalismo do D. Pedro I e a expectativa positiva quanto a uma constituição brasileira estavam presentes em 1822.
b) A declaração de independência estava diretamente relacionada às determinações das Cortes de Lisboa enviadas D. Pedro.
c) A ideologia monárquica enraizada fez com que o povo e os políticos apoiassem o príncipe.
d) A ideia do federalismo era mais importante para os radicais do que a defesa da República.
e) A participação popular determinou os rumos da constituição do novo Estado Nacional.


9. (UEPB) Analise as seguintes afirmativas sobre independência do Brasil e coloque (V) para as sentenças Verdadeiras e (F) para as Falsas.
(__) Enquanto em algumas províncias, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, a independência era festejada, nas províncias controladas por portugueses leais à metrópole, o movimento teve forte resistência e ocorreram muitas mortes.
(__) As principais modificações ocorridas após a independência foram o rompimento com Inglaterra e a perda de poder dos grandes latifundiários.
(__) Apesar da participação de negros e índios nas lutas pela independência, a situação econômica dessas duas camadas sociais não sofreu alteração pois, não houve mudança na estrutura econômica e social.
(__) A guerra da independência do Brasil mobilizou mais soldados que qualquer outra guerra de independência ocorrida na América.
(__) As províncias da Bahia, Piauí, Pará e Cisplatina foram as primeiras a aderir a independência e as únicas onde não houve resistência.
Assinale a alternativa correta:
a) V-F-V-V-F
b) F-F-V-F-F
c) V-F-V-F-V
d) V-V-V-F-F
e) F-F-V-V-F


10. (UFPB) O processo de emancipação política do Brasil constituiu-se com marchas e contramarchas, de modo lento e gradual. Com relação a esse processo, considere as seguintes afirmativas:
I. A vinda da corte portuguesa para o Rio de Janeiro (1808) representou a montagem de todo um aparelho de instituições estatais sob o qual se estruturou a administração do Brasil Independente (1822).
II. A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido (1815) representou a necessidade da metrópole portuguesa em reconhecer a independência do Brasil.
III. A Revolução do Porto (1820) foi liberal no que se referia a Portugal, propondo uma monarquia constitucional, mas foi recolonizadora para o Brasil, exigindo a volta da corte para Lisboa, a fim de reimplantar o monopólio comercial nos moldes anteriores a 1808.
Está(ão) correta(s):
a) Apenas I e II.
b) Apenas III.
c) Apenas II.
d) Todas.
e) Apenas I e III.


11. (UFOPMG) “O processo de independência do Brasil é comumente, datado a partir de 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil.”
Hamilton de Mattos Monteiro
Com relação à afirmativa acima, é correto afirmar que os motivos que levaram os historiadores a considerarem 1808 como a data do início do processo de independência foram:
a) A substituição, a partir de 1808, dos institutos de caráter colonial, como os monopólios e as restrições industriais e comerciais.
b) Os grupos republicanos que lideraram, após a chegada da família real, revoltas contra o despotismo monárquico.
c) A elevação da Colônia à condição de Reino Unido, em 1808, pelo rei de Portugal.
d) As tentativas de abolição da escravidão, um 1808, que geraram descontentamentos entre os senhores de escravos, criando condições favoráveis à Proclamação da Independência.
e) Os novos padrões de civilidade e de etiqueta social trazidos pela família real, equipando as elites brasileiras às europeias.


12. (UNIFICADORJ) A transferência do governo português para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo de emancipação política da colônia porque:
a) Introduziu as ideias liberais na colônia, incentivando várias rebeliões.
b) Reforçou os laços de dependência e monopólio do Sistema Colonial, aumentando a insatisfação dos colonos.
c) Incentivou as atividades mercantis, contrariando os interesses da grande lavoura.
d) Instalou no Brasil a estrutura do Estado português, reforçando a unidade e a autonomia da colônia.
e) Favoreceu os comerciantes portugueses, prejudicando os brasileiros e os ingleses ligados ao comércio de importação.


13. (UNIRIO) A Revolução do porto, em 1820, pode ser considerada decisiva para a Independência do Brasil porque:
a) Garantia a autonomia da colônia implementada durante a permanência do governo português no Brasil.
b) Fortalecia os grupos liberais radicais, cada vez mais ativos na colônia e articulados com os grandes proprietários.
c) Impunha a colônia um programa de reformas liberais, com a proibição do tráfico negreiro.
d) Transferia a colônia o caráter reformista do capitalismo industrial e do liberalismo.
e) Ameaçava os interesses dos grupos brasileiros, tentando reverter várias medidas tomadas por D. João no Brasil.


14. (UNESP) No contexto da independência política do Brasil de Portugal, é correto afirmar que:
a) No Congresso de Viena, os adversários de Napoleão I tomaram várias decisões a favor do liberalismo.
b) A Revolução Constitucionalista do Porto (1820) defendia a ampliação do poder real.
c) O regresso de D. João VI a Lisboa significou a vitória da burguesia liberal portuguesa.
d) Ao jurar a Constituição de 1824, D. Pedro I aderiu às teses democráticas de Gonçalves Ledo.
e) A Abertura dos Portos e os Tratados de 1810 favoreceram os comerciantes portugueses.


15. (ACAFESC) No final do Século XVIII e início do XIX, o Brasil passou por uma série de transformações que levou a colônia à independência. A alternativa incorreta sobre este processo é:
a) O principal grupo econômico beneficiado com a independência foi o dos grandes proprietários rurais que controlavam a política do país.
b) A economia brasileira colonial ressentia-se da diminuição da produção de ouro de Minas Gerais.
c) A Inconfidência Mineira (1789) forçou o governo português a reconhecer a Independência do Brasil.
d) Apesar da independência política (1822), o Estado brasileiro manteve-se agrícola, escravocrata e dependente economicamente de outros países.
e) Mesmo após a independência, o poder político estava muito concentrado e o povo excluído do processo eleitoral; voto censitário.



GABARITO