Lucas Hallel/Ascom Funa
Governo
de Minas Gerais proíbe uso da água do Rio Paraopeba
Na véspera de completar um mês da tragédia
do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), o
governo de Minas Gerais reiterou a proibição do uso da água do Rio Paraopeba,
que abastece a região. Não foi informado por quanto tempo valerá a
determinação.
Em nota, divulgada pelas secretarias de
Saúde, Meio Ambiente e Agricultura, o alerta é para evitar o uso em quaisquer
circunstâncias. “A orientação de não se utilizar a água bruta do rio, sem
tratamento, é válida para qualquer finalidade: humana, animal e atividades
agrícolas.”
A medida foi adotada após a detecção de
metais em níveis acima do permitido pela legislação ambiental e de avaliação da
Secretaria de Saúde de Minas Gerais com base em requisitos de vigilância
sanitária.
Monitoramento
O monitoramento de qualidade da água é
feito diariamente desde 26 de janeiro, um dia após o rompimento da Barragem B1.
O trabalho é desenvolvido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) em
parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Agência
Nacional de Água (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Pelo último levantamento, divulgado há
dois dias, 176 pessoas morreram na tragédia e há 134 desaparecidas. Amanhã (25)
completa um mês do acidente.
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