Água: um recurso necessário à vida
A água é fundamental para que os organismos vivos possam existir e é o
principal componente do corpo humano, que contém cerca de 70% desta substância
química em sua composição. Portanto, não é à toa que uma pessoa adulta possa
passar vários dias sem se alimentar, mas normalmente não sobrevive mais do que
48 horas sem água. Para outros seres vivos, como, por exemplo, as águas-vivas,
a água participa com 95% a 99% do total do corpo do animal.
A importância da água para a existência da vida é tão grande que nas
explorações espaciais ela é imediatamente procurada, pois é condição básica
para que se possa pensar na existência de algum tipo de ser vivo em outro
planeta.
A Terra, vista do espaço, tem mais água do que solo. Cerca de três
quartos da superfície do planeta são cobertos por água, que está distribuída
nos oceanos, rios, lagos, ou mesmo congelada em geleiras, ou na forma de neve.
Porém menos de 0,1% está disponível como água doce líquida para consumo humano.
Supondo que toda a água do Planeta coubesse numa garrafa de refrigerante
de 2 litros, a água doce para consumo humano seria a que coubesse em metade da
tampinha dessa garrafa! O que mostra ser muito pouca água disponível. A água
doce para o consumo humano é rara em algumas regiões e deve ser muito bem
cuidada.
O pouco de água doce disponível na Terra é utilizado para muitas atividades.
A água de um lago e/ou reservatório pode ser tratada para o consumo humano, ser
usada para a recreação, pesca, irrigação de lavouras e em inúmeras atividades,
incluindo sua utilização nas indústrias de alimentos, medicamentos, cosméticos,
etc.
Esses diferentes usos, muitas vezes, geram conflitos, por exemplo:
algumas atividades industriais podem poluir as águas de um lago, diminuindo a
quantidade de peixes e até mesmo impedindo que aquela água seja utilizada pelas
pessoas. Para resolver esses problemas, existem leis específicas que
regulamentam o uso da água a fim de evitar os conflitos.
Fonte: A poluição das águas e as cianobactérias. / Eduardo José Alécio
de Oliveira, Renato José Reis Molica. – Recife : IFPE, 2017.
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