1. (UNIFOR CE) Culturalmente, o resultado das campanhas de Alexandre foi a fusão da
cultura grega com a oriental, transformando uma e outra numa nova expressão,
que se denominou helenismo.
Sobre a cultura helenística pode-se afirmar
que:
a) manteve e consolidou os ideais grego de
beleza, equilíbrio e harmonia retratado nas obras clássicas de escultura,
pintura e arquitetura.
b) deixou como legado a ideia de leis e
princípios universais regulando a natureza, as quais podem ser conhecidas pelo
pensamento humano.
c) desenvolveu
o monumentalismo, pessimismo, negativismo e relativismo, abandonando a
concepção clássica de que o “homem é a medida de todas as coisas”.
d) tratou a história com espírito científico,
separando as lendas dos fatos, buscando suas causas e seu fim, na tentativa de
fazer uma análise equilibrada dos fatos.
e) baseou-se nos princípios do cristianismo,
influenciando as ideias religiosas dos povos conquistados.
2. (UFTM MG) O rei Filipe II, da Macedônia, conquistou as enfraquecidas cidades gregas.
Foi, porém, seu filho Alexandre Magno quem ampliou os domínios e formou o
Império Helenístico, cujo legado cultural manifestou-se na
a) helenização da Ásia e na criação do primeiro
alfabeto fonético.
b) expansão da democracia grega na Ásia e na
anulação do antropocentrismo.
c) difusão
do helenismo na Ásia e na sua mistura com costumes orientais.
d) criação das primeiras leis escritas e na
fundação de cidades gregas.
e) invenção da arquitetura utilitarista e na
fusão da cultura grega com a oriental.
3. (ESPM) Nascido em Estagira (norte da Grécia) no ano
de 384 a.C., aos 18 anos passa a freqüentar a Academia, acompanhando as lições
de Platão durante duas décadas. Possuidor de grande fortuna, cercou-se dos
livros dos grandes filósofos e poetas de seu tempo, sendo chamado de O Leitor
por Platão. Aos 41 anos é convidado por Felipe para ser educador de Alexandre.
Com a ascensão de Alexandre ao trono, em 336
a.C., retorna para Atenas e funda o Liceu, ginásio localizado na parte leste da
cidade. Sua escola foi chamada de peripatética, de passeadores, por ser comum
dar aulas passeando pelos jardins”.
(Antonio Carlos Wolkmer. Introdução à
História do Pensamento Político)
O texto refere-se ao pensador grego:
a) Protágoras.
b) Anaxágoras.
c) Sócrates.
d) Aristóteles.
e) Heráclito.
4. (UFRR) As
pequenas cidades-estados gregas, embora celebradas por seus artistas, poetas,
filósofos, produziram guerreiros que lutavam de modo tão feroz entre si quanto
contra o inimigo comum, representado pela Pérsia. Escolha a alternativa que
está de acordo com o texto supracitado.
a) Unidos no século IV a.C. sob os reis guerreiros da Macedônia, Felipe
II e seu filho Alexandre Magno, os soldados gregos percorreram uma rota de
glória do Mediterrâneo ao rio Indo, e do Cáucaso ao Mar Vermelho.
b) Os soldados gregos unidos aos assírios,
lançando flechas com precisão devastadora, dominaram toda a Ásia central no
século IV a.C.
c) Tanto militar quanto politicamente os
gregos, no ano 250a.C conquistaram quatro continentes e seus temíveis
guerreiros ganharam o título de soldados mais bem treinados da história.
d) Foi no começo do século V a.C. que os
soldados gregos procuraram aumentar suas terras e riquezas, defendendo reis da
África, Ásia, Europa e Oriente Médio.
e) A vida grega ficou mais perigosa no ano
420a.C, com a introdução de armas versáteis criadas pelos artistas: machados e
marretas.
5. (FUVEST SP) “Alexandre desembarca lá onde foi fundada a atual cidade de Alexandria.
Pareceu-lhe que o lugar era muito bonito para fundar uma cidade e que ela iria
prosperar. A vontade de colocar mãos à obra fez com que ele próprio traçasse o
plano da cidade, o local da Ágora, dos santuários da deusa egípcia Ísis, dos
deuses gregos e do muro externo.”
Flávio Arriano. Anabasis Alexandri (séc. I
d.C.).
Desse trecho de Arriano, sobre a fundação de
Alexandria, é possível depreender
a) o
significado do helenismo, caracterizado pela fusão da cultura grega com a
egípcia e as do Oriente Médio.
b) a incorporação do processo de urbanização
egípcio, para efetivar o domínio de Alexandre na região.
c) a implantação dos princípios fundamentais da
democracia ateniense e do helenismo no Egito.
d) a permanência da racionalidade urbana
egípcia na organização de cidades no Império helênico.
e) o impacto da arquitetura e da religião dos
egípcios, na Grécia, após as conquistas de Alexandre.
6. (UFRN) Felipe II, rei da Macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho Alexandre,
o Grande, consolidou as conquistas do pai e expandiu o Império em direção à
Ásia, chegando até a Índia.
Na perspectiva histórica, a obra de Alexandre
e de seus sucessores imediatos foi importante porque
a) substituiu a visão mística do mundo,
presente nos povos orientais, pelo conhecimento intelectual proveniente da
razão e do raciocínio lógico.
b) favoreceu a difusão do modelo político das
cidades-estados da Grécia pelas regiões conquistadas no Oriente, estimulando um
governo fundamentado na liberdade e na democracia.
c) suplantou o poder despótico predominante nos
grandes impérios orientais, os quais atribuíam aos governantes uma origem
divina.
d) possibilitou
o intercâmbio de culturas, difundindo as tradições gregas nas terras do
Oriente, enquanto as mesopotâmicas, egípcias, hebraicas e persas expandiam-se
para o Ocidente.
7. (CEFET PR) “Momento de transição entre o esplendor da cultura grega e o
desenvolvimento da cultura romana e caracterizou-se pela difusão da civilização
grega, mas preservando elementos de origem oriental, persa e egípcia, numa
vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo
geral, foi a concretização do ideal de Alexandre difundir a cultura grega aos
territórios que conquistava.” Trata-se do:
a) Helenismo.
b) Pan-Macedonismo.
c) Estoicismo.
d) Cosmopolitismo Clássico.
e) Epicurismo.
8. (UFPR) Sobre o período helenístico (séculos IV a II a.C.) é correto afirmar:
a) Com a
rápida conquista territorial feita pelos macedônios, liderados especialmente
por Alexandre Magno, houve a difusão da cultura grega do Egito até a Índia, por
meio da adoção da koiné, uma variante mais simples do grego. Ocorreu a fusão
entre culturas orientais e a cultura grega, além da construção de polos
culturais, como Alexandria. Esse período deixou uma influência duradoura, que
se manteve também dentro dos limites do Império Romano.
b) Foi um longo período de desenvolvimento
econômico, em que a agricultura foi incentivada por todos os territórios
conquistados por Alexandre Magno. O objetivo desse imperador era rivalizar com
o Império Romano, estabelecendo em Alexandria um governo despótico e
centralizador. Nesse período, a cultura grega se expandiu do Egito até a China.
c) Foi marcado pelas conquistas de Alexandre
Magno, que teve dificuldades em expandir o seu governo, por conta da
resistência dos romanos e dos persas. Apesar de ter reinado por décadas,
Alexandre Magno não conseguiu manter a independência grega, perdendo seus
territórios para o nascente Império Romano.
d) Foi um período de decadência cultural, em
que manifestações culturais gregas misturaram-se a influências de outras
culturas conquistadas pelos exércitos de Alexandre Magno. Devido ao seu rápido
crescimento, o império helenístico permitiu que as culturas e costumes locais
se preservassem em troca de lealdade política. Isso levou ao fim da língua, da
filosofia, do teatro e da arquitetura gregas.
e) Foi uma era de violência endêmica e de
escravidão dos povos conquistados por Alexandre Magno, o que explica sua breve
duração. Logo após a morte de Alexandre, o império se dividiu e foi conquistado
pelos persas. Dessa forma, o projeto de difusão da cultura grega foi
abandonado, deixando alguns poucos monumentos e bibliotecas pelo Oriente.
9. (UECE) O fenômeno conhecido como Helenismo designa convencionalmente o período
em que a cultura grega se difundiu em diferentes partes do mundo antigo, pelo
mediterrâneo, pela Ásia, pela Síria, pela Fenícia, etc. e daí, tem-se o florescer
de um modelo cultural em filosofia, economia, religião, ciência e arte. Este
período que também se caracteriza pela intensa troca de experiências culturais
entre dominadores e dominados começou a partir do(a)
a) morte
de Alexandre, o Grande, em 323 a.C.
b) tomada de poder por Filipe II da Macedônia,
em 359 a.C.
c) declínio da polis, com o fim da guerra do
Peloponeso.
d) adoção do pensamento platônico como o modelo
de cidade governada por filósofos.
10. (UFG GO) Leia o texto a seguir.
Alexandre não tentou reorganizar a cidade,
como pretendiam Platão e Aristóteles, mas inaugurou um novo modo de governar.
Nesse sentido, a sua ação contrariou profundamente as orientações que recebera
de Aristóteles.
MARTINS, O. S.; MELO, J. J. P. A paideia
helenística. Apud ROSSI, A. L. D. O. C. (Org.). Migrações e imigrações entre
saberes, culturas e religiões no mundo antigo e medieval. Assis: Unesp, 2009.
p. 35.
O fragmento se refere ao governo do imperador
Alexandre Magno no século IV a.C. A partir da análise do texto e considerando o
contexto a que se refere, destaca-se, como uma das características do governo
de Alexandre Magno, a
a) ênfase na política de paz com os impérios
orientais, por meio de alianças com os persas e os egípcios, colocando fim à expansão
grega.
b) afirmação da cultura grega como a forma de
expressão aceita, estabelecendo o sofismo como base para o governo da pólis.
c) adoção da religião politeísta e
antropomórfica, composta de vários deuses que se assemelhavam aos homens,
substituindo a adoração ao imperador.
d) valorização da filosofia como fundamento da
vida cívica, utilizando o estoicismo e o epicurismo para justificar a
existência da pólis.
e) retomada do despotismo em que a autoridade do governo era
inquestionável, sepultando as conquistas de direitos que fundamentaram a
democracia.
11. (UECE) Assinale a opção que corresponde à razão da forte oposição dos oficiais
gregos a Alexandre o Grande, não obstante sua breve vida.
a) A organização de uma nova expedição para
conquistar a Índia, mesmo com o exército cansado e esgotado.
b) O inconformismo dos vários comandantes e da
população grega em geral com a destruição brutal de Tebas.
c) O casamento do imperador com uma mulher estrangeira
que seguia uma religião desprezada pela população grega.
d) A
imposição de um poder monárquico absolutista e a divinização da própria figura
do imperador.
12. (UFAL) Alguns nomes usados no estudo da História são criados para simplificar,
mas podem confundir: Este é o caso do "helenismo". Os gregos
chamavam-se de "helenos" e os estudiosos modernos utilizaram o termo
"helenístico" para referir-se à civilização que se utilizava do grego
como língua oficial, a partir de 336 a.C., até o domínio romano da Grécia, em
146 a.C., ou seja, é um termo que não se confunde com "helênico", que
é o mesmo que "grego". A principal característica deste mundo
helenístico era a convivência de inúmeros povos, com dezenas de línguas,
governados por uma elite de origem macedônica e que tinha na língua grega um
elemento de comunicação oficial e universal.
FUNARI, Pedro Paulo A. Grécia e Roma. São
Paulo: Contexto, 2002.
O período referido no texto teve início com
a(o)
a) invasão romana a Atenas, pondo fim ao
sistema de cidades estado.
b) morte
de Alexandre o Grande, que expandiu as fronteiras gregas pela África e Ásia.
c) expulsão dos bárbaros vindos do norte da
África, que ocuparam todo o Peloponeso.
d) domínio helênico sobre o bronze, o que
permitiu a conquista de vários povos do mediterrâneo.
e) fim da guerra entre Atenas e Esparta, dando
origem a um grande período de paz e prosperidade.
13. (ENEM) Alexandria começou a ser construída em 332 a.C., por Alexandre, o
Grande, e, em poucos anos, tornou-se um polo de estudos sobre matemática,
filosofia e ciência gregas. Meio século mais tarde, Ptolomeu II ergueu uma
enorme biblioteca e um museu – que funcionou como centro de pesquisa. A
biblioteca reuniu entre 200 mil e 500 mil papiros e, com o museu, transformou a
cidade no maior núcleo intelectual da época, especialmente entre os anos 290 e
88 a.C. A partir de então, sofreu sucessivos ataques de romanos, cristãos e
árabes, o que resultou na destruição ou perda de quase todo o seu acervo.
RIBEIRO, F. Filosófica e mártir. Aventuras na
história. São Paulo: Abril. ed. 81, abr. 2010 (adaptado).
A biblioteca de Alexandria exerceu durante
certo tempo um papel fundamental para a produção do conhecimento e memória das
civilizações antigas, porque
a) eternizou o nome de Alexandre, o Grande, e
zelou pelas narrativas dos seus grandes feitos.
b) funcionou como um centro de pesquisa
acadêmica e deu origem às universidades modernas.
c) preservou
o legado da cultura grega em diferentes áreas do conhecimento e permitiu sua
transmissão e outros povos.
d) transformou a cidade de Alexandria no centro
urbano mais importante da Antiguidade.
e) reuniu os principais registros arqueológicos
até então existentes e fez avançar a museologia antiga.
14. (UEG GO) Como resultado das campanhas militares de Alexandre (Magno), surgiu a
cultura helenística. Houve influência da cultura oriental sobre a grega, porém
não se deve superestimar a importância dessa influência. Na realidade, os
caracteres da cultura grega sempre foram dominantes.
ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. Horizontes
da História. São Paulo: IBEP, 2005. p. 41.
Essa hegemonia da cultura helênica
verificou-se, sobretudo no Ocidente, sendo justificada pelo fato de que
a) os persas logo revelariam pretensões
imperialistas, sendo liderados por Xerxes numa grande campanha militar contra
os gregos.
b) os habitantes de Alexandria, a capital do
Império de Alexandre, se recusavam a admitir a presença de estrangeiros em suas
fronteiras.
c) os gregos mantinham forte resistência à
liderança de Alexandre Magno, por ele não ser grego de origem, já que nascera
na Macedônia.
d) os
orientais, mesmo tendo se integrado ao império de Alexandre, continuaram sendo
considerados bárbaros pelos gregos.
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salve
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