1. (UESPI) É inegável a contribuição de Aristóteles para a filosofia ocidental.
Conviveu com Platão durante vinte anos, mas se destacou pela amplitude da sua
obra.
Aristóteles:
a) defendeu uma sociedade política democrática,
governada por filósofos.
b) não
concordou com a teoria platônica do mundo das ideias.
c) criticou os sofistas, defendendo o
relativismo moral.
d) era contra a escravidão, defendendo a
cidadania para todos.
e) não conseguiu formular um pensamento
original, devido às suas concepções idealistas.
2. (ESPM) Nascido em Estagira (norte da Grécia) no ano
de 384 a.C., aos 18 anos passa a frequentar a Academia, acompanhando as lições
de Platão durante duas décadas. Possuidor de grande fortuna, cercou-se dos
livros dos grandes filósofos e poetas de seu tempo, sendo chamado de O Leitor
por Platão. Aos 41 anos é convidado por Felipe para ser educador de Alexandre.
Com a ascensão de Alexandre ao trono, em 336
a.C., retorna para Atenas e funda o Liceu, ginásio localizado na parte leste da
cidade. Sua escola foi chamada de peripatética, de passeadores, por ser comum
dar aulas passeando pelos jardins”.
(Antonio Carlos Wolkmer. Introdução à
História do Pensamento Político)
O texto refere-se ao pensador grego:
a) Protágoras.
b) Anaxágoras.
c) Sócrates.
d) Aristóteles.
e) Heráclito.
3. (UEL PR) De acordo com Aristóteles, a vida consagrada ao ganho, que tem como fim
a riqueza, não é a vida feliz. Portanto, a vida consagrada ao ganho identifica
erroneamente o que é o bem ou a felicidade.
(ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de
Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova
Cultural, 1987. p. 12.)
Qual a principal razão invocada por
Aristóteles para rejeitar a vida que tem como fim último a riqueza?
a) A
vida consagrada ao ganho é apenas um meio e não um fim em si mesmo.
b) O acúmulo de bens exteriores representa uma
agressão à natureza.
c) A busca de riqueza é um fim acalentado por
indivíduos mesquinhos e egoístas.
d) A vida consagrada ao ganho é modo de vida
típico do capitalismo.
e) A riqueza torna as pessoas escravas do dinheiro
e, portanto, infelizes.
4. (UFPEL RS) A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre diferentes. O
escravo tem corpo forte, adaptado para a atividade servil, o homem livre tem
corpo ereto, inadequado para tais trabalhos, porém apto para a vida do cidadão.
Na cidade bem constituída, os cidadãos devem
viver executando trabalhos braçais (artesãos) ou fazendo negócios
(comerciantes). Estes tipos de vida são ignóbeis e incompatíveis com as
qualidades morais. Tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania.
Isso porque o ócio é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à
prática das atividades políticas.
ARISTÓTELES (384-322 a. C.). Política
[Adapt.].
Esta ideologia foi produzida na (o)
a) Período Homérico e manifesta o pensamento
burguês em relação a todas as classes sociais.
b) Império Romano e apresenta resquícios nas
discriminações étnicas vigentes nos Estados Unidos da América.
c) Antiga
Grécia e reflete o preconceito – em relação às atividades manuais – também
presente ao longo da história da sociedade brasileira.
d) Período Arcaico, em Atenas, quando era
necessário estabelecer legitimações para as expansões colonialistas modernas.
e) Idade Antiga, mas foi eliminada, após a
Revolução Francesa, pela filosofia liberal.
5. (UNESP SP) É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a
força, a riqueza, [...] [os muito ricos] não sabem e nem mesmo querem obedecer
aos magistrados [...] Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses
benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns,
incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros,
incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma
autoridade despótica.
(Aristóteles, A Política.)
Segundo Aristóteles (384-322 a.C.), que viveu
em Atenas e em outras cidades gregas, o bom exercício do poder político
pressupõe
a) o confronto social entre ricos e pobres.
b) a coragem e a bondade dos cidadãos.
c) uma eficiente organização militar do Estado.
d) a
atenuação das desigualdades entre cidadãos.
e) um pequeno número de habitantes na cidade.
6. (UFLA MG) “Os conceitos de poder político e de justiça social atuais têm uma de
suas raízes em Aristóteles. Aristóteles afirmava que para se conceber justiça é
preciso distinguir dois tipos de bens: os partilháveis e os participáveis. Um
bem é partilhável quando é quantificável e divisível; pode ser dividido e as
partes podem ser distribuídas. Outro tipo de bem é aquele que não pode ser
dividido, é indivisível, não tem como distribuir partes, este é o bem
participável. A justiça se apresenta sob dois aspectos: a justiça distributiva,
que se refere aos bens divisíveis, como os bens materiais e os alimentos, e a
justiça participativa, que se refere aos bens indivisíveis ou bens
não–materiais, como o poder político, educação, entre outros. A justiça é
direito de todos os cidadãos.”
Apresentam–se, em seguida, afirmativas.
Coloque V (verdadeiro) se a afirmativa estiver de acordo com o texto, ou F
(falso), se não estiver de acordo com o texto. Assinale, em seguida, a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
(__) A Educação é um bem participável a que todos
os cidadãos têm direito, por justiça.
(__) O Poder é um bem divisível a que todo cidadão
pode ter direito a uma parte.
(__) O poder político refere–se à justiça
participativa.
(__) Os alimentos são bens partilháveis e
referem–se à justiça distributiva.
(__) Os bens partilháveis são, por justiça,
restrito a algumas classes sociais.
(__) Educação e poder político referem–se à justiça participativa.
a) VFVVFV
b) VVVFFF
c) VFVFVV
d) FVVFFV
7. (UFPA) O texto abaixo analisa o mundo do trabalho na Grécia Antiga.
“Ao lidarmos com escravos, não deveríamos
permitir que fossem insolentes para conosco, nem deixá-los totalmente sem
controle. Aqueles que cuja posição está mais próxima das dos homens livres
deveriam ser tratados com respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam
receber mais comida. Já que o consumo de vinho também torna homens livres
insolentes (...), é claro que o vinho jamais deveria ser dado a escravos, ou só
muito raramente.”
[Aristóteles (Século IV a.C.) In: CARDOSO,
Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na antiguidade. Rio de Janeiro: Graal,
1984. p.108].
Sobre esse mundo do trabalho, é correto
afirmar que
a) a sociedade grega era extremamente rigorosa
no tratamento com os escravos, embora fossem brandos quando se tratava daqueles
que trabalhassem em vinícolas.
b) embora
a mão-de-obra escrava fosse predominante na Grécia Antiga, os trabalhadores
livres também constituíam a força de trabalho.
c) os gregos consideravam que a comida era a
uma expressão de respeito ao trabalhador que vendia a sua força de trabalho.
d) os homens livres eram tidos como o
sustentáculo da economia grega, especialmente na cidade-estado de Esparta.
e) foi à custa do trabalho escravo que a cidade
ateniense se tornou o maior exemplo de teocracia no mundo antigo.
8. (UEG GO) Aristóteles, afirmou que o desejo de saber é inato no homem,
constituindo o princípio das ciências. Este desejo conduz, necessariamente, a
um ordenamento da ideia, do juízo e do raciocínio, para atingir o conhecimento
da verdade. O ordenamento lógico conduz ao alvo que nos atrai: a verdade. Daí a
importância da lógica, a ciência normativa, que estabelece os princípios de um
raciocínio certo, para a pesquisa e a demonstração da verdade. Segundo
Aristóteles, a lógica se divide em:
a) lógica clássica e lógica intuitiva.
b) lógica analítica e lógica dialética.
c) lógica simbólica e lógica matemática.
d) lógica
formal ou menor e lógica material ou maior.
9. (FGV) Tendo assumido a chefia do povo, três anos após a queda dos tiranos (…)
começou, primeiramente, a repartir todos os atenienses em dez tribos ao invés
de quatro, com a intenção de misturá-los a fim de que mais indivíduos
participassem do poder (...) Em seguida, estabeleceu que a Bulé (Conselho)
teria quinhentos membros ao invés de quatrocentos. (…) Dividiu igualmente o
território da cidade em trinta grupos de demos, dez reunindo os demos urbanos,
dez os do litoral, dez os do interior, dando a estes grupos a denominação de
tritias.
[Aristóteles, Constituição de Atenas apud
Jaime Pinsky (org.), Cem textos de história antiga]
O texto apresenta
a) a tirania de Pisístrato.
b) as reformas de Sólon.
c) a reação aristocrática.
d) a legislação de Drácon.
e) as
reformas de Clístenes.
10. (UEG GO) A reflexão ética como tal teve início na Grécia antiga, quando os
pensadores procuravam o fundamento moral de acordo com uma compreensão da
realidade puramente racional. Aristóteles se destacou neste contexto e exerceu
forte influência no pensamento ocidental. Segundo sua teoria, conhecida como
eudemonismo, todas as atividades humanas aspiram a um fim que recebe o nome de
a) benevolência.
b) felicidade.
c) virtude.
d) paixão.
11. (UEG GO) Filho de Nicômaco, médico do rei Amintas, pai de Filipe II da
Macedônia, nasceu Aristóteles em Estagira, na Trácia, em 384 a.C, falecendo em
322 a.C. com 62 anos de idade. Aristóteles construiu um sistema original, sendo
que as principais características de sua filosofia são:
a) observação fiel do mundo das ideias e o mito
como explicação da realidade.
b) observação
fiel da natureza, rigor no método e unidade do conjunto.
c) idealismo moderado, criticismo e ecletismo.
d) ceticismo, racionalismo e arquétipos
eternos.
12. (UFTM MG) Convém que os edifícios consagrados ao culto dos deuses [...] sejam
reunidos em local adequado ao seu fim [...] Esse local deve ser bastante
visível para que a majestade dos deuses possa nele manifestar-se, e bem
fortificado para que ele nada tenha a temer de parte das cidades vizinhas. (Aristóteles.
A Política. Século IV a.C.)
Deduz-se das palavras de Aristóteles que
a) os deuses eram concebidos pelos gregos como
tão diferentes dos homens, do ponto de vista físico e moral, que seus templos
eram edificados fora das cidades.
b) as crenças religiosas e os cultos de
relíquias sagradas eram, mesmo durante as guerras entre cidades, respeitados
pelos exércitos rivais.
c) os sacrifícios feitos pelos sacerdotes em
honra dos deuses deveriam servir de exemplo aos cidadãos, assim como à
humanidade em geral.
d) os deuses governam os negócios humanos, logo
as decisões políticas dos cidadãos reunidos em assembleias são desnecessárias e
ineficazes.
e) as
cidades devem ser pensadas e organizadas pelos cidadãos de forma que as
diferentes funções sejam cumpridas em espaços específicos.
13. (UFPA) Aristóteles propunha dois critérios para diferenciar senhores e
escravos:
O primeiro critério é de ordem política: o
homem é, por natureza, um animal político, um ser cívico; por conseguinte, só o
homem livre é totalmente homem porque só ele está apto para a vida política. O
senhor coincide com o cidadão. Pelo contrário, o escravo é, por natureza,
incapaz de deliberar; participa da razão sem a possuir.
O segundo critério articula-se com o
primeiro. Certos trabalhos que implicam apenas o uso da força são, por
essência, servis e são esses os que se adequam aos indivíduos que foram
definidos como escravos pela sua incapacidade de raciocinar.
(Aristóteles, Política).
Baseado nos critérios de Aristóteles, é
correto afirmar:
a) Na
Grécia Antiga, a escravidão e a política estavam vinculadas contraditoriamente,
pois a existência de uma justificava a outra, ou seja, para que os homens
livres pudessem se dedicar exclusivamente à política, o trabalho, que garantia
sua subsistência, deveria ser feito pelos escravos.
b) A condição de escravo, em qualquer época,
implica o reconhecimento, pelo indivíduo escravizado, da perda de sua condição
humana e de sua inferioridade em relação ao senhor, o que o leva a aceitar mais
facilmente tal situação, que passa a ser vista como inevitável.
c) A escravidão no mundo antigo greco-romano
recaia sobre povos de tradição guerreira, que, por serem portadores de grande
força física e de culturas primitivas, eram considerados mais capazes de
realizar trabalhos que exigiam apenas o uso da força.
d) A escravidão na Antiguidade Clássica adotava
critérios étnicos e culturais, o que fazia com que somente povos considerados
bárbaros, incultos, incapazes de usar a razão fossem escravizados nas guerras.
Portanto, os povos vistos como civilizados ficavam isentos de tal condição.
e) Os escravos antigos assemelhavam-se aos
modernos, principalmente no que dizia respeito à destinação dos produtos de seu
trabalho, já que, em ambas as situações, o trabalho escravo vinculava-se à
produção de alimentos que garantiam a subsistência dos homens livres.
14. (UECE) Aristóteles em sua obra Política, elaborou uma profunda reflexão sobre
a política antiga, mostrou os mecanismos que regularam a vida social, analisou
as várias formas de agregação política, ofereceu interessantes informações
sobre o papel social da mulher, dos escravos e dos estrangeiros, que, segundo
ele, eram inferiores, porque em decorrência da sua condição e natureza, não
participavam da vida na polis.
A justificativa aristotélica de exclusão
social das mulheres, escravos e estrangeiros na sociedade grega foi baseada
no(a)
a) paradigma
naturalista.
b) questão política.
c) paradigma moral.
d) escravidão humana.
15. (UEA AM) A sabedoria do amo consiste no emprego que ele faz dos seus escravos;
ele é senhor, não tanto porque possui escravos, mas porque deles se serve. Esta
sabedoria do amo nada tem, aliás, de muito grande ou de muito elevado; ela se
reduz a saber mandar o que o escravo deve saber fazer. Também todos que a ela
se podem furtar deixam os seus cuidados a um mordomo, e vão se entregar à
política ou à filosofia.
(Aristóteles. A política, s/d. Adaptado.)
O filósofo Aristóteles dirigiu, na cidade
grega de Atenas, entre 331 e 323 a.C., uma escola de filosofia chamada de
Liceu. No excerto, Aristóteles considera que a escravidão
a) é um empecilho ao florescimento da filosofia
e da política democrática nas cidades da Grécia.
b) permite
ao cidadão afastar-se de obrigações econômicas e dedicar-se às atividades
próprias dos homens livres.
c) facilita a expansão militar das cidades
gregas à medida que liberta os cidadãos dos trabalhos domésticos.
d) é responsável pela decadência da cultura
grega, pois os senhores preocupavam-se somente em dominar os escravos.
e) promove a união dos cidadãos das diversas
pólis gregas no sentido de garantir o controle dos escravos.
16. (UEA AM) Segundo a lei, há escravo e homem reduzido à escravidão; a lei é uma
convenção segundo a qual todo homem vencido na guerra se reconhece como sendo
propriedade do vencedor.
(Aristóteles. A política, s/d.)
A política foi um livro escrito por
Aristóteles, no período em que ele dirigia o Liceu em Atenas, entre 331 e 323
a. C. No trecho, Aristóteles refere-se
a) ao tráfico de escravos como fator de
acumulação de capital.
b) às rebeliões permanentes dos escravos contra
os seus senhores.
c) à oposição dos filósofos à escravidão na Antiguidade
Clássica.
d) ao escravo como mercadoria que pode ser
livremente comercializada.
e) a um
traço que, de certa forma, particulariza a escravidão na Antiguidade.
17. (UEG GO) Um dos grandes legados do filósofo grego Aristóteles é a distinção
entre o saber teorético e o saber prático, bem como a definição do campo das
ações éticas. Sobre a ética, verifica-se o seguinte:
a) Na ética, razão e emoção são indissociáveis.
b) Na ética, vontade e responsabilidades são
relativas.
c) Na
práxis ética tem-se o agente e o predomínio de suas paixões.
d) Na práxis ética tem-se o agente, a ação e a
finalidade da ação praticada.
18. (ENEM)
TEXTO I
Olhamos o homem alheio às atividades públicas
não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um
inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos
na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se
estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso.
Brasília: UnB, 1987 (adaptado).
TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por
nada mais nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções
públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício,
de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma
pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.
Comparando os textos I e II, tanto para
Tucídides (no século V a.C) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.), a
cidadania era definida pelo(a)
a) prestígio social.
b) acúmulo de riqueza.
c) participação
política.
d) local de nascimento.
e) grupo de parentesco.
19. (UFAM) “Dentre os
objetivos que me levaram a reunir o povo, há algum que não tenha concluído
antes de me retirar? Quem poderia servir de testemunha, melhor do que ninguém,
perante o tribunal do tempo, senão a grande Mãe dos Olímpicos, a Terra negra,
da qual tirei, um dia, as cercas, em milhares de lugares, essa Terra, outrora
escrava e, agora livre. Repatriei a Atenas, sua pátria fundada pelos deuses,
muitos homens que haviam sido vendidos, ilegalmente ou não, outros, ainda, que
foram levados ao exílio e que nem mais falavam a língua ática, como acontece
quando vagamos por meio mundo. Outros, enfim, que aqui mesmo, viviam na
escravidão infame, sofrendo os caprichos dos seus senhores, alforriei. Isso
tudo o fiz pela força da lei, unindo a força bruta à justiça. Fui até o fim,
como havia prometido. Além disso, proclamei leis, tanto para os maus como para
os bons, aplicando para cada qual a reta justiça. Se alguém estivesse no meu
lugar, alguém malvado e arrogante, não teria mantido o apoio popular. Se
quisesse fazer o que agradava aos seus inimigos, ou, ao contrário, o que os
adversários do povo tramavam contra aqueles, a cidade estaria, logo, viúva de
um grande número dos seus. Por isso, juntando todas as minhas forças, combati
como um lobo diante de uma matilha de cães”.
ARISTÓTELES, Constituição de Atenas, 12, 4.
O texto retrata a apologia feita por um
legislador ateniense, citada por Aristóteles na sua obra Constituição de
Atenas. Identifique esse político em uma das alternativas a seguir:
a) Péricles
b) Sólon
c) Psístrato
d) Temístocles
e) Clístenes
20. (IFSP) Leia o trecho adaptado da reflexão do filósofo Aristóteles sobre a
condição do escravo na Grécia Antiga.
“Os instrumentos são de vários tipos; alguns
são vivos, outros inanimados; (...) Assim, qualquer parte da propriedade pode
ser considerada um instrumento destinado a tornar o homem capaz de viver; e sua
propriedade é a reunião desse tipo de instrumentos, incluindo os escravos; e um
escravo, sendo uma criatura viva (...), é uma ferramenta equivalente às outras.
Ele é, em si, uma ferramenta para manejar ferramentas.
[Deus] fez ordens, que instituiu em vista das
diversas missões a realizar neste mundo. Instituiu os clérigos e monges para
que rezassem pelos outros (...). Instituiu os camponeses para que eles (...),
com o seu trabalho, assegurassem a sua própria subsistência e a dos outros. A
outros, por fim, os guerreiros, instituiu-os para que (...) defendessem dos
inimigos, (...) os que oram e os que cultivam a terra.”
Texto adaptado. Fonte: www.educador.brasilescola.com
Sobre a diferença entre a escravidão na
Antiguidade greco-romana e a servidão no Feudalismo europeu, é correto afirmar
que a escravidão
a) é apenas um fenômeno social, enquanto a
servidão é apenas um fenômeno econômico.
b) torna
os humanos objetos comercializáveis, enquanto que a servidão se baseia em um
contrato entre senhores e servos de ajuda mútua e proteção, de caráter
hereditário.
c) ocorre apenas em alguns momentos e situações
bem definidas, como guerras e outras catástrofes, enquanto a servidão é
institucionalizada no Feudo.
d) é um movimento constante de busca e captura,
enquanto a servidão é apenas parcial e localizada temporalmente.
e) é apenas um fenômeno político, enquanto a
servidão é apenas um fenômeno cultural.
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