1. (UEPA) “[...] como burros, vergavam ao peso de duras cargas e viam-se
obrigados, por dolorosa imposição dos seus senhores, a lhes entregar metade do
produto das terras. E quando um dos senhores morria tinha de assistir ao
enterro, eles e as mulheres, e proferir lamentações”.
(Tirteu, fragmento 5. Anthologia Lyrica
Graeca. In JAEGER, Werner. Paidéia, a formação do homem grego. Martins Fontes,
S. Paulo: 1995.)
Esse trecho diz respeito às condições de vida
e de trabalho dos hilotas, que eram:
a) cidadãos espartanos submetidos à escravidão
por dívida como penalidade por não entregarem a metade do produto da terra ao
Estado.
b) messênios, que foram submetidos à escravidão
após o domínio macedônio na Grécia Peninsular.
c) provavelmente,
descendentes dos povos conquistados, submetidos à condição de escravos que
deviam pagar tributos ao Estado além de servirem os espartanos.
d) espartíatas, que resistiram ao domínio
espartano no Peloponeso e foram submetidos ao trabalho forçado em aldeias
vigiadas pelo Estado.
e) estrangeiros domiciliados em Esparta, homens
livres que trabalhavam penosamente, pagavam tributos ao Estado, mas não
possuíam nenhum direito político.
2. (FURG RS) A historiografia do período antigo descreve inúmeras categorias
sociais, bem como variadas sociedades e civilizações. Dentre as muitas
categorias, encontram-se grupos de servidão coletiva, também denominados
escravos. Como exemplo temos os hilotas, que pertenceram à sociedade:
a) pérsica.
b) espartana.
c) assíria.
d) egípcia.
e) fenícia.
3. (UFRN) Esparta constitui, em matéria de organização social, a grande exceção na
Grécia antiga, em virtude de sua estrutura oligárquica e militarista.
Qual das alternativas abaixo retrata o
caráter dessa estrutura?
a) Intensa permeabilidade social possibilitava
até servos e escravos chegarem à condição de cidadãos.
b) A educação visava ao desenvolvimento físico
e à destreza, indispensáveis ao soldado, e estendia-se a todas as categorias
sociais.
c) Uma minoria social - os hilotas - detinha o
usufruto das terras agrícolas e recebia uma educação destinada a formar bons
soldados.
d) O
grupo menos numeroso da sociedade detinha os privilégios sócio-políticos e
integrava o exército da cidade-Estado dos 20 aos 60 anos.
e) Os periecos, descendentes dos primitivos
habitantes, controlavam todos os órgãos do poder e deveriam procriar filhos
para fortalecer as fileiras dos exércitos.
4. (FGV) Os hilotas são frequentemente definidos como escravos. Na verdade, um
conjunto de fatores permite que eles sejam caracterizados mais como servos do
que como escravos propriamente ditos. (…) eram todos da mesma origem e, uma vez
subjugados, permaneciam juntos nos locais e jamais se afastavam. (…) estavam
presos à terra; não podiam se transferir, eram propriedade do Estado, e
executavam as tarefas agrícolas nas terras repartidas entre os cidadãos quando
da conquista.
(Maria Beatriz B. Florenzano, O mundo antigo:
economia e sociedade)
O texto faz referência a um grupo social:
a) de Roma.
b) do Egito.
c) de Atenas.
d) de
Esparta.
e) da Mesopotâmia.
5. (UFES) O conjunto das reformas políticas que se encontravam na origem da polis
dos lacedemônios estava reunido em um documento proveniente do oráculo de
Delfos denominado “Grande Retra”, muito provavelmente um decreto-lei primitivo,
anterior ao século VI a.C., sobre o governo espartano.
De acordo com esse documento:
“Depois que o povo estabelecer o santuário de
Zeus Silânio, distribuir-se em tribos, e tiver estabelecido um conselho
(gerúsia) de trinta [anciãos], incluindo os reis, que se reúna de estação a
estação para a festa de Ápelas. Que os anciãos apresentem ou rejeitem
propostas, mas que o povo tenha a decisão final. No entanto, se o povo se
manifestar de forma incorreta, que os anciãos e os reis rejeitem [o que o povo
tiver decidido].”
(FUNARI, P. P. A. Grécia e Roma. São Paulo:
Contexto, 2001, p. 30. Adaptado)
A respeito da organização política de Esparta
no período clássico (séculos V e IV a.C.), NÃO é correto afirmar que:
a) o corpo cívico era constituído por
indivíduos de sexo masculino, nascidos de pai e mãe espartanos, os assim
denominados homoioi ou “iguais”.
b) a polis era uma oligarquia que, de modo
atípico, conservava a instituição da realeza, representada por dois reis
escolhidos dentre as famílias mais importantes, os quais eram obrigados a jurar
lealdade à constituição espartana.
c) o Estado espartano regulava estritamente o
sistema educacional dos cidadãos, razão pela qual as crianças do sexo masculino
eram, aos 7 anos de idade, retiradas do convívio familiar para receberem uma
formação militar coletiva.
d) o conselho espartano (gerúsia) era formado
por trinta membros, cabendo-lhe a tarefa de elaborar os projetos de lei a serem
submetidos à assembleia, e atuava como a mais alta instância da justiça
criminal.
e) a assembleia espartana (ecclesia), da qual fazia parte o conjunto da
população da Lacedemônia (espartanos, periecos e hilotas), era soberana,
sobrepondo-se à capacidade decisória da gerúsia.
6. (UFRN) Na Grécia Antiga, a cidade de Esparta desenvolveu um modo de vida
profundamente militarista. Os esparciatas, descendentes dos primitivos
invasores dórios, eram os únicos que gozavam de direitos políticos. Ocupavam-se
com atividades guerreiras, estando, por isso, impedidos de exercer qualquer
trabalho manual para a sua subsistência.
Para garantir o sustento dessa classe
dominante em Esparta, o Estado:
a) tomava medidas que estimulavam o comércio no
mar Mediterrâneo, gerando grandes lucros devido à cobrança de taxas
alfandegárias.
b) desenvolvia intenso programa imperialista na
bacia do mar Mediterrâneo, dominando toda a Grécia e recebendo, então, tributos
das cidades dominadas.
c) distribuía
aos esparciatas lotes de terras, que eram cultivados por escravos, obrigados a
fornecer àqueles, anualmente, uma quantidade fixa de alimentos.
d) entregava aos esparciatas o controle dos
genos, pequenas comunidades rurais que desenvolviam uma economia natural e
coletivista.
7. (UFPA) O nome
perieco, em grego [perioikos], significava morador “em torno da casa” e servia
para designar uma classe com várias obrigações de Estado, entre elas a do
serviço militar. Com base nestas obrigações estatais dos periecos em Esparta
antiga, é correto afirmar que estes homens socialmente eram reconhecidos como
a) cidadãos espartanos que cumpriam o dever
cívico desde o nascimento, servindo como guerreiros e sustentando a ordem
dentro e fora da militarizada cidade-Estado de Esparta.
b) homens livres, mas com direitos limitados, estando politicamente
submetidos aos esparciatas, os cidadãos espartanos, os quais definiam o lugar
dos periecos na guerra.
c) trabalhadores servos, presos à terra e sem
direitos políticos, estando sob a autoridade direta dos hilotas, os cidadãos
espartanos, que os levavam para a guerra como escravos.
d) escravos de uma categoria superior a dos
hilotas. Os periecos recebiam alforria com mais facilidade e não podiam ser
maltratados por seus senhores, pois serviam na guerra.
e) pequenos proprietários rurais que ganharam
cidadania espartana depois da guerra do Peloponeso, quando Esparta teve que
convocar mais homens além dos seus cidadãos.
8. (UECE) Leia, atentamente, o texto:
“Daqueles mortos nas Termópilas, gloriosa é a
sorte, belo o destino... dele é testemunha Leônidas, o rei de Esparta, que, de
valor, deixou um grande ornamento e a fama eterna”.
Com essas palavras, o poeta grego, Simônides
(556-460 a.C.), lembra a luta do heroico contingente de trezentos soldados
espartanos e seu rei. Dentre as consequências da batalha de Termópilas, podemos
citar:
a) Esparta mostrou sua disposição para a guerra
e conseguiu sua vitória gloriosa sobre o reino persa.
b) Evitou-se a ocupação de Atenas com a perda
de um número relativamente pequeno de soldados mortos, banindo-se completamente
Xerxes e seu exército.
c) Os persas, derrotados, foram obrigados a
retirar-se e renunciar à conquista da Ática e do Peloponeso.
d) A
derrota de Leônidas e os 300 soldados inseriu o rei e seu pequeno exército como
heróis das narrativas lendárias em torno da coragem guerreira espartana.
9. (UNIFOR CE)
Espero que meu filho volte com seu escudo ou
deitado sobre ele.
(In: Rubim Santos Leão de Aquino e outros. História das Sociedades. Rio de Janeiro:
Livro Técnico, 1980 p. 187)
Essa frase, atribuída às mães de uma das
cidades-estado da Grécia Antiga, caracteriza aspectos da sociedade espartana
que tinha uma
a) organização
social na qual o exército sobrepunha-se às outras instituições.
b) organização educacional baseada no interesse
de cada chefe da célula familiar.
c) forma de organização cultural e familiar
dependente do poder matriarcal.
d) instituição social que pregava a existência
da organização coletivista da terra.
e) instituição social alicerçada na organização
política democrática.
10. (UFAM) Dentre as cidades-estados da Grécia Antiga, Esparta foi uma das mais
importantes, envolvendo-se com outras cidades-estados em disputas pela
hegemonia política entre os gregos. Das alternativas abaixo, assinale a
INCORRETA:
a) Embora existisse a figura do rei e
assembleias de nobres, a instância máxima de poder estava nas mãos dos Éforos,
um conselho composto por cinco membros.
b) A sociedade espartana era militarizada e seu
maior legislador foi Licurgo.
c) Um
momento marcante da História de Esparta foi a Batalha das Termópilas, onde 300
espartanos liderados por Leônidas venceram o numeroso exército persa sob o
comando de Xerxes.
d) A sociedade espartana era estratificada, com
os esparciatas ocupando o alto da pirâmide social, enquanto os periecos
ocupavam uma posição intermediária e os hilotas a base.
e) Vencendo Atenas na Guerra do Peloponeso,
Esparta pode iniciar a expansão de sua hegemonia pela Hélade.
11. (FEI SP) Quando se diz que alguém é lacônico quer se afirmar que a pessoa em
questão é “de poucas palavras”, mais calado. O adjetivo lacônico tem sua origem
em características dos:
a) espartanos.
b) atenienses.
c) tebanos.
d) romanos.
e) persas.
12. (ESPM) Leia o texto e responda:
Ao que parece, os espartanos eram os
descendentes dos invasores dórios. Os conquistadores dórios tinham subjugado os
aqueus. O Estado de Esparta formou-se na região da Lacônia (ou Lacedemônia), ao
sudeste do Peloponeso. O governo espartano foi uma oligarquia militar e
conservadora.
(Idel Becker. Pequena História da Civilização
Ocidental – com adaptações)
Em relação ao governo espartano, podemos
considerar que a Gerúsia era
a) a assembleia dos cidadãos em que eram
tomadas, democraticamente, todas as decisões relevantes.
b) o conselho dos 400, importante órgão
encarregado da escolha dos magistrados.
c) o órgão composto pelo conjunto dos vários
tribunais encarregados de exercer a justiça.
d) o
conselho dos 28 anciãos, cuja idade era superior a 60 anos, que era quem
realmente detinha o poder e decidia os assuntos importantes.
e) o colegiado de funcionários, os éforos,
nomeados pelos reis (diarcas), com poderes absolutos e centralizados.
13. (UEL PR) Leia o texto a seguir:
Algumas medidas de Licurgo diferiram daquelas
da maior parte dos povos. Em outras cidades, cada qual governa seus filhos,
domésticos e bens. Licurgo, desejoso que os cidadãos pudessem ajudar uns aos
outros, permitiu que cada um pudesse mandar, igualmente, em seus e em filhos de
outros. [...] Há, ainda, outros costumes contrários aos da maioria dos gregos,
estabelecidos, em Esparta, por Licurgo. Em outras cidades, sabe-se, todos
tentam ganhar o máximo de dinheiro possível. Uns são agricultores, outros
armadores, comerciantes ou artesãos. Em Esparta, contudo, Licurgo proibiu que
os homens livres exerçam qualquer atividade lucrativa e estabeleceu que as
únicas atividades aceitáveis fossem aquelas que se ligam à liberdade da cidade.
Ademais, como buscar a riqueza neste país que, graças a Licurgo, ter
estabelecido para todos a mesma contribuição alimentar e o mesmo tipo de vida,
impediu-se que se ambicione a fortuna, devido aos prazeres que ela proporciona?
(Xenofonte, A constituição Lacedemônica, 6-7.
In: FUNARI, P. P. A. Antiguidade Clássica. A história e a cultura a partir dos
documentos.2ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 102.)
Xenofonte contrapõe, nesse excerto, os
costumes dos esparciatas aos de outros povos da Grécia Antiga. Com base no
texto e nos conhecimentos sobre o tema, analise as seguintes afirmações:
I. A busca do lucro não era uma característica
comum à maioria das cidades gregas, já que se tratavam de sociedades agrárias
voltadas para a autossuficiência.
II. Graças à igualdade estabelecida entre os
homens livres por sua constituição, Esparta se tornou, para o mundo grego, um
exemplo de democracia.
III. Em Esparta, a exploração do trabalho de uma
comunidade dependente fez com que os homens livres não precisassem,
necessariamente, se dedicar às atividades lucrativas.
IV. A disciplina imposta aos esparciatas e a austeridade de seu modo de
vida favoreceram o poderio militar de Esparta, mas também a conservação de suas
instituições oligárquicas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente
as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são
corretas.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são
corretas.
14. (UFT TO) A criança quando nascia era examinada pelos anciãos. Se fosse fraca ou
apresentasse algum defeito físico era lançada para a morte do alto do monte
Taigeto. Caso fosse aprovada no exame ficava com a mãe até os sete anos, quando
era entregue ao Estado para receber uma educação cívica. Aos 17 anos os rapazes
passavam por um ritual de iniciação chamado de Kriptia para demonstrar suas
habilidades. Espalhavam-se pelos campos munidos de punhais, e teriam que
degolar a maior quantidade de escravos possíveis. Os aprovados recebiam um lote
de terra. Aos trinta anos, o soldado tornava-se cidadão e aos 60 tomava parte
do Conselho de Anciãos.
ARRUDA, J. Jobson de A; PILETTI, Nelson. Toda
a História. São Paulo: Ática, 1999, p. 46
A transcrição acima refere-se aos cidadãos
que habitavam:
a) Creta.
b) Roma.
c) Chipre.
d) Babilônia.
e) Esparta.
15. (UFTM MG) Certa ocasião, quando os espartanos enfrentaram os persas, em
Termópilas, Êuritos e Aristôdamos, dois guerreiros, foram dispensados do
combate por estarem doentes e tiveram permissão para regressarem a Esparta,
caso quisessem. Êuritos preferiu permanecer. Ficou, lutou e morreu. Já
Aristôdamos regressou sem ter combatido. Foi recebido com opróbio e desonra.
Nenhum espartano queria ajudá-lo a acender o fogo de sua casa, ninguém lhe
dirigia a palavra e era chamado Aristôdamos, o Covarde.
(Heródoto. História. Apud Teresa Van Acker.
Grécia: a vida cotidiana na cidade-estado, 1985.)
O texto, cujo original é do século V a.C.,
exemplifica
a) a falta de disciplina e de preparo militar
dos espartanos, durante os combates contra outros povos.
b) a valorização da paz que prevalecia em
Esparta e a diferenciava da beligerante Atenas.
c) as constantes epidemias que grassavam em
Esparta e que inviabilizavam a maioria de suas ações guerreiras.
d) os
valores e princípios militares que regulavam a educação e a sociedade
espartanas.
e) o temor que os espartanos sentiam ao ver
ameaçada sua democracia e o esforço militar para defendê-la.
16. (UFJF MG) A polis pode ser definida como uma comunidade política independente.
Embora cada polis tenha se desenvolvido à sua maneira, havia duas
características comuns a todas elas: a ágora e a acrópole. A ágora ou praça
central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para discutir a vida política
e decidir sobre as ações a serem tomadas (...). Na acrópole eram construídos os
templos e os prédios mais nobres, que expressavam o poder e a grandeza da
polis.
VAINFAS, Ronaldo, et al. História. Das
sociedades sem Estado às monarquias absolutistas. São Paulo: Saraiva, 2010. p.
57-58.
Leia as afirmativas abaixo:
I. Em Esparta, eram realizadas assembleias das
quais participava o grupo privilegiado (esparciatas) para eleger os magistrados
e designar os membros do conselho de anciãos. Todavia, os éforos (cinco
cidadãos eleitos anualmente) possuíam amplos poderes, dentre os quais podemos
destacar a administração da cidade e a presidência da assembleia e a
fiscalização das atividades dos reis.
II. Esparta era uma cidade de caráter
oligárquico. Nela, as atividades agrícolas estavam a cargo dos hilotas (servos
do Estado). Por sua vez, o comércio e o artesanato ficavam nas mãos dos
periecos, homens livres que não possuíam direitos políticos.
III. Esparta se destacou no mundo antigo por seu poder militar. Nessa polis,
o treinamento militar começava aos 7 anos de idade, e a educação dos meninos
estava voltada para a formação de guerreiros.
Agora, assinale a alternativa CORRETA.
a) Todas
as afirmativas estão corretas.
b) Todas as afirmativas estão incorretas.
c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I e III estão
corretas.
e) Apenas as afirmativas II e III estão
corretas.
17. (UEPA) A condição social dos hilotas espartanos era a de escravos do Estado,
fato que os particularizava em comparação com os escravos privados dos
proprietários de terras em outras cidades-estado gregas. Com a tendente
militarização da sociedade espartana, a partir do século VII a.C, a formação
guerreira dos jovens soldados espartanos estimulou uma alteração no papel
social desempenhado pelos hilotas. Com isso, afirma-se que:
a) a condição produtiva de hilotas e periecos
tornou-se indistinta, como força de trabalho devotada ao suprimento de recursos
para o treinamento militar.
b) foi adotada uma política de inserção de
hilotas nas forças militares, como subordinados dos jovens espartanos, atuando
como seus auxiliares nas guerras.
c) foi praticada uma política de extermínio
total de hilotas, usados no treinamento dos jovens soldados como alvos
indefesos.
d) os jovens soldados espartanos foram
inseridos nas atividades produtivas dos hilotas, de modo a habilitá-los à
autossuficiência nas guerras.
e) houve
intensificação da exploração da mão de obra escrava hilota, voltada para suprir
as necessidades econômicas e os recursos materiais no treinamento militar.
18. (UCS RS) O filme 300 é uma adaptação feita pelo quadrinista Frank Miller e pelo
diretor Zack Snyder ao relato do historiador grego Heródoto sobre a bravura de
um grupo de 300 espartanos, liderados pelo Rei Leônidas. Este enfrentou o
gigantesco exército invasor do então rei da Pérsia, Xerxes I, no seu intento de
conquistar as cidades-estado que compunham o território de Hélade: o evento
ficou conhecido como a Batalha das Termópilas. O sucesso do filme fez com que
algumas cenas se tornassem referência da cultura moderna, como a que o Rei
Leônidas grita This is Sparta! (Esta é Esparta!) e acerta um pontapé no
mensageiro de Xerxes I e o manda para o fundo de um poço. Mas, apesar das
liberdades criativas que o filme toma com relação à história original de
Heródoto, a essência foi mantida: imortalizar o caráter de sacrifício de um
grupo de honrados soldados que, mesmo sabendo que iriam morrer, se sacrificaram
para proteger e inspirar outros a lutarem por um objetivo maior. Remember us,
remember why we died (Lembrem-se de nós, lembrem-se de por que nós morremos) é
outra frase marcante do filme.
Tendo como referência o texto acima, assinale
a alternativa correta.
a) A
diferença existente entre a ficção – retratada no cinema e/ou em uma obra
literária – e a realidade encontra-se no uso de fontes e na metodologia
utilizada pelo historiador.
b) Se o pontapé de Leônidas submeteu o
mensageiro de 80 kg a uma aceleração de 300 cm/s2, então, a força aplicada pelo
pontapé foi de 24.000 N.
c) Se o exército total de Xerxes I possuísse
600.000 soldados, então, cada um dos 300 espartanos precisaria abater 20 rivais
por dia para que, ao final de 8 semanas, todos os inimigos estivessem mortos.
d) Os vírus são micro-organismos altamente
infecciosos e que necessitam de células mortas para se reproduzirem. Por esse
motivo, após as batalhas, os mortos precisavam ser queimados para evitar a
proliferação de doenças entre os soldados sobreviventes.
e) A derrota final de Xerxes I, historicamente,
possibilitou que o capitalismo se instalasse no mundo atual, uma vez que suas
origens remontam a pensadores gregos, como Platão, Sócrates e Alexandre, o
Grande.
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