1. (ESPM) Se os atenienses tivessem resistido à
tentação de abusar de sua força de potência principal da confederação para
obter uma limitada vantagem nacional, a pressão econômica no sentido de uma
união política mais firme provavelmente teria mantido viva a Confederação de
Delos, em bases voluntárias. Com o tempo, isso poderia ter levado a alguma
forma de unificação política voluntária do mundo helênico num todo. O curso
seguido nesse momento crítico pela política ateniense orientada por Péricles
provocou a eclosão da luta fratricida e o colapso da civilização helênica. (Arnold
Toynbee. Helenismo: História de uma Civilização)
A
situação descrita pelo texto provocou a luta fratricida conhecida como:
a) Guerras Púnicas.
b) Guerra do Peloponeso.
c) Guerras Médicas.
d) Guerras da Gália.
e) Guerras Germânicas.
2. (FFFCMPA
RS) Ao se referir à Guerra do Peloponeso, a
historiadora J. Romillys afirmou que esse conflito representou “o suicídio
profundo da Grécia das cidades”.
É consequência da Guerra do Peloponeso:
a) O fortalecimento de uma camada social,
formada por homens livres, que passaram a contestar o poder político e
econômico das antigas oligarquias rurais de Atenas e Esparta.
b) A vitória da cidade-estado de Atenas e o
fortalecimento das classes ligadas ao comércio, que ao mesmo tempo em que
adquiriram maior poder econômico, procuraram ampliar seu domínio político e
social.
c) Uma crise econômica e política de Atenas e
Esparta que possibilitou aos persas, liderados por Dario I, a invasão da
Grécia, dando início às Guerras Médicas.
d) O enfraquecimento das cidades-estados
gregas, que não tiveram outra alternativa a não ser se submeter ao domínio dos
cartagineses.
e) O
desgaste político, econômico e militar das cidades-estados gregas, que
tornaram-se presas fáceis para a expansão militar da Macedônia na região.
3. (FGV) Quando diminuiu a ameaça persa, o ódio ao
imperialismo ateniense cresceu particularmente entre os espartanos e seus
aliados, que criaram (...) uma força militar terrestre, e se decidiram pela
guerra por sentirem sua independência ameaçada pelo imperialismo de Atenas. A
guerra representou o suicídio da Grécia das pólis independentes.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, Oficina de História – história integrada)
O texto apresenta
a) as Guerras Médicas.
b) a Guerra de Tróia.
c) a
Guerra do Peloponeso.
d) a Primeira Guerra Púnica.
e) a Segunda Diáspora Grega.
4. (UEPB) “Quando a guerra chegou, foi um confronto entre a Atenas jônica e a
Esparta dórica (...), entre uma democracia razoavelmente liberal e uma
oligarquia hierarquizada, entre uma marinha e um exército”. McConnell, Tony. Revista
BBC História. Ano 1. Edição nº 7.
Sobre a Guerra de Atenas, ou Peloponeso,
assinale a única alternativa totalmente CORRETA.
a) A fonte para se estudar a Guerra do
Peloponeso são as crônicas de Tucídides. Mas, como ele era general ateniense,
os historiadores não as consideram. Ele exaltava as ambições imperiais de
Atenas e criticava a militarização de Esparta. Questiona-se, ainda, como ele
pode escrever sobre a Guerra se estava comandando exércitos em batalhas.
b) Atenienses e espartanos lutaram de forma
ininterrupta por 50 anos, restritos à península do Peloponeso, daí o nome da
guerra. Nos últimos 8 anos ocorreram escaramuças na Deceleia, daí o conflito
ser, também, chamado de Guerra Deceliana.
c) No início do 5º século a.C., Atenas se aliou
aos Persas contra Esparta. Os exércitos de Dário e Xerxes contribuíram para que
ela ganhasse a Guerra do Peloponeso. Para Tucídides, esta aliança se deu pelo
medo que os atenienses tinham do emergente poder bélico de Esparta.
d) A guerra perdurou pela resistência espartana
contra os ataques de atenienses e persas. A Liga de Delos, soldados mercenários
que atacavam Atenas pelo mar, contribuiu para isso.
e) A
democracia direta foi uma das razões da derrota de Atenas, pois a estrutura
hierarquizada e militarizada de Esparta adequava-se bem aos tempos de guerra.
Os generais de Atenas se submetiam à Assembleia popular, já os de Esparta decidiam
unilateralmente.
5. (UECE) Heródoto e Tucídides elaboraram importantes trabalhos sobre História,
Geografia, Política, Guerras. Para eles, na investigação histórica devia
prevalecer o argumento da autoridade que eles obtiveram por meio dos relatos de
viagem, da familiaridade com a multidão de informantes. Sobre as obras de ambos
os autores, assinale o correto.
a) Heródoto,
em sua obra Histórias, escreveu sobre a invasão Persa na Grécia. Tucídides
compôs A Guerra do Peloponeso, a grande guerra entre Atenas e Esparta.
b) Heródoto, em sua obra Ilíada, escreveu sobre
a Guerra entre Gregos e Troianos. Tucídides compôs A Odisséia, que narra o
retorno de Ulisses após a derrota de Tróia para Grécia.
c) Heródoto e Tucídides são personagens
fictícios e lendários da gigantesca obra do poeta Homero, autor dos maiores
poemas épicos da literatura grega antiga: Ilíada e Odisséia.
d) Heródoto e Tucídides reforçaram em seus
relatos a crença mítica de que os deuses participaram, assim como os homens,
das guerras Greco-pérsicas.
6. (FGV) Sobre a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), é correto afirmar que
a) as suas origens encontram-se num momento especial da história
ateniense, pois a sua democracia atingia então o seu máximo desenvolvimento.
b) a vitória militar de Atenas permitiu a
ampliação dos direitos de cidadania, com a incorporação dos estrangeiros nas
instâncias da democracia ateniense.
c) a sua mais importante decorrência foi a
criação da democracia ateniense, fruto do contato de Atenas com a cidade-Estado
de Esparta.
d) a vitória de Atenas, aliada aos tebanos,
permitiu que a democracia fosse levada a todas as cidades-Estado, além de
aumentar o poderio militar grego.
e) a surpreendente vitória de Corinto permitiu
o seu expansionismo territorial pela Ásia Menor e a consolidação da democracia
em Esparta.
7. (PUC RS) Considere as afirmativas abaixo, sobre a chamada Guerra do Peloponeso e
seus desdobramentos para o mundo grego, no século V a. C.
I. Atenas, defensora da ordem política
democrática, liderava a Confederação de Delos, a qual rivalizava com a Liga do
Peloponeso, encabeçada por Esparta, que apoiava os sistemas políticos
aristocráticos.
II. A influência ateniense tinha como uma de
suas bases principais o incremento do sistema comercial sob seu controle, para
cuja consolidação era vital a ilha da Sicília, que pertencia à Liga do
Peloponeso, por intermédio de Corinto.
III. A preservação da autodeterminação das
comunidades era geralmente defendida pelas aristocracias locais, as quais
tendiam a buscar o apoio de Esparta contra o imperialismo ateniense.
IV. A vitória da Liga de Delos, no final do século, consolidou a hegemonia
ateniense na Grécia, iniciando-se um período de amplo predomínio político dos
grupos democráticos.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II
e III.
e) II, III e IV.
8. (PUC SP) “(…) desapareceu para as cidades helênicas toda a possibilidade de
criação entre si de um Estado imperial unificado, a despeito da sua recuperação
econômica relativamente rápida dos efeitos da longa Guerra do Peloponeso: a
própria paridade e multiplicidade de centros urbanos na Grécia neutralizava-as
coletivamente para a expansão externa.”
Perry Anderson. Passagens da antiguidade ao
feudalismo. Porto: Afrontamento, 1980, p. 47. Adaptado.
O texto refere-se aos resultados da Guerra do
Peloponeso, que
a) determinou a hegemonia de Esparta sobre as
demais cidades-estados gregas, extinguindo a democracia em toda a Grécia.
b) exauriu
as cidades-estados gregas, dificultando sua defesa perante ameaças externas e
avanços militares dentro e fora da Grécia.
c) estabeleceu o fim da militarização da
sociedade espartana e expandiu o modelo democrático ateniense para o restante
da Grécia.
d) rompeu o equilíbrio militar e financeiro
entre as cidades-estados e facilitou a unificação política nacional.
e) representou a derrocada da monarquia grega,
permitindo a instalação e consolidação da república.
9. (UFTM MG) É correto afirmar que a Guerra do Peloponeso, no século V a.C.,
a) determinou o início do expansionismo
marítimo grego e permitiu o estabelecimento, às margens do Mar Mediterrâneo, de
diversos reinos submissos a Esparta e a Atenas.
b) contribuiu para aproximar povos que viviam
distantes uns dos outros, facilitando a organização militar e a unidade de
comando político nas lutas contra invasores macedônios.
c) exauriu
política e militarmente algumas cidades-estados gregas, que, a despeito de sua
recuperação econômica relativamente rápida, não conseguiram resistir ao avanço
militar macedônio.
d) extinguiu o Estado imperial unificado que
antes reunia as cidades-estados gregas e promoveu intensa fragmentação
política, o que facilitou a invasão e controle da Península Balcânica pelo
Império Persa.
e) reduziu o poder financeiro e a capacidade
bélica das cidades-estados democráticas, como Atenas e Tebas, e ampliou a
hegemonia espartana, que passou, ao final do conflito, a comandar toda a
Península Balcânica.
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