1. (UDESC) Em texto publicado no jornal "O Estado de São Paulo", no dia 8
de junho de 2012, Aldo Rebelo explica que “o objetivo central do novo Código
Florestal é deixar o agricultor trabalhar em paz e em harmonia com o meio
ambiente”, de forma que se possa conciliar preservação e crescimento econômico.
O deputado assegura que, com base na nova legislação, é “possível enfrentar a
ilegalidade de boa parte da atividade agrícola e da pecuária em razão das restrições
impostas, com um mínimo de criatividade, que permita aos estados, dentro das exigências
atuais, preservar os porcentuais mínimos de cada bioma, adaptando-se às condições
locais, ao modelo de ocupação do território e à estrutura da propriedade da
terra”. O projeto do novo Código Florestal é muito polêmico em razão de:
a) opor
interesses da bancada ruralista aos da bancada ligada à área ambiental.
b) propor o uso de áreas de preservação para
projetos turísticos.
c) propor a diminuição de áreas de
reflorestamento com a ampliação de áreas para cultivo e criação.
d) defender o uso de espaços de floresta para
construção de usinas hidrelétricas.
e) não ser tão rígido com o desmatamento
florestal.
2. (PUCSP) "O Código Florestal tornou objetivos
alguns conceitos consagrados na ciência, como a importância da conservação dos
solos, das águas, da paisagem, da vegetação e fauna e suas relações com ciclos
biogeoquímicos. Normas como as Áreas de Preservação Permanente (APPs), e as
Reservas Legais (RL), ao serem aplicadas, garantiriam a permanência da 'saúde
ambiental' da propriedade, combinada com a 'saúde econômica da produção'.
Entretanto, o Código Florestal esteve por
muitos anos no 'ostracismo'. Nas escolas de agronomia não era ensinado, no
campo não era cumprido, e não era exigido pelos órgãos de fiscalização.”
BRITO, Maria Cecília Wey de. Esforços pela
Preservação no Brasil. In: Scientific American. São Paulo: Duetto, n. 39. 2011,
p. 13.
Com relação ao Código Florestal é correto
dizer que
a) o Código Florestal é de fato uma lei de
baixa aplicação, mas somente no que diz respeito às medidas legais em
propriedades privadas; no que diz respeito às terras públicas, ele é
rigorosamente seguido.
b) a
despeito de sua baixa efetividade no controle as condições ambientais, há um
processo de reforma de seu conteúdo, tornando-o menos rigoroso em vários
aspectos, como por exemplo, na definição dos limites das matas ciliares.
c) algumas regras do Código Florestal não
podiam ser seguidas porque elas sufocavam as atividades agrícolas, como por
exemplo, a exigência de uma Reserva Legal nas propriedades que retira a maior
parte das terras da produção.
d) manter APPs (por exemplo, áreas em terrenos
de elevada declividade, áreas obrigatórias de matas ciliares etc.) não era
exigência para os agricultores, pois eles não podiam ser penalizados pela
existência desse tipo de situação em suas propriedades.
e) a mudança no Código Florestal vai melhorar
sua aplicabilidade, pois vai tornar mais rigoroso o sistema de punições,
(advertências, multas e desapropriação), e também prevê campanhas de divulgação
e de esclarecimento de sua importância
3. (UEA) As atuais mudanças do novo Código Florestal brasileiro têm gerado
conflitos acalorados de interesses entre as bases de apoio dos ruralistas e dos
ambientalistas. Entre as discussões mais importantes estão as mudanças
relacionadas às Áreas de Proteção Permanente (APP) em torno de rios e córregos.
A proteção dessa vegetação, denominada ripária, é fundamental, uma vez que ela
exerce importantes funções ambientais, entre as quais pode-se citar
a) a proteção dos rios contra os problemas de
erosão do solo e do assoreamento dos cursos d’água.
b) a diminuição da umidade do ambiente, devido
à retenção das águas pela vegetação que margeia os rios.
c) a interrupção do ciclo hidrológico,
permitindo que a água seja armazenada nos rios e nos aquíferos.
d) o aumento da temperatura do ambiente no
entorno dos rios, o que favorece a evaporação.
e) a função de barreira ecológica que impede o
fluxo de espécies entre diferentes áreas.
4. (PUCMG) Um sério conflito se estabeleceu no Congresso Nacional entre os
ambientalistas e os representantes da “bancada ruralista” em torno das
alterações no Código Florestal brasileiro, uma legislação datada de 1965. Mesmo
reconhecendo que a legislação precisa ser atualizada, algumas medidas propostas
são extremamente polêmicas, em especial a redução de 30 para 15 metros da faixa
de matas ciliares nas margens dos cursos d’água com até 5 metros de largura. A
redução das matas ciliares terá como efeitos, EXCETO:
a) o assoreamento mais rápido dos cursos d’água
e dos mananciais.
b) a perda de estabilidade de morros e encostas
nas margens dos rios.
c) a perda da biodiversidade vegetal e animal
nessas áreas.
d) a
melhoria da fertilização das várzeas nos períodos de cheias dos rios.
6. (UECE) Dentre as medidas mais polêmicas do novo código florestal está
a) a redução
das áreas de preservação permanente (APP) de 30 metros para 15 metros nas
margens de riachos com até 5 metros de largura.
b) o aumento das APPs de 30 para 50 metros nas
margens de rios e riachos, independente do seu comprimento e da sua extensão.
c) a transformação das unidades de conservação
menores que 10 ha em áreas destinadas exclusivamente à atividade
agroindustrial.
d) o fim da exploração e da extração mineral no
estado do Pará.
7. (UECE) Assinale a alternativa que contém apenas Áreas de Preservação
Permanente (APP’s), conforme o Código Florestal Brasileiro em vigor.
a) tabuleiros, matas ciliares e florestas
restauradas
b) dunas
fixas, manguezais e nascentes fluviais
c) chapadas, topos de morros e encostas
íngremes
d) dunas móveis, interflúvios tabulares e
faixas de praias
8. (UNIOESTE) Vivenciamos atualmente um polêmico debate
ligado às mudanças no Código Florestal brasileiro. Sobre esse assunto, analise
as afirmações abaixo.
I. Pelo fato de não ter sido cumprido
integralmente e, em virtude de pressões do setor ruralista, o Código Florestal
voltou a fazer parte da pauta de deliberações da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
II. O Código Florestal define as dimensões das
Áreas de Preservação Permanentes e das Reservas Legais em cada estabelecimento
rural. As exigências na dimensão das Reservas Legais na Amazônia são as mesmas
dos demais biomas brasileiros.
III. As Áreas de Preservação Permanentes
correspondem às margens de rios, entorno de nascentes, áreas de encostas e
topos de morros. Já as Reservas Legais correspondem a um percentual do tamanho
de cada estabelecimento rural, que deve ser preservado, recuperado ou manejado
de forma sustentável.
IV. Após passar pelo Senado Federal, a proposta
do novo Código Florestal foi encaminhada de volta para a Câmara dos Deputados,
porém não houve alterações significativas. Assim, o texto que chegou à
Presidência da República foi fruto de um rápido acordo entre o Senado Federal e
a Câmara dos Deputados, não havendo vetos por parte da Presidência da
República.
V. A principal polêmica sobre o Código Florestal esteve relacionada às
posições divergentes entre ruralistas e ambientalistas. Enquanto os ruralistas
buscaram reduzir as exigências da legislação em relação à preservação e
recomposição florestal, os ambientalistas se posicionaram totalmente contra as
mudanças, ao entenderem que o atual Código Florestal não deveria ser modificado
sem um amplo debate no país, envolvendo a sociedade civil.
Assinale a alternativa correta.
a) Nenhuma alternativa está incorreta.
b) Apenas a alternativa II está incorreta.
c) Todas as alternativas estão incorretas.
d) Apenas a alternativa IV está incorreta.
e) Apenas as alternativas II e IV estão
incorretas.
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parabéns pelas
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