1. (UFPB/1996) Com relação à
estrutura jurídico-política, na sociedade feudal, é INCORRETO afirmar-se que a:
a) relação
suserano-vassalo era direta, bilateral e pessoal, implicando direitos e
obrigações recíprocas, realizadas sem intermediação do Estado.
b) realeza não poderia
ser vassala de ninguém, pois o rei desempenhava um duplo papel: como soberano,
era ungido com óleos santos e, como suserano, mantinha uma relação bilateral
com seus vassalos.
c) terra, como base de
riqueza, era concedida de pessoa a pessoa, em troca de serviço pessoal. O
doador era o suserano, constituindo-se o receptor em vassalo.
d) vinculação feudo-vassálica era teoricamente
fraca e de rescisão constante, pois não era reconhecida pelo Estado,
consequentemente, os feudos não retornavam às mãos do senhor.
e) obrigação do vassalo
para com o seu senhor era, principalmente, de caráter militar.
2. (UFPB/2000) Na Europa, o Período
da Idade Média pode ser corretamente qualificado de:
a) A idade das Trevas da
humanidade.
b) A era dourada da
história universal.
c) A época áurea do Feudo e da Igreja Romana.
d) A Idade da Filosofia
racionalista das Luzes.
e) A Era da Paz militar e
espiritual do homem.
3. (UFPB/2000) A cultura medieval europeia
foi profundamente marcada por oposições, a exemplo do céu e do inferno, do bem
e do mal, da alma e do corpo, da virtude e do pecado. Nesse contexto, é
INCORRETO afirmar que essa cultura, ao mesmo tempo,
a) foi responsável pela
criação das Universidades, que buscaram um saber fora do domínio restrito da
Igreja e perseguia os homens que pretendiam pensar livremente chamando-os de
hereges.
b) decantava as Damas
como sublimes, belas e exemplos de suprema delicadeza, através das canções e do
romance cortês, e tratava as mulheres como propriedade dos homens da família.
c) glorificava a “pureza”
da alma na abstinência da Quaresma e admitia a entrega das pessoas aos prazeres
carnais nos Entrudos e Mardi-gras (O Carnaval).
d) cultuava a filosofia racional clássica como
busca da verdade e seguia os princípios mágicos dos deuses do Olimpo.
e) pregava a Paz de Deus
como a harmonia necessária aos homens e lançava a Guerra Santa das Cruzadas
contra o Oriente.
4. (UNESP SP/2015) Observemos apenas que
o sistema dos feudos, a feudalidade, não é, como se tem dito frequentemente, um
fermento de destruição do poder. A feudalidade surge, ao contrário, para
responder aos poderes vacantes. Forma a unidade de base de uma profunda
reorganização dos sistemas de autoridade […].
(Jacques
Le Goff. Em busca da Idade Média, 2008.)
Segundo o
texto, o sistema de feudos
a) representa a unificação
nacional e assegura a imediata centralização do poder político.
b) deriva da falência dos
grandes impérios da Antiguidade e oferece uma alternativa viável para a
destruição dos poderes políticos.
c) impede a manifestação
do poder real e elimina os resquícios autoritários herdados das monarquias
antigas.
d) constitui um novo
quadro de alianças e jogos políticos e assegura a formação de Estados
unificados.
e) ocupa o espaço aberto pela ausência de
poderes centralizados e permite a construção de uma nova ordem política.
5. (UFPB/2001) Sobre a organização
social feudal que se estabeleceu no ocidente europeu, a partir dos séculos X e
XI, é correto afirmar que
a) sua produção era
baseada no trabalho escravo, na crença religiosa cristã e nos laços de
fidelidade entre Estado e cidadãos.
b) a economia, a sociedade e a política
baseavam-se nas relações de suserania-vassalagem dentro do grupo dos senhores,
e nas relações de dominação entre senhores e servos.
c) seu sistema
jurídico-político fundamentava-se na propriedade privada da terra e na
dominação dos
escravos
que produziam a riqueza do Estado e dos senhores.
d) sua economia
baseava-se na livre iniciativa, no livre-cambismo, no trabalho assalariado e na
democracia direta.
e) a religião pregava o
celibato como obrigação, o politeísmo como crença e a ditadura religiosa no
lugar do Estado.
6. (UFRN/1997) Max Weber caracteriza
o feudalismo como aquele sistema em que “o poder senhorial se integra com três
elementos distintos: a posse da terra (senhoria dominial); a posse dos seres
humanos (servidão); e a apropriação de direitos políticos (mediante a usurpação
ou a enfeudação), particularmente do poder judicial”.
WEBER, M.
História econômica geral. Apud ARRUDA, José Jobson de A. História antiga e
medieval. 16. ed. São Paulo: Ática, 1993. p. 355.
Com base
nessa definição, pode-se concluir que:
a) O termo “senhor feudal” inclui duas
relações distintas: servidão (que confere domínio econômico) e feudo-vassálicas
(que dão poder político-judicial).
b) O sistema feudal
engendra uma diminuição da produtividade, pela impossibilidade de tirar partido
da divisão do trabalho.
c) No sistema feudal,
combinavam-se a propriedade comum e a propriedade individual do solo, em uma
economia voltada para o consumo local.
d) Os servos eram a única
classe economicamente produtiva pelo fato de ter a posse legal da terra e
cultivá-la com produtos de subsistência.
e) O funcionamento do
sistema feudal prende-se apenas ao mecanismo de reciprocidade entre suseranos e
vassalos.
7. (UFRN/1998) Assinale a opção que
contém o nome e a definição da instituição germânica que favoreceu o
feudalismo.
a) Colonato: impunha a
fixação do camponês (colono) à terra, semelhante à do servo, que ficava
subordinado aos grandes proprietários rurais.
b) Precarium: consistia
na entrega de terras a um grande senhor em troca de proteção, como ocorreria
posteriormente com os vilões.
c) Comitatus: estabelecia a relação de
lealdade entre o chefe tribal e os guerreiros, como a que havia entre suseranos
e vassalos.
d) Clientela: estabelecia
relações de dependência social entre os indivíduos, tal como as que se criaram
entre senhor e servo.
8. (UFRN/2000) Durante a Idade Média,
o feudo – unidade socioeconômica básica na Europa Ocidental – era formado por:
a) terras de uso comum,
cuja produção agrícola era distribuída de forma igualitária.
b) um conjunto de
pequenas propriedades, onde a produção se voltava para o mercado externo.
c) uma grande propriedade
de terras, cuja utilização estava reservada à produção monocultora.
d) porções de terra que, juntas, constituíam
um corpo autossuficiente de produção e consumo.
9. (UFRN/2002) O crescimento das
cidades é um fenômeno da Europa Ocidental a partir do século XI. Tratando sobre
a questão, Pierre Vilar afirma:
As
cidades dependiam dos senhores. Mas elas foram mais fortes que as aldeias para
discutir com seus amos, rebelarem-se, obter ou impor “cartas de franquias”.
Coletivamente, continuavam vinculadas ao sistema feudal (...). Mas em seu
território, e sobretudo no recinto dentro da muralha, os habitantes eram livres
e participavam da organização coletiva.
VILAR,
Pierre. Do feudalismo ao capitalismo. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. p. 39.
Refletindo
sobre essa afirmação, pode-se concluir que:
a) os moradores das cidades gozavam de
significativa autonomia, mesmo submetidos à autoridade dos senhores, que lhes
cobravam taxas.
b) os camponeses das
aldeias medievais impuseram aos senhores feudais um documento que garantia
autonomia política à comunidade.
c) os habitantes das
cidades libertaram-se de inúmeras obrigações, entre elas a de participar das
corporações de ofício.
d) as populações urbanas
eram isoladas por muralhas que as impediam de estabelecer relações
socioeconômicas com o mundo feudal.
10. (UFOP MG/1994) Com relação ao
feudalismo na Europa Ocidental, assinale a alternativa incorreta.
a) Forma e organização
política, social, econômica e cultural baseada na exploração agrária
envolvendo, basicamente, a nobreza e a população camponesa.
b) Culturalmente, a
Europa Ocidental encontrava na religião católica um ponto comum de referência e
orientação.
c) Foi no período do Império Carolíngio que se
consolidou o modelo do estado absolutista.
d) Entre os séculos XI,
XII e XIII a economia europeia adquiriu um ritmo acelerado de mudanças, com o
aumento da produção agrária.
e) A servidão foi uma das
principais formas de organização do trabalho do camponês dentro das
propriedades feudais.
11. (UFOP MG/1996) Qual das alternativas
abaixo é incorreta para a definição do feudalismo que vigorou na Europa na
Idade Média.
a) Sistema econômico e social cuja principal
atividade econômica era manufatura, praticada nas cidades que abrigavam a
maioria da população.
b) Sistema social
amparado na ideia da divisão da população em três ordens: primeiro-estado,
segundo-estado e terceiro-estado.
c) A Igreja, na época, a
principal instituição social que orientava, em termos culturais, as populações
espalhadas em diversas localidades.
d) A nobreza era elite da
sociedade e constituía, no conjunto, o aparato militar o que lhe permitia
assumir uma postura protetora e controladora na sociedade.
e) O rei, em razão de
dificuldades administrativas enormes, não conseguia implantar um domínio
central sobre o território, dividindo-o com famílias aristocráticas.
12. (UFOP MG/1997) A respeito do
feudalismo, na Europa Ocidental, é correto afirmar, exceto:
a) A Europa Ocidental
encontrava na religião católica um ponto comum de orientação, especialmente na
questão cultural.
b) Constituiu-se numa
forma política e social de organização, baseada na exploração agrária e
envolvendo basicamente, a nobreza e a população camponesa.
c) Com o aumento da
produção agrária, entre os séculos XI e XIII, a economia europeia foi
adquirindo um ritmo acelerado de mudanças.
d) No tocante às relações
econômicas, a servidão foi uma das principais formas de organização do trabalho
do camponês dentro das propriedades feudais.
e) Foi nesse período que o Estado, através da
figura do rei, adquiriu grande poder de ação, conseguindo, com sucesso,
enfrentar as resistências internas.
13. (UPE/2002) A maioria dos estudos
sobre o regime feudal demonstra que esse período constituiu-se um passo à
frente em relação ao regime escravista.
Sobre
isto, apenas uma afirmação está incorreta.
a) O camponês não podia
ser morto pelo senhor feudal como acontecia em relação ao escravo como seu amo.
b) A exploração do servo não era tão acentuada
quanto a do escravo, podendo este se tornar senhor, como o escravo poderia
comprar sua liberdade através da carta de alforria.
c) O servo tinha uma
parte dos ganhos de sua produção, ao contrário dos escravos que não ficavam com
nada.
d) Apesar do trabalho
pesado, o escravo ainda produzia menos, em termos quantitativos, em relação ao
servo.
e) Tanto o escravo quanto
o servo estavam ligados diretamente ao trabalho com a terra.
14. (UEG GO/2005) No que concerne à
Europa Medieval, a guerra era levada muito a sério como um fim em si mesma,
constituindo a razão de ser de uma parcela considerável da população, caso da
nobreza, cujos privilégios, mais ou menos generalizados por toda parte, se
justificam pelo seu alegado sacrifício em prol da defesa dos demais grupos
sociais. SILVA, Victor Deodato da. Cavalaria e nobreza no fim da Idade Média.
São Paulo: Edusp, 1990.
Em
relação à mentalidade guerreira presente na sociedade do Ocidente medieval,
assinale a proposição CORRETA:
a) A insegurança que
imperou em toda a Europa ocidental, a partir do ano mil, ensejou a formação de
uma sociedade militarizada sob o comando de um poder central (o rei) com
capacidade de mobilizar tropas e recursos para combater a onda de invasões que
varriam o continente.
b) As cruzadas refletiram
a mentalidade guerreira medieval que, ao movimentar milhares de homens em nome
da fé, fomentaram a instabilidade econômica e o empobrecimento da população europeia.
c) No Ocidente europeu, a guerra era uma
situação socialmente reconhecida, em que se verificavam hostilidades em níveis
variados, favorecendo a formação de um clima propício à ostentação e ao
desenvolvimento de rituais.
d) As relações
feudo-vassálicas representavam um ritual em que senhores feudais obrigavam os
camponeses ao juramento de fidelidade, condição essencial para que se tornassem
guerreiros.
e) A conversão ao
cristianismo derivava da aceitação de uma ordem superior e da subordinação a um
reino espiritual, portanto o papa era obrigado a não interferir nas disputas
políticas de âmbito temporal.
15. (UNESP SP/2000) “Reconheço ter
prendido mercadores de Langres que passavam pelo meu domínio. Arrebatei-lhes as
mercadorias e guardei-as até o dia em que o bispo de Langres e o abade de Cluny
vieram procurar-me para exigir reparações.”
(Castelão
do século XI.)
O texto
apresentado permite afirmar que, na Idade Média,
a) o poder da Igreja era, além de religioso,
também temporal.
b) os senhores feudais
eram mais poderosos do que a Igreja.
c) o clero era
responsável pela distribuição das mercadorias.
d) o conflito entre
Igrejas e nobreza aproximou o clero dos comerciantes.
e) o poder do papa era
limitado pelos sacerdotes.
16. (UPE/2000) A arquitetura medieval
tem expressões significativas nos estilos gótico e românico. O estilo românico
teve seu auge no século XI, caracterizando-se pelas suas linhas simples,
pequena quantidade de janelas, predominando o traço horizontal. O estilo
gótico, por sua vez, era leve, com construções grandiosas, de estrutura
vertical, com janelas imensas.
O texto
acima:
a) é historicamente
correto com relação às características do estilo românico, mas se equivoca com
relação ao gótico;
b) faz uma análise
correta dos estilos, mas esquece de afirmar que o gótico teve ligações com o
crescimento da economia urbana;
c) faz apenas uma análise superficial do
estilo gótico que, na verdade, muito pouco se diferenciava do românico;
d) é historicamente
incompleto e equivocado, pois mistura as características dos estilos;
e) faz uma análise
correta do estilo gótico e do românico que marcaram os dois séculos iniciais da
Idade Média.
17. (UFTM MG/2005) Em parte da Europa
Ocidental, no início da Idade Média, as invasões e guerras constantes e a
distribuição de feudos contribuíram para:
a) a fragmentação do poder real e a autossuficiência
das regiões em termos econômicos e militares.
b) o enfraquecimento do
poder da Igreja Católica e o predomínio das relações servis de produção.
c) a generalização das
relações de suserania e vassalagem e o aumento das atividades mercantis.
d) o processo de êxodo
rural que formou o feudalismo e a descentralização dos poderes dos monarcas.
e) o desenvolvimento de
uma economia natural e agrária e a formação das monarquias nacionais.
18. (Mackenzie SP/2005) Considere as
afirmações abaixo, a respeito da estrutura social que predominou na Europa
Ocidental durante a Idade Média.
I) Após a queda do
Império Romano do Ocidente, o escravismo foi substituído por uma organização,
de produção de bens materiais e de relações sociais, denominada feudalismo.
II) O trabalho na
sociedade medieval era executado por servos, pelos escravos por dívidas e
trabalhadores livres, presos a terra por obrigações, talhas e impostos não
pagos.
III) Existiam pequenos
proprietários livres, detentores de alguns direitos, mas submetidos aos
senhores feudais, que recebiam o nome de vilões.
IV) Os principais estamentos eram: a nobreza
(detentora de terras, dedicada às atividades militares), o clero (composto por
membros da Igreja católica que tinham grande influência política e ideológica)
e os servos (camponeses que dependiam da terra para a sobrevivência e a ela
estavam presos por impostos devidos ao senhor feudal).
Estão
corretas:
a) apenas I, II e IV.
b) apenas I, III e IV.
c) apenas II, III e IV.
d) apenas I, II e III.
e) I, II, III e IV.
19. (UEPA/2002) A humilhação
de Canossa foi o episódio na cristandade medieval que revelou:
a) a aliança que havia
entre o Papa Gregório VII e o Rei Henrique IV, que pretendia através das
Investiduras, exercer poderes espirituais, além do seu consagrado poder
temporal.
b) a crise da Igreja
Oficial que se indispunha com os reis e magistrados, por se tratar de uma
igreja que defendia os pobres da superexploração feudal, sobretudo na Alemanha.
c) a devoção dos fiéis
católicos que apoiaram a decisão do Papa de excomungar o Rei Henrique VI que
tinha pretensões de implantar o protestantismo no Sacro Império Germânico.
d) o poder
da Igreja na sociedade medieval, decorrente da forte centralização do governo
eclesiástico em face à pulverização do poder dos senhores feudais leigos e a
consequente sujeição destes ao clero romano
e) a aliança entre a
Igreja e o Estado na Idade Média, que diante das constantes invasões de povos
bárbaros, delegara à Igreja o poder temporal, sobretudo em época de guerra.
20. (UEPA/2002) “A preguiça é inimiga
da alma. Por isto, em horas fixas, os irmãos devem estar ocupados em trabalhos
manuais e, em outras horas fixas, em leituras sagradas.”
(Regra
Beneditina, in BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. ASTE/JUERP.
SP/RJ:1983).
“Os
ofícios que chamamos artesanais são muito malvistos, e é compreensível que os
tenhamos em má conta na cidade, pois os que deles se ocupam e a eles se
dedicam, tornam-se fisicamente arruinados. Os corpos ficam enfraquecidos, e as
almas, por sua vez, tornam-se menos robustas.”
(Xenofonte,
Econômico, IV, I-X. in ACKER, Tereza Van. Grécia: A vida cotidiana na
cidade-estado. SP: Atual, 1996. p.34.)
Essas
duas citações recorrem a concepções sobre o trabalho e revelam que:
I. a valorização do ócio
na antiguidade clássica, limitava-se aos mosteiros, onde viviam os monges e
frades beneditinos.
II. os gregos antigos que
praticavam o trabalho manual eram malvistos, em virtude de se afastarem da
política e do lazer reservado aos cidadãos.
III. o trabalho era
fundamental na regra beneditina, pois disciplinava o corpo e ocupava a alma,
impedindo a prática de pecados.
IV. a religião cristã deu ao trabalho manual um
novo valor, elevando o artesão à categoria de cidadão celestial.
São
afirmativas corretas:
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I e IV
e) I e III
21. (Mackenzie SP/2001) Em São João (24 de
junho), os camponeses de Verson, na Normandia, devem ceifar os prados do senhor
e levar os frutos ao castelo. Depois, devem cuidar do fosso. Em agosto,
colheita do trigo que devem levar à granja. Eles próprios não podem recolher os
seus feixes, senão depois que o senhor tenha tirado a sua parte. Em setembro,
devem a ‘porcagem’, um porco em oito e dos mais bonitos. Em São Dinis (9 de
outubro) pagam o ‘censo’ e, depois, o direito de fechar o seu campo.
Luchaise
O
fragmento de texto:
a) apresenta aspectos da relação denominada de
servidão, que mantinha os trabalhadores presos à terra e subordinados a uma
série de obrigações em impostos e serviços.
b) destaca o papel
autônomo desempenhado pelos camponeses durante a Idade Média, no tocante às
suas tarefas para com o senhor feudal.
c) indica o caráter
conciliador da Igreja Católica na sociedade feudo-clerical, impondo regras para
impedir a superexploração dos servos pelos senhores feudais.
d) demonstra a existência
de vínculos de suserania e vassalagem entre os camponeses e a nobreza feudal.
e) mostra a importância
dada ao calendário Juliano na definição das melhores épocas do ano para o
plantio, a colheita e o abate de animais.
22. (Mackenzie SP/2002) Com a difusão das
relações feudo-vassálicas o poder do rei enfraqueceu. Cada um dos senhores
feudais comportava-se como se fosse um rei em suas terras, exercendo funções
políticas e administrativas.
Sobre o
papel dos monarcas na política e na sociedade medieval, podemos afirmar que:
a) através de uma ampla
rede de vassalos, controlavam amplos territórios europeus e eram os únicos
responsáveis pelas concessões de feudos e benefícios aos demais nobres.
b) os reis eram os
portadores da tradição cristã e deviam zelar pela manutenção de seus princípios
nos Estados sob os quais exerciam seu governo e tutela absoluta.
c) eram os responsáveis
pela direção militar da sociedade, representando o ponto de unidade entre as
diferentes famílias de nobres que disputavam o poder do Estado.
d) apesar de ser considerado o senhor de todos
os senhores, o rei era apenas mais um senhor feudal; praticamente, seus poderes
restringiam-se aos seus domínios.
e) faziam parte e
dirigiam a única instituição com elevado grau de centralização da época, o
Estado Nacional, que era a fonte de todo o poder na sociedade feudo-clerical.
23. (ESPM/2015) Tu consideraste minha
humildade como medo e desde então não temeste revoltar-se contra o poder real
que recebi de Deus e ousaste ameaçar tirá-lo, como se tivéssemos recebido a
Realeza de ti, como se o Reino e o Império estivessem em tuas mãos e não nas de
Deus. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo que nos chamou a reinar. Ele não te chamou
ao sacerdócio. Porque tu escalaste os degraus: pela astúcia, obtiveste o
dinheiro pelo dinheiro, o favor pelo favor, as armas pelas armas. Assim pelo
julgamento de todos os nossos Bispos e pelo nosso, retira-te, abandona a Sé
Apostólica usurpada, que outro ascenda à Sé de São Pedro.
(Carta
de Henrique IV a Gregório VII. Citado por G. Freitas in 900 Textos e Documentos
da História)
O documento
apresentado deve ser relacionado com:
a) o Cisma do Oriente;
b) a criação da
Inquisição;
c) a Querela das Investiduras;
d) a instituição do
celibato clerical;
e) o cativeiro de
Avignon.
24. (UFJF MG/2010) A partir do século III
assiste-se ao longo processo de crise do Império Romano do Ocidente e ao
desenvolvimento das instituições feudais, que daria início ao período medieval.
Assinale o item que NÃO se enquadra nesse contexto.
a) A expansão do Império
Romano do Ocidente cessou, levando ao decréscimo da obtenção de escravos e
riquezas.
b) As fronteiras pouco
controladas devido à fragilidade romana possibilitaram a invasão dos povos
bárbaros e a fragmentação territorial do Império.
c) O poder político exercido pelas grandes
cidades se manteve, levando a um crescimento da urbanização e desenvolvimento
das instituições comerciais.
d) Desenvolveu-se o
sistema de colonato através do qual escravos e plebeus empobrecidos passaram a
trabalhar como colonos nas terras dos grandes proprietários.
e) Iniciaram-se as
relações de suserania e vassalagem baseadas em fidelidade e prestação de
serviços dos vassalos para com os senhores.
25. (UESPI/2011) Nem tudo na Idade
Média estava conectado com a exaltação dos feitos religiosos e o poder do
clero. Na literatura, temos exemplos do exercício de outras manifestações
culturais. Por exemplo, o trovadorismo, surgido na França:
a) destacava o amor romântico e o culto à
mulher como tema central.
b) enaltecia as batalhas
violentas dos seus senhores feudais.
c) cantava a bondade dos
cristãos primitivos que viviam na Europa.
d) combatia as heresias e
fazia dos cavaleiros seus heróis.
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