1. (UFAM) Durante seu Período Republicano, Roma
vivenciou diversos embates entre patrícios e plebeus que resultaram na
fragilização do sistema político e em profundas mudanças sociais, dentre as
quais é possível destacar:
a) A gradativa exclusão
dos plebeus e a concentração de poder nas mãos da aristocracia patrícia.
b) A substituição de
todos senadores patrícios por plebeus, instaurando o momento mais importante da
democracia romana.
c) A instauração da
Assembleia da Plebe e a destituição de uma das mais tradicionais instâncias
decisórias, o senado romano.
d) A conquista de certa igualdade de direitos pela plebe em relação aos
patrícios, inclusive com o direito de participação na esfera da magistratura.
e) O fim da escravidão
após a revolta de Espártacos e a distribuição de terras entre a plebe.
2. (UFPB) Durante o período republicano, Roma
passou por uma série de crises sociais que levaram à desagregação daquele
sistema político.
Essas
crises sociais tiveram como causa principal:
a) Entre os séculos I
a.C. e I d.C., surgiram várias novas religiões que se recusavam a acatar a
autoridade do Senado.
b) Os políticos
republicanos eram extremamente corruptos, controlando o Senado em função de
seus próprios interesses, o que acabou por revoltar o povo romano.
c) O surgimento dos latifúndios baseados no trabalho escravo provocou uma
grave crise agrária, na qual um grande número de pequenos proprietários perdeu
suas terras e deixou de apoiar a república.
d) As constantes guerras
civis entre os generais cansavam o povo, que passou a exigir uma maior
autoridade por parte do Estado, personificada no imperador.
e) Após a conquista de
territórios no Oriente, Roma passou a ser influenciada pelas concepções
políticas dessa região que valorizavam o poder de reis “divinos”, levando ao
surgimento dos imperadores.
3. (UNIFOR CE) Durante o período
republicano, Roma, de simples cidade-estado, transformou-se num grande Império.
Iniciou suas conquistas na Península Itálica e mais tarde, dominou o
Mediterrâneo. A expansão provocou em Roma
a) a formação da camada social dos cavaleiros, os Equestres, que
enriquecidos com a cobrança de impostos, realizada de forma corrupta, passaram
a comprar cargos políticos e votos e o enriquecimento dos grandes
proprietários.
b) o empobrecimento dos
grandes proprietários de terras e fim da concentração fundiária em Roma, devido
à concorrência dos produtos oriundos das províncias dominadas.
c) a entrada de grande
número de prisioneiros de guerra em Roma, resultando na substituição do
trabalho livre pelo escravo e no êxodo urbano.
d) a diversificação da
economia, com o desenvolvimento das atividades agropastoris e o crescimento das
exportações.
e) a adoção, pelo Estado,
de uma política paternalista conhecida como "pão e circo”, cujos objetivos
eram a geração de emprego e lazer para as camadas populares e o aumento da
produção.
4. (UFJF MG) Sobre a organização político-social de
Roma no final do período republicano (II e III a.C.), assinale a alternativa
CORRETA:
a) A atuação dos Tribunos
da Plebe, como Tibério e Caio Graco, criou uma estrutura fundiária baseada em
pequenos lotes ocupados pela população de baixa renda e levou ao fim dos
latifúndios em Roma.
b) O direito à cidadania
foi estendido a todos os habitantes que vivessem em qualquer região que tivesse
sido conquistada por Roma.
c) O regime democrático
atingiu seu apogeu com a maior participação, através de eleições, de toda a
população livre concentrada nos grandes centros urbanos.
d) O poder político do
Senado, no que se refere aos assuntos internos administrativos, foi transferido
para a Assembleia dos Plebeus, conduzindo a um longo período de paz.
e) Houve o aumento do número de prisioneiros de guerra convertidos em
escravos, utilizados como mão-de-obra na economia romana.
5. (FMJ SP) No final do período republicano de Roma,
pode-se perceber a transferência de poder para as mãos de um governante que, a
partir de 27 d.C., recebe o título de Imperador. Originalmente, durante a
República, o poder de decisão na sociedade romana repousava sobre
a) os censores.
b) o Senado.
c) o Tribunato da Plebe.
d) a Assembleia
Centuriata.
e) os questores
6. (UEM PR) Assinale a alternativa incorreta sobre
a história de Roma no período compreendido entre os anos de 133 a 27 a.C.
a) Roma enfrentou
momentos de grande instabilidade política e social com a eclosão de revoltas
populares, de sedições de povos aliados, de golpes de Estado e de guerras civis
de grandes proporções.
b) Um dos episódios desse
período foi a tentativa dos irmãos Graco de realizar uma reforma agrária, o que
encontrou forte resistência dos patrícios, mergulhando a sociedade romana em
uma sangrenta guerra civil.
c) Após as derrotas dos
irmãos Graco, os patrícios não conseguiram estabilizar a situação política da
República, abrindo caminho para a interferência dos generais e do exército na
política romana.
d) Mário, general de
origem plebeia que ganhou prestígio na conquista da Numídia (106 a.C.),
disputou o poder com Sila, general de origem patrícia que adquirira projeção
política ao reprimir a revolta dos povos aliados do centro da península Itálica
(91-88 a.C.).
e) As constantes guerras civis travadas no período colocaram em xeque a
legitimidade do regime republicano, abrindo caminho para a ascensão de
Constantino, um general de prestígio que pôs fim ao regime republicano e
instituiu o Império no início da era cristã.
7. (UFPR)
Considere
as seguintes afirmativas que comparam o sistema republicano da Roma Antiga com
o sistema republicano brasileiro atual:
1. Uma das principais
diferenças entre o sistema republicano moderno e o sistema republicano romano
antigo refere-se à incorporação feita pelo sistema atual da divisão de poderes
(Executivo, Legislativo e Judiciário), defendida por pensadores iluministas
para conter regimes absolutistas.
2. O sistema republicano
romano antigo constituiu uma representatividade ampla e igualitária para
patrícios e plebeus, cujo modelo foi adotado pelos sistemas republicanos
modernos, que inspiraram o modelo brasileiro.
3. O Senado vigente na
república romana antiga era composto por membros vitalícios, que exerceram
grande poder legislativo e executivo, e representou os interesses de uma
parcela da população (os patrícios), enquanto o Senado brasileiro atual
pertence ao poder legislativo, sendo eleito por sufrágio universal direto para
mandatos de tempo limitado.
4. Em ambos os casos, a república foi instituída
para substituir uma monarquia e inicialmente conferiu poder a uma restrita parcela
da população, em sua maioria proprietária de terras, deixando boa parte da
população sem acesso direto à representatividade no poder.
Assinale
a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2
é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas
1 e 2 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas
3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas
1, 2 e 4 são verdadeiras.
8. (UERN) Com a decadência do império Etrusco em
Roma, os patrícios substituíram o governo monárquico por um governo
oligárquico, que atendia aos seus interesses. Organizaram uma república de
ricos proprietários, deixando as camadas pobres cada vez mais pobres e
aumentando o número de escravos. Sobre a civilização romana clássica, analise.
I. A sociedade se baseava
na gens, um grupo de pessoas com um antepassado comum. Além de seus membros, a
gens abrigava outros membros, que ficaram conhecidos como clientes.
II. O senado, composto por
trezentos membros, sendo esses os mais velhos das famílias importantes de Roma,
era o mais poderoso órgão decisório.
III. As magistraturas eram
uma instância de poder que exercia as funções dos poderes executivos e
judiciários atuais.
IV. Os reis eram eleitos pelo consenso dos mais
velhos das tribos e acumulavam também a função de sacerdote.
Pode-se
atribuir ao período da republica romana somente as afirmativas
a) I, IV
b) II, III
c) I, II
d) III, IV
9. (Mackenzie SP) “Os generais os enganam
quando os exortam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de
seus pais. Isto porque de um grande número de romanos não há um só que tenha o
seu altar doméstico, o seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para
alimentar a opulência e o luxo de outros. Dizem que são senhores do universo,
mas eles não são donos sequer de um pedaço de terra”.
(Apud
Plutarco. Vidas paralelas. Barcelona: Ibéria, 1951. v4, p.150)
Segundo
Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério Graco, político romano,
em um discurso público. A respeito da iniciativa promovida tanto por ele, como
por seu irmão Caio, durante o período da Republica romana (VI a.C. – I a.C.)
podemos afirmar que
a) reafirmou o poder da
aristocracia romana, confirmando o direito a terras e indenização em caso de
expropriação nos períodos de guerra.
b) os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a
solução para atender às necessidades de uma plebe marginalizada.
c) defendiam uma maior
participação política da classe de comerciantes para promover o desenvolvimento
e expansão da economia romana.
d) incitavam o povo a
apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do exército, os únicos capazes
de assumir o governo em época de crise.
e) os irmãos Graco, com o
apoio do Senado e da aristocracia romana, puderam promover uma reforma social
que aplacou o clima de tensão vivido na época.
10. (UECE) Em relação ao Período Republicano, em
Roma, é correto afirmar que:
a) o poder centralizador
do Judiciário tornava inexpressiva a atuação do Senado como órgão
representativo.
b) o equilíbrio de
poderes entre o Senado, as Assembleias e os Magistrados constituíam a base do
regime político.
c) o efetivo controle político estava consolidado no poder do Senado e dos
Cônsules.
d) a contagem final dos
votos, nas assembleias mensais, baseava-se no voto individual.
11. (UEG GO) Desenvolveu-se nos homens primeiro a
sede do dinheiro, em seguida o amor ao poder; tais desejos foram, por assim
dizer, as fontes de todos os males... mais tarde quando o contágio se propagou
como uma epidemia, a cidade mudou de aspecto; e o seu governo, até esse momento
tão justo e virtuoso, tornou-se cruel e insuportável.
SALÚSTIO.
The Conspiracy of Catiline. Baltimore: Penguin Books, 1963. p. 181.
Salústio
(86-34 a.C.) escreveu essas palavras condenando o colapso dos valores e do
regime republicano. As observações do historiador romano devem ser inseridas no
quadro de desorganização geral da vida social romana.
Sobre a
decadência do regime republicano, identifique a alternativa INCORRETA:
a) Nas longas guerras
empreendidas pelos romanos contra os cartagineses, as pequenas propriedades
rurais foram arruinadas, obrigando seus proprietários a vendê-las a baixos
preços, provocando a formação de grandes latifúndios.
b) A introdução do
trabalho escravo nas plantações provocou um grande êxodo rural dos pequenos
camponeses para Roma, favorecendo a formação de uma camada urbana marginalizada
e miserável.
c) Em 133 a.C., Tibério Graco, representante da plebe foi eleito tribuno.
A reforma agrária empreendida em seu governo, apoiada pela classe senatorial,
conseguiu amenizar durante algum tempo as tensões no campo.
d) As revoltas dos
escravos aumentaram as tensões em Roma. A mais famosa delas foi liderada pelo
gladiador Espártaco, sendo duramente reprimida.
e) O exército deixou de
ser um instrumento da República para se tornar patrimônio particular dos
generais, cujo poder acabou ameaçando a autoridade do Senado.
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