1. (UFG GO) O governo da República romana estava
dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém,
mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático,
democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos
cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela
mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá
claramente democrática.
POLÍBIOS.
História. Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333. Políbios descreve a
estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio
entre os poderes.
Não
obstante, a prática política republicana caracterizou-se pela:
a) organização de uma burocracia
nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os
rendimentos.
b) manutenção do caráter
oligárquico com a ordem equestre dos homens novos assumindo cargos na
administração e no exército.
c) adoção da medida
democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das
províncias conquistadas.
d) administração de
caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército
e da plebe.
e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o
Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas.
2. (UNIFOR CE) Na antiguidade, o
expansionismo romano engendrou grandes transformações sociais e econômicas e
proporcionou condições para a “grandeza” de Roma mas, possibilitou, ao mesmo
tempo, a eclosão de lutas sociais que abalaram a República Romana.
As
origens dessas lutas sociais estavam relacionadas, entre outras,
a) à ampliação dos
mecanismos democráticos de poder, com a extensão do direito de voto aos
estrangeiros, medida que contrariou os interesses da plebe romana.
b) à ruína de grande parte dos camponeses, em razão do processo de
concentração da terra nas mãos da aristocracia e de setores que se enriqueceram
com as guerras.
c) às leis criadas pelos
irmãos Tibério e Caio Graco, que reduziam as possibilidades de acesso das
camadas populares à terra, já que eram representantes da nobreza latifundiária.
d) às ocupações das
terras dos camponeses pelas famílias dos militares, que almejavam a ascensão
social por meio dos títulos de propriedade.
e) às insurreições
estimuladas por Espártaco, que era um gladiador que defendia os interesses do
exército e das camadas dominantes do território romano.
3. (UPE) A cultura foi um dos
principais legados da Civilização Romana para a história ocidental.
Sobre a cultura
romana antiga, é incorreto afirmar que:
a) no teatro, a comédia
foi o gênero mais privilegiado em Roma, destacando-se Plauto e Terêncio.
b) a poesia lírica alcançou seu apogeu a partir do século VI a. C.,
destacando-se especialmente os poetas Anacreonte e Píndaro.
c) na filosofia, adotou a
ideia de que os homens deviam se libertar do medo dos deuses e da morte,
segundo a filosofia epicurista grega.
d) na historiografia, foi
responsável por uma série de narrações históricas, dentre elas os “comentários
sobre as Guerras das Gálias” de Júlio César.
e) em termos jurídicos, a
mulher não podia ser julgada pelos tribunais públicos, competindo ao pater
famílias exercer o direito de justiça.
4. (UFMS) Sobre reconhecimento do Cristianismo no
contexto da história do Império Romano, é correto afirmar que:
a) após ter sido batizado
por Paulo III, em 275, o imperador Constantino I declarou o Cristianismo como
religião oficial do Império Romano.
b) temendo que os cristãos
pudessem estimular ainda mais as rebeliões de escravos e, com isso, aprofundar
a crise do sistema econômico escravista, o Império reconheceu o Cristianismo
como religião em 330, mas cuidou de transferir seus seguidores para
Constantinopla, a recém-fundada capital do Império Romano do Oriente.
c) como nova religião, o Cristianismo gradualmente ganhou um caráter
universal; a defesa da igualdade e a promessa de salvação após a morte deram,
de início, um novo sentido à vida de setores populares urbanos e logo se
estenderam aos campos e às classes de proprietários. Aos poucos, o Cristianismo
adotou uma organização hierárquica, nos moldes do sistema administrativo
imperial, até que, em 313, pelo Edito de Milão, o Estado romano reconheceu
oficialmente a religião cristã.
d) o caráter público das
reuniões mantidas pelos cristãos, seu apego às categorias sociais e honras
terrenas, sua participação no culto imperial, a propaganda exaltada em defesa
da vida militar e o apoio à escravidão, tudo isso levou o Cristianismo a ser
reconhecido como a religião oficial do Império Romano.
e) após a morte de Jesus,
rapidamente o Cristianismo se propagou em Roma, até ser, em 46, declarado como
religião oficial do Império, tendo à frente Pedro, o pescador da Galileia, como
o primeiro papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
5. (FGV) Após a conquista da Península ltálica,
Roma ampliou seus domínios em torno do Mediterrâneo, que passou a ser designado
como mare nostrum, um verdadeiro lago interno que permitia a comunicação, as
transações comerciais e o deslocamento de tropas para as diversas regiões
romanas.
A
respeito dessa expansão, é correto afirmar:
a) A conquista de novos
territórios desacelerou o processo de concentração fundiária nas mãos da
aristocracia patrícia, uma vez que o Estado romano estabeleceu um conjunto de
medidas que visava, distribuir terras aos pequenos e médios proprietários e à
plebe urbana empobrecida.
b) Apesar da conquista do
Mediterrâneo, os romanos não conseguiram estabelecer a integração das diversas
formações sociais ao sistema escravista nem tampouco se dispuseram a criar
mecanismos de cooptação social e política dos seus respectivos grupos
dominantes.
c) As conquistas propiciaram, pela primeira vez na Antiguidade, a
combinação entre o trabalho escravo em larga escala e o latifúndio, associação
que constituiu uma alavanca de acumulação econômica graças às campanhas
militares romanas.
d) As conquistas
militares acabaram por solucionar o problema agrário em Roma, colocando em
xeque as medidas defendidas por líderes como os irmãos Graco, que postulavam a
expropriação das terras particulares dos patrícios e sua repartição entre as
camadas sociais empobrecidas.
e) A expansão militar
levou os romanos a empreender um duro processo de latinização dos territórios
situados a leste, o que se tornou um elemento de constante instabilidade
político-social durante a República e também à época do Império.
6. (Mackenzie SP) As afirmações seguintes
referem-se à história da Roma Antiga.
I. Ao lado da versão
lendária da fundação de Roma pelos jovens gêmeos Rômulo e Remo, a versão
histórica sugere a presença de grupos humanos estabelecidos, já antes de 753
a.C., na região do futuro Lácio.
II. O período republicano
foi marcado pelas lutas entre patrícios e plebeus, como aquela que, em 498 a.C.,
acabou por instituir os Tribunos da Plebe, representantes plebeus no Senado.
III. Entre as maiores heranças culturais dos
romanos para a civilização ocidental, estão o Direito e a língua latina, tendo
esta servido de matriz linguística a inúmeros idiomas modernos.
Assinale:
a) se apenas I é correta.
b) se apenas II é
correta.
c) se apenas III é
correta.
d) se apenas I e II são
corretas.
e) se I, II e III são corretas.
7. (UFTM MG) O comércio desenvolveu-se; a
mão-de-obra escrava tornou-se dominante; ocorreu o êxodo rural; surgiram os
homens novos ou cavaleiros; generais fortaleceram-se; intensas lutas pelo poder
desencadearam guerras civis e o governo recorreu à política do pão e circo para
alienar a plebe urbana.
Essas
transformações:
a) marcaram o surgimento
das civilizações do Oriente Próximo.
b) caracterizaram Atenas
durante o apogeu da democracia.
c) foram consequências do
domínio macedônio sobre as cidades gregas.
d) explicaram a transição
da Monarquia para a República em Roma.
e) resultaram das
conquistas romanas na bacia do Mediterrâneo.
8. (FUVEST SP) “A história da Antiguidade
Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na propriedade da
terra e na agricultura.”
K. Marx.
Formações econômicas pré-capitalistas.
Em
decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que:
a) os comerciantes eram o
setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção
agrícola.
b) o comércio e as
manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo.
c) as populações das
cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza
monetária.
d) a sociedade urbana
greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais.
e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam
da condição de proprietários rurais.
9. (UECE) “O povo também não se pode exprimir por
si e livremente. Em Roma, o simples cidadão não escolhe a questão por que é
interpelado, e mais, não delibera. Seja qual for a assembleia – eleitoral,
legislativa ou judicial – o povo, nos seus “comícios”, e o cidadão,
individualmente, apenas respondem, por um processo binário (sim ou não), a uma
pergunta que lhes é feita.”
Fonte:
NICOLET, Claude.O Cidadão e o Político in GIARDINA, Andréa.O Homem
Romano.Lisboa: Editorial Presença, 1991, p.35.
O comentário
apresentado, acerca da sociedade romana, expressa:
a) o respeito popular aos
valores políticos e jurídicos, que garantiam a ordem social.
b) a referência a um
sistema político centralizador, restrito ao período imperial.
c) a limitação, imposta ao cidadão, do direito de participação nos debates
e decisões políticas.
d) a flexibilidade dos
órgãos decisórios, garantida pelo respeito às leis em diferentes períodos da
sua história política.
10. (UEG GO) A inscrição gravada em honra de Otávio
Augusto em um escudo na Cúria Juliana afirmava a importância do Princeps: “em
consideração pela sua justiça e pela sua piedade”.
Em
relação ao principado de Augusto, no início do Império Romano, marque a
alternativa INCORRETA:
a) Durante o principado,
o imperador passou a acumular todos os poderes, embora continuassem a existir
vários órgãos da República. Otávio conseguiu reconciliar a monarquia militar
com as instituições republicanas.
b) Foi graças ao poder e
à estabilidade iniciada no principado que Roma pôde desfrutar de um período de
grande prosperidade, constituindo a Pax Romana.
c) Na literatura, o
período de governo de Otávio Augusto ficou conhecido como a época de ouro,
graças a seu ministro Mecenas que, por se interesse pelas artes, apoiou
escritores como Horácio e Virgílio, entre outros.
d) Augusto promoveu
reformas e melhorias em todo o império, ampliando a burocratização do Estado e
a organização de um poderoso exército de mais de 300 mil homens.
e) O caráter piedoso de Augusto está associado ao fim da perseguição aos
cristãos e ao estabelecimento de uma era de tolerância religiosa em Roma.
11. (UEG GO) Roma herdou dos gregos a visão humanista
do mundo. A própria religião romana foi inicialmente uma adaptação da grega.
Apesar dessa herança, os romanos imprimiram um caráter mais prático a sua
civilização.
Acerca da
vida social, política e cultural do mundo romano, marque a alternativa
INCORRETA:
a) A República romana, ao
conquistar o mundo mediterrâneo e impor sua lei, ultrapassou o provincianismo
típico da cidade-estado. Esse período deu início à tendência ao universalismo
político e jurídico.
b) Os romanos distinguiram-se pelo distanciamento em relação ao pensamento
abstrato. Com seu modo pragmático e empírico, aproveitaram-se da experiência
das cidades-estado gregas como fundamento político para a construção do
império.
c) A literatura romana
atingiu seu apogeu com Virgílio. Esse poeta tornou-se singular ao atribuir a
Roma a missão divina de proporcionar paz e vida civilizada ao mundo, louvando
Augusto como o governante designado pelos deuses para cumprir essa missão.
d) Os escultores de Roma
esculpiam com realismo cada detalhe da imagem de seus governantes. As estátuas
dos imperadores exprimiam nobreza e autoridade; os relevos comemorativos das
vitórias glorificavam o poder e a grandeza de Roma.
e) Expressando o anseio
romano por ordem e justiça, o direito foi o grande legado de Roma à civilização
ocidental. O direito romano passou por duas fases essenciais: a criação do
direito civil (jus civile) e a criação do direito das nações (jus gentium).
12. (UESPI) Roma, capital do maior império da
Antiguidade, tinha uma vida agitada que lembra alguns problemas vividos pelas
cidades modernas. Em Roma:
a) apesar da grande
população, não havia problemas de falta de moradia.
b) o lazer não tinha um
papel significativo, não sendo comuns espetáculos públicos.
c) havia reclamações contra a violência e os transtornos causados pelo
trânsito.
d) não havia o desequilíbrio
econômico que marca algumas cidades modernas.
e) as mulheres tinham
liberdade e não dependiam dos seus maridos.
13. (UFAC) Figurando como algo acima de tudo, o
Estado romano inspirava forte respeito às leis e exigia qualidades humanas e
sociais rígidas àqueles que estavam à frente da coisa pública.
Dentre
essas qualidades destacavam-se:
a) amor à música,
dedicação à família, coragem e desapego aos deuses.
b) amor à música, apego
aos deuses, dedicação à família e lealdade.
c) coragem, respeito aos
deuses, lealdade e dedicação à vida privada.
d) coragem, respeito aos deuses, lealdade e gosto pela glória.
e) coragem, dedicação à
família e à vida privada e amor à música.
14. (UFAM) Assinale a alternativa que contém a
assertiva correta:
a) Uma das razões, que
explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, é a
publicação do Edito de Milão, que impediu a legalização do Cristianismo e
alimentou a repressão religiosa.
b) Há várias
similaridades entre o Egito Antigo e a Mesopotâmia, entre elas, o dirigismo
estatal e as constantes invasões de tribos nômades, resultando em sucessivas
hegemonias estrangeiras em seus respectivos territórios.
c) No século XII a.C., os
jônios dominaram a península balcânica e o mundo grego experimentou a
democracia, que estabelecia na Eclésia as leis
draconianas,
isto é, igualdade política entre toda a população ateniense.
d) O Êxodo hebreu foi a
dispersão dos judeus pelo mundo, causada pela cobrança romana de pesados
impostos e pela consequente divisão do estado em Reino de Israel e Reino de
Judá.
e) Na cadeia evolutiva, a fabricação de instrumentos é um aspecto
diferenciador do homem em relação aos outros animais, fazendo-o superar sua
fragilidade física, de onde se pode inferir que a humanidade começa onde começa
a técnica.
15. (UFJF MG) Sobre ATENAS CLÁSSICA e
ROMA REPUBLICANA na Antiguidade, é INCORRETO afirmar que:
a) a atividade política,
nestas cidades, era exercida por uma minoria (os cidadãos), com exclusão da
maior parte da população (escravos, estrangeiros e mulheres).
b) a economia, nesses
contextos, apresentou uma considerável ampliação da atividade comercial,
concentrada sobretudo nas rotas do mar mediterrâneo.
c) políticas efetivas
tidas como imperialistas, de domínio de outras regiões, foram desenvolvidas
tanto em Atenas como em Roma.
d) a prática política de
atenienses e romanos acabou consolidando conceitos significativos, como os
ideais de democracia e república.
e) os exércitos destas cidades eram formados de mercenários (estrangeiros
e ex-escravos), sendo proibida a participação dos cidadãos na atividade
militar.
16. (PUC RS) Considere o texto abaixo.
“Depois
de meio século de lutas internas, Caio Júlio César, um general aristocrata que
se dizia descendente de Vênus e Enéias, conquistou em poucos anos a Gália, uma
enorme área que corresponde, mais ou menos, à atual França, Suíça, Bélgica e
parte da Alemanha. Quando o Senado não lhe quis permitir que continuasse a
comandar as tropas, César recusou-se a obedecer (...) e tornou-se ditador em
seguida”.
(FUNARI,
Pedro P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001, p. 89).
Considerando
a história política da Roma Antiga, o contexto refere-se a uma culminância da
crise:
a) da Realeza.
b) da República.
c) do Principado.
d) do Alto Império.
e) do Baixo Império.
17. (UEPB) A partir do século III a.C., Roma,
enriquecida e seduzida pelo poder e pelo luxo, abriu-se às influências dos
povos conquistados, particularmente às culturas vindas da Grécia e do Oriente
Médio. A sociedade romana sofreu então grandes transformações, que afetaram
seus valores tradicionais. Com base nesta informação, aponte a(s)
proposição(ões) correta(s):
I. Os modelos de vida de
outras culturas minaram as relações familiares, aumentando o número de
divórcios, e o poder financeiro passou a corromper os costumes e a destruir as
chamadas virtudes cívicas.
II. Os romanos souberam
manter seus cultos e deuses tradicionais, não permitindo que as seitas vindas
da Ásia menor, da Síria e do Egito descaracterizassem suas crenças e mitos.
III. O estilo rústico e militarizado dos romanos
foi substituído pelo estilo requintado dos gregos e orientais, presente nas
moradias, nas vias e prédios públicos.
Está(ão)
correta(s) a(s) proposição(ões):
a) Apenas II.
b) I, II e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.
18. (UFPE) Na história política de Roma, durante os
governos monárquicos, os plebeus:
a) dominavam o núcleo
central do poder, obtendo vitórias nas eleições em face dos seus privilégios
políticos.
b) gozavam de privilégios diferentes daqueles concedidos aos patrícios,
pois não eram vistos como descendentes dos fundadores de Roma.
c) tornaram-se grandes
proprietários de terra e exportadores da produção agrícola de Roma para a
Grécia.
d) possuíam latifúndios,
exercendo influência sobre as relações políticas existentes na época.
e) não eram cidadãos
romanos, mas tinham poderes políticos destacados, inclusive, na escolha dos
monarcas.
19. (UFRR) Sabe-se que desde 510 a.C. Roma
dedicou-se ao domínio de toda a península itálica. A partir de 264 a.C.
voltou-se contra Cartago e as colônias cartaginesas no norte da África,
Sicília, Sardenha, Córsega, Baleares e península ibérica. De 200 a.C. até o ano
476, Roma atravessou seis séculos de contínua expansão territorial, formando um
império ainda mais vasto do que o de Alexandre, o Grande. Assim sendo, escolha
a alternativa que está de acordo com o texto supracitado:
a) O sistema econômico do
Império Romano era agrário, possuindo uma classe intermediária entre senhores e
escravos, que era responsável pelo cultivo da terra. Esta classe era conhecida
como “Bárbaros”.
b) A implantação do
Império Romano se deu pelas bases do cristianismo que absorveu as religiões
pagãs das tribos gentias instaladas nas fronteiras.
c) A divisão social em
Roma era rígida e compreendia a corte do imperador, os sacerdotes, latifundiários,
pequenos comerciantes, exército, bárbaros e servos. Esta divisão era regida
exclusivamente pela economia.
d) O regime de governo, durante o século VI a.C., era monárquico, no qual
o rei, eleito pelo Senado, governava durante toda a vida, acumulando a chefia
militar, administrativa, jurídica e religiosa.
e) Júlio César foi o
primeiro grande imperador de Roma, sua ascensão foi realizada por um golpe
violento contra o Senado, bem como pela morte brutal de todos os chanceleres da
corte.
20. (EFOA MG) Em 73 a. C., liderados
por Espártaco, um gladiador trácio, milhares de escravos romanos se revoltaram
contra a miséria em que viviam e a exploração a que eram submetidos por seus
senhores. Das afirmativas abaixo, assinale aquela que indica CORRETAMENTE o desfecho
dessa revolta:
a) O Imperador Júlio
César se beneficiou da revolta para proclamar a República romana.
b) A revolta contribuiu
para o início das invasões bárbaras e a queda do Império Romano.
c) Os escravos foram derrotados e milhares deles crucificados nas margens
da via Ápia.
d) Os patrícios passaram
a tratar melhor seus escravos e a lhes conceder alforria.
e) O cristianismo foi
favorecido pela vitória dos escravos, pois muitos deles eram cristãos.
21. (UPE) Os impérios da
Antiguidade conseguiram dominar extensas áreas territoriais com força militar e
negociações políticas. A grandeza dos romanos é sempre ressaltada, quando se
refere ao domínio de outros povos. Os romanos:
a) construíram um império
baseado apenas na sua expressiva força militar, decorrente de um numeroso e
combativo exército.
b) dominaram toda
península Ibérica, não conseguindo derrotar povos de outras regiões da Europa.
c) conseguiram construir uma complexa administração para manter seu
império, com feitos administrativos seguidos pela cultura ocidental.
d) fracassaram na
tentativa de dominar os gregos que resistiram nas lutas realizadas no mar
Mediterrâneo.
e) não se preocuparam com
a cultura dos outros povos, mantendo sua identidade cultural e religiosa,
basicamente ocidental.
22. (UFAM) Durante seu Período Republicano, Roma
vivenciou diversos embates entre patrícios e plebeus que resultaram na
fragilização do sistema político e em profundas mudanças sociais, dentre as
quais é possível destacar:
a) A gradativa exclusão
dos plebeus e a concentração de poder nas mãos da aristocracia patrícia.
b) A substituição de
todos senadores patrícios por plebeus, instaurando o momento mais importante da
democracia romana.
c) A instauração da
Assembleia da Plebe e a destituição de uma das mais tradicionais instâncias
decisórias, o senado romano.
d) A conquista de certa igualdade de direitos pela plebe em relação aos
patrícios, inclusive com o direito de participação na esfera da magistratura.
e) O fim da escravidão
após a revolta de Espártacos e a distribuição de terras entre a plebe.
23. (UFAM) A civilização romana conheceu a
seguinte evolução política:
a) Império, Monarquia e
República.
b) Monarquia, Império e
República.
c) Monarquia, República e Império.
d) Império, República e
Monarquia.
e) República, Monarquia e
Império.
24. (UFJF MG) Sobre a organização político-social de
Roma no final do período republicano (II e III a.C.), assinale a alternativa
CORRETA:
a) A atuação dos Tribunos
da Plebe, como Tibério e Caio Graco, criou uma estrutura fundiária baseada em
pequenos lotes ocupados pela população de baixa renda e levou ao fim dos
latifúndios em Roma.
b) O direito à cidadania
foi estendido a todos os habitantes que vivessem em qualquer região que tivesse
sido conquistada por Roma.
c) O regime democrático
atingiu seu apogeu com a maior participação, através de eleições, de toda a
população livre concentrada nos grandes centros urbanos.
d) O poder político do
Senado, no que se refere aos assuntos internos administrativos, foi transferido
para a Assembleia dos Plebeus, conduzindo a um longo período de paz.
e) Houve o aumento do número de prisioneiros de guerra convertidos em
escravos, utilizados como mão-de-obra na economia romana.
25. (UFPA) “Os libertos vivem a incerteza quanto ao
seu lugar social em Roma. Muitos têm uma vida luxuosa e mandam fazer túmulos
custosos. Contudo vivem a impossibilidade de ingressar na sociedade romana,
sendo semicidadãos.”
(Adaptado
de Paul Veyne. História da vida privada. São Paulo: Cia das Letras, volume 1,
p. 94).
Sobre a
condição de semicidadania dos libertos em Roma, é correto afirmar:
a) Os libertos não tinham
direito ao voto, mas podiam fazer negócios e enriquecer, tendo apenas de pagar
severos impostos para se manterem no mercado controlado por nobres e cidadãos
romanos.
b) Os libertos e seus
filhos, por mais que se esforçassem, não seriam cidadãos, pois estavam
proibidos de estudar, e a educação era uma condição para a cidadania.
c) Os libertos tinham o
direito à cidadania desde que enriquecessem, mas, para isso, precisavam imitar
a educação dos cidadãos romanos, que condenavam esta atitude, chamando-os de
semicidadãos.
d) Os libertos, como os
escravos, não podiam exercer direito político nem comercial, contudo, pelo
casamento com uma mulher romana e cidadã, eles poderiam atingir a
semicidadania.
e) A riqueza entre os libertos não lhes dava a completa cidadania, pois
somente seus filhos poderiam juridicamente ser cidadãos romanos, desde que
educados como tal.
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