1. (FGV) Leia as afirmativas sobre a República
Romana (509-27 a.C.).
I. Nos primeiros tempos
da República, a sociedade era composta por apenas dois setores: os patrícios e
os escravos.
II. Os escravos, pouco
numerosos no início da República, cresceram numericamente com as guerras de
conquista.
III. Entre as funções públicas
em Roma, havia os cônsules, os pretores e os tribunos da plebe.
IV. Em 494 a.C., plebeus
rebelados se retiram para o Monte Sagrado, ameaçando fundar outra cidade se não
tivessem, entre outras reivindicações, o direito de eleger seus próprios
magistrados.
V. Com o expansionismo romano e as suas
conquistas territoriais, houve um grupo especialmente beneficiado: os plebeus,
que passaram a vender trigo para os povos dominados.
São
corretas as afirmativas
a) I, II e III, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) II, III, IV e V,
apenas.
d) III, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV, V.
2. (UEL PR) Leia atentamente os textos:
“Arrio
dizia ‘rúbrica’ em vez de rubrica / e por pudico ‘púdico’ dizia / e achava que
falava tão incrivelmente / que se podia ‘púdico’ dizia. / Creio que assim a
mãe, assim o tio liberto, / assim o avô materno e a avó falavam. / Foi à
Hispânia e os ouvidos descansaram todos; / as palavras soavam leves, lindas / e
tais palavras nunca mais ninguém temeu. / Súbito chega a hórrida notícia: / os
iberos, depois que Arrio foi para lá, / Iberos já não eram, eram ‘Íberos’.”
(Gaius
Valerius Catullus. Poema 84 (Texto do século I a.C.). Tradução poética de João
Ângelo Oliva Neto. In: FUNARI, P.P.A. Antiguidade clássica: a história e a
cultura a partir de documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. p.1.)
“Mais ou
menos na mesma época, o Senado discutiu o comportamento ofensivo dos
ex-escravos. Houve uma argumentação geral no sentido de que os proprietários
tivessem o direito de retirar a liberdade de ex-escravos que não a merecessem.
[...] Nero duvidava sobre a decisão [...]. Há ex-escravos por toda parte. A
maioria dos eleitores está formada por ex-escravos, como também ocorre com os
assistentes dos magistrados, os auxiliares dos sacerdotes, a patrulha noturna e
os bombeiros; a maioria dos equestres e muitos dos senadores são descendentes
de ex-escravos [...]”.
(Publius
Cornelius Tacitus. Anais (XIII, 26-7) (texto do século I d.C.). In: CARDOSO, C.
F. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p.140-1.)
De acordo
com os textos e com os conhecimentos sobre o tema é correto afirmar:
a) Iniciou-se neste
período, de acordo como édito de Nero, um processo de reformas no latim
erudito, visando torná-lo mais acessível às classes populares em ascensão na
sociedade romana, devido ao desenvolvimento comercial.
b) A ausência de
transformações sociais em Roma fez com que o Senado desejasse retirar a
liberdade de ex-escravos, pois estes, sendo tão numerosos, impediam o
desenvolvimento comercial e fabril.
c) Embora os ex-escravos
fossem motivo de chacota para muitos membros da elite romana, Nero deveria
promover uma reforma política, ampliando os direitos econômicos das classes
pobres que se agitavam em razão da escassez de gêneros alimentícios.
d) As transformações
sociais expressas pela linguagem dos referidos autores demonstram que o latim
perdeu a força unificadora do Império, dando lugar às línguas locais como o
português, o espanhol, o italiano e o francês.
e) Processava-se uma ruptura na sociedade romana, pois os ex-escravos,
motivo de zombaria das elites, com o passar do tempo tornaram-se numerosos,
tendo ascendido até as mais elevadas categorias sociais.
3. (UFCG PB) “O nascimento de um romano não é apenas
um fato biológico. Os recém-nascidos (...) só são recebidos na sociedade em
virtude de uma decisão do chefe de família; a contracepção, o aborto, o
enjeitamento das crianças de nascimento livre e o infanticídio do filho de uma
escrava são, portanto, práticas usuais e perfeitamente legais. Só são
malvistas, e, depois, ilegais, ao se difundir a nova moral que, para resumir,
chamamos de estóica”.
(VEYNE,
Paul. O Império Romano. In: ARIÈS, Philippe; DUBY, Georges (orgs). História da
vida Privada. 7 ed., Vol. I. São Paulo: Cia. das Letras, 1992, p.23).
O trecho
acima anuncia concepções de natalidade e de paternidade e o lugar que a
infância ocupava na Roma Antiga. Todos os atos jurídico-sociais abaixo eram
legitimados em Roma, EXCETO:
a) abandonar crianças
consideradas adulterinas, ou seja, frutos da infidelidade feminina.
b) enjeitar ou afogar as
crianças mal formadas, pois acreditava-se que não eram do bem e não tinham
função social.
c) rejeitar um filho
indesejado cujo nascimento estimulasse conflitos em decisões de testamentos de
famílias muito ricas.
d) abandonar filhos para
não vê-los corrompidos por uma educação medíocre que os tornaria indignos na
visão de pessoas “notáveis”.
e) castigar até a morte crianças consideradas pagãs ou bruxas, pois
pensava-se que estas contribuíam para o desequilíbrio espiritual dos homens.
4. (UFTM MG) “Mesmo para um cidadão romano, seria
impossível dizer, com certeza, se o sistema, em seu conjunto, era
aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no
poder dos cônsules, a Constituição romana parecerá totalmente monárquica; a
quem fixar no Senado, parecerá aristocrática, e a quem se fixar no poder do
povo, parecerá, claramente democrática. (...) cada uma das três partes [do
Estado] é capaz, se desejar, de criar obstáculos às outras, ou de colaborar com
elas. (...) Nenhum dos poderes predomina sobre os outros nem pode
desprezá-los.”
(Políbio,
História, século II a.C.) De acordo com o historiador grego, Políbio, a
Constituição de Roma, que favorecera as conquistas no Mediterrâneo, era
a) baseada no predomínio
do Senado sobre a autoridade dos cônsules e do povo.
b) certamente
democrática, por entregar aos plebeus a maior parte dos poderes.
c) marcada pelo conflito
entre os diferentes poderes que compunham o Estado.
d) claramente aristocrática,
por concentrar o poder nas mãos dos cônsules.
e) caracterizada pelo equilíbrio de poder entre os cônsules, o Senado e o
povo.
5. (UNIFESP SP) Podemos dizer que
antes as coisas do Mediterrâneo eram dispersas... mas como resultado das conquistas
romanas é como se a história passasse a ter uma unidade orgânica, pois, as
coisas da Itália e da África passaram a ser entretecidas com as coisas da Ásia
e da Grécia e o resultado disso tudo aponta para um único fim.
(Políbio,
História, I.3.)
No texto,
a conquista romana de todo o Mediterrâneo é
a) criticada, por impor
aos povos uma única história, a ditada pelos vencedores.
b) desqualificada, por
suprimir as independências políticas regionais.
c) defendida, por
estabelecer uma única cultura, a do poder imperial.
d) exaltada, por integrar as histórias particulares em uma única história
geral.
e) lamentada, por sufocar
a autonomia e identidade das culturas.
6. (URCA CE) Durante o governo de Otávio Augusto (27
a.C. – 14 d.C.) uma série de reformas sociais e administrativas foi realizada:
era “A Pax Romana” que expressava:
a) A falta de apoio que o
Senado e o Centurial tinham com relação ao governo de Otávio Augusto.
b) A fragilidade militar
e a decadência econômica do Império Romano.
c) A mudança do centro
administrativo de Roma para Constantinopla.
d) Um período de prosperidade econômica, e maior profissionalização do
exército. Com isso, o imenso Império passou a desfrutar de uma relativa
estabilidade e segurança.
e) O início da conversão
dos governantes romanos ao cristianismo. Com isso, os Imperadores passavam a
cultivar a relação pacífica nas províncias que estavam sob o seu governo.
7. (URCA CE) “Quando, porém, Roma passou a disputar
a supremacia do Mediterrâneo, Cartago transformou-se em sério obstáculo à sua
política expansionista. Rivais declaradas, não demorou muito para que as duas
potências entrassem em conflito armado.”
O
fragmento de texto acima está relacionado com:
a) A Conquista da Macedônia.
b) As Guerras Médicas.
c) As Guerras Púnicas.
d) A Confederação de
Delfos.
e) As invasões Bárbaras.
8. (URCA CE) A partir do século III, o Império
Romano passa a viver o início de uma grave crise que resultaria na sua
desintegração. Representa essa crise o surgimento:
a) Da vida social e econômica predominantemente rural.
b) Do Imperialismo
enquanto ação de expansão econômica.
c) Do sistema de
Corporações de Ofício.
d) Da urbanização, com o
processo que colocava as cidades como centros administrativos e econômicos.
e) Da mão-de-obra
proletária.
9. (URCA CE) “Por volta do século V, o Império Romano
do Ocidente enfrentava uma grave crise. (...) A crise favoreceu a invasão do
Império por diversos povos, sobretudo os de origem germânica, o que
desorganizou ainda mais as atividades produtivas. (...) Nesse espaço,
iniciou-se o processo de integração que daria origem ao sistema feudal.”
(ARRUDA e
PILETTI, 2003)
Analise
as afirmações sobre as contribuições dos povos germânicos na formação do
feudalismo:
I. A economia natural: a
produção se destinava ao consumo imediato, as trocas eram feitas com produtos
não com dinheiro;
II. A alta mobilidade
social: com os frequentes deslocamentos aos quais eram submetidos, os
germânicos empenhavam uma forte dinâmica social;
III. O sistema político:
baseado na autonomia das tribos, daí a inexistência do Estado;
IV. O comitatus: união dos
guerreiros ligados ao chefe por meio de juramento e de relações de lealdade e
reciprocidade;
V. Hábitos urbanos: apesar dos frequentes
deslocamentos, os germanos tinham grande parte de sua produção e economia
desenvolvida nas cidades.
Estão
corretos os itens:
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) I, III e IV.
e) II e V.
10. (UFJF MG) Entre os séculos V e III a.C., muitas
leis foram promulgadas, beneficiando os plebeus com relação ao poder dos
patrícios em Roma. Entre essas leis, NÃO está a regulamentação que:
a) possibilitou a realização
dos chamados casamentos mistos (entre patrícios e plebeus).
b) tornou o Direito de
conhecimento público, na medida em que se constituiu a primeira lei escrita
dessa sociedade.
c) permitiu aos plebeus
ocuparem as mais altas magistraturas, como o consulado.
d) terminou com a
escravidão que atingia pessoas livres que não pagavam suas dívidas.
e) assegurou a posse, para plebeus e estrangeiros, de grandes propriedades
nas terras conquistadas.
11. (UFPA) Os costumes e leis romanas abriam possibilidades
para que, em certos casos, o liberto se tornasse cidadão, ao contrário do que
acontecia na Grécia pré-romana. Nesse sentido, é correto afirmar que na
sociedade romana
a) os escravos teriam o
direito de adquirir a alforria de modo incondicional, embora os seus
descendentes libertos não gozassem desse privilégio por serem considerados
cidadãos de segunda ordem.
b) o pecúlio era uma
propriedade exclusiva do liberto e do escravo, de modo que este poderia
concedê-lo a um filho, à esposa ou então a um outro escravo que não tivesse
direito legal da propriedade.
c) as fontes históricas
provam que a escravidão romana era a mais humanitária do mundo antigo, tanto
que os libertos, sem exceção, exerciam altas funções políticas, podendo ocupar
uma função religiosa.
d) a concentração de
libertos era uma das mais altas, o que evitou diversas formas de resistência
servil e de revoltas escravas, como a de Spartacus, que abalou a democracia
ateniense.
e) o liberto, embora não pudesse, em princípio, aspirar a cargos oficiais
e ingressar em ordens privilegiadas, como as senatorial e equestre, os seus
descendentes poderiam ter essa prerrogativa.
12. (UFPE) O crescimento do Império Romano
contribuiu para aumentar suas dificuldades administrativas. O Direito teve uma
importância fundamental na superação dessas dificuldades. Na história do
Ocidente, o Direito Romano:
a) foi totalmente
superado pelos ensinamentos trazidos pelos mestres bizantinos da Idade Média.
b) mantém um lugar de destaque nos estudos das normas sociais existentes
na Antiguidade.
c) teve uma importância
limitada ao mundo europeu medieval, sendo esquecido pelos modernos.
d) conseguiu firmar–se no
mundo europeu, mas manteve–se desconhecido nas culturas orientais.
e) está superado no mundo
atual, não merecendo atenção dos estudos jurídicos contemporâneos.
13. (UESPI) As dificuldades de administrar o
Império Romano traziam problemas para os seus governantes. O imperador
Constantino (313-337) tentou amenizar essas dificuldades:
a) editando a Lei Máxima,
para controlar o excesso de impostos.
b) dividindo o Império
politicamente, privilegiando os cidadãos romanos.
c) concedendo liberdade de culto aos cristãos, procurando conquistá-los
politicamente.
d) proibindo o aumento
dos latifúndios, promovendo uma reforma agrária.
e) eliminando os poderes
do Senado, centralizando os poderes nas Assembleias.
14. (ESPM) Leia o texto do historiador Tito Lívio
sobre Aníbal e responda.
Com
ninguém os soldados eram mais confiantes nem mais corajosos. Cheio de audácia
para afrontar o perigo, era cheio de sangue-frio mesmo no perigo. Nenhum
trabalho fatigava o seu corpo nem abatia o seu espírito. Suportava igualmente o
frio e o calor. Para comer e beber, consultava as suas necessidades e não o
prazer. Para velar e para dormir, não fazia nenhuma diferença entre o dia e a
noite. O tempo que os trabalhos lhe deixavam, destinava ao sono... Era visto
muitas vezes, coberto com um sobretudo de soldado, deitado no chão no meio das
sentinelas e dos corpos da guarda. Era o melhor cavaleiro e o melhor infante. O
primeiro a marchar para o combate e o último a voltar.
(André
Alba. Roma)
O texto
de Tito Lívio retrata Aníbal Barca que enfrentou os romanos
a) Nas Guerras Médicas.
b) Nas Guerras Púnicas.
c) Na Guerra do
Peloponeso.
d) Na Guerra Social.
e) Na Guerra da Gália.
15. (FEI SP) Leia o texto abaixo:
“Nenhum
sistema jurídico anterior tivera jamais a noção de uma propriedade privada sem
restrições: a propriedade na Grécia, na Pérsia, no Egito, fora sempre
‘relativa’, ou, por outras palavras, era condicionada por direitos superiores
ou colaterais de outras partes e autoridades, ou por obrigações em relação a
elas. Foi a jurisprudência romana que, pela primeira vez, emancipou a
propriedade privada de todo o requisito ou restrição extrínsecos, ao
desenvolver a móvel distinção entre mera ‘posse’, controle factual dos bens, e
‘propriedade’, direito pleno a eles.”
Anderson,
Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982. pp.
71-2.
De acordo
com o texto, os romanos:
a) assim como os gregos,
diferenciavam a posse da propriedade.
b) atrelavam a
propriedade ao exercício de uma determinada função ou autoridade.
c) estabeleceram a
propriedade como direito pleno aos bens, diferenciando-a da posse.
d) estabeleceram um
código legal que tornava a propriedade privada proibida aos não-romanos.
e) tornavam a propriedade
privada um privilégio dos que ocupassem altos cargos na hierarquia romana.
16. (FEI SP) O imperador bizantino Constantino
(313-337) foi responsável pela decretação do Edito de Milão, que estabelecia:
a) a religião católica
como oficial no Império Bizantino.
b) a perseguição aos
cristãos e aos judeus.
c) a liberdade de culto aos cristãos.
d) a volta do paganismo
como culto religioso oficial do Império Bizantino.
e) a divisão da Igreja
Cristã em Ortodoxa e Católica Romana.
17. (PUC RS) Considere as afirmativas abaixo, sobre o
contexto do Baixo Império Romano (séculos III e IV d.C.).
I. As altas taxas de
natalidade entre a população de escravos garantiram o fornecimento de mão de
obra, compensando o decréscimo causado pelo fim das guerras de conquista.
II. O comércio em geral
sofreu retração ao longo do período, devido, entre outros fatores, à escassez
de metais preciosos.
III. Os problemas
político-religiosos causados pela expansão do Cristianismo foram resolvidos,
pelo Estado romano, com o uso crescente e sistemático de práticas repressivas
ao longo de todo o período.
IV. Um número significativo de bárbaros (povos
estrangeiros) foi admitido no exército romano, possibilitando, principalmente
aos germanos, comporem uma nova aristocracia provincial, formada no período.
Estão
corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) II, III e IV.
18. (UESPI) A preocupação romana, com as guerras e
a manutenção do império, não evitou que a religião tivesse grande importância
na vida cotidiana. Nas suas crenças religiosas, os romanos:
a) evitaram o politeísmo,
seguindo os ensinamentos do cristianismo.
b) fugiram de divindades
e de princípios religiosos que lembravam a falta de ética.
c) imitaram os gregos
em muitos princípios e na aceitação das divindades.
d) desprezavam os cultos
familiares, considerados supersticiosos e vazios.
e) tinham, inicialmente,
uma religião ética e politeísta, com rituais rígidos.
19. (UFG GO) A utilização de trabalho forçado é um
fenômeno verificado na Roma Antiga e no Brasil atual. Ao comparar-se esses dois
contextos, observa-se como elemento comum a ocorrência
a) do estatuto jurídico
dos indivíduos cativos, que é sustentado pelo Estado.
b) da concepção de
inferioridade racial atribuída a um grupo, que redunda na perda de sua
liberdade.
c) do período de
permanência no cativeiro, que é vitalício e hereditário.
d) do endividamento pessoal, que serve à manutenção do trabalho
compulsório.
e) do apadrinhamento, que
serve de mecanismo de atenuação das condições de trabalho.
20. (UFMT) Os visigodos, ou seja, aqueles outros aliados
e cultivadores do solo ocupado, estavam aterrados como o haviam estado seus
parentes e não sabiam que fazer, por causa do povo dos Hunos [...] enviaram
embaixadores à România [...] para dizer que se lhes dessem uma parte da Trácia
ou da Mésia a fim de cultivarem, eles se submeteriam às suas leis e decisões. E
para que pudesse ter maior confiança neles, prometeram tornar-se cristãos [...]
Quando [imperador] Valente ouviu isto, concedeu alegre e prontamente o que ele
próprio havia tencionado pedir [aliança romana/visigótica].
(JORDANES
apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média. Textos e testemunhas. São
Paulo: UNESP, 2000.)
Sobre o
assunto abordado no texto, assinale a afirmativa correta.
a) O paganismo ou a
heresia ariana professada pelos invasores germânicos foi um elemento que
impediu qualquer possibilidade de assimilação ou negociação com os romanos.
b) O Império Romano
necessitava de mão-de-obra, por isso iniciou uma política de incorporação das
tribos germânicas que foram escravizadas para atender aos interesses dos latifundiários.
c) O avanço dos povos germânicos no Império Romano aconteceu tanto de modo
violento, por meio da conquista militar, quanto de maneira pacífica, por
intermédio dos pactos de federação.
d) O esgotamento do solo
do Império Romano, em decorrência dos muitos séculos de cultivo intensivo,
tornou a agricultura pouco rentável o que permitiu que amplas regiões fossem
entregues aos germânicos em troca de impostos.
e) Os pequenos e médios
proprietários romanos não apoiaram a política do Imperador Valente de conceder
terras aos germânicos, pois significava a perda de parte de suas propriedades.
21. (UFPE) O poder político dos romanos não foi
uma sucessão de vitória e de crescimento de riquezas sem limites. A expansão do
Império trouxe problemas e dificultou os governos, trazendo um aumento
constante de conflitos políticos. Na época de Rômulo Augusto houve:
a) a redução do poder dos
sacerdotes e da Igreja católica.
b) a adoção oficial da
religião cristã em todo o Império.
c) a divisão
administrativa do Império para fortalecer sua força militar.
d) a construção de uma
aliança política com os muçulmanos.
e) a queda de Roma, em 476, com a invasão dos chamados bárbaros,
fragmentando o Império.
22. (UFPR) No ano 313 d.C., o imperador Constantino
reconheceu o cristianismo como a religião oficial do Império Romano, por meio
do Édito de Milão. Sobre o cristianismo na Antiguidade, é INCORRETO afirmar:
a) Os primeiros cristãos
sofreram grandes perseguições por motivos políticos.
b) Por serem politeístas,
os romanos inicialmente resistiram em aceitar o monoteísmo cristão.
c) Durante a Antiguidade,
ocorreram conversões ao cristianismo de muitos povos chamados “bárbaros”.
d) No início de sua
formação, a Igreja Cristã baseou sua estrutura na organização do Império
Romano, reproduzindo também sua divisão de poder.
e) A partir do Édito de Milão, ficou estabelecido que somente autoridades
religiosas poderiam determinar os rumos da Igreja.
23. (UNISC RS) Desde a origem da
civilização romana, passando pela Monarquia, República e Império, o politeísmo
foi marca registrada. As várias divindades desempenhavam a função de explicar
aquilo que o conhecimento antigo tinha dificuldade de compreender; por isso a
crença em deuses com as mais variadas funções. Aliás, essa não foi uma
exclusividade dos romanos na Antiguidade. O cristianismo, uma dissidência do
judaísmo, com uma cosmovisão pautada pelo monoteísmo e pela intervenção de Deus
na história, pôs em questão o politeísmo e a pluralidade religiosa.
Considere
as seguintes afirmativas:
I. O cristianismo foi
considerado religião oficial durante o império de Otávio Augusto, em 27 d.C.
II. Durante quase três
séculos, o cristianismo se manteve na clandestinidade, sendo perseguido pela
Monarquia romana.
III. Em 313, com Constantino, o cristianismo foi
legalizado como religião oficial, nascendo daí a Igreja Católica.
Assinale
a alternativa correta.
a) Todas as afirmativas
estão corretas.
b) Somente as afirmativas
II e III estão corretas.
c) Somente a afirmativa
II está correta.
d) Somente a afirmativa III está correta.
e) Todas as afirmativas
estão incorretas.
24. (UEG GO) O primeiro Triunvirato foi um sinal
inequívoco da crise vivida pela República romana. Apenas três homens, Pompeu,
César e Crasso, acumularam quase todos os títulos e cargos importantes. O fim
dessa aliança, marcado pela morte de Crasso em 53 a.C., representou
imediatamente
a) o aumento da
rivalidade entre os dois sobreviventes, César e Pompeu, que resultou em uma
violenta guerra civil.
b) o enfraquecimento da
influência de César, em virtude do fracasso de sua campanha militar na Gália.
c) o assassinato de César
por membros da aristocracia romana dentro do próprio senado.
d) a formação de um novo
triunvirato, constituído por Otávio, Marco Antônio e Lépido.
25. (UNCISAL AL) Leia as afirmações
sobre o Império Romano.
I. Declínio da capacidade
de conquista, o que comprometia o abastecimento de escravos para o império.
II. Fracasso da reforma
agrária que limitou o uso da terra pelos comandantes militares.
III. Oposição dos cristãos
à escravidão.
IV. Crescimento dos
latifúndios na Península Itálica.
V. Concorrência comercial das províncias
conquistadas.
A partir
do século III, inicia-se uma crise econômica, social e política no Império
Romano. Os fatores responsáveis por essa crise foram apenas os contidos em
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) I, IV e V.
d) II, III e IV.
e) III e V.
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