1. (FATEC SP) “A principal diferença entre as pessoas, quanto ao direito, é esta:
todos os homens são ou livres ou escravos. Os homens livres subdividem-se, por
sua vez, em nascidos livres e libertos ou forros. São nascidos livres os que
assim nasceram; são libertos os que foram alforriados. Os libertos são de três
tipos: cidadãos romanos, cidadãos latinos ou não-cidadãos.”
(FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Roma. Vida
pública e vida privada. São Paulo: Editora Atual, 1993. p. 29.)
O documento acima retirado do Institutas,
cap. I, versículos 9-17, demonstra a existência em Roma de uma
a) sociedade dividida por classes, onde a
diferenciação era feita pelo acúmulo de riquezas dessa ou daquela classe.
b) divisão
bastante clara dos homens, mas ao mesmo tempo, deixa evidente que havia
possibilidade de mobilidade, mudança de um grupo para outro.
c) sociedade igualitária, onde todos eram
cidadãos romanos com direitos e deveres muito claros.
d) divisão entre homens livres e não livres que
se mantinha por toda a vida, uma vez que era proibida a mobilidade entre os
grupos.
e) sociedade capitalista em que o crescimento
pela força do trabalho definia o lugar de cada indivíduo dentro da sociedade.
2. (FATEC SP) As civilizações da antiguidade clássica – Grécia e Roma – desenvolveram
uma estrutura socioeconômica alicerçada no escravismo. Sobre essa temática,
pode-se afirmar que
I. A escravidão foi indispensável para a
manutenção do ideal democrático em Atenas, uma vez que os cidadãos ficavam
desincumbidos dos trabalhos manuais e das tarefas ligadas à sobrevivência.
II. A escravidão foi abolida em Atenas quando
Péricles estabeleceu o direito político a todos os cidadãos, reconhecendo,
dessa forma, a igualdade jurídica e social da população da Grécia.
III. Os escravos romanos, por terem pequenas
propriedades e direitos políticos, conviveram pacificamente com os cidadãos
romanos, como forma de evitar conflitos e a perda de direitos.
IV. Os escravos romanos, que se multiplicavam com o expansionismo de Roma,
estavam submetidos à autoridade de seu senhor, e sua condição obedecia mais ao
direito privado do que ao direito público.
É correto apenas o que se apresenta em:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
3. (FMJ SP) A chamada “civilização ocidental” tem suas bases alicerçadas na cultura
greco-romana, situada historicamente no período conhecido como Antiguidade.
Entre as contribuições advindas desses dois povos, pode-se citar
a) a invenção da pólvora e a filosofia.
b) a astrologia e a organização militar.
c) a geometria e a utilização do zero.
d) o
conceito de democracia e o Direito.
e) o cristianismo e a invenção do papel.
4. (UCS RS) A mais notável contribuição romana à cultura
ocidental ocorreu no campo do Direito. Até hoje, os Códigos de Leis romanos
permanecem entre os fundamentos do Direito contemporâneo.
Analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das
proposições abaixo, com relação ao Direito Romano.
(__) Era um código que tratava apenas da esfera
pública, pois o Direito Privado, tal como entendemos hoje, estava ausente da
preocupação dos juristas romanos.
(__) As leis romanas foram criadas para dar uma
solução prática aos problemas decorrentes das lutas entre os grupos sociais e
pelas guerras de conquista.
(__) Estava dividido em Civil, que regulamentava a vida dos cidadãos; Estrangeiro,
aplicado aos que não eram cidadãos; e Natural, que regulamentava a vida de todos
os habitantes de Roma.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) V – V – V
b) V – F – F
c) V – V – F
d) F – F – V
e) F – V – V
5. (UECE) As fronteiras do grandioso Império Romano foram, aos poucos, ocupadas.
Ao longo dos Rios Reno e Danúbio, se instalaram grandes massas de Germanos.
Sobre as principais causas dessa ocupação é correto afirmar que os Germanos
a) almejavam o controle dos itinerários e das
rotas comerciais do mar Mediterrâneo que conduziam à Ásia.
b) ocuparam as fronteiras do Império Romano,
pois foram derrotados, pressionados e expulsos de suas terras pelos Partos.
c) eram ambiciosos e tinham aversão e desprezo
pelo modo de vida dos romanos, especialmente, sobre suas práticas políticas
corruptas.
d) foram
pressionados por povos oriundos da Ásia central e para fugir da miséria e da
guerra expandiram-se para o Ocidente.
6. (UFAC) O
historiador que criou a versão lendária sobre a fundação de Roma na
Antiguidade, em sua obra História de Roma, foi:
a) Tito
Lívio
b) Tucídides
c) Homero
d) Heródoto
e) Patrício
7. (UNIFOR CE) Considere o documento histórico.
As feras que percorrem os bosques da Itália
têm cada uma o seu abrigo e os que morrem pela defesa da Itália têm como bens
somente a luz e o ar que respiram. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com
suas mulheres e seus filhos. Os generais os enganam quando os exortam a combater
pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque de um
grande número de romanos não há um só que tenha o seu altar doméstico, o seu
jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de
outros. Dizem que são senhores do universo, mas eles não são donos sequer de um
pedaço de terra.
(Plutarco. Vidas paralelas. In: Luiz Koshiba
e Denise M. F. Pereira. História Geral
e do Brasil. São Paulo: Atual, 2004. p.54)
As ideias do documento são atribuídas a um
tribuno da plebe que atuou na vida política da antiga República Romana no
século II a.C. A partir do conhecimento histórico, é possível considerar que
essas ideias justificavam
a) a implantação de uma política de importação
de escravos para as propriedades dos patrícios, como forma de liberar os
camponeses dos trabalhos braçais.
b) a política de "pão e circo"
adotadas pelos imperadores romanos com o objetivo de conter as revoltas da
plebe e dos clientes nos grandes centros urbanos.
c) o estabelecimento do sistema de colonato nos
latifúndios que perderam seus escravos em razão da crise da escravidão, que
atingiu o império romano.
d) a aprovação de uma lei urbana que estimulava
a distribuição de terras na cidade de Roma para as camadas empobrecidas da
população romana.
e) a
proposição de um projeto que previa a desapropriação de parte dos latifúndios e
distribuição de pequenos lotes para as famílias de camponeses.
8. (UNIR RO) O texto abaixo faz referência à tentativa do tribuno da plebe Tibério
Sempronio Graco de coibir um dos principais desdobramentos da expansão romana
dos séculos III e II a.C. Foi, então, quando Tibério Sempronio Graco, cidadão
nobre animado por uma grande ambição [...] pronunciou [...] um discurso de
extrema gravidade para os povos da Itália; falou de como povos particularmente
aptos para a guerra e vizinhos dos romanos pelo sangue, mas em via de deslizar
pouco a pouco para a miséria [...] Depois de pronunciar este discurso, pôs em
vigor a lei que proibia a posse de mais de 500 medidas de terras.
(APIANO. Guerras civis, I, 9, 35-36.)
Qual desdobramento intencionou-se coibir?
a) Crescimento
de latifúndios
b) Uso de escravos no exército romano
c) Aumento do poder pessoal dos generais
romanos
d) Favorecimento econômico aos aliados em
detrimento dos senadores romanos
e) Aumento de impostos para a plebe romana
9. (UFS) A
civilização romana teve grande espaço político nos tempos da Antiguidade.
Venceu, dominou, governou povos de diferentes culturas. Entre suas
contribuições para o mundo ocidental, destacam-se:
a) os seus feitos militares, marcados pelo
respeito à cultura dos povos conquistados.
b) as
formulações dos seus códigos de leis, até hoje expressivos para a sociedade.
c) as importantes reflexões filosóficas, nas
quais prevaleceram os princípios platônicos.
d) as grandes obras literárias, embora sem
influências de mitos do mundo grego.
e) as obras arquitetônicas, que, sem influência
de outras civilizações, homenageavam os governantes.
10. (CEFET PR) Desde seu início, em 27 a.C., o Império Romano enfrentou graves
problemas sociais. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois
muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou
para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. O
Imperador ficou receoso de que pudesse acontecer alguma revolta nessa massa
popular urbana empobrecida e adotou uma política pública que consistia em
oferecer a eles gratuitamente alimentação e diversão. Quase todos os dias
ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde eram distribuídos alimentos.
Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida,
diminuindo as chances de revolta. Essa prática ficou conhecida por:
a) Política do Bem Estar Imperial.
b) Política da Doutrina Social do Império.
c) Política da Economia Romana Solidária.
d) Política
do Pão e Circo.
e) Política da Nova Administração da Plebe.
11. (CEFET PR)
Roma foi um estado militarista cuja história
sempre foi muito relacionada às suas conquistas guerreiras, durante os treze
séculos de existência do Estado romano. Todavia, um outro povo, conhecido pela
coragem em combate e pelas terríveis pilhagens que fazia, criou um vasto
império no sudeste e centro da Europa e empurrou os povos germânicos em direção
ao interior do Império Romano. Em 451, esse povo lançou-se contra a Gália, mas
foi detido pelas tropas unidas de romanos e visigodos, que o derrotou nos
campos catalúnicos de onde caminharam diretamente para Roma, cujos habitantes
entraram em pânico. Para incredulidade geral, o papa Leão I, o Grande (440 -
461), tomou a iniciativa de negociar com eles e ofereceu uma enorme riqueza
para poupar o ataque à Roma. Para surpresa de todos, eles aceitaram a oferta e
se retiraram da Itália. Trata-se dos:
a) Macedônicos.
b) Hunos.
c) Ostrogodos.
d) Cartagineses.
e) Bretões.
12. (CEFET PR) Por volta do século III, o Império Romano passava por uma enorme crise
econômica e política, pois com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o
número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma
proporção, caía o pagamento de tributos originados nas províncias. Em crise e
com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais
desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações
militares. Sobre esse assunto, estabeleça correspondência entre a primeira e a
segunda coluna.
1ª coluna
1) Teodósio
2) Constantinopla
3) Povo Hérulo
4) Tetrarquia
5) Edito de Milão
2ª coluna
(__) Capital do Império Romano do Oriente.
(__) Depôs Rômulo Augusto, o último soberano do
Império Romano do Ocidente.
(__) Declarava que o Império Romano seria neutro
em relação ao credo religioso.
(__) Sistema de governo criado pelo imperador
romano Diocleciano.
(__) Estabeleceu que o Cristianismo tornar-se-ia a religião oficial do
Império Romano.
A sequência correta é:
a) 2, 3,
5, 4 e 1.
b) 1, 2, 5, 4 e 3.
c) 2, 5, 1, 4 e 3.
d) 2, 5, 4, 3 e 1.
e) 4, 5, 2, 3 e 1.
13. (UEG GO) O advento do cristianismo representou uma revolução na história
ocidental, ultrapassando a dimensão religiosa. Ele influenciou de maneira
decisiva as estruturas políticas, sociais, culturais e econômicas do Ocidente.
Tendo sido perseguido de forma implacável durante um longo período, o
cristianismo foi incorporado pelo Império Romano no governo de Constantino. Ao
longo do processo histórico que propiciou a expansão do movimento cristão,
observa-se que:
a) a
ampliação e consolidação do Império Romano resultaram essencialmente de sua
aliança precoce com o movimento cristão, sendo que este representou um
instrumento formidável de sustentação para o governo imperial.
b) o cristianismo proporcionou a dinamização da
economia do Império Romano, acelerando o processo do colonato que havia sido
iniciado na crise do século III, garantindo a hegemonia de Roma sobre todo o
mundo mediterrâneo.
c) o cristianismo apresentava um caráter
herético e subversivo, na medida em que rompia com os dogmas judaicos e, ao
mesmo tempo, representava um fator de desestruturação social e política para o
governo de Roma.
d) o Império Romano apresentou uma forte expansão
de suas fronteiras a partir da conquista da Gália e da Germânia, tendo sido
favorecido nesse processo pela conversão das populações dessas regiões ao
cristianismo.
14. (UEPB) As relações políticas na República Romana, a partir do século II a. C.,
foram marcadas por rivalidades e muita violência. Quanto a este fenômeno, é
correto afirmar:
a) Após o governo dos irmãos Graco, a República
Romana erradicou todo o prestígio militar, vivenciando tempo de paz e
prosperidade.
b) Os
demagogos eram novos defensores da reforma social na República Romana, que
encantavam e manipulavam a plebe marginalizada com a política do “pão e circo”.
c) Os demagogos não queriam contestar o Senado,
porque não aspiravam ao cargo de Tribunos da Plebe.
d) As conquistas enfraqueceram por demais o
exército romano, e o senado tornou-se a instituição mais forte durante toda a
crise da República Romana, tendo o exército como principal instrumento do
governo.
e) A unificação do partido aristocrático com o
partido popular gerou o fim dos conflitos neste período, porque os interesses
tanto dos patrícios quanto dos plebeus e escravos foram respeitados.
15. (UEPB) Dentre
os movimentos sociais que marcaram a República Romana, podemos destacar as
lutas entre patrícios e plebeus. Sobre estas lutas, é correto afirmar:
a) O casamento entre patrícios e plebeus não
foi permitido, apesar das conquistas do povo romano nas lutas contra os
patrícios.
b) Apesar da marginalização política, não havia
discriminação entre patrícios e plebeus.
c) Os plebeus conquistaram, em 367 a.C, o direito de participar do consulado
com a promulgação da Lei Licínia, que também regulamentou a exploração das
terras públicas.
d) Quando um patrício tornava-se insolvente,
sem condições de pagar dívidas, tinha de se submeter ao nexum. Este foi um dos
fatores que causou os conflitos entre plebeus e patrícios.
e) Em 450 a.C, foi publicada a Lei das Doze
Tábuas, um dos fundamentos do Direito Romano, que não assegurou a igualdade
jurídica entre patrícios e plebeus.
16. (ESPM) O mundo romano mergulhou num prolongado período de crises. O Baixo
Império foi marcado pela decadência e pela anarquia. Finalmente as invasões
bárbaras minaram as forças imperiais já agonizantes, tomando pouco a pouco seus
territórios e colocando fim ao império romano em 476.
(Cláudio Vicentino. História Geral)
Sobre o mundo romano no Baixo Império é
correto afirmar que:
a) o período foi caracterizado pela
continuidade da política de guerras de conquistas.
b) ocorreu uma expansão das áreas cultivadas em
consequência da expansão territorial derivada das guerras.
c) o fim
das guerras de conquistas fez escassear o número de prisioneiros e prejudicou a
produção, acarretando a crise do escravismo.
d) as guerras e as conquistas permitiram obter
ouro e prata abundantes, ocasionando uma inflação crescente.
e) para proteger as fronteiras do império
romano, ameaçadas pelos bárbaros, foi criada a guarda pretoriana.
17. (FUVEST
SP) Cesarismo/cesarista são termos utilizados
para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o
nome), na antiga Roma, exercem um poder
a) teocrático.
b) democrático.
c) aristocrático.
d) burocrático.
e) autocrático.
18. (UEL PR) Leia o documento transcrito a seguir:
Voltando-se, a partir daí, para a
reorganização do Estado, César reformou o calendário [. . .]. Completou o Senado,
criou patrícios, ampliou o número dos pretores, edis, questores e também dos
magistrados inferiores; reabilitou os cidadãos cassados por decisão dos
censores, ou condenados por crime eleitoral em sentença judicial. Passou a
partilhar com o povo as eleições: exceção feita aos que concorriam ao
consulado, uma metade dos candidatos às outras magistraturas era eleita por
vontade popular, a outra metade ele é que escolhia. [. . .] Promoveu o
recenseamento do povo, não de acordo com o costume e o lugar tradicional, mas
por bairros, através dos proprietários das habitações coletivas. Dos trezentos
e vinte mil que recebiam trigo do Estado ele os reduziu a cento e cinquenta
mil; para que algum dia, em razão do recenseamento, não viessem a ocorrer novos
distúrbios, determinou que anualmente, para a vaga dos mortos, fosse feito pelo
pretor o sorteio dos que não tinham sido incluídos entre os inscritos. [. . .]
Dissolveu todas as associações, salvo as constituídas desde tempos remotos.
Aumentou as penas dos crimes; e como os ricos tinham mais facilidade para
delinquir, porque podiam se exilar mantendo seus patrimônios, ele, de acordo
com o que escreve Cícero, puniu os assassinos com a perda total dos bens e os
demais, com a metade.
(Adaptado de: Suetônio, O divino Júlio,
40-42. In: SUETÔNIO e PLUTARCO, Vidas de César, tradução e notas de Antônio da
S. Mendonça e Ísis B. da Fonseca. São Paulo: Estação Liberdade, 2007, p.
67-73.)
Suetônio descreve, nessa passagem, uma
atividade reformadora de uma nova etapa da história romana. Nesse contexto e
com base no documento transcrito, analise as afirmativas abaixo quanto à
significação dessas reformas:
I. A ampliação do número de senadores e de
magistrados, a criação de novos patrícios e a reforma do sistema eleitoral
revelam o apreço de César pelas tradições republicanas e sua tentativa de
restaurá-las.
II. O esvaziamento das eleições e a dissolução
das associações populares inserem-se no contexto da substituição da política de
massa pela política dos favores, centrada em um governo forte e pessoal à
maneira helenística.
III. O recadastramento do número dos assistidos
pelo Estado com direito à alimentação gratuita tinha por objetivo garantir o
sustento exclusivo dos mais pobres, para evitar tumultos que poderiam ser
causados pelos desocupados.
IV. A diminuição do número de assistidos pelo Estado não contestava o
direito dos cidadãos a esse privilégio, mas representava um afastamento do
programa de distribuição indiscriminada de subsídios, defendida pelos líderes
“populares” e reivindicada pela plebe urbana de Roma, como forma de
participação nos benefícios das conquistas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são
corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são
corretas.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são
corretas.
19. (UEL PR) Leia o texto a seguir:
[Senhor] segui os seguintes procedimentos em
relação aos que se me apresentaram como cristãos. Perguntei-lhes, pessoalmente,
se eram cristãos. Aos que confessavam, perguntei-lhes duas, três vezes. Os que
não voltavam atrás foram executados. Qualquer que fosse o sentido de sua fé,
sabia que sua pertinácia e obstinação tinham de ser punidas. Outros, possuidores
da cidadania romana, mantiveram-se na loucura e foram enviados para julgamento
em Roma. [. . .] Afixou-se, então, um cartaz, sem assinatura, com um grande número
de nomes. Os que negavam serem, ou terem sido, cristãos, se evocassem os
deuses, segundo a fórmula que lhes ditava, e se [...] blasfemassem Cristo
[...] – considerei apropriado liberar. . . A
questão pareceu-me digna de sua atenção, em particular devido ao grande número
de envolvidos. Há muita gente, de toda idade, condição social, de ambos os
sexos, que estão ou estarão em perigo. Não apenas nas cidades, como nos
vilarejos e nos campos, expande-se o contágio dessa superstição.
(Carta de Plínio, o moço, ao imperador
Trajano, de 112 d.C. (Cartas 10,96), “Processos contra os cristãos”. In: FUNARI,
P. P. A. Antiguidade Clássica. A história e a cultura a partir dos documentos.
2ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 91-92.)
Essa carta de Plínio, então governador da
Bitínia, ao imperador Trajano é um documento importante sobre a natureza e as razões
das primeiras perseguições aos cristãos.
Com base no documento e nos conhecimentos
sobre o tema, considere as seguintes afirmativas:
I. Os cristãos eram acusados de perturbar a
tranquilidade social e religiosa, por se mostrarem, aos olhos da maioria pagã,
loucos, ímpios e desdenhosos dos deuses e das autoridades.
II. O cristianismo, nos tempos de Trajano, era
considerado uma ameaça à segurança do Estado romano por se tratar do contágio
de um culto estrangeiro, promovido por pobres e escravos.
III. Sob o governo do imperador Trajano, o
cristianismo já era visto como um grave problema pelo poder central, que se
responsabilizava pela promoção da perseguição como uma questão de política
deliberada.
IV. As primeiras perseguições tinham um caráter
essencialmente local, sendo, muitas vezes, promovidas por governadores como
Plínio, pressionados pela população local e pelos líderes cívicos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas II e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são
corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são
corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV são
corretas.
20. (UFPR) Toda a Gália está dividida em três partes, uma habitada pelos belgas,
outra pelos aquitanos, a terceira por aqueles que nós chamamos de gauleses (em
sua língua, celtas). Essas nações diferem entre si pela língua, pelos costumes
e pelas leis.
(Júlio César, Guerra das Gálias.)
Esse trecho de Júlio César se refere às
conquistas da Roma Antiga e à maneira como os romanos viam os povos que
conquistavam. Sobre as conquistas romanas, é correto afirmar:
a) O exército romano era composto somente por
escravos.
b) Os povos conquistados eram considerados
incultos e menosprezados pelos romanos.
c) As estruturas administrativas construídas
pelos romanos foram pouco duráveis, o que limitou a sua capacidade de expansão.
d) Os
romanos não tinham uma política de destruição, nem de integração cultural dos
povos conquistados, preservando a posição das elites que se aliassem a eles.
e) Durante as guerras de conquista, houve uma
diminuição do número de escravos capturados pelos romanos.
21. (UFTM MG) Os romanos deram o nome de pax romana ao período de estabilização das
fronteiras. Nesse período, 300 mil soldados, deslocando-se rapidamente pelas
estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra
as incursões das tribos germânicas, contiveram invasões orientais e sufocaram
rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma “paz armada”, o maior
símbolo do apogeu do Império, que, no entanto, já carregava em seu interior os
sinais de sua decadência.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A
escrita da História)
O fim das conquistas romanas
a) fortaleceu os plebeus, em especial os mais
ricos, que conquistaram a instituição do tribunato da plebe e a permissão do
casamento com os patrícios.
b) provocou a guerra de Roma contra Cartago –
as Guerras Púnicas –, pois os cartagineses colocaram em risco as conquistas
romanas na Sicília e no norte da África.
c) gerou
o término do suprimento de escravos, decorrendo disso todo um processo de
desordem econômica em Roma, com a fragilização do Exército e o avanço dos
germanos.
d) estabeleceu uma nova condição jurídica para
os plebeus, que não podiam mais ser vítimas da escravização por dívidas e foram
beneficiados com a distribuição de terras.
e) motivou o crescimento dos espaços urbanos no
Império, com o consequente aumento das atividades manufatureiras e comerciais,
além do crescimento da população.
22. (UFV MG) Assinale a alternativa em que NÃO aparece representada uma das
características do Império Romano durante a Antiguidade Clássica:
a) Pax Romana.
b) Surgimento do Colonato.
c) Difusão e triunfo do cristianismo.
d) Apogeu
do Triunvirato.
23. (UESPI) Na Antiguidade, Roma passou por várias disputas. Suas conquistas foram
grandiosas, lembrando feitos de países imperialistas da modernidade. No governo
de Júlio César, destacado pelas suas aventuras militares, Roma viveu:
a) um período de maior estabilidade, devido à
liderança de César e à solidariedade que teve do seu exército.
b) uma administração descentralizada, na qual
os governadores de províncias tiveram autonomia política destacada.
c) um governo com iniciativas ditas
democráticas, semelhantes às dos governos da Grécia, defensores da cidadania
universal.
d) uma
fase de construção de obras, que favoreceram seu embelezamento, embora as
insatisfações políticas continuassem.
e) um momento de reformas sociais, com a
participação dos irmãos Gracos, interessados em efetivar uma reforma agrária.
24. (UFCG PB) Eixo temático: As leituras do saber histórico sobre as relações de
poder na formação do Mundo Antigo
Durante a Roma Imperial, os cidadãos que
moravam na cidade de Roma viviam em condições urbano-sanitárias bastante
precárias. Todavia, morar na cidade era um dos primeiros requisitos para
demonstrar a sua civitas (sua condição de cidadão). Era o primeiro passo para
ser considerado cidadão ou encontrar uma forma de adquirir a tão sonhada liberdade.
Sobre a vida cotidiana durante o período
imperial romano é INCORRETO afirmar que:
a) Os banhos públicos não eram uma prática de
higiene, mas um prazer recusado pelos cristãos que só se banhavam uma ou duas
vezes por mês.
b) Os romanos são, de alguma forma, clientes
uns dos outros e têm como obrigação saudar os seus patrões todos os dias pela
manhã, conferindo-lhe honorabilidade, que para o romano é um símbolo de riqueza
e poder.
c) O
serviço de abastecimento de água em Roma surgiu no século 11 a.C, acompanhado
por uma vasta rede de esgotos que despejava água servida no rio Tibre, servindo
indistintamente tanto a ricos quanto a pobres.
d) A “cena” (ceia), principal refeição do dia, era
feita a partir das 21 horas, quando os cidadãos ricos se recolhiam às suas
residências, acompanhados de escravos que, carregando tochas, iluminavam as
perigosas ruas romanas.
e) A habitação era uma realidade para o romano
médio. Não há sem-tetos e todos aqueles que não possuiam uma casa podem se
instalar num albergue público, financiado pelo Estado romano.
25. (UNIOESTE
PR) Antiguidade é um período da História do
Ocidente que se inicia com o aparecimento da escrita e termina com a queda do
Império Romano. Dentro deste contexto podemos evidenciar as sociedades grega e
romana, consideradas modelares pelo pensamento ocidental e portanto,
denominadas “clássicas”.
Com relação às civilizações grega e romana, é
INCORRETO afirmar que
a) eram chamados de patrícios os que descendiam
das antigas famílias fundadores de Roma, únicos detentores do status civitatis,
qualidade que lhes conferia o título de cidadãos romanos.
b) a Polis representa um tipo original de
organização política que apareceu no século VIII antes de Cristo.
c) o
Edito de Caracala publicado em 212 d.C.) tornou o cristianismo a religião
oficial do Império Romano no Ocidente.
d) no seu princípio, a filosofia grega se
ocupou do problema da origem do mundo e a razão era um conceito essencial
estudado pelos gregos.
e) o regime republicano romano acabou com a realeza
e instaurou magistraturas, cargos anuais com mais de um ocupante.
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