1. (Unicastelo) Na Roma do século II,
cerca de quatro meses do ano eram dedicados aos espetáculos e jogos, que costumavam
durar do amanhecer ao pôr do sol.
Nos
anfiteatros ou no circo o povo se acomodava seguindo certa hierarquia. A
sociedade romana inteira estava representada por pessoas de todas as categorias
sociais. Além de integrar o corpo cívico, os espetáculos também eram ocasião
para a multidão expressar sua opinião sobre os acontecimentos da cidade e as
personagens políticas. Era uma obrigação das autoridades participar, presidindo
a apresentação.
(Maria
Luiza Corassin. Sociedade e política na Roma antiga, 2001. Adaptado.)
De acordo
com o texto, é correto afirmar que, na Roma antiga, os espetáculos e jogos
a) mostravam o dinamismo
da economia.
b) eram espaço de tomada
de decisões políticas.
c) reforçavam o caráter
democrático do governo.
d) provocaram o fim da hierarquia
social.
e) tinham uma função cívica e política.
2. (UNISA SP) A República conquistara para Roma o seu
Império: as suas próprias vitórias a tornaram anacrônica. A oligarquia de uma
única cidade não podia segurar todo o Mediterrâneo numa organização unitária –
tinha sido ultrapassada pela própria escala dos seus êxitos.
(Perry
Anderson. Passagens da antiguidade ao feudalismo, 1982.)
No
excerto, o historiador Perry Anderson refere-se à
a) rápida expansão
territorial romana que permitiu o fortalecimento do governo dos patrícios.
b) grande expansão
territorial romana que extinguiu o comércio lucrativo no interior da cidade.
c) consequência da
expansão territorial romana que fortaleceu as instituições republicanas.
d) expansão territorial romana que provocou mudanças estruturais, levando
à crise da República.
e) expansão territorial
romana que criou condições para a diminuição da desigualdade social.
3. (IFSP) A partir do século III, o mundo romano
havia cessado as guerras de conquista e reflexos negativos na economia e na mão
de obra já se faziam sentir. Entre essas dificuldades, pode-se citar
corretamente,
a) a inflação, causada pelos altos preços dos alimentos, dada a baixa
produtividade; o aumento no valor dos escravos, pela escassez dessa mão de
obra.
b) a derrota romana nas
guerras Púnicas que envolveram Roma e Cartago; o êxodo romano causado pela
miséria que se instalou em Roma após essas guerras.
c) os altos impostos
instalados após a conquista da Gália por Júlio César para que fosse aumentado o
número das legiões; as revoltas dos escravos, sendo a principal, a liderada por
Espártacus.
d) a deflação no preço
dos alimentos pois os romanos após as guerras de conquista, fizeram do
Mediterrâneo o mare nostrum, intensificando o comércio com o Oriente; esse
comércio provocou uma desvalorização nos produtos romanos.
e) a escassez de
alimentos no sul da Itália devido às erupções do Vesúvio que causaram o soterramento
da cidade de Pompeia; grande emigração de romanos para o Oriente em busca de
uma vida melhor.
4. (PUC RS) As relações sociopolíticas conflitivas
entre patrícios e plebeus marcaram o período histórico da República, na Roma
Antiga. Nesse contexto, a permissão de casamentos entre membros desses dois
grupos sociais, a partir de 445 a.C., produziu
a) o enfraquecimento do
poder político dos patrícios, que contribuiu para a extinção do Senado.
b) o aumento da população
na península, que resultou na diminuição das guerras de conquista para
recrutamento de escravos.
c) o desaparecimento da
instituição dos Tribunos da Plebe, em função da progressiva perda da identidade
política plebeia.
d) o surgimento de uma nova aristocracia, que passou a controlar o acesso
aos cargos públicos mais elevados.
e) a relativa decadência
do latifúndio escravista, devido à ampliação do acesso às terras do ager
publicus aos novos grupos familiares.
5. (UCS RS) O Mundo Ocidental
sofreu grande influência da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma).
Assinale
a alternativa correta.
a) O cristianismo foi uma
religião que nasceu no Oriente Médio, mas pode ser considerada uma contribuição
grega.
b) O sistema de numeração
atual é uma contribuição direta da sociedade romana, especialmente o
conhecimento do número zero.
c) Os romanos inventaram
o exército dividido em três partes: infantaria, artilharia e cavalaria; até o
início do século XX, os exércitos eram divididos dessa forma.
d) O francês, o português e o espanhol são idiomas atuais que derivam do
latim.
e) O Direito grego é
considerado a principal contribuição de sua civilização para a atualidade.
6. (UDESC SC) Analise as proposições em relação ao
Império Romano.
I. Júlio César é o
primeiro imperador da história de Roma. Ele consegue seu título após eliminar
seus dois companheiros triúnviros (Crasso e Pompeu) e demonstrar o domínio das
legiões pela da conquista da Gália. O título de imperador acaba levando seu
nome, e uma linhagem de seus herdeiros de sangue se perpetua no poder após sua
morte, sendo extinta apenas com a queda do Império, mais de três séculos depois
de sua morte. Esse período da história de Roma é conhecido como o período dos
doze Césares.
II. Sob a regência de
Alexandre, o Grande, o Império Romano atinge sua maior extensão, cobrindo um
território que abrangia a atual Espanha, o Egito e a Macedônia, sua primeira
conquista militar. Alexandre foi o responsável pelo intercâmbio cultural e
filosófico entre Roma e o Oriente, e desse intercâmbio surge a cultura
sincrética conhecida como Helenismo.
III. Apesar de ter sido derrotado na Germânia, o
governo de Augusto é considerado um dos mais estáveis e eficientes da história
romana. Tendo governado por quatro décadas, o imperador foi responsável pelo
período conhecido como Pax Romana, durante o qual foi promovida a pacificação
das províncias do império. Esse período de estabilidade foi determinante na
construção de uma estrutura que permitiria ao Império sua sobrevivência e
administração nos anos seguintes.
Assinale
a alternativa correta.
a) Somente a alternativa III é verdadeira.
b) Somente a alternativa
I é verdadeira.
c) Somente a alternativa
II é verdadeira.
d) Somente as
alternativas I e III são verdadeiras.
e) Somente as
alternativas II e III são verdadeiras.
7. (UERN) A Reforma Agrária em Roma
“O
projeto de Tibério Graco propôs a obediência rigorosa à lei do agir publicus,
pela qual cada pessoa poderia ocupar no máximo 309 acres do solo público. Como
as terras dos latifúndios ultrapassavam em muito esse limite, eles seriam
obrigados a entregar partes dela ao Estado, para a distribuição entre os
camponeses. A reforma visava multiplicar as pequenas propriedades, reforçando o
campesinato, que se conservava fiel à vida austera dos antigos romanos e
fornecia os mais devotados soldados às legiões.”
(Mota, M.
B e Braick, P. R. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. 1ª Ed. São Paulo:
Moderna, 2005 p.84)
Sobre os
conflitos sociais em Roma são feitas as seguintes inferências
I. Um dos problemas
enfrentados pelos políticos romanos foi a questão da terra associada à grande
desigualdade social que afligia a maior parte da população.
II. Os irmãos Tibério e
Caio Graco, eleitos sucessivamente tribunos da plebe, procuraram solucionar a
crise por meio da realização de reformas que atendessem às reivindicações populares.
III. Apesar de em 133 a.C. Tibério Graco ter
conseguido a aprovação de uma lei agrária que limitou a extensão dos
latifúndios da nobreza, tal lei em nada desagradou os grandes proprietários.
Está(ão)correta(s)
a(s) afirmativa(s)
a) I, II
b) I, II, III
c) II, III
d) III
8. (UERN) Com a decadência do império Etrusco em
Roma, os patrícios substituíram o governo monárquico por um governo
oligárquico, que atendia aos seus interesses. Organizaram uma república de
ricos proprietários, deixando as camadas pobres cada vez mais pobres e
aumentando o número de escravos. Sobre a civilização romana clássica, analise.
I. A sociedade se baseava
na gens, um grupo de pessoas com um antepassado comum. Além de seus membros, a
gens abrigava outros membros, que ficaram conhecidos como clientes.
II. O senado, composto por
trezentos membros, sendo esses os mais velhos das famílias importantes de Roma,
era o mais poderoso órgão decisório.
III. As magistraturas eram
uma instância de poder que exercia as funções dos poderes executivos e
judiciários atuais.
IV. Os reis eram eleitos pelo consenso dos mais
velhos das tribos e acumulavam também a função de sacerdote.
Pode-se
atribuir ao período da republica romana somente as afirmativas
a) I, IV
b) II, III
c) I, II
d) III, IV
9. (UERN) O voto feminino na democracia
contemporânea
Em 1848,
a Convenção dos Direitos Femininos, realizada em Nova York, publicou a
“declaração dos sentimentos”, na qual defendia o direito de voto feminino. Nas
ruas, as mulheres gritavam “homens, seus direitos e nada mais, mulheres, seus
direitos e nada a menos!”, enquanto eram agredidas com frutas estragadas. A
imprensa, ou as insultou, ou as ignorou. Como frequentemente ocorre, a mudança
de mentalidade é lenta e apenas em 1920 as mulheres norte-americanas
conquistaram o direito de voto. (...) no Brasil, a luta pelo voto feminino
também foi árdua...
(Campos,
Flávio de. A escrita da história. Volume único. Ensino médio. Flávio Campos,
Regina Claro. 2ª Ed. São Paulo: Escala Educacional, 2009. p. 38-39.)
As
mulheres atenienses não podiam votar, participar de assembleias, exercer cargos
administrativos, comparecer aos tribunais sem um representante masculino, nem
possuir ou herdar bens. Já em Roma,
a) a mulher tinha um
papel prioritário, tanto na vida doméstica, quanto na política, pois o sistema
organizacional vigente era o matriarcado.
b) as mulheres
acompanhavam os maridos em suas funções democráticas, sendo que seu voto tinha
peso de decisão, a partir elaboração das “Leis Licínias”.
c) a partir da sua
expansão, houve uma mudança étnica e cultural, causando um retrocesso na
participação política da mulher, que na República era considerada cidadã.
d) às mulheres romanas era privado o direito de participar politicamente,
mesmo que fossem de famílias ricas e poderosas. Assim também acontecia com as
mulheres gregas.
10. (UERN) “Desde os tempos mais antigos, a
humanidade vive experiências de dominação. Embora haja fatores específicos em
cada império, alguns elementos parecem comuns. Entre eles o incontido desejo
humano de superioridade e a busca deliberada de subjugação social, cultural e
econômica.” (Benicá, 2013.)
No caso
específico do Império Romano, que floresceu na antiguidade ocidental, é(são)
fator(es) decisivo(s) para seu surgimento e expansão:
a) A formação, através das guerras, de um grande arsenal de escravos, provenientes
dos povos conquistados.
b) A organização
político-democrática que permitia a manutenção da autonomia e da isonomia
cultural dos povos conquistados.
c) A redistribuição das
riquezas conquistadas à população, principalmente aos guerreiros, e o fim das
desavenças entre patrícios e plebeus.
d) A unificação religiosa
em torno do cristianismo, o que garantiu a obediência dos cidadãos e a ausência
de revoltas e convulsões sociais.
11. (Unievangélica GO) Leia o texto a seguir.
Em 393, o
imperador romano Teodósio (347-395) aboliu os Jogos Olímpicos, que há mais de
um milênio reuniam atletas de várias partes do mundo grego. Foi o ponto final
de um longo processo de decadência das competições esportivas na Antiguidade
Clássica, que vinham sendo desvirtuadas havia já muito tempo por um
profissionalismo crescente e pela falta de interesse dos romanos, que tinham
conquistado a Grécia. Foi o cristianismo, no entanto, que deu o golpe fatal
nesses jogos, que exaltavam o corpo e, ligados ao paganismo, constituíam um
perigo para a nova religião, transformada em credo oficial do Império Romano
por Teodósio. A vida terrestre, acreditavam os seguidores de Cristo, não era
mais que um breve interlúdio antes de o homem alcançar a vida eterna. O corpo
não podia ser exaltado.
VERDON,
Jean. Na Idade Média, a Igreja condena o esporte. Disponível em:
. Acesso em: 01 out. 2013.
Várias
foram as mudanças que a adoção do cristianismo causou na sociedade romana como,
por exemplo:
a) Em 380 d.C., quando o imperador Teodósio foi batizado cristão, o
cristianismo passou a ser considerado a religião oficial do Estado.
b) A religião romana,
ainda com a adoção do cristianismo, venerava o imperador que, mesmo depois da
morte, ocupava lugar entre os deuses tradicionais.
c) Para os romanos, a
religião tinha apenas um sentido simbólico, sem nenhuma relação com o mundo
prático.
d) Com as perseguições, a
punição e o martírio nos espetáculos públicos, os cristãos recuaram, adotaram a
religião oficial e passaram a cultuar o imperador romano.
12. (IFGO) Se se considera o povo romano como um
homem e se se percorre toda a sua existência, teremos quatro momentos: seus
inícios, sua adolescência, sua maturidade e, por fim, sua velhice. Sua primeira
idade passou-se sob os reis e compreende cerca de duzentos e cinquenta anos,
durante os quais se lutou, ao redor da cidade, contra seus vizinhos; esta foi
sua infância. O segundo período, do consulado de Brutus e de Colatino ao
consulado de Apio Cláudio e Quinto Fúlvio, durou duzentos e cinquenta anos,
durante os quais se submeteu a Itália. Foi a época mais fértil em heróis e
combates, sua adolescência. Depois, até César Augusto, em duzentos anos
pacificou-se todo o mundo. Foi a idade adulta, de robusta maturidade. De César
Augusto até nosso tempo, em menos de duzentos anos, a inércia dos Césares
trouxe a decadência da velhice.
FLORO,
História Romana, introdução, Século II d. C.
Acerca da
história romana, assinale a alternativa correta.
a) A luta “contra seus
vizinhos” expõe que o militarismo expansionista foi uma marca presente em todos
os períodos do desenvolvimento da civilização romana.
b) Durante a chamada
“infância” de Roma, correspondente ao período monárquico, podemos assinalar que
a distinção social entre patrícios e plebeus era inexistente.
c) Ao atingir a sua
“robusta maturidade”, Roma se transformou em um império de grandes proporções e
todos seus conflitos internos foram resolvidos pela política de “Pão e Circo”.
d) Ao nortear a História Romana até a “idade adulta”, por uma noção de
progresso, o autor ignora as agitações sociais presentes no período republicano.
e) Ao falar da “inércia
dos Césares”, o autor menciona o fato de os imperadores não terem tomado
medidas enérgicas quando o cristianismo passou a influenciar a sociedade
romana.
13. (Mackenzie SP) “Os generais os enganam
quando os exortam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de
seus pais. Isto porque de um grande número de romanos não há um só que tenha o
seu altar doméstico, o seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para
alimentar a opulência e o luxo de outros. Dizem que são senhores do universo,
mas eles não são donos sequer de um pedaço de terra”.
(Apud
Plutarco. Vidas paralelas. Barcelona: Ibéria, 1951. v4, p.150)
Segundo
Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério Graco, político romano,
em um discurso público. A respeito da iniciativa promovida tanto por ele, como
por seu irmão Caio, durante o período da Republica romana (VI a.C. – I a.C.)
podemos afirmar que
a) reafirmou o poder da
aristocracia romana, confirmando o direito a terras e indenização em caso de
expropriação nos períodos de guerra.
b) os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a
solução para atender às necessidades de uma plebe marginalizada.
c) defendiam uma maior
participação política da classe de comerciantes para promover o desenvolvimento
e expansão da economia romana.
d) incitavam o povo a
apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do exército, os únicos capazes
de assumir o governo em época de crise.
e) os irmãos Graco, com o
apoio do Senado e da aristocracia romana, puderam promover uma reforma social
que aplacou o clima de tensão vivido na época.
14. (UNIOESTE PR) “É um erro de quem
acredita que a condição de escravo penetra em todo ser do homem. A melhor parte
dele é isenta disso. Apenas o corpo está à disposição do senhor. A mente, no
entanto, é seu próprio senhor.”
Sêneca.
De beneficiis. 3.20.I.
Considerando
o fragmento acima, sobre a condição escrava na Roma Antiga, é INCORRETO afirmar
que
a) a revolta escrava
liderada por Spartacus chegou a conquistar regiões do sul da península itálica,
no auge das batalhas, com cerca de 100 mil combatentes.
b) durante o período
inicial da expansão romana pelo Mediterrâneo ocorreram revoltas de escravos na
região da Sicília.
c) mesmo com a
predominância do trabalho escravo na Roma Antiga, havia o convívio entre
trabalhadores livres e escravos, principalmente no trabalho agrícola, em
períodos de colheita.
d) embora prevalecesse o
tratamento violento, havia diferenciações entre os escravos. Procurava-se
controlar as ações escravas oferecendo, a alguns, determinadas “recompensas”.
e) a distribuição de terras a trabalhadores escravos e a ampliação do
exército ajudou a fortalecer o Império Romano que, por essa razão, conseguiu
conter as lutas escravas, tornando a Pax Romana um período de efetiva justiça
social.
15. (UFPR) Tendo em vista diferentes contextos
históricos em que predominou a escravidão, identifique como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as seguintes afirmativas que comparam a escravidão na Roma antiga e
a escravidão no período colonial da América portuguesa:
(__) Na Roma antiga os
escravos eram mercadorias obtidas no comércio triangular, enquanto que no
período colonial brasileiro os escravos eram prisioneiros de guerra ou
apreendidos por motivo de dívida.
(__) Tanto no período
antigo de Roma quanto no período colonial brasileiro, os escravos obedeciam a
uma hierarquia de funções, sendo utilizados para vários tipos de atividades –
afazeres domésticos, comércio e trabalho na agricultura.
(__) Tanto no período antigo
de Roma quanto no período colonial brasileiro, a escravidão era considerada uma
realidade natural, justificada por pensadores e por sacerdotes, mas também era questionada
por opositores da escravidão dentro das próprias elites.
(__) Na Roma antiga, as rebeliões de escravos eram
raras, pois eles viviam em boas condições e tinham a compra da alforria
facilitada, enquanto que no período colonial brasileiro, as rebeliões eram
constantes devido às condições desumanas de tratamento e impossibilidade de
alforria.
Assinale
a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – V.
b) F – V – V – F.
c) V – F – F – V.
d) V – V – F – F.
e) F – F – V – V.
16. (UniCESUMAR SP) A prática da escravidão
na Roma antiga
a) iniciou-se com as
Guerras Púnicas e prosseguiu até o avanço do cristianismo nas áreas centrais do
Império.
b) era contestada pelos
patrícios, que a consideravam incompatível com a ordem política democrática.
c) ocorreu de forma
ocasional e era motivada apenas pelo endividamento de plebeus ou patrícios.
d) atingia exclusivamente
a plebe, que não tinha direitos à cidadania, nem podia possuir propriedades.
e) foi bastante estimulada pela expansão comercial e militar romana na
região do Mar Mediterrâneo.
17. (UNISC RS) As manifestações de
junho de 2013 no Brasil trouxeram à tona um leque de reivindicações populares
e, sobretudo, uma maior reflexão sobre as desigualdades sociais que
caracterizam nosso país. Ao longo da história, a representatividade das camadas
sociais nas esferas de poder implicou, via de regra, violentas tensões, como
por exemplo, durante a República Romana (509 a. C. a 27 a. C.) em que os
plebeus obtiveram uma maior participação política e melhores condições de vida
através da(s)
a) Lei Licínia.
b) Lei Canuléia.
c) Leis de Hamurábi.
d) Lei do Talião.
e) Leis de Drácon.
18. (UFAM) “No meu sexto e sétimo consulados, após
haver posto fim às guerras civis e assumido o poder absoluto por consenso
universal, transferi a República do meu domínio para o arbítrio do Senado e do
Povo Romano. Por esse motivo e pelo meu próprio mérito foi-me atribuído, por
decisão senatorial, o título de Augusto, e as ombreiras da minha casa foram
publicamente cobertas de louros, uma coroa cívica foi fixada sobre minha porta
e um escudo de ouro foi colocado na Cúria Júlia, como testemunho, através da
inscrição nele registrada, que o Senado e o Povo Romano me haviam dado graças à
minha virtude, clemência, justiça e devoção. Depois dessa época, fiquei acima
de todos em autoridade; porém, não tive mais nenhum poder além do que tinham os
outros que também foram meus colegas de magistratura”.
O texto acima
indica que foi tudo isto, graças a um subterfúgio legal, que Júlio César
Otaviano conquistou na sessão do Senado de 16 de janeiro de 27 a.C. Era o
início de uma autoridade incontestada à frente dos destinos de meio mundo
conhecido de então, durante quarenta anos. Seria chamado de o princeps, o
primeiro dos cidadãos. Respeitado como estadista e pilar da moralidade pública.
Era o verdadeiro senhor. Foi honrado como divino (Augusto). Consoante aos seus
conhecimentos sobre a história do Império Romano, identifique apenas a
alternativa que não corresponde ao governo de Otávio Augusto:
a) Diminuição da
influência do Senado nos negócios públicos e aumento de poder do governante
b) Política de defesa dos
limites “naturais” do Império.
c) Reorganização administrativa
das províncias.
d) Atribuição de
importantes funções aos equestres.
e) Regime monárquico de caráter militar, burocrático e despótico.
19. (Unievangélica GO) Leia o texto a seguir.
A cidade
foi arrasada e seu solo salgado [...]. O território tornou-se província da
África, com Útica como capital e algumas cidades livres (as que haviam dado boa
acolhida aos romanos).
PETIT,
Paul. História Antiga. 3. ed. São Paulo: Difel,1976. p. 2019
O texto é
uma referência às guerras
a) civis romanas, com
revoltas de escravos em grandes proporções, que tiveram início na cidade de
Cápua e que foram lideradas pelo gladiador Espártaco.
b) dos plebeus, no
período republicano, quando homens livres reivindicaram e conquistaram
gradativamente seus direitos políticos.
c) púnicas entre romanos e cartagineses, motivadas pela rivalidade no
comércio e na navegação no Mediterrâneo.
d) contra os etruscos, a
partir de meados do século VII a. C., que dominaram Roma fazendo os patrícios
se sentirem ameaçados à imposição dos seus reis.
20. (ESPM) Cada vez mais conscientes de seus
direitos, os plebeus solicitaram ter por escrito as leis que regulavam os
conflitos entre as pessoas. Até então existia o costume como lei, que era
conhecida e interpretada somente pelos patrícios. Nas leis escritas viam os
plebeus, e com razão, a única garantia para a segurança e a estabilidade. Assim
foi elaborado este primeiro código legal escrito.
(Bárbara
Pastor. Breve História de Roma: Monarquia e República)
Grande
parcela da sociedade romana, durante a República, era constituída pelos
plebeus, que viviam marginalizados politicamente. A marginalização e o descontentamento
levaram às lutas de classe em Roma.
Assim o
texto deve ser relacionado com:
a) o Corpus Juris Civilis.
b) a Lei das XII Tábuas.
c) a Lei Frumentária.
d) o Edito do Máximo.
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