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QUESTÕES SOBRE TRANSPORTES NO BRASIL I



1. (ESPM) Observe a matéria:
Mesmo que o TAV (trem de alta velocidade) nacional saísse por US$ 21 bilhões, o que especialistas consideram improvável, o valor bastaria para construir 170 km de metrô. Parece óbvio que é mais urgente completar as redes de metrópoles mal servidas de transporte público como São Paulo e Rio.
(Folha de São Paulo, 19/08/09)
A matéria aborda o projeto de construção do “trem-bala” ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Sobre o assunto e a realidade do sistema de transporte nacional, é correto afirmar que:
a) a construção do trem-bala vem suprir uma lacuna no setor ferroviário brasileiro e a viabilidade no trecho escolhido justifica-se pela ausência de barreiras topográficas e a suavidade do relevo.
b) Além da necessária linha em construção, o projeto consolidaria a supremacia das ferrovias no sistema de transporte brasileiro, seguindo a tendência internacional.
c) o Brasil é um raríssimo caso de grandes nações que optaram pelo transporte rodoviário como modelo principal e especialistas apontam a necessidade de rever essa realidade.
d) ao seguir a sugestão da matéria em se transferir para o metrô o investimento do TAV, o Brasil superaria as principais cidades do mundo em quilômetros construídos.
e) o TAV se enquadra dentro do PAC do atual governo, cujas obras já eliminaram as precárias condições das estradas brasileiras.


2. (UFMG) Considerando-se as redes que compõem as diferentes modalidades de transporte no Brasil, é INCORRETO afirmar que
a) as ferrovias são, em sua grande extensão, utilizadas sobretudo para o escoamento da produção mineral e subutilizadas no transporte interurbano e inter-regional de passageiros.
b) as hidrovias tornariam o preço do produto agrícola brasileiro mais competitivo no mercado internacional, mas têm sua implementação dificultada pelo custo e pelos impactos ambientais decorrentes de seus projetos.
c) as rodovias, principal modalidade de transporte do País, assumem, com alto custo, elevada tonelagem no deslocamento de mercadorias diversas e maior percentual de tráfego de passageiros.
d) o transporte aéreo registra um uso mais intenso nas regiões do País onde há grandes distâncias entre os principais centros urbanos e fraca densidade das redes rodoviária e ferroviária.


3. (UFJF- GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA) Leia o fragmento de texto a seguir.
“A Hidrovia Tietê-Paraná compreende uma via de navegação que liga a região sul, sudeste e centro-oeste do país. Nessa hidrovia ocorre o transporte de cargas e pessoas, esse fluxo é desenvolvido ao longo dos rios Paraná e Tietê. Nos locais que apresentam desníveis foram construídas represas para nivelar as águas. Essa hidrovia é de extrema importância para o escoamento de grãos dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Rondônia, Tocantins e Minas Gerais.”
Fonte: http://www.brasilescola.com/brasil/hidrovia-tieteparana.htm. Acesso 15/01/2009.
A hidrovia Tietê-Paraná escoa mercadorias, produtos agrícolas e pessoas até os países vizinhos do
Brasil. Portanto, essa hidrovia integra os países
a) da Alca.
b) da Apasul.
c) do Mercosul.
d) do Nafta.
e) do Unisul.


4. (FRB) O Plano de Logística para o Brasil, lançado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), no dia 5 de setembro, prevê 496 projetos e estima investimentos de R$ 223,8 bilhões ao longo dos próximos anos. “O Plano contempla a integração logística do Brasil. Ou seja, a integração da ferrovia com a rodovia, com o setor aéreo, com os portos, colocando o Brasil mais eficiente e criando as condições para que o Brasil possa crescer”, destacou o presidente da CNT, Clésio Andrade, no
lançamento do Plano.
CNT PROPÕE Plano de Logística para o Brasil com 496 projetos. Disponível em: http://www.cnt.org.br/ . Acesso em: 01/10/2007.
Com base no texto, na análise do gráfico e nos conhecimentos sobre o sistema de transportes, no Brasil, é correto afirmar:
a) O investimento do governo, a partir do governo de Juscelino Kubitschek, priorizou a rodovia em detrimento da ferrovia.
b) O sistema aquaviário ocupa a terceira colocação no deslocamento de cargas, devido à profundidade dos portos e à facilidade na ancoragem das embarcações.
c) A malha ferroviária está sendo modernizada para deslocar, preferencialmente, passageiros.
d) O plano da CNT deverá ser concentrado no transporte fluvial, devido à predominância de rios de planície, no país.
e) O transporte aéreo, apesar da crise em que vive o setor, compete com o transporte rodoviário, por ser mais eficiente, mais econômico, devido à redução de preços das tarifas, e possui uma capacidade maior de transportar cargas em relação ao transporte rodoviário e o ferroviário.


5. (Enem 2013) De todas as transformações impostas pelo meio técnico-científico-informacional à logística de transportes, interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por uma razão muito simples: o potencial que tal “ferramenta logística” ostenta permite que haja, de fato, um sistema de transportes condizente com a escala geográfica do Brasil.
HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira. Revista Transporte y Territorio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado).
A necessidade de modais de transporte interligados, no território brasileiro, justifica-se pela(s)
a) variações climáticas no território, associadas à interiorização da produção.
b) grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte.
c) formação geológica do país, que impede o uso de um único modal.
d) proximidade entre a área de produção agrícola intensiva e os portos.
e) diminuição dos fluxos materiais em detrimento de fluxos imateriais.


6. (FGV). O Setor de Transporte no Brasil: Os projetos de infraestrutura para o escoamento da produção também começam a sair do papel, como as hidrovias dos rios Madeira e Araguaia, as estradas que ligarão a região ao Pacífico e aos portos do Norte do país e a expansão dos trilhos da Ferronorte.
(FIGUEIREDO, Lucas. Revista Primeira Leitura, n. 02, abril de 2002, p. 46. Adaptado.)
O texto faz referência:
a) à expansão da fronteira agrícola em direção à Amazônia ocidental, em função da crescente demanda por madeira e extratos vegetais no mercado mundial.
b) à estruturação da Região Centro-Oeste como importante polo agropecuário exportador, integrado aos grandes mercados mundiais de soja e carnes.
c) aos efeitos do Mercosul, que intensificou o fluxo de produtos agrícolas brasileiros, como a laranja e a cana-de-açúcar, para países da América Latina.
d) aos projetos governamentais de integração que visam à consolidação do Merconorte, tendo a Venezuela e o Chile como corredores de exportação.
e) às estratégias geopolíticas e controle das fronteiras Norte e Oeste do país através da expansão e integração das vias de circulação.


7. (PUC Campinas) O Setor de Transporte no Brasil: “Sem qualquer estudo sobre o impacto ambiental que as estradas poderiam trazer, o Governo decidiu rasgar catorze mil quilômetros de estradas na Amazônia, num ambicioso projeto rodoviário. A população regional não foi ouvida sobre a conveniência das obras, sobre o modo como elas poderiam ser feitas e sobre se deveriam ser feitas. Historicamente, a região sempre utilizou os rios como vias de transporte.”
(LESSA, Ricardo. Amazônia: as raízes da destruição. São Paulo: Atual, 1999. p. 41.)
O texto retrata a política de transportes durante o governo
a) Jango, cuja política era desenvolvimentista.
b) neoliberal de Collor, cuja política era privatizante.
c) Dutra, que recebeu grande apoio do capital norte-americano.
d) militar, apoiado no binômio segurança e desenvolvimento.
e) Vargas, que assumiu uma política nacionalista.


8. (PUC Minas) O Setor de Transporte no Brasil: Segundo o IBGE, em 1991 o Brasil possuía 1 661 849 quilômetros de rodovias contra 30 177 quilômetros de ferrovias. Essa opção pelo rodoviarismo é explicada pelos seguintes fatores, exceto
a) As dimensões continentais do país aconselham o uso do transporte rodoviário, que consome menor quantidade de energia por volume.
b) Os ônibus, os caminhões e os automóveis particulares apresentam a vantagem da mobilidade e versatilidade, o que não se verifica nas ferrovias.
c) O rodoviarismo é insubstituível em trajetos de curta distância, já que é inviável a construção de estações ferroviárias e portos muito próximos uns dos outros.
d) Os portos brasileiros e a navegação de cabotagem estão obsoletos e falta uma cultura de utilização desse meio de transporte no país.


9. (PUCPR) O Setor de Transporte no Brasil: A importância do porto de Paranaguá para a economia do estado do Paraná, na década de 1990, deve-se
a) ao tipo de produção agrícola voltada para a exportação implantada no estado.
b) aos investimentos realizados pelo governo estadual no setor industrial, transformando o estado do Paraná no primeiro polo industrial do Mercosul.
c) à sua boa situação geográfica (do porto de Paranaguá) que atrai ferrovias e rodovias de escoamento, integradas ao anel rodoferroviário do estado e interligadas com Santa Catarina.
d) aos custos portuários baixos e excelente estrutura de armazenagem.
e) à situação geográfica da região metropolitana de Curitiba, próxima ao litoral.


10. (PUCRS). O Setor de Transporte no Brasil: Quanto aos meios de transporte no Brasil, é correto afirmar que:
a) as ferrovias gaúchas ganham importância em relação às rodovias nas primeiras décadas do século XX, devido à expansão da sojicultura.
b) as rodovias são mais utilizadas no Brasil devido ao baixo custo em relação às hidrovias e às ferrovias, sendo que a grande maioria foi construída pelo poder público na década de setenta do século passado.
c) as multinacionais automobilísticas incentivaram o desenvolvimento das rodovias no Brasil, que estão cada vez mais atreladas ao consumo do petróleo como fonte de energia.
d) o sistema hidroviário brasileiro é considerado de qualidade comparável à do europeu, destacando-se o caso gaúcho do rio Jacuí, que transporta cargas pesadas desde a época colonial.
e) o principal aeroporto do estado gaúcho está localizado em Porto Alegre, sendo o maior da região Sul, embora tenha abrangência apenas nacional.

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