1. (EFOA MG/2000) Na transição do feudalismo
ao capitalismo, algumas pré-condições históricas e um conjunto de fatores se
fizeram necessários. Das alternativas abaixo, assinale a que expressa o fator
que NÃO esteve presente na desagregação do sistema feudal e na consequente
constituição do sistema capitalista:
a) O símbolo de riqueza passou a ser o dinheiro e não mais a posse da
terra.
b) A centralização do poder feudal
foi substituída pela descentralização com a formação das monarquias absolutas.
c) A passagem somente foi decisiva quando as revoluções políticas
sancionaram juridicamente as mudanças.
d) A evolução não se deu sem graves conflitos, muita violência no campo e
nas cidades, na luta pela tomada do poder.
e) Ao mesmo tempo em que surgiam características do novo regime,
persistiam aspectos do regime anterior.
2. (FATEC SP/2001) Popular e patriótica, a
sublevação de 1383 despertaria as tensões mais profundas da sociedade
portuguesa na luta que se seguiu. De um lado, enfileiravam-se as tropas de
Castela e dos senhorios mais poderosos. De outro, a burguesia mercantil, a
pequena nobreza militar, o populacho das cidades e a arraia miúda dos campos.
Os camponeses atacavam e saqueavam os castelos vingando-se da prepotência
fidalga e da miséria. Mas a decisão da luta estaria nas mãos dos ricos
burgueses de Lisboa e do Porto. Estimulados por Álvaro Pais estes abriram seus
cofres. (...). Durante o ano de 1384, as forças do “Mestre”, aclamado “Defensor
e regedor do Reino”, alcançaram inúmeras vitórias, apesar de atacados por terra
e por mar.
Mendes
Jr., Antonio – Brasil – Texto e Consulta. São Paulo, Brasiliense, s.d. v.1, pg.
47
O
acontecimento descrito no texto é a:
a) Guerra dos Cem Anos.
b) Guerra da Reconquista.
c) Revolução Gloriosa.
d) Revolução
de Avis.
e) Revolução da Santa Sé.
3. (FGV/2000) "Quando Joana
D'Arc chegou, a 29 de abril de 1429, os habitantes da cidade estavam
prestes a capitular, pois os ingleses tinham-se apoderado das fortalezas e dos
castelos que rodeavam Orléans. A 4 de maio, Joana, com os seus soldados, tomou
primeiro o castelo (...) Na manhã de 8 de maio, a Donzela verificou que os
ingleses haviam abandonado os outros castelos. Orléans estava libertada e os
seus habitantes aclamaram em delírio Joana D'Arc, que se sentia feliz por ter
cumprido a promessa feita ao seu rei."
(Gabalda
e Beaulieu)
Tendo o
trecho acima como base, assinale a alterativa correta.
a) A tomada de Orléans define o fim da Guerra dos Cem Anos, consolidando a
unidade e a monarquia francesas.
b) Joana D'Arc, camponesa de Domremy, recebeu como recompensa pelo feito o
titulo de nobreza e, portanto, o direito às terras nas quais anteriormente
vivia.
c) Nacionalismo emergente,
reforçado pelo significado desse feito, foi capitalizado pelos reis da dinastia
Valois para consolidar a monarquia francesa.
d) Joana D'Arc, aristocrata de nascimento e posses, foi condenada à
fogueira posteriormente, tornando-se símbolo do nacionalismo francês.
e) A derrota dos ingleses em Orléans marca o fim da Guerra dos Cem anos,
mas não define, de imediato, a unidade e a monarquia francesas.
4. (FGV/2000) "O problema que mais inquietou o Homem
medieval foi o da reafirmação da fé."
(Aquino
et al)
Do
ponto de vista histórico-filosófico, a corrente de pensamento que representa a
Idade Média é o/a:
a) Estoicismo.
b) Escolástica.
c) Idealismo.
d) Materialismo.
e) Existencialismo.
5. (FUVEST SP/1998) Durante muito tempo
desconhecidos na Europa medieval, os textos de Aristóteles se difundiram a
partir do século XII.
Suas
obras chegaram ao ocidente europeu por intermédio:
a) de manuscritos gregos, preservados na Biblioteca do Vaticano e, durante
longo tempo, mantidos em segredo pela Igreja.
b) dos monges beneditinos da Europa continental, que preservaram a cultura
clássica em seus mosteiros.
c) de sacerdotes bizantinos, que frequentavam as cortes reais da Europa e
as grandes cidades do Ocidente.
d) dos centros de cultura
muçulmanos, sobretudo da península ibérica, cujos manuscritos, em árabe, foram
traduzidos para o latim.
e) dos venezianos e cavaleiros de França, que atacaram Constantinopla em
1204 e de lá trouxeram os manuscritos originais.
6. (FUVEST SP/2002) A prosperidade das cidades
medievais (século XII a XIX), com seus mercadores e artesãos, suas
universidades e catedrais, foi possível graças:
a) à diminuição do poder político dos senhores feudais sobre as
comunidades camponesas que passaram a ser protegidas pela igreja.
b) à união que se estabeleceu entre o feudalismo, que dominava a vida
rural, e o capitalismo, que dominava a vida urbana.
c) à subordinação econômica, com relação aos camponeses, e política, com
relação aos senhores feudais.
d) ao aumento da produção agrícola
feudal, decorrente tanto da incorporação de novas terras quanto de novas
técnicas.
e) á existência de um poder centralizado que obrigava o campo a abastecer
prioritariamente os setores urbanos.
7. (FUVEST SP/2002) “… cabanas ou pequenas
moradias espalhadas em grande número, nas quais residem os trabalhadores
empregados, cujas mulheres e filhos estão sempre ocupados, cardando, fiando
etc., de forma que, não havendo desempregados, todos podem ganhar seu pão,
desde o mais novo ao mais velho” Daniel Defoe, Viagem por toda a ilha da
Grã-Bretanha, 1724.
Essa
passagem descreve o sistema de trabalho:
a) manufatureiro, no qual um empregador reúne num único local dezenas de
trabalhadores.
b) da corporação de oficio, no qual os trabalhadores têm o controle dos
meios de produção.
c) fabril, no qual o empresário explora o trabalha do exército industrial
de reserva.
d) em domicilio, no qual todos os
membros de uma família trabalham em casa e por tarefa.
e) de co-gestão, na qual todos os trabalhadores dirigem a produção.
8. (GAMA FILHO RJ/1995) As mudanças
estruturais ocorridas durante a passagem do feudalismo para o capitalismo relacionam-se
com o(a):
a) enfraquecimento urbano.
b) diminuição do comércio.
c) fortalecimento dos senhorios.
d) ascensão da burguesia.
e) crítica ao liberalismo.
9. (PUC SP/1996)
Não há um membro nem uma forma,
Que não cheire a putrefação.
Antes que a alma se liberte,
O coração que quer rebentar no peito
Ergue-se e dilata o peito
Que quase fica junto da espinha dorsal.
- A face é descorada e pálida.
E os olhos cerrados, na cabeça.
A fala perdeu-se.
Porque a língua está colada ao céu da boca.
O pulso bate e ele anseia.
(...)
Os ossos separam-se por todas as ligações
Não há
um só tendão que não se estique e estale.
Chastellain,
Les Pas de la Mort. França, século XIV.
O poema
acima sinaliza a preocupação com a morte que se fez presente na mentalidade
europeia do século XIV. Para compreendermos o alcance dessa funesta inspiração,
é preciso associar esse fenômeno ao fato de que
a) as primeiras navegações oceânicas, promovidas pelos europeus, vitimavam
quantidades cada vez maiores de aventureiros.
b) a morte era apenas uma metáfora para representar a transição pela qual
passava a sociedade e cuja ênfase estava na produção agrícola, daí a comparação
com a fruta que apodrece para deitar sua semente na terra e novamente brotar
com vida nova.
c) os germes do movimento romântico faziam-se notar, através da
contestação da moral que reconhecia na existência o bem supremo do ser humano.
d) o movimento de investigação científica, que teria maior consequência
durante o Renascimento, dava seus primeiros passos na direção dos estudos da
anatomia humana.
e) a mentalidade religiosa, que
concebia a vida apenas como provação em busca da salvação eterna, encontrava
terreno fértil numa sociedade que era assolada por epidemias e guerras.
10. (PUC SP/2001) A Idade Média Ocidental:
a) conheceu, até o século X, intensa atividade comercial e urbana, que foi
substituída posteriormente pelo predomínio do campo e da produção agrícola de
subsistência, realizada nos arredores das cidades.
b) apresentou, nas várias regiões, forte unidade política, herdada do
Império Romano, até o século VIII, ocorrendo, posteriormente, crescente
fragmentação até o século XVI.
c) teve, no início, um período de pouca hierarquia social, com privilégio
apenas para os setores eclesiásticos, e gradativa ampliação do poder camponês a
partir do século XI.
d) foi um período de absorções, negações e
adequações entre a cultura clerical e a laica, havendo claro predomínio da
primeira até o século XII e gradativo crescimento da postura laico-humanista a
partir de então.
e) representou, nos primeiros séculos, a persistência do politeísmo
herdado da tradição greco-romana e, após o século XI, a vitória rápida do
protestantismo contra o catolicismo.
11. (PUC SP/2002) Entre os anos de 1315 e
1317, chuvas extremamente fortes e constantes atingiram, de forma inesperada.
parte significativa da Europa, ao norte dos Alpes.
Pode-se
relacionar esse episódio à:
a) série de transformações climáticas enfrentadas pela Europa desde o
século VIII, que derivaram do uso intenso de materiais poluentes nas fábricas e
nas guerras.
b) devastação florestal ocorrida
na busca de mais terras cultiváveis para abastecer a população que. em virtude
de inovações tecnológicas e do controle temporário das pestes, crescia
rapidamente.
c) escassez de recursos de controle de pluviosidade pelos feudos,
desestruturados após as revoltas de servos, que se transferiram para as cidades
e fizeram ressurgir o comércio entre as várias partes da Europa.
d) religiosidade dos povos locais que conseguiram, com sua fé, obter as
chuvas necessárias para o sucesso da produção agrícola e o decorrente aumento
na produção de alimentos.
e) inexistência de alternativas de irrigação de áreas agriculturáveis, o
que forçava os senhores de terras a recorrer exclusivamente ás chuvas para
manter suas plantações vivas.
12. (UEL PR/1999) "Deixai (seguir
viagem rumo ao Oriente. para
lutar contra os infiéis, os que outrora combatiam impiedosamente os fiéis em
guerras particulares... Deixai (partir) os que são ladrões, para tornarem-se
soldados. Deixai (viajar) aqueles que outrora se bateram contra os seus irmãos
e parentes, para lutarem contra os bárbaros... Deixai (participar do movimento)
os que outrora foram mercenários, muito mal remunerados, para que recebam a
recompensa eterna."
(Pregação
do Papa Urbano I I, no Concilio de Clermont-Ferrand, 1095).
O texto
comprova que o Papado via nas Cruzadas um movimento:
a) teocrático, desvinculado das demais intenções.
b) político, mas dissociado da intenção de submeter reis e nobres à
obediência da igreja.
c) militar, indiferente ao desejo cristão de libertar Jerusalém do fiel
muçulmano.
d) comercial, alheio ao propósito de resgatar a rota da seda gravemente
ameaçada.
e) religioso, mas relacionado com
a busca de soluções para a superação de problemas sociais.
13. (UEPA/2001) “No século XII, os
cristãos europeus já haviam retomado uma grande parte da Península, e a
reconquista prosseguiu (...) Todavia, os árabes só foram expulsos
definitivamente da Península Ibérica no final do século XV, com a tomada de
Granada”.
MARTINS,
José Roberto Ferreira.História.V. 2 . São Paulo: FTD: 1995.
Nesse
contexto, destaca-se:
a) A formação do Estado Português
em uma parte das terras retomadas das mãos dos árabes.
b) O enfraquecimento econômico do Reino Português, que teve perdas
territoriais durante a Guerra.
c) A tomada de Granada que foi decisiva para a união política de Portugal
e Castela.
d) A unificação dos reinos cristãos ibéricos de Castela, Aragão, Navarra e
Leão.
e) A expansão marítima de Castela, primeiro Estado Moderno a se formar na
Europa.
14. (UFTM MG/2002) Um conjunto de
transformações econômicas, sociais e culturais modificaram o panorama histórico
europeu a partir do século XII. Assistiu-se a um renascimento das cidades e à
emergência de um novo estilo na construção de igrejas que ficou conhecido como:
a) Romântico.
b) Bizantino.
c) Renascentista.
d) Barroco.
e) Gótico.
15. (FURG RS/2000) A Baixa Idade Média é um
período caracterizado:
a) pelas cruzadas, desenvolvimento das cidades, formação da liga
hanseática e a expansão árabe.
b) pela formação dos reinos germânicos, expulsão dos mouros da península
Ibérica, expansão bizantina e a tomada de Constantinopla.
c) pelo movimento das cruzadas,
crescimento demográfico, formação das monarquias nacionais e desenvolvimento
das corporações.
d) pelo desenvolvimento dos burgos, do direito consuetudinário, invasões
bárbaras, desenvolvimento comercial.
e) pela formação das monarquias nacionais, expulsão dos árabes e
desenvolvimento do reino dos francos.
16. (FURG RS/2000) A Guerra dos Cem Anos
entre a França e a Inglaterra:
a) contribuiu para a descentralização política da França.
b) ocorreu no século XVII e deveu-se a disputas territoriais.
c) foi provocada pelos conflitos entre os Lancaster e os York.
d) foi estimulada pelo interesse
econômico inglês sobre a região da Flandres.
e) determinou o fim da Idade Moderna.
17. (PUC RS/2000) Considere as seguintes
afirmações sobre o Renascimento Urbano, no ocidente europeu, durante a Baixa
Idade Média.
I) Os núcleos urbanos nascidos durante a Baixa Idade Média se
desenvolveram sobretudo a partir de sua função econômica, sendo principalmente
cidades habitadas por mercadores e artesãos.
II) O surgimento de novos núcleos urbanos durante a Baixa Idade Média se
encontra associado ao continuado declínio da produção agrícola e à diminuição
dos níveis de ocupação das terras férteis, na zona rural.
III) Durante a Baixa Idade Média, muitas cidades romperam os laços de
submissão aos senhores feudais por meio da compra de sua liberdade, o que se concretizava
com as chamadas Cartas de
Franquia.
IV) O desenvolvimento da vida urbana, durante a Baixa Idade Média,
associa-se ao crescimento do
comércio determinado pela ocupação da França e do norte da Itália pelos
árabes, a partir do século
VIII.
A análise
das afirmativas permite concluir que é correta a alternativa:
a) I e II.
b) II e III.
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
18. (PUC RS/2000) Do ponto de vista
socioeconômico, verifica-se, na Europa Ocidental, entre os séculos X e XIII,
a) um acentuado declínio na taxa de crescimento populacional.
b) uma tendência geral de estagnação tecnológica e produtiva.
c) o êxodo generalizado das zonas urbanas em direção às áreas rurais.
d) a redução geral do comércio entre as cidades e o campo.
e) a consolidação do sistema
corporativo na economia urbana.
19. (PUC RS/2000) Na Europa, entre os
séculos XI e XV, ocorreram transformações sociais, políticas, econômicas e culturais,
dentre as quais não se pode citar:
a) o desenvolvimento do capital comercial.
b) a dissolução gradual do trabalho servil.
c) a consolidação da influência
bizantina na Igreja.
d) o surgimento de uma cultura antropocêntrica.
e) o início da centralização do poder político.
20. (PUC RS/2001) Considere as afirmativas
abaixo, acerca do Renascimento Comercial e Urbano na Idade Média, nos séculos
XII e XIII.
I. A intensificação do comércio entre a Europa Setentrional e Meridional
resultou na criação de feiras na Região de Champagne.
II. As cidades medievais se situavam fora dos feudos e gozavam de
independência e autonomia administrativa frente aos senhores feudais.
III. A segurança das estradas, a inexistência de pedágios e dos tributos que
pesavam sobre os campos incentivavam o desenvolvimento do comércio.
IV. O
desenvolvimento de uma economia comercial urbana e de atividades financeiras
entrava em contradição com o sistema de produção feudal.
As
afirmativas corretas estão na alternativa:
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV
21. (UFC CE/2002) Leia o texto seguinte.
“Entre
o início do século XII e meados do século XV, por todo o Ocidente se produziu,
em graus de fato diversos, uma mutação profunda, ligada à generalização da
escrita nas administrações públicas, que levou a racionalizar e sistematizar o
uso da memória.”
(ZUMTHOR,
Paul. A Letra e a Voz: a Literatura Medieval. São Paulo. Companhia das Letras.
1993. p. 28)
Considerando o comentário apresentado acima sobre a Idade Média, é
correto afirmar que:
a) a centralização monárquica, na maioria dos países europeus, popularizou
o uso da escrita.
b) as transformações culturais registradas resultaram da Revolução
Comercial iniciada no século VII.
c) a valorização da escrita na administração pública decorreu da expansão
das universidades medievais.
d) a descentralização política incentivou a concorrência feudal,
favorecendo o desenvolvimento cultural.
e) o renascimento urbano e o
desenvolvimento comercial estimularam o emprego da escrita para além dos
mosteiros.
22. (UFC CE/2004) “(…) Por volta do ano de
1010, começaram a circular rumores no Ocidente de que, sob a instigação dos
judeus, os sarracenos tinham causado a destruição do Santo Sepulcro e decapitado
o patriarca de Jerusalém (…) Então, na esteira da cruzada proclamada pelo Papa
Urbano II no Concílio de Clermont em 1095, foi engendrada uma atmosfera de
histeria religiosa…”
RICHARDS,
Jeffrey. Sexo, Desvio e Danação: as minorias da Idade Média. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 1993. p. 97
A
partir do texto e considerando os objetivos das Cruzadas, assinale a
alternativa que corresponde à relação entre a Igreja Católica e os Judeus na
Idade Média.
a) Uma colaboração recíproca, pois os Judeus eram considerados fiéis
observadores da fé e dos ritos cristãos.
b) Uma ação conjunta em defesa da Terra Santa, uma vez que os Judeus
participaram como bravos combatentes nas Primeiras Cruzadas.
c) Uma aproximação entre Judeus e Cristãos em virtude da prática da usura,
defendida arduamente pela Igreja medieval.
d) Uma grande hostilidade, pois a
Igreja, no século XI, buscou cristianizar o mundo e muitas comunidades
judaicas, sob a acusação de adoradores do Diabo, foram perseguidas e exterminadas.
e) Uma relação econômica pois a Guerra Santa foi sistematicamente
financiada por grupos judeus dispostos a contribuir com a expansão do
Cristianismo.
23. (UFF RJ/1996) "Após longas
pesquisas, convenci-me, por fim, de que o Sol é uma estrela fixa, cercada de
planetas que giram sobre si mesmos e dos quais é o centro e a luminária. E de
que todos os fenômenos do movimento diurno e anual, a volta periódica das
estações, todas as transformações da luz e da temperatura da atmosfera resultam
da rotação da Terra em torno de seu eixo e de seu movimento periódico em torno
do Sol."
(Copérnico.
De revolucionista orblum coelestium, 1534. Apud ARONDEL, Michel et al. Du
Moyen-Âge aux Temps Modernes 1328-1716. Paris: Borads, 1966, p. 147.)
Afirmações
como estas de Copérnico, ampliadas e retificadas no século XVII por sábios como
Kleper e Galileu, configuravam uma nova visão do mundo que provocou forte
reação negativa da Igreja Católica. Assinale a principal razão dessa reação:
a) A nova visão do mundo chocava-se com as concepções de Platão, adotadas
desde a Baixa Idade Média pela filosofia escolástica, pensamento oficial da
Igreja Católica na época em discussão.
b) A nova visão do mundo
contrapunha-se àquela adotada desde a Baixa Idade Média pela filosofia
escolástica, baseada na autoridade de pensadores antigos como Aristóteles e
Ptolomeu.
c) A nova visão do mundo ia contra as ideias astrológicas do papa Urbano
VIII, encampadas pelo Santo Ofício da Inquisição.
d) A nova visão do mundo era falsa, já que o Sol não é uma estrela fixa.
e) A nova visão do mundo provinha de um homem da Igreja: este, ao
externá-la sem licença eclesiástica, incorria em grave falta disciplinar.
24. (UFMA/1999) “Foi no próprio campo
[...] que se originou a crise final da Antiguidade; enquanto as cidades
estagnavam ou minguavam, era na economia rural que aconteceram mudanças de mais
longo alcance, pressagiando a transição de um a outro modo de produção.”
(ANDERSON,
Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, p.89)
O texto
acima indica que várias mudanças ocorreram na passagem da Idade Antiga para a
Idade Média. Entre estas mudanças destacam-se:
a) a fragmentação da propriedade da terra e o desaparecimento das vilas.
b) o colapso do trabalho servil e a gradual implantação do trabalho
escravo.
c) o declínio do escravismo e sua
substituição pelo sistema de trabalho servil.
d) o fortalecimento do poder real e o enfraquecimento dos grandes
proprietários.
e) o incremento do comércio e a grande expansão territorial.
25. (UFMA/1999) Marque a alternativa INCORRETA
sobre as universidades no contexto da Idade Média.
a) Eram estimuladas pela nascente burguesia, que via o conhecimento como
um fator favorável à plena realização de seus negócios.
b) Surgiram em decorrência do renascimento das atividades comerciais e da
prosperidade dos centros urbanos.
c) Gozavam de privilégios, como a isenção de impostos e contribuições e o
direito de julgamento de seus membros em foro especial.
d) Agregavam mestres e discípulos dedicados ao ensino superior de alguns
ramos do saber: teologia, filosofia, ciências, letras, direito e medicina.
e) Cumpriam o papel de formadoras
de consciências críticas e de contestadoras do regime feudal.
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