1. (UNISA SP/2009) Comparando-se as teorias de Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, é
possível constatar que
a) enquanto o
primeiro, na obra O Leviatã, apresentou um conjunto de ideias favoráveis ao
absolutismo monárquico, o segundo, na obra O Contrato Social, desenvolveu uma
crítica ao absolutismo, visto que defendeu a tese favorável à liberdade dos
homens.
b) ambos se
posicionaram de forma contrária ao absolutismo monárquico, pois como legítimos
representantes do pensamento iluminista europeu eram favoráveis aos ideais de
liberdade, igualdade e fraternidade que caracterizaram o movimento.
c) ambos foram
fervorosos defensores do absolutismo monárquico, pois, financiados pelos
mecenas, produziram teorias que tinham por objetivo legitimar as recém-criadas
monarquias nacionais, produtos da aliança rei-burguesia.
d) enquanto o
primeiro, na obra Utopia, lançou as bases do socialismo utópico, o segundo, na
obra O Contrato Social, questionou não apenas o absolutismo monárquico, mas
também os valores da sociedade burguesa, ao se contrapor à propriedade privada.
e) enquanto o
primeiro, na obra O Leviatã, defendeu os princípios do liberalismo político,
retomados anos mais tarde pela Revolução Gloriosa, o segundo, na obra Utopia,
preconizava a existência de uma sociedade perfeita a partir da extinção do
Estado e da propriedade privada.
2. (UEG GO/2009) O filósofo Thomas Hobbes entendia que a natureza humana é inteiramente
voltada para o auto-interesse.
Portanto, é CORRETO afirmar que, segundo este
filósofo,
a) há
necessidade de contínua vigilância de cada um sobre sua própria natureza, a fim
de evitar que o auto-interesse prevaleça sobre o altruísmo.
b) esta natureza
má é, na verdade, uma degeneração, pela convivência em sociedade, de uma
natureza originalmente boa.
c) o único
controle que pode ser exercido sobre esta natureza é o da moralização do
Estado.
d) o governante deve ser forte e repressor o
bastante para manter os homens sob controle.
0 Comentários