1. (UFF RJ/2000) A Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em
1500, é considerada como um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e
reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre os quais
destaca-se:
a) a visão do
índio como pertencente ao universo não religioso, tendo em conta sua
antropofagia;
b) a informação
sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que tange à
impossibilidade de se formar nos trópicos uma civilização católica e moderna;
c) a
identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido à elevada
temperatura que nada deixaria produzir;
d) a observação da natureza e do homem do
Novo Mundo como resultado da experiência da nova visão de homem, característica
do século XV;
e) a
consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi projetado por
Deus na Gênese.
2. (UFCG PB/2009) “Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa
de metal, ou ferro: nem lha vimos (...) Contudo, o melhor fruto que dela se
pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal
semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. (...) Quanto mais, disposição para
se nela cumprir e fazer o que vossa Alteza tanto deseja, a saber
acrescentamento da nossa santa fé!”
(CAMINHA, Pero Vaz de. A carta de Pero Vaz de
Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1985.)
O fragmento da carta de Pero Vaz de Caminha
faz referências ao:
I. interesse da
nobreza e da burguesia lusitanas, desejosas de explorar outras terras, alargar
as fronteiras comerciais e encontrar novas fontes de renda.
II. cenário de
esperança da salvação eterna “desta gente”, simbolizado no objetivo da Igreja
Católica de conquistar novos fiéis e catequizar os “territórios virgens”.
III. “acrescentamento
da nossa santa fé”, referindo-se ao projeto de Henrique VIII de expandir a fé
anglicana às terras do Novo Mundo.
IV. anseio por um
mundo novo que minorasse os flagelos da velha cristandade e a escassez de
metais preciosos na Europa.
Estão corretas:
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
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