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QUESTÕES SOBRE A EUROPA NO SÉCULO XIX - II



1. (FUVEST SP/1998) O Tratado de Viena, assinado em 1815, tinha por principal objetivo:
a) estabelecer uma paz duradoura na Europa, que impedisse as guerras e revoluções, consolidando o princípio da legitimidade monárquica.
b) ratificar a supremacia da Prússia, no contexto político da Europa Ocidental, para garantir o triunfo de uma onda contrarrevolucionária.
c) assegurar ao Império Austro-Húngaro o controle da Europa Continental, assim como da Inglaterra, a fim de impedir a expansão da Rússia.
d) impedir a ascensão da classe média ao poder, que iniciara uma série de revoluções em vários países da Europa Ocidental.
e) criar um sistema repressivo capaz de conter as primeiras vagas do movimento socialista na Europa, através da exclusão da influência da França.


2. (PUC MG/2005) A grave crise econômica do último quartel do século XIX resultou:
a) no enfraquecimento do movimento operário, constrangido pela elevação do nível de desemprego.
b) na reversão do processo de expansão imperialista levado a cabo pelas potências ocidentais.
c) na superação do estágio clássico do capitalismo, restringindo as estruturas da livre concorrência.
d) na redução do tamanho das empresas, que tiveram que reduzir sua escala de produção.


3. (UFRN/1999) Sobre a unificação alemã no séc. XIX, Marionilde Magalhães afirma:
Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos), inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871, quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à modernização.
[adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A reunificação: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n. 28,1994. p.102.
Tendo-se como referência essas considerações, pode-se concluir que:
a) o principal fator que possibilitou a unificação alemã foi o desenvolvimento econômico e social dos Estados germânicos, iniciado com o estabelecimento do Zollverein - liga aduaneira que favoreceu os interesses da burguesia.
b) a unificação alemã atendeu aos interesses de uma aristocracia rural desejosa de formar um amplo mercado nacional para seus produtos, alicerçando-se na ideia do patriotismo cultural e do nacionalismo popular.
c) na Alemanha, a unificação nacional ocorreu, principalmente, em virtude da formação de uma identidade coletiva baseada no idioma, na cultura e nas tradições comuns.
d) na Alemanha, a unificação política pôde ultrapassar as barreiras impostas pela aristocracia territorial, que via no desenvolvimento industrial o caminho da modernização.


4. (UFRN/2001) No século XIX, a Europa foi sacudida por tantas revoluções (1830/1848/1871) que o período foi designado como “Era das Revoluções”. Esses movimentos tiveram em comum:
a) imperialismo, nacionalismo e participação da aristocracia territorial
b) corporativismo, sentimento de união nacional e participação da burguesia
c) internacionalismo, socialismo utópico e participação das elites intelectuais
d) socialismo, ideal de liberdade e participação das camadas populares


5. (UFSE/2001)
I. "Sob a influência da burguesia industrial, sobretudo da Prússia, estabeleceu-se o Zollverein, uma união aduaneira com o objetivo de eliminar os impostos alfandegários entre os diferentes Estados da Confederação Germânica."
II. "O personagem-síntese do nacionalismo alemão (...) não mediu meios para edificar o Segundo Reich alemão. (...) Após a vitória sobre a França, ao regressar a Berlim, o 'chanceler de ferro' foi reconhecido como fundador do novo Reich. Ninguém, a serviço de um rei, desde Richelieu, havia tão rapidamente elevado a importância de seu soberano, ao mesmo tempo acrescendo, com tão bons resultados, sua autoridade no governo. (...)"
(Alan Palmer. Bismarck, Trad. Brasília: Universidade de Brasília, 1982, ln: Claúdio Vicentino - História Geral)
Os textos identificam:
a) causas da expansão neocolonialista alemã.
b) fatos relacionados ao período entre-guerras.
c) momentos do processo de Unificação alemã.
d) consequências da Primeira Guerra Mundial.
e) Etapas da ascensão do nazismo na Alemanha.


6. (UFOP MG/1995) Com relação aos impérios coloniais europeus do final do século XIX, assinale a alternativa correta.
a) A maior potência colonial era a Alemanha, que se apoiou na sua força industrial para construir um grande império.
b) Apesar de numerosas tentativas europeias, o continente asiático conseguiu se manter livre do colonialismo.
c) Do ponto de vista europeu, as colônias eram desejadas por serem fornecedoras de produtos manufaturados.
d) A Bélgica, mesmo sendo um país de menor importância no panorama europeu possuía uma das maiores colônias na África: o Congo.
e) O colonialismo se estabelecia de maneira pacífica, normalmente contando com a anuência dos povos dominados.


7. (UFOP MG/1996) O nacionalismo romântico, que se opôs ao liberalismo e que orientou os processos de unificação da Itália e Alemanha durante boa parte do passado, caracteriza-se por uma série de traços políticos e culturais.
Assinale a alternativa que não define a fase romântica do nacionalismo, na segunda metade do século XIX:
a) Elaboração da consciência de que cada povo está ligado à sua terra, possuindo uma história marcada por lutas e sofrimentos em comum.
b) Afirmação de que os indivíduos que integram uma nação devam dirigir a ela todos os seus elevados sentimentos de amor e fidelidade.
c) Sentimento de orgulho pelos costumes e tradições populares da pátria, que desenvolve no indivíduo o sentido de comunidade e o espírito de auto-sacrifício por seu povo e por sua terra.
d) Criação de mitos políticos nacionais e afirmação do preceito de que a nação foi escolhida por Deus para ter um destino glorioso entre os demais povos.
e) Postura crítica em relação ao conjunto de tradições e instituições cuja natureza contrariava a herança racional da civilização ocidental, valorizando os direitos individuais e promovendo a paz e harmonia entre as nações europeias.


8. (UFOP MG/1996) As revoluções liberais que ocorreram por toda a Europa, em 1848 tiveram início bastante promissor para a burguesia e para os trabalhadores (forças sociais comprometidas com transformações sociais e políticas).
Contudo, foram completamente derrotadas pelas lideranças contrárias a tais transformações.
Dentre as causas da derrota das revoluções liberais de 1848, assinale a alternativa incorreta:
a) Temor da burguesia e dos operários às ameaças de excomunhão do Papa Pio IX, acabando por se retirarem das lutas revolucionárias por receio à condenação divina.
b) Divisão de interesses e divergências de projetos que acabaram por afastar burguesia e trabalhadores.
c) Desconfiança e temor dos liberais burgueses em relação às reformas propostas pelas classes trabalhadoras responsáveis pela radicalização das revoluções.
d) Maior poderio militar dos governos aristocráticos da Europa que, após curto período de indecisão, massacraram milhares de revolucionários com forças militares organizadas e regulares.
e) Preponderância do sentimento nacionalista sobre as lutas contra aspectos remanescentes do absolutismo, o que levou muitos povos europeus a se mostrarem indiferentes a até mesmo a se oporem às lutas contra governos autoritários em vários países.



9. (UNIFICADO RJ/1994) A história política da Europa, durante o século XIX, foi marcada por uma sucessão de “ondas” revolucionárias caracterizadas especificamente numa das questões abaixo.
Assinale-a.
a) O Congresso de Viena representou a consolidação da obra revolucionária na implantação da sociedade burguesa.
b) Os movimentos revolucionários de 1830 marcam o processo de Restauração, liderados pela aristocracia.
c) As “ondas” revolucionárias corresponderam ao avanço dos cercamentos dos campos - os “enclausures” - que liberaram a população camponesa para as cidades.
d) Os movimentos de 1848 contaram com a participação das camadas populares e com a forte influência das ideias socialistas.
e) Os movimentos de 1870, na Itália e na Alemanha, deixaram a questão -nacional em segundo plano, priorizando a conquista da ordem democrática.



10. (UNIFICADO RJ/1995) Entre as décadas de 30 e 70 do século XIX, eclodiram diversos movimentos revolucionários que provocaram diversas transformações nas nações da Europa Ocidental. Marque a opção que apresenta corretamente um desses movimentos.
a) A Revolução de 1830, na França, foi motivada por idéias liberais e nacionalistas que se opunham aos objetivos restauradores do Congresso da Viena.
b) A Revolução de 1848, na Itália, foi um movimento que pregava a descentralização republicana, provocando a queda da monarquia italiana.
c) A Revolução de 1848, na Confederação Germânica, foi provocada pelos ideais da restauração monárquica, propondo a unificação alemã sob a Casa Real austríaca.
d) A Revolução de 1848, na França, proclamou o Segundo Império, instituindo uma política de nacionalidades ligada ao Congresso de Viena.
e) A Comuna de Paris, em 1871, caracterizou-se por ser um movimento liberal e burguês que criou a primeira experiência de autogestão democrática, apoiada pelo governo da Terceira República francesa recém-instalada.


11. (UNIPAR PR/2002) Dentre os aspectos que marcam a ideologia socialista desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels ao longo da segunda metade do século XIX, podemos apontar corretamente:
a) a defesa da livre concorrência entre os agentes econômicos como forma de maximizar os lucros.
b) a defesa da propriedade privada dos meios de produção.
c) o combate à intervenção do Estado na economia.
d) a defesa da estatização dos meios de produção como forma de distribuir a riqueza de forma igualitária.
e) o combate aos movimentos populares por provocarem a desordem e a desorganização da produção.


12. (UNIRIO RJ/1995) Os movimentos revolucionários que ocorreram em parte da Europa, entre 1830 e 1848, foram influenciados pelo avanço de idéias:
a) monárquicas.
b) socialistas.
c) liberais.
d) sindicalistas.
e) comunistas.



13. (UNESP SP/1991) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o recente acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a:
a) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética.
b) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa.
c) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da Europa.
d) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de mercados.
e) reorganização do exército prussiano e com o despertar do sentimento nacionalista de união.


14. (UNESP SP/1997) A crença liberal no equilíbrio espontâneo do mercado foi reforçada em 1803 pela “lei de Say”. Formulada pelo francês Jean-Baptiste Say, essa lei afirmava que toda oferta cria a sua demanda e inversamente, de tal modo que excluía a possibilidade de crise de superprodução no capitalismo. Qual, dentre os seguintes acontecimentos, constitui a refutação mais importante e direta da “lei de Say”?
a) Revolução Russa de 1917
b) Crise de 1929
c) Movimento de independência da América Latina
d) Unificação da Alemanha
e) Ascensão dos Estados Unidos depois da Segunda Grande Guerra


15. (ESCS DF/2006) Sobre os movimentos constitucionalistas que marcaram a vida política europeia durante as revoluções de 1820, 1830 e 1848, é correto afirmar que:
a) contribuíram para a construção de regimes absolutistas fundados na independência dos três poderes;
b) mantiveram uma relação estreita com o pensamento liberal, hostil à construção de um regime político representativo;
c) criaram os fundamentos políticos para a construção de uma ordem política totalitária;
d) contribuíram para a construção de uma ordem política fundada nos princípios jurídicos;
e) preservaram os costumes e a ordem política tradicional fundada nos direitos políticos e sociais dos artesãos e operários.


16. (UNESP SP/1993) Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge da hegemonia europeia.
Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas.
a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais.
b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.
d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.
e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.


17. (UNESP SP/2001) Nas últimas décadas do século XIX, na Europa, dois países ainda lutavam pela unidade e pela consolidação de um Estado Nacional. Esses países são:
a) França e Itália.
b) França e Alemanha.
c) Itália e Espanha.
d) Alemanha e Itália.
e) Espanha e França.


18. (UNESP SP/2002) As raízes da 1ª Guerra Mundial encontram-se, em grande parte, na história do século XIX. Pode-se citar como alguns dos fatores que deram origem ao conflito desencadeado em 1914:
a) a concentração da industrialização na Inglaterra e o escasso crescimento econômico das nações do continente europeu.
b) a emergência de ideologias socialistas e revoluções operárias que desajustaram as relações entre os países capitalistas.
c) a derrota militar da França pela Prússia, no processo de unificação alemã, e a incorporação da Alsácia e da Lorena à Alemanha.
d) o confronto secular entre a França e a Inglaterra e a crise da economia inglesa provocada pelo bloqueio continental.
e) a política do "equilíbrio europeu", praticada pelo Congresso de Viena, e o fortalecimento militar da Rússia na Península Balcânica.


19. (UNIFOR CE/1998)
I. "...defendia o regime constitucional para assegurar a liberdade de pensamento, de culto e de imprensa, bem como a escolha dos representantes da Câmara através do voto e não por indicação."
II. "...defendia a ideia de que cada nação deveria ser um Estado independente, livre de qualquer domínio estrangeiro. O conceito (...) estava associado à identidade de língua, religião, origem étnica, cultura, passado comum ou mesmo aspirações comuns em relação ao futuro."
Quanto aos textos
a) ambos referem-se, respectivamente, às duas correntes que estiveram na origem das Revoluções de 1830 e 1848: o liberalismo político e o nacionalismo.
b) o I identifica princípios que promoveram as Revoltas Camponesas do século XVIII, enquanto o II refere-se aos princípios do liberalismo.
c) ambos identificam, respectivamente, correntes de pensamento que serviram de base para a Revolução Russa: o nacionalismo e o socialismo.
d) o I apresenta os ideais que estiveram na origem da expansão marítima no século XV, enquanto o II identifica princípios que justificavam o absolutismo.
e) ambos identificam os princípios do liberalismo que influenciaram os movimentos sociais da primeira década do século XX.


20 (UNIFOR CE/2000) Quanto aos movimentos liberais ocorridos na Europa no século XIX, pode-se afirmar que a Revolução de 1848:
a) resultou das lutas sociais que vinham se desenvolvendo em todo continente, influenciadas pelas ideias socialistas.
b) irradiou-se por todo continente, numa vaga revolucionária que passou à história como "primavera dos povos".
c) representou a anulação das conquistas sociais e econômicas da burguesia e do proletariado urbano no continente.
d) contou com o apoio da Santa Aliança e com o repúdio das igrejas protestantes em todo continente.
e) propôs para todo o continente, o "princípio da legitimidade" para combater o liberalismo propagado pela Revolução Francesa.



21. (ESCS DF/2006) “Em 1871, ano no qual a França foi derrotada na Guerra Franco-Prussiana e em que nasceu a Alemanha unificada, começou uma nova época nas relações internacionais que terminaria em 1914-1918, com o auto-enfraquecimento da Europa na Primeira Guerra Mundial.”
(Döpke, Wolfgang. Apogeu e colapso do sistema internacional europeu (1917-1918). In Relações internacionais – dois séculos de história: entre a preponderância europeia e a emergência americano-soviética (1815-1945) / José Luís Flávio Sombra Saraiva (org). Brasília: IBRI, 2001, pg 105)
Assinale a opção que melhor expressa as relações internacionais entre 1871 e 1914-18.
a) há uma militarização crescente no equilíbrio de poder entre os grandes estados europeus;
b) o Império austríaco se manteve como potência hegemônica na Europa a despeito da formação do Império Alemão;
c) os nacionalismos na Europa influenciaram a criação de uma diplomacia defensora dos direitos dos povos nas áreas periféricas do mundo;
d) as relações entre os Estados europeus foram influenciadas por uma diplomacia agressiva dos EUA;
e) o Império Turco-otomano, ao manter forte pressão política e militar sobre a Europa ocidental, alterou o sistema de equilíbrio de poder no continente.


22. (UNIFOR CE/2001) A propósito dos processos de Unificação alemã e italiana, pode-se afirmar que:
a) ambos foram conduzidos pela burguesia liberal, instituindo-se, na Alemanha e na Itália, regimes democrático-representativos.
b) foram conduzidos pelos junkers prussianos e pelo reino Sardo, porque, em virtude do desenvolvimento industrial retardatário dos dois países, a burguesia revelou-se incapaz de conduzir movimentos liberais vitoriosos.
c) no caso da Itália, a ação de Garibaldi e seus "camisas vermelhas" assegurou o predomínio dos socialistas no processo de unificação.
d) por força da exaustão provocada pelos movimentos de unificação, Itália e Alemanha buscaram preservar as condições de paz e equilíbrio na Europa durante um longo período, de modo a garantir o reerguimento de suas economias.
e) contribuíram para o declínio do nacionalismo na Europa, ao sufocar as aspirações de independência dos pequenos estados.


23. (UNIFOR CE/2001) O estilo e os sentimentos românticos, as barricadas, as bandeiras coloridas, o ideal de liberdade – e uma grande dose de otimismo e mesmo de ingenuidade – foram pontos comuns das manifestações revolucionárias de 1848 conhecidas como:
a) Movimento Ludista.
b) Primavera de Praga.
c) Dezoito Brumário.
d) Primavera dos Povos.
e) Praça da paz celestial.


24. (UNIFOR CE/2002) "A evolução da sociedade europeia no século XIX propicia o surgimento de doutrinas socialistas que, ao conceberem um novo tipo de economia e sociedade, entraram em choque com o individualismo, liberalismo e capitalismo. Engels e Marx, entre outros, são os principais proponentes do assim chamado socialismo científico".
Faz parte do ideário socialista científico, a:
a) proeminência da agricultura sobre o comércio e a indústria.
b) eliminação da propriedade privada dos meios de produção.
c) prioridade para um sistema de governo parlamentarista.
d) economia ser dirigida através da parcial planificação de todas as tarefas relacionadas à solução das questões econômicas fundamentais.
e) indústria e o comércio, assim como a competição comercial, serem livres.


25. (UNIFOR CE/2005) Eleita pelo povo, a administração municipal, chamada de Comuna de Paris, rebelou-se, expulsando os partidários de Thiers. O movimento, que reunia socialistas de diversas tendências, republicanos e democratas radicais, baixou decretos populares, como os que estabeleciam o direito de voto às mulheres, a gratuidade do ensino básico, o confisco dos bens dos que abandonaram a cidade e a suspensão da cobrança dos impostos.
(Heródoto Barbeiro, Bruna R. Cantele e Carlos A. Schneeberber. História: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione,2004. p. 327)
O texto permite afirmar que a Comuna de Paris
a) foi o primeiro movimento político proletário com propostas de mudança na ordem social.
b) refletiu-se por todo o mundo, exaltando os ânimos das massas ansiosas por mudanças.
c) sepultou definitivamente as intenções restauradoras das monarquias absolutistas.
d) foi a primeira experiência do proletariado em assumir o poder político na história.
e) defendeu o ideal liberal de uma sociedade organizada sob o ideal do pacto social.


GABARITO

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