Postagens recentes

10/recent/ticker-posts

QUESTÕES SOBRE A EXPANSÃO MARÍTIMA II



1. (UFRN/1999) A colonização da América repercutiu na economia europeia, na Idade Moderna.
Acerca disso, é correto afirmar que o(a):
a) Enriquecimento decorrente dos metais preciosos americanos fez surgir a Arte Renascentista, que se espalhou pela Europa.
b) Produção de ouro e prata americanos criou um lastro para as moedas europeias, pondo fim à inflação.
c) Manutenção da balança comercial favorável às metrópoles propiciou a acumulação de capitais na Europa.
d) Conhecimento de técnicas agrícolas legado pelos Impérios Inca e Asteca possibilitou o desenvolvimento econômico europeu.


2. (UFRN/1996) Os elementos abaixo relacionados foram básicos para a expansão marítimo-comercial europeia dos séculos XV e XVI, exceto:
a) A política econômica do mercantilismo, que visava ao desenvolvimento da economia de mercado.
b) A acumulação e concentração de capitais nas mãos da burguesia industrial europeia.
c) A formação do Estado Moderno, unificado e centralizado, permitindo a mobilização de recursos em escala nacional.
d) A escassez de metais preciosos na Europa e sua necessidade para o prosseguimento das atividades mercantis.
e) A existência de uma burguesia comercial possuidora de capitais, que investia na atividade mercantil.


3. (UFRN/1997) Portugal foi pioneiro na exploração marítima e comercial dos Tempos Modernos. No entanto, o desenvolvimento posterior da economia portuguesa não apresentou índice correspondente a tal pioneirismo.
Essa realidade pode ser explicada pelo(a)
a) incapacidade da monarquia portuguesa, que não soube organizar, com êxito, a exploração do comércio das Índias.
b) fato de a burguesia ter-se afastado de seu programa inicial, não utilizando os lucros mercantis como bens de capital.
c) natureza espoliativa do colonialismo mercantilista português, que não visava atender interesses de suas populações coloniais.
d) mentalidade empreendedora de uma burguesia agressiva, que soube aproveitar-se do fracasso da nobreza, apegada à vida parasitária.
e) fato de os portugueses não terem encontrado, de imediato, nas terras brasileiras, os tesouros de ouro e prata a que os espanhóis tiveram acesso em suas possessões americanas.


4. (UFSE/2001)
I) "Foi preciso um aprimoramento dos conhecimentos geográficos, sobretudo os ligados aos mares e oceanos, e também o desenvolvimento da cartografia, de modo a se ter melhor representação dos lugares, das dimensões das distâncias."
II) "Desenvolveram-se também a elaboração e uso de instrumentos náuticos que auxiliavam a navegação, importantes sobre tudo para as viagens a longa distância, como a bússola e o astrolábio."
III) "A construção de embarcações teve que responder ás necessidades de expansão. Teve três tipos de embarcações capazes de realizar viagens de longa distância: a piroga com balanceio, usada de Madagáscar à Ilha de Páscoa; o junco com fundo chato, utilizado nos mares do Extremo Oriente e o navio com quilha, usado na Europa."
Com base nos textos é correto afirmar que a expansão marítima europeia
a) desacelerou o desenvolvimento dos conhecimentos sobre navegação marítima do homem moderno
b) resultou da utilização de processos de fabricação e orientação náuticos desenvolvidos pelos chineses e polinésios.
c) revelou cientistas náuticos que, eliminaram todas os; problemas práticos enfrentados em cada viagem marítima no Atlântico.
d) demonstrou que os conhecimentos do homem moderno sobre navegação eram considerados extremamente precários.
e) dependeu de progressos náuticos que, para a época, podem ser considerados verdadeiramente revolucionários.


5. (UFSCAR SP/2001) Antes deste nosso descobrimento da Índia, recebiam os mouros de Meca muito grande proveito com o trato da especiaria. E assim, o grande sultão, por mor dos grandes direitos que lhe pagavam. E assim também ganhava muito Veneza com o mesmo trato, que mandava comprar a especiaria a Alexandria, e depois a mandava por toda a Europa.
(Fernão Lopes de Castanheda, História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses (1552-1561), citado por Inês da Conceição Inácio e Tânia Regina de Luca, Documentos do Brasil Colonial. SP: Ática, 1993, p. 19.)
O texto refere-se:
a) à união política e militar entre venezianos e mouros, contrários às navegações portuguesas.
b) à chegada dos navegantes portugueses à Índia, comprovando empiricamente a esfericidade da Terra.
c) ao enriquecimento do grande sultão muçulmano, às custas do empobrecimento das cidades italianas.
d) ao deslocamento do comércio lucrativo de especiarias da região do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico.
e) ao projeto de expansão marítima da coroa portuguesa, preocupada em difundir a fé cristã.


6. (UFOP MG/1997) A respeito das expansões ultramarinas praticadas a partir dos estados europeus, entre os séculos XV e XVIII, é correto afirmar, exceto:
a) Portugal foi o primeiro Estado europeu a conquistar resultados expressivos, através do domínio das rotas marítimas africanas que propiciaram uma boa posição no comércio de especiarias do Oriente.
b) Com a Guerra da Restauração, a Espanha conquistou a sua independência diante da Coroa portuguesa e pôde, assim, reassumir sua política colonial nas Américas.
c) A partir do século XVI, a “Holanda” (Províncias do Norte Reunidas) tornou-se um poderoso Estado participante do comércio internacional e, portanto, um grande concorrente da Inglaterra.
d) Com a Invencível Armada (1587), Felipe II d Espanha procurou dominar efetivamente o comércio ultramarino europeu.
e) O mercantilismo pode ser considerado como uma das práticas de expansão marítima utilizadas principalmente pela França, Inglaterra, Portugal e Espanha.


7. (UFOP MG/1998) Nos séculos XV e XVI, quais foram, do ponto de vista socioeconômico, os principais objetivos do expansionismo ultramarino português?
a) Fundar indústrias petrolíferas nos principais países do Oriente.
b) Lutar contra o poderio naval da França e da Inglaterra.
c) Identificar rotas marítimas que permitissem o acesso ao ouro africano e às especiarias do Oriente.
d) Colonizar novas áreas que permitissem a formação de fazendas criadoras de gado ou então destinadas à agricultura de subsistência.
e) Controlar as rotas comerciais mediterrâneas sob o domínio milenar das cidades-estado italianas e espanholas.


8. (UNIFICADO RJ/1995) O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da Coroa Portuguesa, no século XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão para o Ocidente, ...
a) a posse de terras no Atlântico ocidental consolidava a hegemonia portuguesa neste Oceano.
b) o Brasil era uma alternativa mercantil ao comércio português no Oriente.
c) o desvio da esquadra de Cabral seguia a mesma inspiração de Colombo para chegar as Índias.
d) a procura de terras no Ocidente foi uma reação de Portugal ao Tratado de Tordesilhas, que o afastava da América.
e) essa descoberta foi mero acaso, provocado pelas intempéries que desviaram a esquadra da rota da Índia.


9. (UNIRIO RJ/1994) Houve uma série de mudanças que assinalaram a transição da economia estática e contrária ao lucro, dos fins da Idade Média para o dinâmico regime capitalista do século XV e seguintes.
A respeito desse processo, podemos afirmar que:
a) A conquista do monopólio comercial do Mediterrâneo pelas cidades turcas desenvolveu o comércio com as cidades mercantis da Liga Hanseática.
b) A introdução de moedas de circulação geral, como o ducado veneziano e o florim toscano, desorganizou a economia monetária da época.
c) A procura de materiais bélicos desestimulava os novos monarcas a desenvolverem o comércio, preocupados com a sua própria segurança.
d) A acumulação de capitais excedentes, oriunda das especulações comerciais, marítimas ou de mineração, trouxe novos horizontes de opulência e poder.
e) O sistema de manufatura desenvolvido pelas corporações de ofícios consolidou-se, afastando-se delas o fantasma da extinção.


10. (UPE/2002) “Creio que por causa dessas obras ímpias, criminosas e ignominiosas, perpetradas de modo tão injusto e bárbaro, Deus derramará sobre a Espanha sua fúria e sua ira, porque toda a Espanha bem ou mal, teve o seu quinhão nas sangrentas riquezas, usurpadas à custa de tanta ruína e extermínio”.
Las Casas citado por Todorov. p. 29.
A citação de Las Casas é uma profecia de que dificilmente os países europeus puderam escapar.
Analise e assinale a alternativa correta.
a) A Espanha foi quem mais lucrou com as expansões marítimas, estando apta a entrar na modernidade
com todos os recursos oriundos da política metalista.
b) Embora a Espanha desempenhasse o papel principal na colonização, não esteve sozinha no processo de destruição, trazendo consigo portugueses, franceses, ingleses, holandeses, belgas, italianos e alemães que chegaram mais tarde.
c) A Espanha não destruiu tanto assim a América, pois em algumas partes deste continente, como no Equador e no Peru, os povos indígenas ainda representam boa parte da população.
d) Todo o ouro conquistado pela Espanha serviu para pagar as dívidas contraídas com as Treze Colônias da América, que estavam necessitando de dinheiro para conquistar sua independência da Inglaterra.
e) A Espanha não lucrou com o ouro extraído porque teve que dividir o território conquistado com a Inglaterra e a França, que reivindicaram a parte norte da América.


11. (UNESP SP/2000) As invasões e dominação de vastas regiões pelos árabes na península Ibérica provocaram transformações importantes para portugueses e espanhóis, que os diferenciaram do restante da Europa medieval.
As influências dos árabes, na região, relacionaram-se a:
a) acordos comerciais entre cristãos e mouros, a fim de favorecer a utilização das rotas de navegação marítima em torno dos continentes africanos e asiáticos, para obter produtos e especiarias.
b) conflitos entre cristãos e muçulmanos, que facilitaram a centralização da Monarquia da Espanha e Portugal, sem necessitar do apoio da burguesia para efetivar as grandes navegações oceânicas.
c) difusão das ideias que ocasionaram a criação da Companhia de Jesus, responsável pela catequese nas terras americanas e africanas conquistadas através das grandes navegações.
d) acordos entre cristãos e muçulmanos, para facilitar a disseminação das idéias e ciências romanas, fundamentais para o crescimento comercial e das artes náuticas.
e) contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, principalmente na Matemática e Astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.


12. (UPE/2000) O êxito de Portugal nas conquistas da Expansão Marítima Europeia não se deu por acaso.
Com relação a este enunciado, pode-se afirmar que:
a) a sua posição geográfica em nada contribuiu para que Portugal conseguisse uma boa frota de barcos;
b) a política real favoreceu a expansão, apesar da descentralização e da existência do feudalismo;
c) o governo português patrocinou viagens de exploração, destacando-se a atuação do infante Dom Henrique;
d) seu longo litoral favorecia as atividades marítimas, mas a sua aristocracia feudal era poderosa e detinha a hegemonia política;
e) Portugal contou com a ajuda da Espanha, grande parceira nas navegações e no comércio.


13. (Mackenzie SP/2005) A fome do ouro e, principalmente, a cobiça de escravos representam, de fato, o grande móvel dos primeiros descobrimentos portugueses...
Sérgio Buarque de Holanda
O “achamento” do Brasil, no contexto da expansão marítima europeia, pode ser considerado um marco, porque:
a) Portugal teve condições de voltar-se para o continente americano, a fim de rivalizar com a Espanha e abandonar suas pretensões territoriais no Oriente.
b) a descoberta das terras brasileiras pelos portugueses abriu um conflito com a Espanha, que só foi resolvido após a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
c) Portugal encontrou novas terras para o desenvolvimento da lavoura de produtos tropicais, como a cana-de-açúcar.
d) o mero acaso do encontro das terras brasileiras atrasou a chegada às Índias, postergando por décadas o estabelecimento do monopólio das especiarias orientais.
e) a esquadra comandada por Cabral, com seu desvio para o Ocidente, contribuiu para a consolidação do domínio português no Atlântico Sul.


14. (Fac. Cultura Inglesa SP/2014) O principal objetivo dos países pioneiros na Expansão Marítima foi
a) buscar novas rotas comerciais em direção à Ásia.
b) converter os povos nativos da América ao cristianismo.
c) encontrar metais preciosos no continente asiático.
d) escoar o excedente populacional europeu para a América.
e) ampliar a influência global da nobreza europeia.


15. (UECE/2002) Leia o documento abaixo atentamente:
“(...) Por mandado (...) do Rei Dom Fernando e da Rainha D. Isabel, Rei e Rainha de Castela foram descobertas e achadas novamente algumas ilhas (...) visto, como entre os ditos senhores seus constituintes há uma certa divergência sobre o que a cada uma das ditas partes pertence (...) outorgaram e consentiram que se trace e assinale pelo dito mar uma raia ou linha direta de polo a polo (...) a trezentas e setenta léguas da ilha de Cabo Verde em direção à parte do poente ...”
Fonte: RIBEIRO, Darcy, MOREIRA NETO, Carlos Araújo – Org - A Fundação do Brasil: testemunhos, 1500-1700, petropolis, Vozes, 1992, p.69)
O documento acima refere-se ao (à):
a) Tratado de Madri.
b) Tratado de Tordesilhas.
c) Tratado de Toledo.
d) Bula Intercoetera.


16. (FUVEST SP/1991) No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI, Portugal teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a supremacia comercial na Europa. Todavia “em meio da aparente prosperidade, a nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem para alguns particulares (…)”
(Azevedo, J. L. de, Épocas de Portugal Econômico, Livraria Clássica Editora, pág. 180)
Ao analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal concluímos que:
a) a falta de unidade política e territorial em Portugal determinava a fragilidade econômica interna.
b) a expansão do império acarretava crescentes despesas para o Estado, queda da produtividade agrícola, diminuição da mão-de–obra, falta de investimentos industriais, afetando a economia nacional.
c) a luta para expulsar os muçulmanos do reino português, que durou até o final do século XV, empobreceu a economia nacional, que ficou carente de capitais.
d) a liberdade comercial praticada pelo Estado português no século XV levou ao escoamento dos lucros para a Espanha, impedindo seu reinvestimento em Portugal.
e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido, permanecendo Veneza como o principal centro redistribuidor dos produtos asiáticos, durante todo o século XVI.


17. (FUVEST SP/1993) Na última década do século XVI, Walter Raleigh publicou um livro intitulado A Descoberta da Guiana, no qual se referiu aos homens sem cabeça que lá viviam. Embora não os tivesse encontrado, tinha certeza de que existiam, porque “todas as crianças das províncias de Orramaia e Canuri afirmam o mesmo”.
Essa é uma das descrições de monstros do Novo Mundo feita por um europeu do século XVI. Aliás, a grande maioria dos navegadores da época dos descobrimentos relatou a existência de monstros na África, Ásia e América.
A constante presença dessas figuras nos relatos é indicativa:
a) da visão de mundo da sociedade europeia da época, que mantinha a visão medieval sobre a existência das maravilhas do mundo e ainda não havia adotado a observação efetivamente científica da cultura e da natureza.
b) da crença renascentista de que à “humanidade” dos europeus correspondia a bestialidade dos povos do Novo Mundo, que estariam evoluindo de animais para seres humanos.
c) da permanência cultural da mitologia antiga na Europa (principalmente a mitologia nórdica), que retratava os habitantes nativos das terras do Atlântico, Pacífico e Índico como monstros.
d) da convicção generalizada de que todos os não-europeus eram descendentes de Caim e portanto tinham uma anatomia monstruosa.
e) de uma mitologia nova que se formou na Europa Renascentista, resultante das alucinações sofridas por todos os navegadores diante da tensão provocada pelo desconhecido.


18. (ACAFE SC/1998) Sobre o processo dos descobrimentos e exploração do Novo Mundo é FALSO afirmar.
a) O Brasil, durante o período colonial, teve a maioria de suas riquezas canalizadas para Portugal, mas estas acabaram não permanecendo na metrópole, sendo usadas para pagar dívidas e sustentar a corte e o Império colonial.
b) O "Mercantilismo" ou capitalismo comercial caracterizou a economia europeia dos séculos XVI ao XVIII e determinou a exploração das colônias do continente americano.
c) O monopólio comercial português no Brasil tornou o mercado interno da colônia muito forte, pois impedia legalmente relações comerciais do Brasil com outras cidades portuguesas além de Lisboa.
d) Alta rentabilidade das atividades econômicas no Brasil colonial devia-se, em grande parte, à imensa exploração do trabalho dos negros, trazidos ao Brasil como escravos.
e) Expansão comercial e a colonização foi feita numa associação entre Estado e empreendedores privados (burguesia comercial).


19. (ACAFE SC/2002) A alternativa que não corresponde à expansão comercial, a partir do séc. XV, é:
a) As feitorias portuguesas na África foram abandonadas imediatamente após a chegada dos portugueses na América.
b) Somente um estado centralizado teria condições de gerar recursos financeiros e humanos para empreendimentos marítimos.
c) Modificação de técnicas navais, invenção da caravela, aperfeiçoamento da bússola e do astrolábio deram impulso ao processo expansionista.
d) Portugal e Espanha tomaram a dianteira do expansionismo marítimo pela sua consolidação como Estados Nacionais.
e) A carência de metais preciosos na Europa e a necessidade de incorporação de novas áreas produtoras estimulou a conquista de novos territórios.


20. (ACAFE SC/2002) A expansão europeia que caracterizou o início da Idade Moderna (séc. XV e XVI) trouxe grandes transformações à economia, à política e à sociedade da época.
Sobre esse processo, é incorreto afirmar:
a) A burguesia, grupo social influente, organizado e em ascensão, multiplicou suas riquezas e financiou muitos projetos expansionistas dos países europeus.
b) Do ponto de vista político, foi o momento da formação de vários Estados europeus modernos, que adotaram princípios absolutistas de governo.
c) A conquista do continente americano e sua posterior colonização geraram riquezas incalculáveis aos Estados europeus que dela participaram.
d) A indústria, o liberalismo de Adam Smith e a democracia foram fenômenos característicos desse contexto.
e) Espanha e Portugal foram os países que tomaram a dianteira do processo, ocupando as terras americanas, onde as oportunidades de enriquecimento eram mais promissoras.


21. (UNESP SP/1999) "A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução dum vasto plano, a um tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta facilitava a repressão da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de outras áreas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os ataques muçulmanos à cristandade da Península Ibérica."
(João Lúcio de Azevedo. Época de Portugal econômico: esboços históricos.)
De acordo com o texto, é correto interpretar que:
a) a expansão marítima portuguesa teve como objetivo expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.
b) a influência do poder econômico marroquino foi decisiva para o desenvolvimento das navegações portuguesas.
c) o domínio dos portugueses sobre Ceuta era pane de um vasto plano para expulsar os muçulmanos do comércio africano e indiano.
d) a expansão marítima ibérica visava cristianizar o mundo muçulmano para dominar as rotas comerciais africanas.
e) o domínio de territórios ao norte da África foi uma etapa fundamental para a expansão comercial e religiosa de Portugal.


22. (UNIFOR CE/1999) A evolução econômica que se estendeu do século XI ao XV, na Europa centro-ocidental, sofreu uma interrupção temporária no século XIV, para conhecer no século seguinte, uma expansão extraordinária, estreitamente vinculada à atividade mercantil. Assinale a alternativa que identifica a expansão marítimo-comercial europeia, dos séculos XV e XVI
a) As navegações portuguesas fizeram parte dos objetivos da dinastia de Borgonha.
b) A expansão marítima espanhola resultou na conquista e apropriação de regiões da América, ricas em metais preciosos.
c) A viagem de Vasco da Gama descobriu uma nova rota marítima para as Índias, mas não trouxe lucros para Portugal.
d) Durante as navegações ibéricas não houve nenhuma negociação entre Portugal e Espanha determinando a partilha das terras americanas.
e) As navegações e os descobrimentos europeus acentuaram a importância do Mediterrâneo no contexto econômico europeu.


23. (UNIFOR CE/2000) Em 1532, a expedição do espanhol Francisco Pizarro conquista a capital sul do Império Inca, atual Cuzco. Três anos depois, é fundada a Ciudad de los Reyes, hoje a capital, Lima.
A colônia é elevada a vice-reino do Peru em 1543, graças:
a) à exploração das minas de prata, de ouro e de mercúrio.
b) aos jesuítas que implantam na região cerca de 30 missões que tinham entre outros, o objetivo de catequisar os guaranis.
c) à aceitação dos estrangeiros por parte dos índios cunas, guaymís e chocós que se mesclam aos espanhóis.
d) ao desenvolvimento dos dois primeiros povoados Arequipa e Trujillo que conservaram os idiomas de seus habitantes nativos – o quechua e o aimará e são os berços da civilização peruana.
e) ao desenvolvimento das culturas tropicais tais como: abacaxi, banana e cana-de-açúcar.


24. (UNIFOR CE/2001)
I) Localização geográfica, distante do Mediterrâneo oriental com relativas ligações comerciais com o restante do continente.
II) Presença da fé e o espírito da Cavalaria e das Cruzadas que atribuíam a esse povo a missão de combater os povos "infiéis".
III) Surgimento pioneiro da monarquia absolutista responsável pela formação do Estado Moderno.
Os itens identificam as razões que explicam:
a) o desinteresse português pelas especiarias do Oriente.
b) o controle comercial dos portugueses no Mediterrâneo.
c) a interrupção das invasões árabes na Península Ibérica.
d) a superação da crise econômica do final da Idade Média.
e) a primazia dos portugueses no cenário dos descobrimentos.


25. (Mackenzie SP/2005) O dia 22 de maio de 1498, data da chegada dos navegadores europeus às Índias, marca, de acordo com alguns historiadores, o início da era da dominação europeia na História. Dentre as principais consequências da expansão marítimo-comercial europeia relacionadas com o “descobrimento” do Brasil, podemos destacar:
a) o início da supremacia econômica da Inglaterra nas relações comerciais com o Brasil.
b) o enfraquecimento do absolutismo monárquico na Península Ibérica.
c) a formação do sistema colonial, com o comércio ultramarino e o tráfico de escravos.
d) a transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo.
e) a redução dos níveis de afluxo de metais preciosos para a Europa.


GABARITO

Postar um comentário

0 Comentários