1. (UNIFOR CE/2000) As monarquias absolutistas
na Europa marcaram o surgimento do Estado Moderno, que se caracterizou pela
existência de:
a) sinais visíveis de enfraquecimento dos laços
de fidelidade dos senhores feudais, afugentando da Corte os elementos mais
destacados desse grupo social.
b) um forte movimento de descentralização e
enfraquecimento do Estado, contribuindo para a derrocada do capitalismo.
c) uma burocracia – conjunto de instituições
e funcionários administrativos e judiciários a serviço do poder político – e
pelo monopólio da força.
d) movimentos dos exércitos nacionais que
derrubavam as fronteiras geográficas definidas.
e) grande desinteresse por parte dos habitantes
das diversas regiões da Europa em criar uma identidade nacional.
2. (UNIFOR CE/2001)
I) "Um dos sentimentos dominantes entre os
povos do século XIV foi o desejo de estreitar os laços da língua, para que
pudessem exprimir, com as mesmas palavras, as mesmas maneiras de sentir e
pensar. O Renascimento iniciado na Itália forneceu esse suporte linguístico..."
II) "Manifestou-se desde o século XIV, no
Ocidente, o anseio por uma espécie de nacionalismo eclesiástico, ou seja, o
desejo por uma religião nacional, para que os príncipes pudessem dirigir, a seu
modo, os cleros nacionais."
III) "O interesse em conter as massas
camponesas, que, estimuladas pelo desenvolvimento comercial, buscavam novas
oportunidades de trabalho nas cidades, fazia com que burgueses e nobres se
preocupassem em organizar novas estruturas políticas..."
(Myriam
B. Mota e Patrícia R. Braick - História das cavernas ao terceiro milênio. São
Paulo: Moderna, 1997)
Os
textos referem-se:
a) ao modelo de Estado nacional que se
desenvolveu na Europa entre os séculos XII e XVII.
b) às contribuições do Renascimento e da
Reforma Religiosa para a unificação italiana e alemã.
c) a fatores responsáveis pelo surgimento
dos Estados Modernos, governados por monarcas absolutistas.
d) às consequências da formação dos Estados
Modernos para o desenvolvimento econômico e cultural europeu.
e) aos limites impostos às monarquias
nacionais, estabelecidos pelos interesses da burguesia e da nobreza europeia.
3. (UNIFOR CE/2001)
I) Noite de São Bartolomeu –
24 de agosto de 1572 – em que foram massacrados milhares de protestantes.
II) Guerra dos três Henriques
que deu início à dinastia dos Bourbons.
III) Edito de Nantes que concedeu, em 1598,
liberdade de culto aos protestantes.
Os itens identificam uma sequência de fatos
ligados à:
a) formação da monarquia
absolutista na França.
b) convocação dos Estados
Gerais franceses.
c) eclosão das revoluções
burguesas na Europa.
d) sujeição do parlamento à
monarquia europeia.
e) instalação da assembleia
constituinte na França.
4. (UNIFOR CE/2002) “O domínio do Estado
absolutista era o da nobreza feudal, na época da transição para o capitalismo.
O seu fim assinalaria a crise do poder de sua classe: o advento das revoluções
burguesas.”
(Perry
Anderson. Linhagens do Estado Absolutista. Tradução. São Paulo: Brasiliense,
1985, p. 41)
Coerentemente
com a interpretação do autor, pode-se afirmar que o Estado absolutista:
a) representou um mecanismo de equilíbrio
político entre a nobreza e a burguesia até o fim do Antigo Regime.
b) foi um fenômeno tipicamente feudal, em que o
rei tornou-se defensor dos interesses exclusivamente políticos da burguesia
comercial.
c) significou um instrumento utilizado pela
burguesia contra a aristocracia, visando destruir o poder da nobreza feudal.
d) engendrou uma violenta crise no interior da
nobreza, já que os reis não possuíam legitimação jurídico-política.
e) representava fundamentalmente um aparelho
para a proteção dos privilégios aristocráticos.
5. (Mackenzie SP/2005) Considere as
afirmativas abaixo.
I) O Absolutismo caracterizou-se como um tipo
de regime político que, durante a transição do feudalismo para o capitalismo,
preocupava-se com o desenvolvimento econômico, principalmente comercial.
II) A nobreza feudal opôs-se ao regime
absolutista, por considerá-lo prejudicial aos seus interesses. Ficou, por isso,
restrita à posse das terras e dos títulos nobiliárquicos.
III) Os monarcas absolutistas apoiavam seu poder
supremo em direitos consagrados por meio de uma Constituição reconhecida pelo
Papa.
Assinale:
a) se somente I estiver correta.
b) se somente III estiver correta.
c) se somente I e II estiverem corretas.
d) se somente II e III estiverem corretas.
e) se todas estiverem corretas.
6. (UNIFOR CE/2005) Pode-se afirmar que o
absolutismo correspondeu ao período de transição do feudalismo ao capitalismo,
quando a burguesia,
a) para controlar a nobreza, concedeu
monopólios comerciais ao Estado e contribuiu para a acumulação capitalista.
b) sob a proteção do Estado, acumulou capitais
e criou condições para o desenvolvimento da sociedade capitalista.
c) abdicou o poder político em nome do
Estado para controlar o salário de grande massa de trabalhadores livres.
d) ao aplicar seus capitais na agricultura,
criou condições para o fortalecimento do Estado e da sociedade capitalista.
e) aceitou as imposições do Estado em troca da
concessão de privilégios fiscais e judiciários para suas empresas.
7. (UEPB/2005) O desenvolvimento interno
da economia feudal promovido pelos artífices e mercadores criou a necessidade
de ampliar o intercâmbio trocando também as moedas, prática dominada pelos
banqueiros, principalmente os italianos. Neste sentido, marque a alternativa
que NÃO se refere ao tema em questão.
a) Os banqueiros italianos chegaram a obter o
apoio do papa, que se utilizava dos mercadores para a tributação de países
católicos e o transporte de mercadorias, postagem e dinheiro.
b) A contradição entre a Igreja e os banqueiros
residia na cobrança de juros, já que cobrar pela duração do empréstimo, para o
clero, consistia na venda do tempo, pertencente a Deus.
c) O considerável número de judeus usurários
reforçava os motivos da Igreja para condenar o empréstimo de dinheiro a juros.
d) A Igreja não admitia rever seus dogmas e
nunca se dispôs a reavaliar o problema da usura, negando inclusive a
possibilidade do arrependimento.
e) Não foram poucos os burgueses que, na hora
da morte, doaram parte de suas riquezas aos pobres e à Igreja em troca da
salvação.
8. (FATEC SP/2002) Com a morte de Elizabeth
I, da Inglaterra (1603), acaba a dinastia Tudor, que desfrutava de uma situação
de grande prosperidade, graças à política mercantilista, e tem início a
dinastia Stuart.
Sobre a
dinastia Stuart é correto afirmar que:
a) Carlos I assume o poder logo após a morte de
Elizabeth e torna-se o todo-poderoso, rei de três países: Inglaterra, Escócia e
Irlanda.
b) Jaime I foi chamado de “o imbecil mais sábio de toda a cristandade”,
por Henrique IV, rei da França, devido à falta de habilidade política, excesso
de vaidade, teimosia inarredável e grande erudição.
c) Oliver Cromwell exigiu que o Parlamento
criasse o Primeiro Bill of Rights, que dava ao cidadão garantia contra
detenções arbitrárias e tributos ilegais.
d) Jaime II lançou os Atos de Navegação,
decretos que estabeleciam que somente embarcações inglesas poderiam realizar o
comércio com suas colônias da América.
e) Carlos II fugiu para a França quando
Guilherme de Orange invadiu a Inglaterra, e iniciou- se a Revolução Puritana.
9. (FGV/2001) “O fim último, causa final e desígnio dos
homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao
introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos
Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais
satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é
a consequência necessária (...) das paixões naturais dos homens, quando não há
um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do
castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis da natureza
(...).”
(HOBBES,
Thomas. Leviatã)
A
partir do texto acima podemos afirmar que:
a) o fim último dos homens é a vida em
liberdade e a guerra social;
b) para terem uma vida mais satisfeita e
cuidarem de sua conservação, os homens têm que dominar uns aos outros;
c) por amar a liberdade, o homem tem que sair
da condição de guerra, consolidando leis de forma democrática;
d) para se conservarem, os homens restringem
a própria liberdade;
e) a democracia, como forma de governo, é a
única garantia da conservação dos homens frente ao estado de guerra total.
10. (PUC RS/2003) Entre os séculos XV e
XVII, a intelectualidade europeia cria novas concepções teóricas sobre o poder
do Estado e seu exercício legítimo. Uma das mais célebres dessas concepções
buscava estabelecer uma explicação racional para o poder absoluto do soberano a
partir do conceito de Estado de Natureza, no qual os indivíduos, egoístas e
absolutamente livres, viveriam em constante e violento conflito, resultando daí
a necessidade de que tais indivíduos cedessem, por contrato, todos os seus
direitos ao Estado, abdicando da liberdade para garantir a segurança e a paz
social. Trata-se das ideias de:
a) Thomas Hobbes.
b) Jean Bodin.
c) Nicolau Maquiavel.
d) Hugo Grotius.
e) Jacques Bossuet.
11. (UESPI/2003) Os enunciados abaixo
elencados correspondem às definições e ideias mais correntes formuladas sobre o
estado Moderno absolutista, exceto um deles. Assinale-o.
a) O Estado Moderno absolutista foi uma espécie
de Estado de transição ente as estruturas políticas e sociais medievais e as
sociedades mercantis dos Tempos Modernos;
b) “Foi [de um lado] um ‘estado feudal
transformado’ com a burocracia administrativa, formada em grande parte pelos
senhores feudais, que mantinham valores e privilégios seculares; de
outro, um dinâmico agente mercantil” (C. Vicentino);
c) Estado de base servil escravista que
rompe o pacto Igreja vs. Estado característico da era medieval;
d) Estado despótico baseado numa espécie de
aliança ou pacto entre o rei e a burguesia;
e) É sob o estado Moderno absolutista que
prospera o que se chama de cultura renascentista europeia.
12. (UFSCAR SP/2003) À
cristianização compulsiva se seguiu, tempos depois, a partir da dinastia dos
Bourbons, a castelhanização compulsiva. O centralismo castelhano, negador da
pluralidade nacional e cultural da Espanha, chegou ao paroxismo sob a ditadura
de Franco.
Eduardo
Galeano. A descoberta da América (que ainda não houve)
Tendo
em vista o texto, considere as quatro afirmações seguintes:
I) O autor refere-se ao período da imposição do
cristianismo na Espanha e suas colônias, com os tribunais da inquisição, nos
séculos XV e XVI.
II) O autor refere-se à unificação espanhola
comandada por castelhanos, a partir da aliança entre Isabel de Castela e
Fernando de Aragão.
III) O autor refere-se às lutas por independência
por parte de catalãos, andaluzes, bascos e galegos.
IV) O autor refere-se ao centralismo do Estado
ditatorial de Franco no final do século XIX.
Estão
corretas as afirmações
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
13. (UFPB/2005) O conjunto de experiências
vividas pela Humanidade, a partir da desagregação do mundo feudal, tem sido
denominado de modernidade, caracterizando-se por profundas e abrangentes
transformações sobre a sociedade, a cultura, a economia, a política e o espaço.
Sobre
os fatos históricos que compõem as bases iniciais dos tempos modernos, é
INCORRETO afirmar:
a) A Reforma Protestante constituiu uma reação
ao catolicismo medieval, questionando muitos dos seus valores, a exemplo da
condenação da Igreja católica à usura e ao lucro.
b) O Renascimento promoveu uma visão e
representação de mundo centradas nas potencialidades do ser humano,
diferentemente da época medieval, em que a centralidade na visão e
representação do mundo residia na divindade.
c) O Absolutismo configurou a centralização do
poder nas mãos do monarca, contrapondo-se à fragmentação do poder feudal e
correspondendo à forma originária do Estado capitalista moderno.
d) O Capitalismo pré-industrial questionou o
controle do Estado sobre a economia e defendeu a livre concorrência entre as
nações, princípios concretizados no Mercantilismo, em contraponto à política
econômica estatizante do feudalismo.
e) A Revolução Científica possibilitou a
observação da natureza, mediante a realização de experimentos, bem como a
comprovação de pesquisas através de dados empíricos, substituindo a forma
contemplativa de conhecimento predominante na época medieval.
14. (UFG GO/2004) O conde de Sabugosa,
vice-rei entre 1720 e 1735, apoiou a comunidade de negociantes baianos em seus
esforços em preservar o monopólio do tráfico negreiro com a África em oposição
aos interesses dos comerciantes de Lisboa, que tinham o apoio de D. João V.
[...]
Em 1734
houve um protesto contra o monopólio do sal e contra os preços exorbitantes, o
juiz de fora de Santos liderou um ataque contra o depósito de sal, colocando o
produto à venda com preço reduzido.
RUSSEL-WOOD,
John. Centro e periferia no mundo brasileiro, 1500-1508. Revista Brasileira de
História. São Paulo: Anpuh/Humanitas, 18:36 (1988) 232-233.
Os
relatos indicam a especificidade da relação colonial na América portuguesa no
contexto do capitalismo comercial e absolutista. Da leitura dos relatos
conclui-se que:
a) o sistema colonial português na América
baseava-se na relação de respeito, entre as partes, derivada do pacto colonial.
b) a especificidade do sistema colonial
português na América vinculava-se à subordinação política e econômica da
colônia à metrópole.
c) a transgressão do princípio da autoridade
absoluta do Rei efetivou-se nos atos praticados pelos representantes da Coroa e
pela população administrada.
d) a organicidade do sistema colonial estava
assegurada pelas formas de domínio político-administrativo da metrópole.
e) a rigidez do domínio metropolitano impediu o
atendimento às demandas políticas e econômicas da população colonial.
15. (UNIFOR CE/2003) Considere o
texto.
"O
governo monopolista, fundamentado nos monopólios da tributação e da violência física,
atingira, assim, nesse estágio particular, como monopólio pessoal de um único
indivíduo, sua forma consumada. Era protegido por uma organização de vigilância
muito eficiente. O rei latifundiário, que distribuía terras ou dízimos,
tornara-se o rei endinheirado, que distribuía salários, e este fato dava à
centralização um poder e uma solidez nunca alcançados antes."
(Norbert
Elias. O processo civilizador. Trad. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. v. 2.
p. 170)
O
governo de Luís XIV (1661-1715) é considerado notável exemplo da forma de
governo descrita pelo texto acima. Para manter e concentrar o poder nas mãos do
soberano,
a) os mecanismos criados para promover a
ascensão da burguesia e os privilégios e benefícios concedidos à nobreza eram
estratégias adotadas pelo monarca para manter essas camadas sociais sob seu
controle, estimular a rivalidade entre eles e consequentemente, manter o poder
centralizado na figura do rei.
b) os benefícios e os direitos concedidos de
maneira uniforme à burguesia e à nobreza favoreciam a convivência pacífica
entre as duas classes e, nesse contexto, todas as decisões do rei eram
aclamadas e consideradas eficientes, uma vez que não estimulavam rivalidades na
sociedade.
c) os privilégios fartos concedidos à nobreza,
que contrastavam e agravavam a situação de falência econômica da burguesia,
faziam parte das estratégias encontradas pelo soberano para evitar o
enfraquecimento da classe social da qual era proveniente e que constituía sua
tradicional base política.
d) as leis e direitos revistos e reformulados
no regime absolutista favoreceram a ascensão e o fortalecimento das classes
populares num contexto de inevitável decadência da nobreza e total isolamento
político da burguesia, que culminou, posteriormente, na eclosão da Revolução
Francesa.
e) as estratégias do monarca visavam concentrar
ao máximo o poder em suas mãos, ainda que de forma autoritária, em virtude dos
altos níveis de corrupção existentes no seio da nobreza e em decorrência da
ambição exacerbada que manifestavam os setores burgueses, impedindo a
eficiência de sua administração.
16. (FGV/2000) Sobre a formação do
absolutismo na França, é incorreto afirmar que:
a) seus antecedentes situam-se, também, nos
reinados de Filipe Augusto, Luís IX e Filipe IV, entre os séculos XII e XIV;
b) fez-se necessária nesse processo a
centralização dos exércitos, dos impostos, da justiça e das questões
eclesiásticas;
c) a abolição da soberania dos nobres feudais não teve um importante
papel nesse contexto;
d) a Guerra dos Cem Anos foi fundamental nesse
processo;
e) durante esse processo a aliança com a
burguesia fez-se necessária para conter e controlar a resistência de nobres
feudais.
17. (UFTM MG/2003) Durante a Idade Moderna,
na Europa, a vida econômica, social e política foi marcada:
a) pelo liberalismo econômico, pela sociedade
estamental de privilégios e pela formação das monarquias nacionais.
b) pelo intervencionismo do Estado na
economia, pelos privilégios do clero e da nobreza e pelos Estados absolutistas.
c) pela acumulação de metais para indicar a
riqueza do país, pela divisão em classes sociais e pela repartição do poder em
três.
d) pela liberdade de produção e comércio, pela
ampla mobilidade entre as classes sociais e pelos Estados liberais burgueses.
e) pelo controle estatal da economia, pela
liberdade de expressão e pelas monarquias absolutistas de direito divino.
18. (UFTM MG/2003) Leia:
“(...)
como não há poder público sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for
sua origem, justo ou injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo
depositário da autoridade, seja qual for, é sagrado; revoltar-se contra ele é
cometer um sacrilégio.”
“É uma
verdade eterna: qualquer pessoa que tenha o poder, tende a abusar dele. Para
que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja
contido pelo poder.”
(in
Rubim Aquino, História das sociedades: das sociedades modernas às atuais.)
Os
autores desses trechos, referindo-se à Europa durante a Idade Moderna,
a) representam, com suas ideias, a corrente
filosófica conhecida como Iluminismo, contrária aos Estados absolutistas.
b) refletem visões opostas, pois o primeiro
legitima o poder absoluto do rei e o segundo defende limitações ao poder.
c) justificam, com suas teorias políticas, o
Absolutismo monárquico vigente na maioria dos países europeus naquela época.
d) permitem compreender as disputas políticas e
militares que opuseram os principais Estados nacionais modernos.
e) apresentam visões contrárias sobre o poder
real, pois o primeiro mostra sua fragmentação e o segundo, sua concentração.
19. (UEG GO/2004) Os Estados modernos,
característicos da Europa Ocidental entre os séculos XV e XVII, tinham no
absolutismo e no mercantilismo elementos interdependentes que, juntos, visavam
garantir o seu fortalecimento político.
Acerca
dos processos e formação dos Estados modernos, é CORRETO afirmar:
a) A constituição dos Estados modernos está
ligada a um processo geral de transformações que promoveram a ascensão da
burguesia industrial ao controle efetivo dos governos absolutistas.
b) A reordenação do exército e da burocracia
visava, respectivamente, à garantia do monopólio da força e à ampliação da
arrecadação de impostos, condições essenciais para a estabilidade do Estado
moderno.
c) O despreparo intelectual da nobreza, face as
renovações tecnológicas ocorridas entre os séculos XV e XVIII, implicou a
anulação do poder dessa ordem no Estado moderno.
d) O absolutismo, como sistema político,
caracterizou-se pela substituição das práticas mercantilistas pelos princípios
liberais, consolidando o poder político e social da burguesia.
e) A colonização inglesa na América se
distanciou das práticas mercantilistas em função da similitude climática e
cultural entre a colônia e a metrópole.
20. (UEL PR/2005) “Todo o poder vem de Deus.
Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na
terra. Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do
próprio Deus.”
(Jacques
Bossuet, bispo e ideólogo do absolutismo. 1709)
“(...) que seja prefixada à Constituição uma
declaração de que todo o poder é originariamente concedido ao povo e, consequentemente,
emanou do povo.”
(Emenda
Constitucional proposta por Madison, parlamentar francês, em 8 de junho de
1789.)
Com
base nos textos e nos conhecimentos sobre Absolutismo e Revolução Francesa,
considere as afirmativas a seguir.
I) Para o primeiro autor os indivíduos no
Estado Absoluto tinham o dever de obedecer ao soberano como súditos, enquanto
para o segundo, no Estado Liberal o cidadão é um ser racional, livre e capaz de
escolher seus próprios governantes.
II) O primeiro documento é marcado pela ideia de
que somente um governo dotado de poder absoluto, derivado de Deus, poderia
garantir a paz e a segurança dos indivíduos, enquanto para o segundo, o Estado
de Direito, regido por uma constituição livremente estabelecida, conseguiria
reger as relações entre os indivíduos.
III) Para o primeiro texto, o poder absoluto
apelava para regras jurídicas formais que valessem para todos; enquanto para o
segundo, o soberano estava acima da lei, sendo este poder ilimitado, resultante
do consentimento espontâneo dos seus súditos.
IV) O primeiro documento prega um estado forte e
centralizado, enquanto o segundo defende um Estado liberal e representativo.
Estão
corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
21. (UFTM MG/2005) Durante a Idade Moderna,
governos europeus adotaram uma política econômica que, embora com variações, caracterizava-
se pelo intervencionismo, visava ao fortalecimento e ao enriquecimento do
Estado e atendia aos interesses da burguesia. Trata-se:
a) do Absolutismo.
b) da Fisiocracia.
c) do Liberalismo.
d) da Ilustração.
e) do Mercantilismo.
22. (UFJF MG/2005) O Absolutismo Real surgiu
na Europa em meio à transição da sociedade feudal para a ordem capitalista, a
partir do século XV.
Sobre o
Absolutismo, pode-se afirmar que:
a) acarretou a perda completa do poder da
nobreza, agora destituída dos privilégios que detinha, diante de outros grupos.
b) em sua versão francesa, revelou-se mais
permeável à representação política, dada a grande importância do Parlamento,
especialmente sob Luis XIV;
c) o estabelecimento de impostos regulares,
para financiar o exército e a administração reais, colabora para a efetivação
deste absolutismo.
d) enfraqueceu-se a autoridade da Igreja com a
afirmação do poder real, tal como se verifica em Portugal e Espanha, onde se
promoveu uma rígida separação entre Igreja e Estado, na administração civil;
e) a burguesia tornou-se a classe politicamente
dirigente, instituindo-se, desta forma, uma ordem econômica baseada no livre
mercado.
23. (UEM PR/2006) A respeito do Estado
Nacional centralizado que emerge na Europa entre final da Idade Média e início
dos tempos modernos, assinale o que for incorreto:
a) Pode-se dizer que o Estado moderno é uma
organização política em cujo interior coexistem instituições e costumes
herdados do feudalismo com instituições e costumes da sociedade burguesa em
formação.
b) Esse Estado representou um grande
obstáculo ao desenvolvimento da burguesia comercial-manufatureira, visto que
impediu a formação do mercado interno (nacional) para os produtos
manufaturados.
c) Na Alemanha e na Itália, o Estado Nacional
centralizado foi organizado somente no século XIX.
d) Maquiavel foi um grande pensador
renascentista que defendeu o fortalecimento do poder monárquico.
e) Na Inglaterra, o Estado centralizado
desempenhou papel importante no desenvolvimento do capitalismo, ao criar leis
rigorosas para combater a vadiagem dos camponeses expulsos da terra e
obrigá-los ao trabalho assalariado na manufatura ou na agricultura.
24. (UEPB/2006) O reordenamento das
relações feudais originou os chamados “Estados Modernos”, constituindo-se,
então, em mais um elemento na nova ordem que se articulava na Europa ocidental
nos séculos XV e XVIII. Como características gerais dos Estados Modernos,
podemos citar:
a) Consolidação da burguesia industrial no
poder / liberalização da economia / descentralização administrativa.
b) Centralização e unificação administrativa
/ formação de uma burocracia / montagem de um exército nacional.
c) Estímulo à produção urbano-industrial /
eliminação dos entraves feudais / apoio à prática do mecenato nas artes.
d) Superação das relações feudais / eliminação
do direito consuetudinário / consolidação do localismo político.
e) Desenvolvimento da economia / apoio da
burguesia / apoio popular.
25. (UEPB/2006) A consolidação das
monarquias nacionais assumiu formas diferentes em cada lugar da Europa. Nesse
contexto, analise as seguintes proposições:
I. Na França o poder do rei se fortaleceu na
baixa Idade Média, mas se tornou absoluto na Idade Moderna, ao contrário da
Inglaterra, onde o poder real foi limitado constitucionalmente.
II. A centralização do poder real tomou corpo,
também, a partir da ideia renascentista de individualismo, que criou a imagem
de um rei representante e protetor de sua nação, encarnando o ideal nacional.
III. O desenvolvimento da economia e o apoio da
burguesia foram decisivos para a consolidação das monarquias nacionais.
Assinale
a alternativa correta:
a) Somente as proposições I e III estão
corretas.
b) Somente as proposições I e II estão
corretas.
c) As proposições I, II e III estão corretas
d) Somente as proposições II e III estão
corretas.
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