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QUESTÕES SOBRE O IMPERIALISMO E CAPITALISMO



1. (UESPI/2003) No contexto europeu ocidental e suas relações com o mundo, chama-se imperialismo
a) O expansionismo imperial napoleônico centrado na França pós-revolução;
b) À fase da expansão do império europeu pós-segunda guerra mundial;
c) À dilatação imperial que se deu da Europa para o além-mar, traduzida na dominação de mais três séculos sobre o Novo Mundo;
d) À fase do desenvolvimento histórico centrado na Europa correspondente à formação do capitalismo monopolista, sendo o Reino Unido o principal protagonista dentre esses impérios;
e) À capacidade de certos países imporem seu domínio econômico e político a outros, sendo o Brasil um exemplo perfeito disto, o que justifica ter sido ele o único Império existente no trópico sul americano.


2. (UFES/2005) No século XIX, assistiu-se à consolidação da sociedade burguesa por meio do amadurecimento do capitalismo industrial e da expansão de mercados. Essas transformações foram nomeadas por economistas e historiadores como Imperialismo.
Sobre esse período, NÃO é correto afirmar que:
a) A necessidade de novos mercados de fornecimento de matérias-primas baratas e de escoamento de produtos industrializados conduziu as grandes potências européias ao neocolonialismo.
b) As nações européias mais industrializadas fecharam seus mercados para as concorrentes, dando origem à política de ocupação territorial e econômica de regiões do mundo menos desenvolvidas.
c) A corrida neocolonial foi dirigida por Estados europeus voltados para a aplicação da política mercantilista, baseada no bulhonismo e no exclusivo comercial.
d) A expansão econômica e política das potências industriais, em escala mundial, durante o século XIX, deu início à fase monopolista do sistema mundial capitalista.
e) Os mercados afro-asiáticos foram integrados ao sistema de produção, dominado pelos industriais e banqueiros, que investiam seus capitais na comercialização de produtos e na realização de empréstimos.


3. (UFPEL RS/2006) “O francês P. Leroy-Beaulieu, professor do Collège de France, escreveu em 1891:
‘(...) a fundação de colônias é o melhor negócio no qual se possa aplicar os capitais de um velho e rico país, disse o filósofo inglês John Stuart Mill. (...) A colonização é a força expansiva de um povo, é seu poder de reprodução, (...) é a submissão do universo ou de uma vasta parte (...) a um povo que lança os alicerces de sua grandeza no futuro, e de sua supremacia no futuro. (...) Não é natural, nem justo, que os países civilizados ocidentais se amontoem indefinidamente e se asfixiem nos espaços restritos que foram suas primeiras moradas, que neles acumulem as maravilhas das ciências, das artes, da civilização, que eles vejam, por falta de aplicações remuneradas, os ganhos dos capitais em seus países, e que deixem talvez a metade do mundo a pequenos grupos de ignorantes, impotentes, verdadeiras crianças débeis, dispersas em superfícies incomensuráveis’.”
SCHMIDT, Mário Furley. Nova história crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.
O texto caracteriza a ideologia e a prática do:
a) mercantilismo, durante a expansão marítima na Revolução Comercial.
b) iluminismo da burguesia financeira, durante a Expansão Marítima.
c) imperialismo europeu, na Idade Moderna, quando da partilha da América, da África e da Ásia.
d) capitalismo industrial, originário da Europa, nos séculos XVI e XVII, as quais legitimaram o escravismo colonial.
e) etnocentrismo da burguesia industrial na fase do capitalismo imperialista.


4. (UNESP SP/2009) O mundo está quase todo parcelado e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Pense nas estrelas que vemos à noite, esses mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas, se pudesse... Sustento que somos a primeira raça do mundo e quanto mais do mundo habitarmos, tanto melhor será para a raça humana ... Se houver um Deus, creio que Ele gostaria que eu pintasse o mapa da África com as cores britânicas.
(Cecil Rhodes (1853-1902), O último desejo e testamento de Cecil Rhode apud Leo Huberman, História da riqueza do homem)
O texto refere-se à
a) partilha do continente africano deliberada em 1885, na Conferência de Berlim, que teve por objetivo maior promover a riqueza dos países pobres por meio dos investimentos europeus.
b) expansão europeia, realizada segundo os preceitos mercantis, que visava ao acúmulo de metais preciosos abundantes e pouco valorizados pelos habitantes nativos do continente africano.
c) procura de novos mercados para a produção industrial e os capitais bancários europeus, prejudicados pela instabilidade política da América Latina, que impedia o crescimento das trocas.
d) expansão imperialista na África, liderada pela Inglaterra e França no século XIX, ligada ao capitalismo industrial, evidenciando a ideia de superioridade e de preconceito contra os colonizados.
e) fragmentação do continente africano desde meados do século XIX para garantir a ajuda aos nativos que, incapazes de explorar suas próprias riquezas, necessitavam de capitais europeus.


5. (GAMA FILHO RJ/1995) O Imperialismo, na segunda metade do século XIX, representou a superação da primeira etapa da Revolução Industrial. A partir de 1870, nos países que consolidaram a segunda etapa da Revolução Industrial, o capitalismo caracterizou-se por ser:
a) comercial.
b) escravista.
c) financeiro.
d) industrial.
e) mercantil.


6. (UNESP SP/2002) Com a publicação do livro do economista inglês Hobson, Imperialismo, um estudo, em 1902, difundiu-se o significado moderno da expressão "imperialismo", que passou a ser entendido como
a) Um esforço despendido pelas economias centrais, no sentido de promover as economias periféricas.
b) A condição prévia e necessária ao incremento do desenvolvimento industrial nos países capitalistas.
c) Um acordo entre as potências capitalistas, visando dividir, de forma pacífica, os mercados mundiais.
d) A expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas na fase monopolista.
e) O "fardo do homem branco", um empreendimento europeu, procurando expandir a civilização na África.


GABARITO

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