1. (UFOP MG/2010) O continente americano foi incorporado ao domínio comercial europeu
mediante um processo de colonização efetuado por Espanha e Portugal, principalmente.
Com relação a esse processo ocorrido no continente americano, é CORRETO
afirmar:
a) A partir do
século XVI, a organização da vida coletiva na América espanhola passou a ser
orientada pelos interesses das populações nativas.
b) Os sistemas
de trabalho instituídos determinaram o uso de mão-de-obra africana nos
principais centros mineradores, como os do México e do Peru.
c) A
conquista da América foi um processo que fez parte da ampla conjuntura
expansionista europeia nos séculos XV e XVI.
d) A colonização
espanhola teve um caráter laico, não se submetendo aos interesses da Igreja
Católica.
2. (UFU MG/2010) Há uma interpretação consolidada na historiografia brasileira acerca do
processo de colonização, que atribui o atraso brasileiro ao fato de este país
ter sido uma “colônia de exploração”, em comparação aos Estados Unidos da
América, que teriam sido uma “colônia de povoamento”. Mary Anne Junqueira
afirma, sobre a caracterização do Brasil como “colônia de exploração”, que este
conceito se encontra “incorporado/introjetado pelas sociedades que passaram
pelos processos de domínio e ainda têm na Europa ou nos Estados Unidos a sua
referência do que é ser moderno”
ABREU, M. et al. Cultura política e leituras
do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2007. p. 183.
A partir da perspectiva do texto acima, é
correto afirmar que:
a) Devido ao
fato de terem sido colonizados por anglo-saxões e não terem utilizado a
mão-de-obra escrava, os Estados Unidos obtiveram em seu processo histórico de
colonização um resultado melhor que o Brasil.
b) Devido ao
fato de ter sido o último país do mundo a abolir a escravidão, o Brasil não
conseguiu se desenvolver do mesmo modo que os Estados Unidos, que aboliram a
escravidão anteriormente.
c) A Europa e os
Estados Unidos exploraram e continuam a explorar economicamente o Brasil e, por
isso, torna-se difícil sair da condição de país subdesenvolvido.
d) A divisão
entre “colônia de exploração” e “colônia de povoamento” reforça a aceitação do
atraso econômico brasileiro em relação aos Estados Unidos e restringe sua
explicação ao período colonial.
3. (UEG GO/2011)
“Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
O mar é das gaivotas
Que nele sabem voar
O mar é das gaivotas
E de quem sabe navegar
Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
Brigam Espanha e Holanda
Porque não sabem que o mar
É de quem o sabe amar”
DINIZ, Leila. Leila Diniz. São Paulo: Editora
Brasiliense,1983.
A final da Copa do Mundo de 2010 reproduziu
de modo simbólico um conflito que tem origens históricas: a disputa entre
Espanha e Holanda pela hegemonia do comércio marítimo mundial no século XVII.
Um evento diretamente relacionado a essa disputa pelo domínio marítimo foi
a) a criação
da Companhia das Índias Ocidentais, pela Holanda, com o objetivo de explorar as
colônias e possessões espanholas.
b) a Guerra dos
Trinta Anos, motivada pelos interesses ingleses e holandeses em estabelecer
colônias no continente africano.
c) a tomada do
Cabo da Boa Esperança em 1650 pelas tropas portuguesas, que criam na região a
Cidade do Cabo.
d) a Guerra dos
Emboabas, motivada pelo controle do comércio escravista nas regiões mineradoras
brasileiras.
4. (UFAL/2011) No século XVI, o Mercantilismo, como doutrina econômica de sustentação
das políticas absolutistas das nações europeias, estabelecia:
a) a restrição
das exportações para evitar o depauperamento dos cofres nacionais.
b) o livre
comércio internacional entre as nações coloniais, o que caracterizava o escambo.
c) que a
riqueza de uma nação era avaliada pela quantidade de metal nobre que
acumulasse.
d) a
internacionalização das tarifas alfandegárias para facilitar o intercâmbio
entre as nações ricas.
e) o retorno às
atividades agrícolas como forma de garantir uma balança comercial favorável.
5. (UCS RS/2011) Sobre a colonização do Brasil por Portugal, é correto afirmar que
a) mesmo tendo a
Metrópole se afastado dos princípios econômicos do sistema colonial, os seus
objetivos foram plenamente alcançados.
b) a montagem
da empresa colonial obedecia aos princípios do mercantilismo e, nesse sentido,
Lisboa preocupou-se em incentivar, na Colônia, as atividades complementares à
economia metropolitana.
c) apesar de o
Brasil ser uma colônia de exploração, os princípios mercantilistas não foram
aplicados aqui com rigor, o que possibilitou o desenvolvimento de atividades
que visavam ao crescimento da Colônia.
d) apesar de a
colonização atender aos princípios mercantilistas, estes, em grande parte, não
foram respeitados, uma vez que a economia colonial se voltou mais para o
comércio interno.
e) a metrópole
se interessava pelo desenvolvimento econômico da Colônia e, por isso,
preocupava-se em incentivar toda a atividade que explorasse os recursos que
viessem a beneficiar a terra.
6. (UECE/2011) Pode-se afirmar que o descaso inicial português com as terras
brasileiras deveu-se ao fato de não terem sido encontrados rapidamente os
metais preciosos. No entanto, o estado português possuía outras limitações que
dificultavam a ocupação das terras. Dentre elas destacam-se as seguintes,
EXCETO.
a) Os lucros
auferidos com a rota das Índias, ou seja, o comércio das especiarias no
oriente.
b) Uma
população numerosa, jovem e ativa constituía o império português, inclusive com
uma população masculina superior à feminina.
c) Faltava a
Portugal recursos monetários e humanos para um empreendimento tão grande como
colonizar o Brasil.
d) A ausência de
uma mercadoria que sustentasse e justificasse a presença lusitana efetiva no
Brasil.
7. (FATEC SP/2012) O Mercantilismo pode ser definido como um conjunto de práticas e
doutrinas econômicas adotadas pelo Estado absolutista, na Idade Moderna, com o
objetivo de obter e acumular riqueza. Partindo do princípio de que a riqueza de
uma nação era determinada pela quantidade de metais preciosos mantidos dentro
de seu território, os estados absolutos desse período
a) proibiam as
atividades manufatureiras e desviavam os capitais assim liberados para o
desenvolvimento de frotas comerciais.
b) criavam
cooperativas multinacionais para dividir os custos de empreendimentos, como a
colonização de áreas periféricas.
c) eliminavam a
livre iniciativa, submetendo as atividades econômicas rurais e urbanas ao
monopólio estatal.
d) estabeleciam
a lei da oferta e da procura para garantir a livre concorrência e eliminar os
entraves ao desenvolvimento comercial.
e) utilizavam
políticas intervencionistas para regular o funcionamento da economia e obter
uma balança comercial favorável.
8. (ESPCEX/2011) Durante o mercantilismo, todos os produtos que chegavam à colônia ou
saíam dela tinham que passar pela metrópole, caracterizando assim
a) o pacto
colonial.
b) os Atos de
Navegação.
c) a corveia.
d) o liberalismo
econômico.
e) a balança
comercial favorável.
9. (UFGD MS/2012) Assinale a alternativa correta acerca das relações entre nativos e
europeus no que diz respeito à exploração do Novo Mundo:
a) A
consolidação de novas relações de dominação não se deu por meio do
aproveitamento de formas de trabalho compulsórios já existentes no Novo Mundo.
b) Portugueses
e espanhóis construíram acerca da América visões que destacavam a fertilidade e
riqueza da terra e a inocência dos povos nativos.
c) Conflitos e
epidemias ocorreram. No entanto, não explicam a redução demográfica das
populações indígenas.
d) A catequização
das populações indígenas, baseada na ideia da tolerância religiosa, facilitou a
solidificação dos valores europeus, o que explica o caráter benigno dessa
exploração.
e) A construção
de acordos bélicos entre nativos e europeus, possibilitados pelas rivalidades
internas, contribuiu para a conquista do Novo Mundo, excetuando-se o Brasil, onde
não existiam rivalidades entre populações indígenas.
10. (UNIFICADO RJ/2012) O mercantilismo não é uma política econômica que vise ao bem-estar
social, como se diria hoje; visa ao desenvolvimento nacional como um todo. Toda
forma de estímulo é legitimada. A intervenção do Estado deve criar todas as
condições de lucratividade para as empresas poderem exportar excedentes ao
máximo.
NOVAIS, F. Portugal e Brasil na crise do
antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 1979. p. 61.
Com base no texto, um dos princípios
fundamentais do mercantilismo é a
a) contenção do
estoque de metais preciosos
b) implementação
de um “Estado mínimo”
c) limitação das
indústrias manufatureiras
d) restrição à
prática protecionista comercial
e) manutenção
da balança comercial favorável
11. (Fameca SP/2012) Leia o texto.
Várias razões levaram os portugueses, no
início do século XV, a lançarem-se aos mares e à conquista de novas terras. Uma
das mais importantes foi o interesse em participar ativamente do comércio com a
África e a Ásia, onde existiam produtos muito valorizados na Europa. Portugal
desejava alcançar os principais centros produtores africanos e asiáticos,
tornando-se de preferência o distribuidor exclusivo desses produtos na Europa.
Da África chegavam até os europeus principalmente ouro, pimenta, marfim e
escravos, comprados dos muçulmanos pelos venezianos e genoveses, no norte do
continente africano, e daí distribuídos para a Europa. Da Ásia, passando por um
número imenso de intermediários e de rotas, chegavam até a península Itálica
metais preciosos, sedas, tecidos finos, artesanato de luxo e porcelanas, que
eram revendidos no restante da Europa.
(Janaína Amado e Luiz Carlos Figueiredo, A
formação do império português)
A partir do texto, é correto afirmar que
a) a política
colonial, fundamentada nos princípios fisiocratas, fomentou a fragmentação dos
Estados Nacionais colonialistas.
b) a política
colonial, derivada da prática mercantilista, organizava-se por meio do
monopólio do comércio entre a metrópole e a sua colônia.
c) os
portugueses e os italianos, no século XV, aliaram-se na exploração de espaços
coloniais na África e na Ásia.
d) a política
colonial impossibilitou a execução do exclusivo metropolitano, que foi aplicado
apenas a partir do século XVIII.
e) o mercantilismo
foi decisivo para a união entre Portugal e a Itália e, em consequência, para o
fortalecimento de seus colonialismos.
12. (UECE/2013) A política colonizadora seguida por Portugal, Espanha, Países Baixos,
França e Inglaterra contribuiu com a transição para a forma moderna de Estado.
Essas potências utilizaram um esquema amplo de política econômica, teorizada e
coordenada pela ação estatal, dando origem ao antigo sistema colonial. Essa
política econômica foi denominada de
a) política
colonialista.
b) política
mercantilista.
c) política do
estado moderno.
d) política
pré-capitalista.
13. (UFAL/2013) Sobre mercantilismo e processo de colonização do Brasil, leia os
fragmentos abaixo.
Fragmento 1
“O monopólio do comércio das colônias pela
metrópole define o sistema colonial porque é através dele que as colônias
preenchem a sua função histórica, isto é, respondem aos estímulos que lhes
deram origem, que formam a sua razão de ser, enfim, que lhes dão sentido. [...]
o sistema colonial promovia, ao mesmo tempo acumulação de capitais, por parte
dos grupos empresariais, e expansão dos mercados consumidores dos produtos
manufaturados. [...] É nesse contexto que se torna possível compreender o modo
como se organizaram nas colônias as atividades produtivas [...].”
(NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do
antigo sistema colonial)
Fragmento 2
“[...] a colonização dos trópicos toma o
aspecto de uma vasta empresa comercial, mais completa que a antiga feitoria,
mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar os recursos
naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o
verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das
resultantes [...].”
(PRADO JR., Caio. Formação do Brasil
contemporâneo)
Analisando os fragmentos acima, é correto
afirmar:
a) Segundo os
fragmentos, a colonização do Brasil foi organizada a partir da exploração de
recursos naturais, monopólio sobre o comércio e a produção colonial, e sistema
de acumulação de riqueza voltado para os interesses de grupos empresariais da
metrópole. Podemos considerá-las características do mercantilismo e sistema
colonial praticados no Brasil entre os séculos XVI e XVIII.
b) Nos
fragmentos apresentados no enunciado da questão, Caio Prado Jr. e Fernando
Novais possuem ideias divergentes. Para Fernando Novais, o sentido da
colonização do Brasil reside na liberdade de diferentes nações em acumular
riquezas a partir do comércio de manufaturas praticado autonomamente no Brasil.
Para Caio Prado Jr., a riqueza era resultado apenas da exploração de recursos
naturais sem associação de uma vasta empresa comercial.
c) O monopólio
comercial da colônia pela metrópole não pode ser considerado uma das
características da prática do mercantilismo, pois limitaria a expansão do mercado.
d) A exploração
dos recursos naturais se limitaram apenas ao pau-brasil e minerais preciosos
como o ouro, ambos encontrados na natureza. A cana-de-açúcar, o algodão e o
tabaco não devem ser considerados produtos oriundos da exploração dos recursos
naturais, pois são produções artificiais resultantes da intervenção humana e
trabalho escravo.
e) O comércio
europeu e os interesses metropolitanos não foram preponderantes para definir o
sentido e a forma de produção e exploração colonial no Brasil. As colônias, a
exemplo do Brasil e dos E.U.A., por possuírem plena autonomia econômica em
relação às metrópoles europeias, formaram Impérios Coloniais com suas próprias
metrópoles, como Salvador que foi a sede do Governo Geral no Brasil.
14. (UEFS BA/2013) [...] o Estado absolutista precisava dispor de um grande volume de
recursos financeiros necessários à manutenção de um exército permanente e de
uma marinha poderosa, ao pagamento dos funcionários reais e à manutenção do
aparelho administrativo e ainda ao custeio dos gastos suntuosos da corte e das
despesas das guerras no exterior. (MELLO; COSTA, 1993, p. 63).
A conquista dos objetivos descritos no texto
levou o Estado absolutista a adotar como prática econômica o Mercantilismo,
que, na versão espanhola, denominava-se
a) Protecionismo
Alfandegário, baseado no controle dos impostos de exportação e no seu papel na
reserva do mercado para os produtos nacionais.
b) Intervencionismo
Estatal, sobre a produção de mercadorias e a proteção do mercado nacional
contra a concorrência externa.
c) Metalismo,
fundamentado na crença de que a riqueza do país dependeria de sua capacidade de
acumular metais preciosos em seu território.
d) Revolução
Comercial, que alterou as rotas tradicionais que ligavam o comércio europeu ao
Extremo Oriente, pelo caminho do Atlântico Norte.
e) Balança
Comercial Favorável, que garantia a distribuição equitativa das riquezas
nacionais entre a área metropolitana e as áreas coloniais.
15. (Unicastelo/2014) A colonização da América foi uma extensão da expansão marítima e
comercial europeia. Houve uma associação do capital privado com os Estados
Nacionais Modernos, com o objetivo de tornar os diversos empreendimentos
rentáveis, tudo em meio a uma dura competição entre as potências colonialistas
pela busca de poder e de hegemonia.
(Renato Mocellin e Rosiane de Camargo.
História em debate, 2010.)
Esse excerto ajuda a compreender
a) a relação
entre os Estados absolutistas e o sistema mercantilista de colonização da
América, no qual o monopólio de comércio favorecia a acumulação de capitais nas
metrópoles.
b) a implantação
do sistema de porto único e exclusivo metropolitano na América colonial, em
decorrência dos princípios liberais defendidos pelas elites nobres e burguesas
da Europa.
c) os efeitos
nocivos da colonização para as populações nativas da América, escravizadas e
transferidas para áreas de produção na Europa, como símbolo de hegemonia do
cristianismo.
d) os vínculos
econômicos entre o Estado Moderno e a burguesia industrial, responsáveis pelo
acirramento das rivalidades políticas e territoriais entre as potências
imperialistas europeias.
e) o objetivo
primordial das navegações, a expansão do livre comércio, que contribuiu para
fortalecer as monarquias europeias e estabelecer feitorias na África e América
colonial.
16. (UERN/2014) Analise os textos a seguir.
“É necessário aumentar o dinheiro do comércio
público, atraindo-o junto dos países donde vem, conservando-o no interior do
reino, impedindo-o de sair e dando aos homens meios para dele retirarem lucros.
[...] Só o comércio e tudo o que dele depende é capaz de produzir grande
efeito.”
(Colbert, Ministro de Luis XIV, da França.
1661-1683 – Joelza Esther Rodrigues, 2009.)
“O recurso comum, portanto, para aumentar
nossa riqueza e tesouro é pelo comércio externo, no qual devemos observar essa
regra: vender mais aos estrangeiros, anualmente, do que consumimos seus
artigos.”
(Mun Thomas. A riqueza da Inglaterra pelo comércio
externo. 1664. in: Joelza Esther Rodrigues, 2009.)
“A única maneira de fazer com que muito ouro
seja trazido de outros reinos para o tesouro real é conseguir que grande
quantidade de nossos produtos seja levada anualmente além dos mares, e menor
quantidade de seus produtos seja prá cá transportada [...]”
(Autor anônimo, Política para tornar o reino
da Inglaterra próspero, rico e poderoso. in: Joelza Esther Rodrigues, 2009.)
Os três textos referem-se a princípios
econômicos que caracterizam (ou caracterizaram) o
a) liberalismo.
b) bulionismo.
c) colbertismo.
d) mercantilismo.
17. (UFAL/2014) O Mercantilismo é a prática econômica típica da Idade Moderna e é
marcado, sobretudo, pela intervenção do Estado na economia. Durante
aproximadamente três séculos foi a prática econômica principal adotada pelos
países europeus, o que só seria quebrado com o questionamento sobre a
interferência do Estado na economia e o consequente advento das ideias
liberais.
Disponível em: http://www.infoescola.com/.
Acesso em: 9 dez. 2013.
A primeira característica do mercantilismo
era o metalismo, ou seja, a concepção de que a prosperidade de cada país
a) seria
determinada pelo volume da sua produção interna.
b) dependeria do
tamanho do território principal somado a área de suas colônias.
c) estaria
ligada a uma balança comercial favorável, geradora de grande superávit.
d) estaria na
razão direta da quantidade de metais preciosos que possuísse.
e) dependeria da
liberdade com que o comércio se expande sem a interferência do governo.
18. (UESPI/2014) Durante o século XVI, a Europa conheceu um processo inflacionário
profundamente perturbador – conhecido como "revolução dos preços"-,
que provocou uma acentuada transferência de renda entre os grupos sociais e,
até mesmo, entre países. Esse processo foi causado:
a) pela
consolidação dos Estados Absolutistas que mantinham Cortes e gastos
extraordinários.
b) pelas guerras
de religião que obrigaram os Estados a constituir exércitos poderosos e caros.
c) pela abertura
das rotas de comércio marítimo com a Ásia, inundando a Europa com especiarias e
produtos de todo tipo.
d) pela
chegada, em grande quantidade, de prata e ouro da América espanhola.
e) pelas guerras
entre as monarquias mais poderosas para conquistar a Itália e para manter a
hegemonia na Europa.
19. (UFT TO/2014) “O Mercantilismo resulta numa exaltação do espírito de empresa e
trabalho criador. Realiza assim, em relação aos ideais pregados pela cultura
medieval, uma
verdadeira subversão das hierarquias e dos
valores. É levado a lutar contra os preconceitos nobiliários, a ociosidade, o
gosto da função pública, mantido pela venalidade e hereditariedade dos
ofícios”.
FONTE: DEYON, Pierre. O Mercantilismo. SP:
Perspectiva, 1992, p. 54.
O Mercantilismo tinha como princípio básico:
a) o desenvolvimento
do exército para resguardar o Estado.
b) o estímulo ao
consumo de bens e produtos importados.
c) o princípio
de autonomia entre a metrópole e a colônia.
d) o aumento das
taxas sobre produtos de exportação.
e) o enriquecimento e fortalecimento do
Estado.
20. (Famerp SP/2015) Entre as principais características do mercantilismo, podemos citar
a) o esforço de
manter a balança comercial favorável, a crítica ao colonialismo e a defesa do
livre comércio.
b) a defesa do
livre comércio, o metalismo e o protecionismo.
c) o
metalismo, o protecionismo e o esforço de manter a balança comercial favorável.
d) a crítica ao
colonialismo, a defesa do livre comércio e o metalismo.
e) o
protecionismo, o esforço de manter a balança comercial favorável e a crítica ao
colonialismo.
21. (UFPEL RS/2014) O Antigo Sistema Colonial Moderno estava assentado no _____________ que
fazia da colônia um mercado ___________ para a _____________. A ___________ e a
expansão dos mercados tornaram o Sistema Colonial inoperante. As contradições
econômicas ganhavam expressão teórica na crítica ao _______________ feita em
nome de princípios ___________.
A alternativa que completa corretamente as
lacunas do texto acima é
a)
livre-cambismo, exclusivo, burguesia metropolitana, Revolução Industrial,
Absolutismo, democráticos.
b)
livre-cambismo, aberto, burguesia, Revolução Comercial, mercantilismo,
absolutistas.
c) monopólio
comercial, exclusivo, burguesia mercantil colonial, Revolução Industrial,
absolutismo, liberais.
d) monopólio
comercial, exclusivo, burguesia metropolitana, Revolução Comercial,
absolutismo, mercantis.
e) monopólio comercial, exclusivo, burguesia
metropolitana, Revolução Industrial, mercantilismo, liberais.
22. (UFPR/2015) Leia o texto abaixo sobre práticas protecionistas recentes:
“(...) Tanto o Brasil quanto os EUA adotaram
medidas protecionistas nos últimos cinco anos. As duas principais razões foram
a crise econômica internacional e a concorrência da China. Do lado americano, o
principal instrumento foi a concessão de subsídios. Já o Brasil fez uso de
tarifas de importação, defesa comercial e requisitos de conteúdo local.”
BONOMO, Diego. Protecionismo brasileiro e
americano. Folha de S. Paulo, 10 de outubro de 2012, p. 3.
Assinale a alternativa correta que identifica
as diferenças de contexto histórico e econômico em que a prática do
protecionismo foi adotada no período atual e no período da Idade Moderna
europeia (século XV-XVIII).
a) No período
moderno, o protecionismo era parte integrante do renascimento comercial,
caracterizado por intervencionismo estatal, balança comercial favorável e
imperialismo; no período atual, o protecionismo é alvo de contestações em nome
da liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro neoliberal.
b) No período
moderno, o protecionismo era parte integrante do iluminismo, caracterizado por
políticas fisiocráticas, subsídios estatais à agricultura e à manufatura, pacto
colonial e metalismo; no período atual, o protecionismo é alvo de ações
antidumping por parte de países em desenvolvimento, num contexto de capitalismo
financeiro globalizado.
c) No período
moderno, o protecionismo era parte integrante do mercantilismo, caracterizado
por intervencionismo estatal, metalismo, balança comercial favorável e
colonialismo; no período atual, o protecionismo é alvo de contestações em nome
da liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro globalizado.
d) No período
moderno, o protecionismo era parte integrante do mercantilismo, caracterizado
por imperialismo, padrão-ouro e intervencionismo estatal; no período atual, o
protecionismo é alvo de contestações de países desenvolvidos em nome da
liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro monopolista.
e) No período
moderno, o protecionismo era parte integrante do liberalismo, caracterizado por
fisiocracia, metalismo, incentivo à maquinofatura e pacto colonial; no período
atual, o
protecionismo é alvo de ações antitruste em
nome da liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro
globalizado.
23. (UEPA/2015) A escravização era uma prática conhecida de longa data no continente
africano antes da chegada dos comerciantes portugueses, no século XV, ávidos
por adquirir ouro e trabalhadores escravos em troca de produtos como armas,
tecidos e contas de vidro. No entanto, o comércio de cativos instituído pelos
europeus diferia de práticas preexistentes no continente africano. Esta
diferença deve ser identificada com a prática da escravidão:
a) interna dos
Reinos Africanos, pela qual o contingente de servos do estado se dedicava à
produção agrícola.
b) resultante de
guerras, que contrapôs os reinos africanos antigos às incursões militares
estrangeiras.
c)
mercantilista, motivada pelo interesse dos europeus em adquirir escravos e ouro
ao longo da costa africana.
d) doméstica,
praticada por povos tribais e a de infiéis, promovida quando da expansão
muçulmana na África no século VIII a.C.
e) religiosa,
promovida pelas autoridades cristãs europeias interessadas em converter os
pagãos.
24. (UNIMONTES MG/2015) Em relação ao Mercantilismo (conjunto de ideias e práticas de
intervenção do Estado na economia), marque com a letra C (CORRETA) ou com a
letra I (INCORRETA) cada uma das afirmativas.
(__) Qualquer
política econômica caracterizada pela intervenção estatal deve ser classificada
como mercantilismo, independentemente da época de sua efetivação.
(__) Os Estados
Nacionais que emergiram na Europa, na Idade Moderna, implementaram práticas
mercantilistas para garantirem o fortalecimento de suas economias.
(__) Na época do
mercantilismo, a concepção dominante de riqueza era a de que a agricultura
constituía a principal fonte da riqueza nacional.
(__) O metalismo e
a busca pela balança comercial favorável, além da obsessão por colônias, são
características da política mercantilista.
A sequência CORRETA é
a) C, C, I, I.
b) C, I, C, I.
c) I, I, C, C.
d) I, C, I, C.
25. (USP/2015) No século XVII, vários Estados europeus ainda buscavam se expandir
territorial e comercialmente e, com isso, constituir novos impérios capazes de
competir mundialmente com outros mais antigos. Dentre esses novos impérios,
podem-se mencionar, corretamente,
a) o
holandês, o inglês e o russo.
b) o português,
o espanhol e o sueco.
c) o espanhol, o
chinês e o turco.
d) o português,
o italiano e o japonês.
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