1. (UFRN/1996) A convocação da Assembleia
dos Estados Gerais por Luís XVI, em 1789, considerada como um dos fatos
desencadeadores da Revolução Francesa, tinha por finalidade, originalmente,
a) isentar a burguesia francesa das taxas que
pagava ao Tesouro Real.
b) promover a união nacional frente às disputas
coloniais com a Inglaterra.
c) fortalecer a participação do Terceiro Estado
na política e economia francesas.
d) transformar a monarquia absolutista em
monarquia constitucional.
e) autorizar o rei a cobrar impostos das
camadas sociais privilegiadas.
2. (UFRN/1998) Na fase final da Revolução
Francesa, Napoleão Bonaparte ascende ao poder e consolida sua posição ao criar
o Império (1804).
Sua
consolidação no poder deve-se à:
a) concordata assinada com o papa recuperando o
direito de nomeação dos bispos e a plena autoridade sobre o clero francês.
b) política de reconciliação, tomando várias
medidas para estabelecer a paz na França e garantir a segurança dos habitantes.
c) implantação da política do Terror, com
perseguição aos contrarrevolucionários e eliminação dos seus opositores.
d) aliança com jacobinos e socialistas
utópicos, que reclamavam medidas sociais para atender as ambições populares.
3. (UFRRJ/2001) “A mais importante das
revoluções burguesas foi a Revolução Francesa. Ela destruiu o feudalismo e o
absolutismo, lançando as bases para o desenvolvimento pleno do capitalismo.
Mais ainda: seus ideais políticos se espalharam pela Europa e pelas Américas,
influenciando um século inteiro de lutas pela liberdade. Ainda hoje, muito do
que pensamos e acreditamos em política, contra ou a favor, é derivado
diretamente dela”.
SCHIMIDT,
Mário. Nova História Crítica e Contemporânea. Cajamar. São Paulo, Nova Geração,
1996. p. 95.
A
Revolução Francesa aspirava a uma organização mais justa da sociedade e o
exemplo da formação dos EUA, a crise financeira e a fraqueza de Luis XVI
concorreram para a queda concorreram para a queda do Antigo Regime.
Pode-se
afirmar, em relação à Revolução Francesa, que:
a) logo após o início da Revolução, a Assembleia
Nacional promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
b) as classes populares se rebelaram porque
queriam modificações na Constituição do Antigo Regime.
c) a democracia vigente na França, na época de
Luís XVI, não agradava aos nobres que queriam a volta do Absolutismo.
d) o rei Luís XVI e seus ministros reagiram
às agitações de populares armados, o que fez eclodir uma guerra civil que durou
10 anos.
e) o Antigo Regime garantia justiça igual para
todos, o que irritou a burguesia que derrubou a Monarquia.
4. (UFSCAR SP/2001) A queda na produção de
cereais, às vésperas da Revolução Francesa de 1789, desencadeou uma crise
econômica e social, que se manifestou
a) na alta dos preços dos gêneros alimentícios,
na redução do mercado consumidor de manufaturados e no aumento do desemprego.
b) no aumento da exploração francesa sobre o
seu império colonial, na reação da elite colonial e no início do movimento de
independência.
c) no abrandamento da exploração senhorial
sobre os servos, na divisão das terras dos nobres emigrados e na suspensão dos
direitos constitucionais.
d) na decretação, pelo rei absolutista, da lei
do preço máximo dos cereais, na expansão territorial francesa e nas guerras
entre países europeus.
e) na intensificação do comércio exterior
francês e no aumento da exportação de tecidos para a Inglaterra, que foi
compensada pela compra de vinhos ingleses.
5. (UFU MG/2002) Sobre a Revolução Francesa
de 1789, é correto afirmar que:
a) os princípios da liberdade, da igualdade, da
fraternidade e do direito à propriedade tornaram-se a espinha dorsal do
movimento revolucionário, porque os diferentes segmentos sociais que fizeram a
Revolução atribuíram a estes princípios os mesmos valores e graus de
importância.
b) no período de maior radicalização do
movimento revolucionário, os jacobinos promulgaram a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, estabelecendo a igualdade de todos perante a lei, o direito
à propriedade privada e o direito de resistência à opressão, o que deu à
Revolução um caráter popular e democrático.
c) considerada como a primeira revolução
burguesa da história, esta consolidou o princípio político da liberdade,
entendido como direito inalienável de homens e mulheres de escolherem seus
representantes para o poder, por meio do voto universal, em eleições
quadrienais.
d) três anos após a queda da Bastilha, o movimento revolucionário
radicalizou-se sob a liderança dos jacobinos que assumiram o poder com o apoio
dos sans–culottes. O caráter popular e democrático deste período da Revolução
expressou-se no direito de voto a todos os homens maiores de 21 anos, na
liberdade de culto, na reforma agrária, no acesso da população pobre à
educação.
6. (UFMG/2000) O objetivo grande e principal,
portanto, da união dos homens em comunidades, colocando-se eles sob governo, é
a preservação da propriedade.
LOCKE,
John. Segundo tratado sobre o governo, 1690.
Assinale
a alternativa que apresenta uma condição para a cidadania coerente com o objetivo
dos governos defendido pelo pensador.
a) "Não pode ser cidadão senão aquele que
faz parte do povo. Não pode fazer parte do povo senão aquele que tem sangue
alemão ..." (Programa Nazista, 1920)
b) "São eleitores os brasileiros, de um e
de outro sexo, maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei. Não podem
alistar-se como eleitores: os analfabetos; os militares em serviço ativo; os
mendigos ..." (Constituição Brasileira, 1937, Art. 117)
c) "São eleitores, sem condição de
censo, todos os franceses de 21 anos de idade e gozando de seus direitos civis
e políticos." (Constituição Francesa, 1848, Art. 25)
d) "São excluídos de votar nas Assembleias
Paroquiais [...] os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis, por
bens de raiz, indústria, comércio ou empregos." (Constituição Portuguesa,
1826, Art. 64, § 5º)
7. (UFOP MG/1994) Sobre o governo de Luís
XIV (1661–1715), na França, assinale a alternativa que contém a característica
INCORRETA.
a) Foi uma monarquia absolutista, marcada pela
presença atuante do rei nos assuntos de governo.
b) No reinado de Luís XIV foi assegurada a
liberdade religiosa, através da manutenção do “edito de Nantes” (1598).
c) Através de Colbert, Cardeal – Ministro responsável
pelas finanças do Estado, foi desenvolvida uma política “mercantilista” na
França.
d) Foi no reinado de Luís XIV que se
desenvolveu uma requintada cultura de corte, em que brilharam a arquitetura, a
dramaturgia e a ciência.
e) A França era, no período, uma das maiores
potências militares da Europa, envolvendo-se constantemente em conflitos
armados.
8. (UFOP MG/1994) Com relação à revolução do
capitalismo na Europa Ocidental, assinale a alternativa correta.
a) A “Revolução Industrial”, marco da expansão
da produção capitalista teve como causa imediata de seu desenvolvimento a
colonização do continente americano feita por Portugal e Espanha.
b) Nos países onde se manteve o regime de
exploração servil do camponês processou-se mais rapidamente o desenvolvimento
da produção capitalista.
c) A política de tolerância religiosa,
promovida pela Igreja Católica nos séculos XVI e XV, possibilitou aos
comerciantes judeus um período de tranquilidade, favorecendo a acumulação de
riquezas nos estados europeus.
d) A Inglaterra foi o estado onde, pela primeira vez, se consolidou o
ritmo de produção industrial, característica marcante da “Revolução
Industrial”.
e) A consolidação do Estado absolutista,
ocorrida na Inglaterra ao longo do século XVII, foi fundamental para o seu
desenvolvimento econômico.
9. (UFOP MG/1995) O governo de Luís XIV representou
um período marcante para a história francesa. Assinale a alternativa correta
para a caracterização desse período.
a) Época de violenta crise religiosa
protestantes – huguenotes – e católicos e que teve no episódio conhecido como a
noite e São Bartolomeu um de seus fatos mais sangrentos e dramáticos.
b) Foi a época da centralização do Estado da
França, que contava agora com poderes políticos, administrativos e militares
capazes de dominar o território de forma efetiva.
c) O seu governo foi marcado pela presença do
Cardeal Ministro Richelieu, o mais influente conselheiro do rei responsável
pela administração do reino.
d) Com a promulgação do Edito de Nantes, Luís
XIV procurou fortalecer a Igreja Católica na França.
e) Favorável às ideias iluministas, Luís XIV
favoreceu a livre circulação de livros na França, bem como procuro fortalecer
politicamente o Parlamento de paris, modernizando a política no país.
10. (UFOP MG/1995) Sobre a revolução
Francesa, assinale a alternativa correta.
a) A revolução foi precedida por uma grave
crise fiscal, que praticamente paralisou o estado francês.
b) Um dos maiores objetivos dos revolucionários
era implantar uma monarquia absolutista, que garantisse o predomínio do
catolicismo.
c) O período jacobino foi caracterizado pelo
estabelecimento de um governo de consenso entre os grupos dirigentes.
d) A França revolucionária manteve relações
cordiais com os países vizinhos.
e) A revolução foi basicamente um movimento
de elites, houve pouca participação popular.
11. (UFOP MG/1996) Com relação à revolução
Francesa, assinale a afirmativa incorreta:
a) A Revolução começou relativamente moderada
mas, aos poucos, foi ocorrendo um processo de radicalização.
b) No seu decorrer, foi implantada a República,
pela primeira vez, na história da França.
c) A França revolucionária se envolveu numa
série de guerras com as outras potências da Europa, as quais enfrentou com
relativo sucesso por cerca de vinte anos.
d) Produziu mudanças radicais na economia: a
França, no começo do século XIX, superou a Inglaterra em termos de produção
industrial.
e) Um de seus resultados mais duradouros foi a
consolidação da pequena propriedade camponesa.
12. (UFOP MG/1997) Para a caracterização do
estado francês na época de Luís XIV (1661–1715), assinale a alternativa
correta:
a) Período de grandes ações empreendidas pela
monarquia, na economia, através do incremento das práticas mercantilistas, e,
na política externa, através de muitos envolvimentos em guerras contra outros
Estados.
b) Época de grande tolerância religiosa,
pois durante todo o reinado de Luís XIV foi permitido o culto protestante
(Edito de Nandes).
c) Estado descentralizado, dominado pela
aristocracia francesa através das ações do Parlamento de Paris.
d) Época de relativa pobreza na França, com
baixa vida e poucos investimentos estatais na economia e na administração.
e) Após a vitoriosa campanha que encerrou a
Guerra dos Cem Anos, Luís XIV unificou todas as províncias presentes, no
território francês, sob o seu domínio direto.
13. (UFOP MG/1998) A Revolução Francesa
representou, no final do século XVIII, um marco no debate sobre o poder
soberano e seus limites de atuação na sociedade. Sobre esse período, é correto
afirmar, exceto:
a) Houve uma grande influência da filosofia
iluminista nos ideais que impulsionaram os revolucionários franceses.
b) O impacto da Revolução foi bem absorvido
pelos Estado europeus vizinhos, que se organizaram para defender os princípios
revolucionários na Europa.
c) A “Revolução Americana” (Independência das
Treze Colônias) exerceu grande influência sobre os líderes da Revolução
Francesa.
d) Era grande a utilização de escritos com a
finalidade de expor opiniões sobre princípios de governo e direitos humanos.
e) Muitas das ideias revolucionárias, por se
confrontarem com os princípios religiosos tradicionais, sofreram perseguição na
Europa.
14. (UNIFESP SP/2002) A reforma
religiosa do século XVI teve o poder de aproximar, de unir, os homens (e as
mulheres) e, ao mesmo tempo, de dividi-los, de separá-los - transformando, a
despeito da língua, das leis e das tradições, estranhos em amigos e compatriotas
em inimigos.
Algo
semelhante a isso também ocorreu depois, com:
a) a Revolução inglesa no século XVII e a crise
de 1929.
b) a Guerra de Trinta Anos no século XVII e o
nacionalismo no século XIX.
c) a Ilustração no século XVIII e o fascismo no
século XX.
d) a Revolução francesa no século XVIII e o
comunismo no século XX.
e) a belle époque no século XIX e a
globalização na década de 1990.
15. (UNIFICADO RJ/1994) A Revolução
Francesa representou um marco da história ocidental pelo caráter de ruptura em
relação ao Antigo Regime. Dentre as características da crise do Antigo Regime,
na França está:
a) a crescente mobilização do Terceiro
Estado, liderado pela burguesia contra os privilégios do clero e da nobreza.
b) o desequilíbrio econômico da França,
decorrente da Revolução Industrial.
c) a retomada da expansão comercial francesa,
liderada por Colbert.
d) o apoio da monarquia às sucessivas rebeliões
camponesas contrárias à nobreza.
e) o fortalecimento da monarquia dos Bourbons,
após a participação vitoriosa na guerra de independência dos E.U.A.
16. (UNIRIO RJ/2002) “O mais
extraordinário não é que a Revolução Francesa tenha empregado os processos que
a vimos aplicar e concebido as ideias que produziu: a grande novidade é que
tantos povos tenham chegado a um ponto em que tais procedimentos pudessem ser
empregados com eficácia e tais máximas admitidas com facilidade.”
(TOCQUEVILLE,
Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução. Tradução de Yvonne Jean da Fonseca,
Brasília: UNB, 1979, p. 59.)
A
Revolução Francesa é um dos principais movimentos sociais da história
ocidental. Exerceu forte influência na formação do ideário político e social do
ocidente em épocas distintas e em culturas variadas. A Revolução Francesa, em
seu processo de mudanças políticas e sociais, caracterizou-se por:
a) Derrubar o sistema de representação política
da nobreza senhorial baseado nos Estados Gerais eleitos por sufrágio singular,
secreto e universal
b) Fortalecer o Estado estamental baseado no
privilégio como fator de distinção social e ascensão econômica
c) Promover o súdito a cidadão através de um
ordenamento político-jurídico no qual se destaca a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão
d) Substituir o sistema constitucional e
parlamentar da monarquia francesa do Antigo Regime por uma República Federativa
de governo burguês
e) Trocar o modelo institucional da separação
dos poderes do Estado Absoluto francês, divididos em executivo, legislativo e judiciário,
pelos tribunais revolucionários burgueses
17. (UPE/2002) Assinale a alternativa
correta.
a) A Revolução Francesa expressou os ideais
políticos da burguesia de universalização da cidadania e fim dos privilégios
sociais, trazendo efetiva igualdade política.
b) Napoleão conseguiu radicalizar as propostas
culturais e políticas do Iluminismo, sendo o grande agente histórico da
modernidade política ocidental.
c) As chamadas revoluções burguesas
repercutiram, exclusivamente, na Europa Ocidental, abalando suas monarquias.
d) A nobreza francesa reagiu aos ideais da
burguesia, fazendo alianças políticas que lembram as que a nobreza inglesa
conseguiu fazer para conservar-se no poder.
e) As mudanças ocorridas no século XVIII
foram, em muitos aspectos, consideradas revolucionárias, pois trouxeram
concepções de mundos diferentes e relacionadas com a construção da modernidade.
18. (Univ.Potiguar RN/1999) A Revolução
Francesa (1789-1799) foi um movimento:
a) totalmente socialista.
b) de idéias liberais.
c) democrático no sentido pleno.
d) de restauração do Absolutismo.
19. (UPE/2000) "As circunstâncias da
Revolução levaram ao desaparecimento da literatura dos salões e das academias,
mas esse vazio foi largamente compensado pelas produções da eloquência das assembleias
e dos clubes"
(Gaspard,
Claire. "Literatura e Poesia" in Vovelle, Michel. França
Revolucionária. Editora Brasiliense, p.159).
A
afirmação acima mostra que a Revolução alterou aspectos importantes da vida
francesa das últimas décadas do século XVIII, por isso não seria incorreto
considerar que:
a) a burguesia conseguiu transformar a
sociedade francesa, preservando sua hierarquia política devido a sua aliança
com a aristocracia;
b) houve uma mobilização política que levou a
uma queda de hábitos do passado, mantendo a força milenar da monarquia;
c) a burguesia conseguiu uma vitória que mexeu
com a hierarquia política francesa, contando com o forte apoio dos camponeses e
artesãos;
d) a monarquia francesa sofreu mudanças
estruturais face à instalação imediata de um governo republicano com a queda da
Bastilha;
e) a Revolução Francesa consagrou ideais da
burguesia, defendidos pelos intelectuais iluministas, servindo de modelo para
outros movimentos políticos da modernidade.
20. (UEG GO/2005) Nas primeiras décadas do
período republicano, Goiás foi palco de uma série de disputas políticas entre
famílias, como os Bulhões, Caiado e Fleury, representantes dos grupos que
disputavam o poder na República Velha. Entretanto, a Revolução de 1930
reordenou a geografia política dos estados.
Sobre a
história de Goiás no período republicano, é CORRETO afirmar:
a) A notícia da Proclamação da República causou
grandes conflitos políticos no estado, visto que o movimento republicano
goiano, logo que foi anunciada a queda da Monarquia, tentou tomar o poder à
força, sendo, entretanto, rechaçado pelo governo provincial.
b) A República, proclamada em 1889, trouxe
profundas modificações nas relações de mando em Goiás, visto que tirou do poder
a oligarquia dos Bulhões e favoreceu a formação de um regime representativo que
dificultou as fraudes eleitorais e o “voto de cabresto”, tão comuns no período
anterior.
c) O termo “caiadismo” refere-se a uma das
facções que lutaram pelo poder político em Goiás antes da Revolução de 1930,
criticando a política coronelística da República Velha e servindo como base de
sustentação de Pedro Ludovico Teixeira.
d) A construção de Goiânia foi uma das
maiores obras do governo de Pedro Ludovico Teixeira que, através dela, conseguiu
propagar o ideal de modernidade e progresso do estado de Goiás, ao mesmo tempo
em que consolidou seu domínio político na região.
e) A inauguração de Goiânia, em 1942, atraiu
migrantes de toda parte do Brasil, provocando um rápido crescimento populacional
no estado, causando uma visível transformação em seu perfil demográfico: de
rural para predominantemente urbano.
21. (Mackenzie SP/2002)
Agora vai, agora vai, agora vai,
À força os aristocratas,
Agora vai, agora vai, agora vai,
Os aristocratas serão enforcados,
A liberdade triunfará,
Apesar
dos tiranos tudo será conseguido.
Durante
as festas populares de 14 de julho de 1790, nasceu essa canção em homenagem aos
“Vencedores da Bastilha”. Através da sua letra é possível sentir o espírito
revolucionário da época, que teve dentre as suas principais causas:
a) a existência de uma sociedade
compartimentada em ordens, cujos privilégios estavam juridicamente justificados
no primeiro e no segundo estados.
b) a insatisfação do segundo estado, constituído
pela alta e média burguesia, diante da proposta do primeiro estado de não abrir
mão de seus direitos fiscais.
c) a radicalização das posições políticas dos
jacobinos, através da implementação de medidas autoritárias, que favoreceram a
burguesia durante o período denominado de terror.
d) as idéias de Thomas Hobbes e N. Maquiavel,
que forneceram a sustentação ideológica para a burguesia.
e) a reunião dos Estados Gerais da França que,
através de votação, decidiu a favor da deposição do Rei, conforme interesse dos
três estados.
22. (FUVEST SP/1991) Na Revolução
Francesa, foi uma das principais reivindicações do terceiro Estado:
a) a manutenção da divisão da sociedade em
classes rigidamente definidas.
b) a concessão de poderes políticos para a
nobreza, preservando a riqueza dessa classe social.
c) a abolição dos privilégios da nobreza e
instauração da igualdade civil.
d) a união de poderes entre Igreja e Estado,
com fortalecimento do clero.
e) o impedimento do acesso dos burgueses às
funções políticas do Estado.
23. (FUVEST SP/1996) “Mesmo se o alvo perseguido não tivesse sido alcançado, mesmo se a
constituição por fim fracassasse, ou se se voltasse progressivamente ao Antigo
Regime,… tal acontecimento é por demais imenso, por demais identificado aos
interesses da humanidade, tem demasiada influência sobre todas as partes do
mundo para que os povos, em outras circunstâncias, dele não se lembrem e não
sejam levados a recomeçar a experiência”.
(Kant,
O Conflito das Faculdades, 1978).
O texto
trata:
a) do iluminismo e do avanço irreversível do
conhecimento filosófico; revelando-se falso nos seus prognósticos sobre o
futuro político-constitucional.
b) do retorno do Antigo Regime, na Europa,
depois do fracasso da revolução Francesa, revelando-se incapaz de vislumbrar o
futuro da história.
c) da Revolução Francesa, dos seus
desdobramentos políticos e constitucionais, revelando a clarividência do autor
sobre sua importância e seu futuro.
d) da Revolução Inglesa, do impacto que causou
no mundo, com seus princípios liberais e constitucionais, revelando-se
profético sobre seu futuro.
e) do despotismo ilustrado, dos seus princípios
filosóficos e constitucionais e de seu impacto na política europeia, revelando
caráter premonitório.
24. (ESCS DF/2006) “A teoria do governo
revolucionário é tão nova quanto a Revolução que o introduziu. Não se deve
procurá-la nos livros dos escritores políticos que não previram essa Revolução,
nem nas leis dos tiranos que, satisfeitos de abusar de seu poder, ocupam-se
pouco em procurar a legitimidade deste; assim, essa teoria, para a
aristocracia, é apenas uma causa de terror ou um texto de calúnia; para os
tiranos, não mais que um escândalo; para bastante gente, apenas um enigma; é
preciso explicá-la a todos para unir ao menos os bons cidadãos aos princípios
do interesse público.”
(Robespierre,
Maximilien. Discursos e relatórios na Convenção. Rio de Janeiro: EDUERJ:
Contraponto, 1999, pg. 130)
A
partir da leitura do documento, assinale a opção que melhor explicita o
pensamento político de Robespierre durante a Revolução Francesa:
a) propõe a construção de um regime monárquico
constitucional apoiado pela nobreza;
b) condena a revolução como uma agressão aos
direitos políticos da nobreza;
c) trata da revolução como um fato extraordinário, dotado de uma virtude
política a ser decifrada;
d) entende que a revolução, em razão de suas
virtudes políticas, é fruto da ação de todos os segmentos da sociedade
francesa;
e) trata da incompatibilidade entre a revolução
e os direitos do cidadão.
25. (UNESP SP/1997) “Como terror entende-se (…) um tipo de regime particular, ou melhor, o
instrumento de emergência a que um Governo recorre para manter-se no poder.”
(N. Bobbio, Dicionário de política)
O mencionado “instrumento de emergência” – o
“terror” – foi aplicado em sua forma típica, na Revolução Francesa,
a) durante a reação
aristocrática de 1787–1788.
b) por Napoleão Bonaparte,
na fase do Diretório.
c) no período da ditadura
do Comitê de Salvação Pública.
d) pelos girondinos contra
os bonapartistas.
e) por Luís XVI contra os
camponeses da Vendeia.
GABARITO
1 Comentários
Muito bom, parabéns!!!
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