1. (Mackenzie SP/2014) Thomas Hobbes,
em sua obra Leviatã, discute a origem da autoridade do soberano, negando sua
origem divina, contrapondo a ideia de que o soberano nasce da vontade dos
homens. Essa forma de governo que marcou a Idade Moderna foi
a) resultado do apoio da aristocracia que,
defrontando-se com problemas de obtenção de rendas, encontrou na monarquia
centralizada uma nova forma para manutenção de seus privilégios.
b) apoiada pelos camponeses e servos que,
aspirando libertar-se dos grandes proprietários de terras, passaram a apoiar a
política real de unificação e centralização administrativa e judicial.
c) incentivada pelos setores populares urbanos
(artesãos e pequenos comerciantes), interessados em neutralizar o poder dos
grandes comerciantes e banqueiros nas importantes cidades europeias.
d) a solução para os problemas que a
burguesia mercantil enfrentava, pois esta necessitava do poder real forte para
efetivar uma política econômica que garantisse as suas possibilidades de
expansão.
2. (UERJ/1994) "O homem é o lobo do
homem". Com Thomas Hobbes (1588-1679) introduziu-se a teoria de que os
súditos deveriam delegar poderes ilimitados ao monarca, em troca da segurança
oferecida por um Estado forte, personificado na figura do rei. essa é uma das
premissas da seguinte estrutura política:
a) parlamentarismo
b) imperialismo
c) absolutismo
d) anarquismo
e) liberalismo
3. (PUC RS/2003) Entre os séculos XV e
XVII, a intelectualidade europeia cria novas concepções teóricas sobre o poder
do Estado e seu exercício legítimo. Uma das mais célebres dessas concepções
buscava estabelecer uma explicação racional para o poder absoluto do soberano a
partir do conceito de Estado de Natureza, no qual os indivíduos, egoístas e
absolutamente livres, viveriam em constante e violento conflito, resultando daí
a necessidade de que tais indivíduos cedessem, por contrato, todos os seus
direitos ao Estado, abdicando da liberdade para garantir a segurança e a paz
social. Trata-se das ideias de:
a) Thomas Hobbes.
b) Jean Bodin.
c) Nicolau Maquiavel.
d) Hugo Grotius.
e) Jacques Bossuet.
4. (UPE/2008) O absolutismo marcou politicamente uma época,
contribuindo, inclusive, para o avanço econômico da burguesia.
Um dos
seus grandes teóricos, Thomas Hobbes, defendia
a) as mesmas ideias de Maquiavel, fazendo da
descentralização política o grande eixo do seu pensamento.
b) a importância da autoridade para
articular a sociedade, negando que o homem fosse um animal social por natureza.
c) o pensamento aristotélico numa perspectiva
republicana, combatendo a democracia liberal.
d) a liberdade como valor máximo do ser humano,
inegociável em qualquer circunstância.
e) a centralização política nas mãos do rei e a
existência de um Parlamento ativo e decidido.
5. (UNICID SP/2009) Entre os grandes
pensadores do século XVII, merece destaque Thomas Hobbes (1588-1679), autor da
obra
a) O Leviatã, em que defendia o absolutismo
monárquico, a partir da premissa de que somente se todos os homens cedessem os
seus direitos ao rei, abrindo mão da própria liberdade, é que estaria garantida
a sobrevivência da sociedade.
b) O Contrato Social, em que condenava o
absolutismo monárquico e defendia a tese de que a sociedade deveria ser
estruturada em princípios democráticos que garantissem a participação política
de todos os cidadãos.
c) Política Retirada da Sagrada Escritura, em
que defendia os princípios do absolutismo monárquico a partir da premissa de
que o rei era o representante legítimo de Deus na terra e, portanto, deveria
ser respeitado por todos os homens.
d) O Leviatã, em que defendia a criação de uma
monarquia parlamentarista, baseada nos princípios iluministas, cuja finalidade
era garantir os direitos naturais do homem, ou seja, a vida, a liberdade e a
propriedade.
e) O Contrato Social, em que realizou a defesa
dos princípios do absolutismo, a partir da teoria de que havia um contrato
tácito entre o rei e os súditos, pelo qual o primeiro garantia a harmonia da
sociedade e os segundos abdicavam da liberdade.
6. (UEG GO/2010) Nos séculos XVII e XVIII,
ganharam força as teorias contratualistas, cujo principal questionamento é o
fundamento racional do poder soberano. Filósofos como Thomas Hobbes, John
Locke, Jean-Jacques Rousseau tinham igual propósito de investigar a origem do
Estado. Esses pensadores partem da hipótese do estado de natureza e imaginam as
pessoas vivendo antes de qualquer sociabilidade. Thomas Hobbes, advertindo que
a guerra era inevitável no estado natural, conclui que a única maneira de
garantir a paz seria a delegação de um poder ilimitado ao soberano. Por
defender tais princípios, Hobbes ficou conhecido como o teórico do
a) neoliberalismo.
b) absolutismo.
c) liberalismo.
d) socialismo.
7. (UNESP SP/2011) O fim último, causa final
e desígnio dos homens (...), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob
a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e
com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera
condição de guerra que é a consequência necessária (…) das paixões naturais dos
homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito,
forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos (...).
(Thomas
Hobbes. Leviatã, 1651. In: Os pensadores, 1983.)
De
acordo com o texto,
a) os homens são bons por natureza, mas a
sociedade instiga a disputa e a competição entre eles.
b) as sociedades dependem de pactos internos de
funcionamento que diferenciem os homens bons dos maus.
c) os castigos permitem que as pessoas aprendam
valores religiosos, necessários para sua convivência.
d) as guerras são consequências dos interesses
dos Estados, preocupados em expandir seus domínios territoriais.
e) os Estados controlam os homens,
permitindo sua sobrevivência e o convívio social entre eles.
8. (Mackenzie SP/2014) Thomas Hobbes,
em sua obra Leviatã, discute a origem da autoridade do soberano, negando sua
origem divina, contrapondo a ideia de que o soberano nasce da vontade dos
homens. Essa forma de governo que marcou a Idade Moderna foi
a) resultado do apoio da aristocracia que,
defrontando-se com problemas de obtenção de rendas, encontrou na monarquia
centralizada uma nova forma para manutenção de seus privilégios.
b) apoiada pelos camponeses e servos que,
aspirando libertar-se dos grandes proprietários de terras, passaram a apoiar a
política real de unificação e centralização administrativa e judicial.
c) incentivada pelos setores populares urbanos
(artesãos e pequenos comerciantes), interessados em neutralizar o poder dos
grandes comerciantes e banqueiros nas importantes cidades europeias.
d) a solução para os problemas que a
burguesia mercantil enfrentava, pois esta necessitava do poder real forte para
efetivar uma política econômica que garantisse as suas possibilidades de
expansão.
e) resultado de uma aliança entre o clero e a
nobreza rural para apoiar a centralização do poder nas mãos do monarca e assim
evitar a ascensão política da burguesia mercantil europeia.
GABARITO
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