1. (UFRS) A década de 30, no Brasil, foi um momento de tomada de consciência da
realidade nacional. Na literatura, os mais graves problemas sociais foram
retratados objetiva e criticamente por escritores nordestinos; nas artes
plásticas, depois das grandes mudanças da década de 20, também a realidade
passou a ser tema frequente. Assinale a alternativa que apresenta um escritor e
um pintor, respectivamente, que abordem essa temática:
a) Erico Verissimo e Heitor dos Prazeres.
b) Graciliano
Ramos e Cândido Portinari.
c) Raquel de Queirós e Anita Malfatti.
d) José Américo de Almeida e Iberê Camargo.
e) Dionélio Machado e Cícero Dias.
2. (EU-BA) "O romancista intuiu admiravelmente a condição sub-humana do
caboclo sertanejo, com a sua consciência embotada, a sua inteligência
retardada, as suas reações devidas a reflexos condicionados por um sofrimento
secular. Desta maneira, ao investigar o sentido de um destino coletivo, ele nos
dá realmente a medida do homem telúrico, no seu estado primário, autômata e
passivamente indiferente, nivelando-se com animais, árvores e objetos."
O trecho acima trata do escritor
_____________, mais especificamente de seu romance ____________ cujo
protagonista é______________.
a) Graciliano Ramos - São Bernardo - Fabiano
b) José Lins do Rego - menino de Engenho -
Paulo Honório
c) Graciliano Ramos - Vidas Secas - Fabiano
d) Jorge Amado - Jubiabá - Paulo Honório
e) José Lins do Rego - Fogo Morto - Bentinho
3. (UC-MG) Graciliano Ramos é autor que, no Modernismo, faz parte da:
a) fase destruidora, que procura romper com o
passado.
b) segunda
fase, em que se destaca a ficção regionalista.
c) fase irreverente, que busca motivos no
primitivismo.
d) geração de 45, que procura estabelecer uma
ordem no caos anterior.
e) década de 60, que transcendentaliza o
regionalismo.
4.
(EU-Maringá) "A cachorra espiou o dono desconfiada,
enroscou-se no tronco e foi-se desviando até ficar no outro lado da árvore,
agachada e arisca, mostrando apenas as pupilas negras. Aborrecido com esta
manobra, Fabiano saltou a janela, esgueirou-se ao longo da cerca do curral,
deteve-se no mourão do canto e levou de novo a arma ao rosto..."
O excerto acima apresenta uma cena da obra:
a) Angústia
b) Vidas
Secas
c) Doidinho
d) Dom Casmurro
e) Menino do Engenho
5. (PUCCAMP) O isolamento social e cultura de uma família de retirantes nordestinos
e a tragédia do ciúme, provocada por um incontrolável sentimento de posse, são
os temas centrais de dois grandes romances de Graciliano Ramos,
respectivamente:
a) Vidas
Secas e São Bernardo
b) São Bernardo e Vidas Secas
c) Caetés e Angústia
d) Angústia e Caetés
e) São Bernardo e Angústia
6. (FUVEST-SP) São obras do mesmo autor de Vidas secas:
a) Jubiabá, Mar morto.
b) Usina, Fogo morto.
c) Angústia,
São Bernardo.
d) A bagaceira, Coiteiro.
e) O quinze, Caminho de pedras.
7. (PUC-RS) "O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a
contar-lhe baixinho uma estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o
do papagaio que morrera no tempo da seca."
Em Vidas secas, de Graciliano Ramos, como
exemplifica o texto, através das personagens há uma aproximação entre:
a) homem
e animal.
b) criança e homem.
c) cão e papagaio.
d) papagaio e criança.
e) natureza e homem.
8. (F. Carlos
Chagas-SP) Graciliano Ramos escreveu um romance cuja
personagem principal, lutando por riqueza e posição social, deixa-se contaminar
pela agressividade que caracteriza o meio social em que vive. Aprofundando-se,
portanto, na sondagem da personalidade do protagonista, o autor logrou, também,
uma visão crítica da sociedade que determinou a maneira de ser da personagem. A
obra em questão é:
a) Insônia.
b) Infância.
c) Angústia.
d) Vidas secas.
e) São
Bernardo.
9. (PUCC-SP) O modo típico de um escritor regionalista da década de 30 conceber a
personagem pode ser exemplificado pela caracterização de:
a) Policarpo Quaresma, "um
visionário", patriota ferrenho, nacionalista extremado, que propugna pela
instauração do tupi como língua oficial e pela recuperação do folclore nacional.
b) Aurélia, moça órfão que foi proclamada a
"rainha dos salões fluminenses", deusa dos bailes, a musa dos poetas
e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
c) João Romão, que possuía uma "moléstia
nervosa, uma loucura, um desespero de acumular", denunciada imediatamente
por seu físico: "um baixote, socado, cabelos à escovinha, a barba sempre
por fazer".
d) Paulo
Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário, em desafio
ostensivo aos valores tradicionais de uma sociedade rural, patriarcalista e
latifundiária, em resistência às pressões da natureza.
e) Antônio Maciel, o Conselheiro, que, com seus
jagunços – produtos inevitáveis de um conjunto de fatores geográficos, raciais
e históricos –, defende seu reduto até seu aniquilamento pelas Forças Armadas.
10. (MACK-SP) Sobre Graciliano Ramos é incorreto afirmar que:
a) mostra-se interessado pelo comportamento,
atitudes e conduta humana.
b) é o
introdutor do ciclo do cacau na literatura brasileira.
c) tem uma visão panorâmica de seus personagens,
daí resultando a conciliação da psicologia com o regionalismo.
d) sua obra destaca-se pela concisão e
sobriedade de estilo.
e) reproduz muitas vezes a comunicação dos
sertanejos e descreve a vida desolada de seres subumanos e animalizados.
11.
(Unitau-SP) O estilo conciso, a linguagem sóbria, a
técnica da interiorização e a análise psicológica caracterizam-no,
principalmente em sua obra Angústia. Trata-se de:
a) Jorge Amado.
b) Erico Verissimo.
c) Graciliano
Ramos.
d) José Lins do Rego.
e) Clarice Lispector.
12. (F.C.
Chagas-SP) O narrador, que também é personagem, conta
sua história: foi trabalhador braçal da fazenda de que se tornou proprietário,
por meios lícitos e ilícitos. Casou-se porque "sentia desejo de preparar
um herdeiro para as terras". No final, reconheceu que
"estragara" sua vida e a de seus dependentes, por força da
"profissão" que adotara. Esses dados identificam:
a) Fabiano.
b) Brás Cubas.
c) Coronel José Paulino.
d) Paulo
Honório.
e) Bentinho.
13.
(UNIFOR-CE) "É perfeita a adequação da técnica
literária à realidade expressa. Fabiano, sua mulher, seus filhos rodam num
âmbito exíguo, sem saída nem variedade. Daí a construção por fragmentos,
quadros quase destacados, onde os fatos se arranjam sem se integrarem,
sugerindo um mundo que não se compreende, e se capta apenas por manifestações
isoladas."
O texto acima analisa a relação entre a
estrutura narrativa e o tema tratado em:
a) Vidas
secas, Graciliano Ramos.
b) Sagarana, Guimarães Rosa.
c) Laços de família, Clarice Lispector.
d) Menino de engenho, José Lins do Rego.
e) A vida real, Fernando Sabino.
14.
(FUVEST-SP) Costuma-se reconhecer que a obtenção de
verossimilhança (capacidade de tornar a ficção semelhante à verdade) é a
principal dificuldade artística inerente à composição de São Bernardo. Essa
dificuldade decorre principalmente:
a) da mistura de narrativa psicológica,
individual, com intenções doutrinárias, políticas e sociais.
b) da junção do estilo seco, econômico, com o
caráter épico, eloquente, dos fatos narrados.
c) do caráter inverossímil da acumulação de
capital na zona árida do Nordeste.
d) da incompatibilidade de base entre o
narrador-personagem e Madalena, que torna difícil crer em seu casamento.
e) da
distância que há entre a brutalidade do narrador-personagem e a sofisticação da
narrativa.
15. (U.E.
Londrina) Entre as personagens do romance O Quinze de
Raquel de Queiroz, está uma sertaneja corajosa, resistente e sofredora que
acompanha o marido na viagem entre Quixadá e Fortaleza. A retirante vê um dos
seus filhos morrer envenenado, outro fugir e se perder e é obrigada a entregar
o mais novo para ser criado em Fortaleza. Esta personagem em muito se assemelha
à mulher sertaneja criada, anos depois por Graciliano Ramos em Vidas Secas. As
retirantes de Raquel de Queiroz e Graciliano Ramos são, respectivamente:
a) Madalena e Sinhá Vitória
b) Conceição e Madalena
c) Cordulina
e Sinhá Vitória
d) Cordulina e Madalena
e) Conceição e Sinhá Vitória.
16. (F.C.
CHAGAS) É um romance em que se aprofunda a análise
das relações entre o homem e o meio, a partir do relato da vida de um
retirante, sua mulher, seus filhos e uma cachorra, tangidos pela fome e pela
opressão dos poderosos.
A afirmação acima refere-se ao romance:
a) O Quinze, de Rachel de Queiroz
b) Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
c) Sertanejo, de José de Alencar
d) A Bagaceira, de José Américo de Almeida
e) Vidas
Secas, de Graciliano Ramos.
17. (PUC-PR) Graciliano Ramos, cujos livros chegaram à publicação a partir de 1933,
distingue-se no quadro amplo da literatura que a partir do Modernismo foi
produzida. É marca de sua modernidade, que se constitui de maneira peculiar e
distinta:
a) a
elevação da caatinga a espaço mítico de transcendência e superação do real.
b) a exaltação da cultura popular baiana.
c) a procura rousseauniana do ideal na
simplicidade campestre, na vida rústica, mas gratificante do sertanejo.
d) a reconstituição saudosista do passado,
sufocados o espírito crítico e o impulso para a reavaliação.
e) a via do despojamento, que o faz recusar o
pitoresco, isentando-o de fraquezas populistas.
18. (UCMG) Graciliano Ramos é autor que, no Modernismo, faz parte da:
a) fase destruidora, que procura romper com o
passado.
b) segunda
fase, em que se destaca a ficção regionalista.
c) fase irreverente, que busca motivos no
primitivismo.
d) geração de 45, que procura estabelecer uma
ordem no caos anterior.
e) década de 60, que transcendentaliza o
regionalismo.
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