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QUESTÕES SOBRE JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA



1. (F.C. Chagas-SP) Em 1928, a publicação de uma obra de José Américo de Almeida abre caminhos para o romance regionalista, que o Modernismo iria desenvolver largamente. Trata-se de:
a) A bagaceira.
b) Luzia-homem.
c) Porto Calendário.
d) Cangaceiros.
e) Caetés


2. (FEMP-PA) Foi com ____________, de ____________, que se iniciou o ___________ da ficção modernista, abrindo assim uma nova fase da nossa história literária.
a) Fogo morto; José Lins do Rego; 2º momento.
b) A bagaceira; José Américo de Almeida; 2º momento.
c) O rei da vela; Oswald de Andrade; 1º momento.
d) Corpo de baile; Guimarães Rosa; 3º momento.
e) Gabriela, cravo e canela; Jorge Amado; 3º momento.


3. (F.CARLOS CHAGAS) Em A Bagaceira, de José Américo de Almeida, notam-se uma atitude reivindicatória, em face do meio hostil e decadente que descreve, e a adequação da linguagem ao assunto tratado. Essas serão, posteriormente, características marcantes:
a) do romance regionalista da década de 30.
b) do romance psicológico, desenvolvido por Lygia Fagundes Telles e Ciro dos Anjos.
c) Da prosa coloquial e regional dos contos de Antônio de Alcântara Machado.
d) Do moderno teatro brasileiro, realizado por Oswald de Andrade e Nélson Rodrigues.
e) Da poesia concreta, que busca descobrir a linguagem literária, mais adequada à descrição da realidade brasileira.


4. (UFG) Obras como A bagaceira, Menino de engenho, Terras do sem-fim, entre outras, representam uma corrente de ficção moderna que:
a) explora o registro de costumes locais e a opção pela crítica e pelo engajamento – atitudes suscitadas por necessidades próprias de certas regiões brasileiras.
b) insiste sobre a estranheza das relações entre os homens, na fronteira indefinida entre o moral e o aberrante.
c) joga com os planos do presente e do passado armando símbolos que os unificam.
d) realiza um meio-termo entre a crônica de costumes e a notação intimista.
e) reúne uma pluralidade de tendências filosóficas, científicas, sociais e literárias, advindas do Realismo/Naturalismo


5. (UERS) Assinale a alternativa incorreta sobre o romance A Bagaceira de José Américo de Almeida.
a) Romance inaugural do regionalismo neo-realista de 30, A Bagaceira, narrado na terceira pessoa, por um narrador observador onisciente, apresenta um trabalho de linguagem muito rico. O narrador utiliza-se de uma linguagem erudita, de acordo com a norma culta da língua portuguesa. Já as falas das personagens procuram reproduzir o falar sertanejo, alcançando, por vezes, efeitos de poeticidade próximos àqueles alcançados, décadas depois, por João Guimarães Rosa.
b) A dicotomia entre a linguagem refinada do narrador e a brutalidade da linguagem das personagens cria uma tensão linguística que é um dos aspectos mais salientes e importantes do romance.
c) Guimarães Rosa afirma que José Américo de Almeida “abriu para todos nós o caminho do moderno romance brasileiro”. Sem dúvida, muito do que um Graciliano Ramos ou um José Lins do Rego iriam tematizar, de maneira mais contundente, já está presente em A Bagaceira– a miséria do sertão: a brutalidade do ser humano nordestino; as relações entre os senhores de engenho e os seus empregados; os conflitos de gerações; o ser humano e os animais apresentados como “sócios da fome”.
d) O romance se abre com um prefácio/manifesto intitulado “Antes que me falem”, em que José Américo expõe alguns dos princípios básicos que haveriam de nortear, não apenas a composição da sua obra, mas também de todo o regionalismo de 30.
e) A linguagem do romance é diretamente influenciada pelas inovações de Oswald de Andrade. José Américo de Almeida reproduz, através do narrador personagem, a língua errada do povo, com seus solecismos e suas corruptelas. Cria, como Oswald, neologismos e procura criar uma nova gramática do português.


6. (UEL) A primeira manifestação da moderna literatura regionalista brasileira representa-se na obra de ____________________ com o romance ____________________, que inaugura a prosa modernista.
a) Mário de Andrade – Macunaíma
b) José Lins do Rego – Menino de engenho
c) Raquel de Queiroz – O Quinze
d) José Américo de Almeida – A Bagaceira
e) Jorge Amaro – Mar Morto


GABARITO

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