1. (EsPCEX/2015) Assinale a alternativa que contém uma das
características da segunda fase modernista brasileira.
a) Na poesia, ganha corpo uma geração de poetas que se opõem às conquistas
e inovações dos primeiros modernistas de 1922. Uma nova proposta é defendida
inicialmente pela revista Orfeu.
b) Os efeitos da crise econômica mundial e os choques ideológicos que
levaram a posições mais definidas formavam um campo propício ao desenvolvimento
de um romance caracterizado pela denúncia social.
c) Ao mesmo tempo em que se procura o moderno, o original e o polêmico, o
nacionalismo se manifesta em suas múltiplas facetas: uma volta às origens, a
pesquisa de fontes quinhentistas, a procura de uma “língua brasileira”.
d) O período de 1930 a 1945 é o mais radical do movimento modernista, pela
necessidade de ruptura com toda arte passadista.
e) As revistas e manifestos marcam o segundo momento modernista, com a
divulgação do movimento pelos vários estados brasileiros.
2. (UFRS) O
romance de Clarice Lispector:
a) filia-se à
ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a
figura da mulher.
b) define-se
como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher
oprimida num universo masculino.
c) prende-se à
crítica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade urbana
em transformação.
d) explora até
às últimas consequências, utilizando embora a temática urbana, a linha do
romance neonaturalista da geração de 30.
e) renova,
define e intensifica a tendência introspectiva de determinada corrente de
ficção da segunda geração modernista.
3. (EsPCEX/2014) É correto afirmar, em relação à poesia do
segundo momento modernista brasileiro, que
a) deixa de ser influenciada por Mário e Oswald de Andrade.
b) o poeta para de se questionar como indivíduo e como artista.
c) amadurece e amplia as conquistas da geração anterior.
d) fortalece a busca pela poesia construtiva e apolitizada.
e) se liberta das profundas transformações ocorridas no período.
4. (UC-MG)
Graciliano Ramos é autor que, no Modernismo, faz parte da:
a) fase
destruidora, que procura romper com o passado.
b) segunda
fase, em que se destaca a ficção regionalista.
c) fase
irreverente, que busca motivos no primitivismo.
d) geração de
45, que procura estabelecer uma ordem no caos anterior.
e) década de 60,
que transcendentaliza o regionalismo.
5. (Mackenzie SP/2013) Este, cuja
história vou te contar, foi amado e amou muitas mulheres. Vieram brancas,
judias e mestiças, tímidas e afoitas, para os seus braços e para o seu leito.
Para uma, no entanto, guardou ele suas melhores palavras, as mais doces, as
mais ternas, as mais belas. Essa noiva tem um nome lindo, negra: Liberdade.
Vê no céu, ele brilha, é a mais poderosa das
estrelas. Mas o encontrarás também nas ruas de qualquer cidade, no quarto de
qualquer casa. Seja onde for que haja jovens corações pulsando pela humanidade,
em qualquer desses corações encontrarás Castro Alves.
Dá-me agora tua mão direita, ouve o abc do
poeta.
Jorge Amado, ABC de Castro Alves (1941)
Sobre a segunda fase do Modernismo
brasileiro, a qual é vinculado Jorge Amado, é INCORRETO afirmar que
a) utilizou vocabulário de linguagens regionais
típicas, conferindo um tom peculiar a uma literatura de caráter social.
b) concedeu
destaque para a luta a favor da abolição da escravidão negra, tema presente na
maioria das produções poéticas do período.
c) os romances do período são documentos da
realidade brasileira, destacando as tensões entre o eu e o mundo no qual este
se situa.
d) a prosa foi afetada pelas crises sociais,
econômicas e pela instabilidade política.
e) aproveitou as conquistas literárias obtidas
pela geração de 1922.
6. (F. C.
CHAGAS-SP) O romance regionalista nordestino que surge
e se desenvolve a partir de 1930, aproximadamente, pode ser chamado
"neo-realista". Isso se deve a que esse romance:
a) retoma o filão da temática regionalista,
descoberto e explorado inicialmente pelos realistas do século XIX.
b) apresenta,
através do discurso narrativo, uma visão realista e crítica das relações entre
as classes que estruturam a sociedade do Nordeste.
c) tenta explicar o comportamento do homem
nordestino, com base numa postura estritamente científica, pelos fatores raça,
meio e momento.
d) abandona todos os pressupostos teóricos do
Realismo do século passado, buscando as causas do comportamento humano mais no
individual que no social.
e) procura fazer do romance a anotação fiel e
minuciosa da nova realidade urbana do Nordeste.
7. (FMABC-SP) O romance regionalista nordestino enfoca sistematicamente a vida nos
engenhos, a seca, o retirante e o cangaço.
Assinale a obra e o autor que estão fora
dessa característica.
a) Menino de engenho, José Lins do Rego.
b) A bagaceira, José Américo de Almeida.
c) Vidas secas, Graciliano Ramos.
d) Clarissa,
Erico Verissimo.
e) n.d.a.
8. (EU-BA) "O romancista intuiu admiravelmente a condição sub-humana do
caboclo sertanejo, com a sua consciência embotada, a sua inteligência
retardada, as suas reações devidas a reflexos condicionados por um sofrimento
secular. Desta maneira, ao investigar o sentido de um destino coletivo, ele nos
dá realmente a medida do homem telúrico, no seu estado primário, autômata e
passivamente indiferente, nivelando-se com animais, árvores e objetos."
O trecho acima trata do escritor
_____________, mais especificamente de seu romance ____________ cujo
protagonista é______________.
a) Graciliano Ramos - São Bernardo - Fabiano
b) José Lins do Rego - menino de Engenho -
Paulo Honório
c) Graciliano Ramos - Vidas Secas - Fabiano
d) Jorge Amado - Jubiabá - Paulo Honório
e) José Lins do Rego - Fogo Morto - Bentinho
9. (F.Carlos
Chagas-SP) A obra de Jorge Amado, em sua fase inicial,
aborda o problema da:
a) seca periódica que devasta a região do Piauí.
b) decadência da aristocracia da cana-de-açúcar
diante do aparecimento das usinas.
c) luta pela posse da terra na região cacaueira de Ilhéus.
d) vida nas salinas, que destrói paulatinamente
os trabalhadores.
e) aristocracia cafeeira, que se vê à beira da
falência com a crise de 29.
10. (F.C.
Chagas-SP) Em 1928, a publicação de uma obra de José
Américo de Almeida abre caminhos para o romance regionalista, que o Modernismo
iria desenvolver largamente. Trata-se de:
a) A
bagaceira.
b) Luzia-homem.
c) Porto Calendário.
d) Cangaceiros.
e) Caetés
11. (VUNESP) "Descendente de senhores de engenho, o romancista soube fundir,
numa linguagem de forte e poética oralidade, as recordações da infância e da
adolescência com o registro intenso da vida nordestina colhida por dentro,
através dos processos mentais de homens e mulheres que representam a gama
étnica e social da região".
O trecho acima refere-se ao autor de
a) Vidas Secas
b) Fogo
Morto
c) Grande Sertão: veredas
d) A Hora da Estrela
e) Tempo e o Vento
12. (UCS/2012) A seca é metáfora recorrente na literatura, especialmente no segundo
período modernista. Assinale a alternativa correta em relação às obras que
apresentam cenas que caracterizam a brutal realidade dos retirantes
nordestinos.
a) O Quinze, de Raquel de Queiroz; Vidas
Secas, de Graciliano Ramos
b)
Menino de Engenho, de José Lins do Rego; Grande Sertão: Veredas, de
Guimarães Rosa
c) A
Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade; Os Sertões, de Euclides da Cunha
d) Um
Lugar ao Sol, de Érico Veríssimo; A Legião Estrangeira, de Clarice Lispector
e) Capitães da Areia, de Jorge Amado; Urupês, de Monteiro Lobato
13. (UNIV.CAT.
PELOTAS) Em relação a Erico Verissimo, todas as
alternativas são corretas, exceto:
a) Utiliza a técnica do contraponto, interpretando
diversas histórias, influenciado por traduções que realizou da obra de Aldous
Huxley.
b) Registra os valores e costumes de uma
pequena burguesia que se tornava, pouco a pouco, o setor social mais
representativo de Porto Alegre.
c) Em O Tempo e o Vento, o ciclo se dá pela
sucessão de duas famílias-chaves, os Terra e os Cambará, que se aproximam
várias vezes pelo casamento.
d) Em Incidente em Antares retoma a temática do
interior, agora sob uma perspectiva crítica, refletindo a realidade social e
política do Brasil nos anos sessenta.
e) Aborda,
em toda sua obra, o caráter materialista da vida, vendo o homem como um produto
biológico sujeito inteiramente às pressões sociais e à carga hereditária.
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