1.6 A TEORIA UNIFICADORA DAS PLACAS
TECTÔNICAS
Usando
todas as evidências mencionadas, a teoria das placas tectônicas tomou forma. Em
1966, J. Tuzo Wilson foi o primeiro cientista a juntar toda a imagem de um
oceano de abertura e fechamento. Em pouco tempo, foram propostos modelos
mostrando as placas se movendo uma com a outra com limites claros entre elas, e
os cientistas também começaram a juntar histórias tectônicas complicadas. A
revolução das placas tectônicas havia se firmado.
O fundo
do mar e os continentes se movimentam na superfície da Terra, mas o que
realmente está se movendo? Que parte da Terra compõe as "placas" nas
placas tectônicas? Essa pergunta também foi respondida por causa da tecnologia
desenvolvida durante a Guerra Fria. As placas tectônicas são compostas da
litosfera. Durante a década de 1950 e o início da década de 1960, os cientistas
criaram redes sismográficas para verificar se as nações inimigas estavam
testando bombas atômicas. Esses sismógrafos também registraram todos os
terremotos ao redor do planeta. Os registros sísmicos podem ser usados para
localizar o epicentro de um terremoto, o ponto na superfície da Terra
diretamente acima do local onde o terremoto ocorre. Epicentros de terremotos
descrevem essas placas tectônicas. Cristas no meio do oceano, trincheiras e
grandes falhas marcam as bordas dessas placas junto com o local onde ocorrem os
terremotos.
A
litosfera é dividida em uma dúzia de placas tectônicas maiores e várias
menores. As bordas das placas podem ser desenhadas conectando os pontos que
marcam os epicentros dos terremotos. Uma única placa pode ser feita de toda a
litosfera oceânica ou de toda a litosfera continental, mas quase todas as
placas são feitas de uma combinação de ambas. O movimento das placas sobre a
superfície da Terra é denominado tectônica de placas. As placas movem-se a uma
taxa de alguns centímetros por ano, aproximadamente as mesmas unhas crescem.
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