6 - Império
Em 1808,
a corte portuguesa, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte que invadiram
Portugal, se estabeleceu na cidade do Rio de Janeiro. Depois que João VI
retornou a Portugal em 1821, seu aparente herdeiro Pedro tornou-se regente do
Reino do Brasil. Após uma série de incidentes e disputas políticas, o Brasil
alcançou sua independência em 1822, e Dom Pedro se tornou o primeiro imperador.
O governo
de Pedro foi considerado economicamente e administrativamente ineficiente, e as
pressões políticas acabaram por deixá-lo em 1831. Ele voltou a Portugal,
deixando para trás seu filho de cinco anos, Pedro II. Até Pedro II atingir a
maturidade, o Brasil era governado por regentes. O período da regência foi
turbulento e marcado por inúmeras revoltas locais, incluindo a Revolta dos Malês, a maior rebelião de escravos urbanos das
Américas, que ocorreu na Bahia em 1835.
Em 1840,
Pedro II foi coroado imperador. Seu governo foi destacado por um aumento substancial
nas exportações de café e pelo fim do comércio de escravos da África em 1850,
embora a escravidão no território brasileiro fosse abolida em 1888. Quando a
escravidão foi finalmente abolida, ocorreu um grande afluxo de imigrantes
europeus. Na década de 1870, o domínio do imperador sobre a política doméstica
começou a se deteriorar diante das crises com a Igreja Católica Romana, o
exército e os proprietários de escravos. O movimento republicano ganhou força
lentamente. No final, o império caiu porque as classes dominantes não
precisavam mais dele para proteger seus interesses. De fato, a centralização
imperial contrariava o desejo de autonomia local. Em 1889, Pedro II havia
renunciado e o sistema republicano havia sido adotado.
Fonte: New World Encyclopedia
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