1. (PUC
RS/2000) Em 1955, reuniram-se em Bandung, na
Indonésia, líderes de 24 Estados africanos e asiáticos representantes de uma
população total de 1,350 bilhões de pessoas.
Esta conferência tinha como principal
objetivo político:
a) Propor o armamento das nações em
desenvolvimento, bem como a construção de sistemas defensivos formados por
mísseis e antimísseis.
b) Lutar pela descolonização e independência,
assim como recomendar a imediata retirada do exército da Indonésia do Timor
Leste.
c) Estabelecer a independência pacífica da
Índia, promovendo a separação dos muçulmanos pela criação do Paquistão, "o
país dos puros".
d) Manifestar
a política das novas nações independentes e lançar a política dos
não-alinhados, uma postura de equidistância em relação às superpotências.
e) Reconhecer a independência das Repúblicas da
Ásia Central em decorrência do esfacelamento soviético.
2. (UFSE/2001) Em abril de 1955, convocados pela Indonésia e outros países libertados
do colonialismo, reuniram-se em Bandung, representantes de 29 países da Ásia e
da África quando decidiram
a) o esboço de um tratado de não adesão a
qualquer tipo de pesquisa nuclear.
b) participar de acordos de defesa com os
Estados Unidos ou a União Soviética.
c) condenar
o colonialismo, a discriminação racial e a corrida armamentista.
d) ajudar a reconstrução da Coréia do Norte,
por razões humanitárias, tendo em vista o desgaste humano daquele país no
conflito terminado em 1953.
e) assinar um Tratado cujo objetivo era
delinear metas para a educação dos países asiáticos e africanos.
3. (UNIFOR
CE/1998) A tese defendida pelos países do Terceiro
Mundo na Conferência de Bandung, realizada na Indonésia em 1955, que reuniu
países emancipados da África e da Ásia, foi a:
a) do
Não-alinhamento.
b) do Alinhamento socialista.
c) da Coexistência-pacífica.
d) da Democracia racial.
e) do Policentrismo capitalista.
4. (UNIFOR
CE/2001) Importante para o processo de descolonização
da Ásia e da África, foi a solução em 1955, em Bandung, a:
a) defesa
do não-alinhamento automático com as grandes potências.
b) criação de uma Assembleia Internacional para
decidir sobre as questões de descolonização.
c) reafirmação da política imperialista dos
Estados Unidos.
d) manutenção da divisão do mundo em dois
blocos políticos antagônicos.
e) aceleração dos projetos para a produção de
armas nucleares.
5. (CEFET
PR/2008) A Conferência de Bandung, realizada em 1955
na Indonésia, reuniu 29 países e foi considerada um marco importante na
organização política do movimento de emancipação das colônias afro-asiáticas.
Sobre as medidas tomadas pela Conferência de Bandung:
I. Os representantes dessa conferência
rejeitaram a divisão mundial nos blocos socialista e capitalista e defenderam
uma política de não alinhamento automático com as superpotências.
II. Foram formulados, na ocasião, princípios que
refutavam a discriminação racial, o colonialismo e a corrida armamentista e
incentivavam a cooperação econômica e cultural entre os países de Terceiro
Mundo.
III. Os representantes da conferência afirmaram
que a submissão imposta aos povos afro-asiáticos era uma negação dos direitos
fundamentais do homem e estava em contradição com a Carta das Nações Unidas.
IV. Após a Conferência de Bandung, 18 países africanos conquistaram sua
independência em 1960 e, entre 1961 e 1980, outros 22 países também alcançaram
sua emancipação política.
Estão corretas:
a) somente I, II e IV.
b) somente I, III e IV.
c) somente I, II e III.
d) somente II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
6. (CEFET
PR/2009) Entre 18 e 24 de abril de 1955, reuniram-se
líderes de estados asiáticos e africanos, perfazendo uma população total de
1.350 milhões de habitantes, com o objetivo de promover a cooperação econômica
e cultural afro-asiática, como forma de oposição ao que era considerado
neocolonialismo dos Estados Unidos ou da União Soviética. Trata-se da
Conferência de:
a) Bandung.
b) Genebra.
c) Xangai.
d) Bangcoc.
e) Cairo.
7. (UFG
GO/2009) Leia o texto a seguir.
A Conferência afro-asiática examinou
ansiosamente a questão de paz mundial e de cooperação. Tomou nota com profunda
inquietação do estado de tensão internacional e do perigo de guerra atômica
[...] Em verdade, todas as Nações deveriam ter o direito de escolher livremente
seus próprios sistemas político e econômico e seu próprio modo de vida,
conforme os princípios e objetivos das Nações Unidas.
MATTOSO, Kátia. Textos e documentos para o
estudo da história contemporânea. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1977, p. 200-202.
A citação acima é parte do documento final da
Conferência de Bandung (1955), que reuniu na cidade com o mesmo nome, na
Indonésia, representantes de 29 países da África e da Ásia. Analisando o
conteúdo do documento e relacionando-o com o processo de descolonização
afro-asiático e com a conjuntura internacional após a Segunda Guerra Mundial,
conclui-se que os países signatários
a) condicionaram a luta anticolonial a uma via
pacífica e negociada, considerando a questão da paz mundial e o risco de guerra
nuclear.
b) delegaram às Nações Unidas a condução das
suas independências, apoiados nos princípios e objetivos de cooperação
internacional.
c) concentraram seu foco nos ideais
nacional-independentistas, colocando-se alheios aos assuntos e conflitos
mundiais.
d) vincularam
seu anticolonialismo ao princípio terceiromundista do “não alinhamento”,
mantendo equidistância das superpotências.
e) excluíram de seus projetos nacionais tanto a
alternativa capitalista quanto a socialista, que reforçavam o conflito
Leste-Oeste.
8. (UFTM
MG/2010) Leia um trecho do Comunicado Final da
Conferência de Bandung, de abril de 1955.
Em verdade, todas as Nações deveriam ter o
direito de escolher livremente seus próprios sistemas político e econômico e
seu próprio modo de vida, conforme os princípios e objetivos das Nações Unidas.
(Em Kátia M. de Q. Mattoso, Textos e
documentos para o estudo da história contemporânea: 1789-1963)
O trecho revela que essa conferência
norteou-se
a) pela ideia de que a economia de mercado
mostra-se compatível com as nações desenvolvidas, mas não cabe às
subdesenvolvidas.
b) pela defesa intransigente do liberalismo
econômico como único caminho possível para a superação da dependência
econômica.
c) pelos interesses das antigas potências
imperialistas na preservação dos tradicionais espaços de exploração econômica.
d) pelo
não-alinhamento automático às políticas das duas grandes potências do
pós-guerra: Estados Unidos e União Soviética.
e) pela concepção pacifista de que as
independências afro-asiáticas deveriam ser construídas em negociação com as
metrópoles.
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