Monte Santa Helena
2.3 PREVENDO ERUPÇÕES VULCÂNICAS
Os vulcanologistas tentam prever erupções
vulcânicas, mas isso provou ser quase tão difícil quanto prever um terremoto.
Muitas evidências podem significar que um vulcão está prestes a entrar em
erupção, mas é difícil determinar o tempo e a magnitude da erupção. Essa
evidência inclui o histórico de atividades vulcânicas anteriores, terremotos,
deformação de declives e emissões de gases.
HISTÓRIA DA ATIVIDADE VULCÂNICA
A história de um vulcão, há quanto tempo desde a sua
última erupção e o tempo decorrido entre as erupções anteriores, é um bom
primeiro passo para prever erupções. Se o vulcão for considerado ativo, ele
está atualmente em erupção ou mostra sinais de erupção em breve. Um vulcão
adormecido significa que não há atividade atual, mas entrou em erupção
recentemente. Finalmente, um vulcão extinto significa que não há atividade e
provavelmente não entrará em erupção novamente. Vulcões ativos e inativos são
fortemente monitorados, especialmente em áreas povoadas.
TERREMOTOS
A movimentação do magma sacode o chão, então o
número e o tamanho dos terremotos aumentam antes de uma erupção. Um vulcão que
está prestes a entrar em erupção pode produzir uma sequência de terremotos. Os
cientistas usam sismógrafos que registram o comprimento e a força de cada
terremoto para tentar determinar se uma erupção é iminente.
Magma e gás podem empurrar a inclinação do vulcão
para cima. A maioria das deformações no solo é sutil e só pode ser detectada
por medidores de inclinação, que são instrumentos que medem o ângulo da
inclinação de um vulcão. No entanto, o inchaço do solo às vezes pode criar
mudanças consideráveis na forma de um vulcão. O Monte Santa Helena cresceu
uma protuberância no lado norte antes da erupção de 1980. O inchaço no solo
também pode aumentar quedas de rochas e deslizamentos de terra.
EMISSÃO DE GASES
Os gases podem escapar de um vulcão antes que o
magma alcance a superfície. Os cientistas medem as emissões de gás em aberturas
dentro ou ao redor do vulcão. Gases, como dióxido de enxofre (SO2), dióxido de
carbono (CO2), ácido clorídrico (HCl) e até vapor de água podem ser medidos no
local ou, em alguns casos, à distância usando satélites. As quantidades de
gases e suas proporções são calculadas para ajudar a prever erupções.
MONITORAMENTO REMOTO
Alguns gases podem ser monitorados usando a
tecnologia de satélite. Os satélites também monitoram as leituras de
temperatura e deformação. À medida que a tecnologia melhora, os cientistas são
mais capazes de detectar mudanças em um vulcão com precisão e segurança.
Como os vulcanologistas geralmente não têm certeza
de uma erupção, as autoridades podem não saber se devem ser evacuadas. Se as
pessoas forem evacuadas e a erupção não acontecer, elas ficarão descontentes e
menos propensas a evacuar na próxima vez que houver uma ameaça de erupção. Os
custos de interromper os negócios são significativos. No entanto, os cientistas
continuam trabalhando para melhorar a precisão de suas previsões.
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