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JUDAÍSMO: VIDA E MORTE - TEXTO VII


Para os seguidores desta religião a vida é sagrada, a morte não é o final da vida, apenas o fim do corpo ou da matéria. Creem na ressurreição da carne no final dos tempos, mas também existe a possibilidade de reencarnação.
Os judeus acreditam que existe outro mundo para onde as almas vão, chamado de Olam Haba (mundo vindouro). No entanto, a alma pode voltar para a terra em outro corpo, para completar a sua missão. A vida que a alma terá no mundo do Olam vai depender de como ela viveu no mundo terreno. Acredita-se que cada alma na terra tem uma missão a cumprir.
Quando nasce um menino judeu ele recebe o nome oito dias depois do nascimento, quando é circuncidado, ou seja, acontece o Brit Milah (aliança de circuncisão) por um Rabino na Sinagoga, perante dez homens da comunidade.
Quando nasce uma menina, a mesma é levada a Sinagoga e nomeada pelo pai diante da Torá, acontece o Brit Bat Bat (aliança da filha).
Quando morre um judeu ele passa por um ritual chamado Tahará, purificação no qual o corpo é lavado e envolvido em panos brancos, em seguida colocado em um caixão fechado para que ninguém mais o toque. O enterro é feito o mais breve possível, não são usadas flores nem velas. Os parentes mais próximos rasgam um pedaço da roupa para mostrar o luto. Nas primeiras semanas os parentes mais próximos não saem de casa nem para trabalhar. A roupa que é usada no enterro e rasgada não é trocada durante uma semana. Os espelhos que existem em casa são cobertos, não há preocupação e cuidado com o corpo. A segunda etapa do luto termina trinta dias depois, neste período os homens não fazem a barba e nem cortam os cabelos. O luto termina no primeiro aniversário de morte. (ASTOR, 2011).

Fonte: ENSINO RELIGIOSO: Diversidade Cultural e Religiosa


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