Para os
seguidores desta religião a vida é sagrada, a morte não é o final da vida,
apenas o fim do corpo ou da matéria. Creem na ressurreição da carne no final
dos tempos, mas também existe a possibilidade de reencarnação.
Os judeus
acreditam que existe outro mundo para onde as almas vão, chamado de Olam Haba
(mundo vindouro). No entanto, a alma pode voltar para a terra em outro corpo,
para completar a sua missão. A vida que a alma terá no mundo do Olam vai
depender de como ela viveu no mundo terreno. Acredita-se que cada alma na terra
tem uma missão a cumprir.
Quando
nasce um menino judeu ele recebe o nome oito dias depois do nascimento, quando
é circuncidado, ou seja, acontece o Brit Milah (aliança de circuncisão) por um
Rabino na Sinagoga, perante dez homens da comunidade.
Quando
nasce uma menina, a mesma é levada a Sinagoga e nomeada pelo pai diante da
Torá, acontece o Brit Bat Bat (aliança da filha).
Quando
morre um judeu ele passa por um ritual chamado Tahará, purificação no qual o
corpo é lavado e envolvido em panos brancos, em seguida colocado em um caixão
fechado para que ninguém mais o toque. O enterro é feito o mais breve possível,
não são usadas flores nem velas. Os parentes mais próximos rasgam um pedaço da
roupa para mostrar o luto. Nas primeiras semanas os parentes mais próximos não
saem de casa nem para trabalhar. A roupa que é usada no enterro e rasgada não é
trocada durante uma semana. Os espelhos que existem em casa são cobertos, não
há preocupação e cuidado com o corpo. A segunda etapa do luto termina trinta
dias depois, neste período os homens não fazem a barba e nem cortam os cabelos.
O luto termina no primeiro aniversário de morte. (ASTOR, 2011).
Fonte:
ENSINO RELIGIOSO: Diversidade Cultural e Religiosa
1 Comentários
Parabéns!!
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