1. (ENEM 2010) A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é manifestação clínica da infecção pelo vírus HIV, que leva, em média, oito anos para se manifestar. No Brasil, desde a identificação do primeiro caso de AIDS em 1980 até junho de 2007, já foram identificados cerca de 474 mil casos da doença. O país acumulou, aproximadamente, 192 mil óbitos devidos à AIDS até junho de 2006, sendo as taxas de mortalidade crescente até meados da década de 1990 e estabilizando-se em cerca de 11 mil óbitos anuais desde 1998. [...] A partir do ano 2000, essa taxa se estabilizou em cerca de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes, sendo esta estabilização mais evidente em São Paulo e no Distrito Federal.
Disponível em: http://www.aids.gov.br. Acesso em: 01 de maio 2009 (adaptado)
A redução nas taxas de mortalidade devido à AIDS a partir da década de 1990 é decorrente
a) do aumento do uso de preservativos nas relações sexuais, que torna o vírus HIV menos letal.
b) da melhoria das condições alimentares dos soropositivos, a qual fortalece o sistema imunológico deles.
c) do desenvolvimento de drogas que permitem diferentes formas de ação contra o vírus HIV.
d) das melhorias sanitárias implementadas nos últimos 30 anos, principalmente nas grandes capitais.
e) das campanhas que estimulam a vacinação contra o vírus e a busca pelos serviços de saúde.


2. (UEMS) O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Em relação a esse vírus, pode-se afirmar que ele é constituído de:
a) DNA e ataca os linfócitos T
b) RNA e ataca os linfócitos T
c) RNA e ataca as hemácias
d) DNA e ataca as hemácias
e) RNA e ataca as plaquetas


3. (ENEM 2009) Estima-se que haja atualmente no mundo 40 milhões de pessoas infectadas pelo HIV (o vírus que causa a AIDS), sendo que as taxas de novas infecções continuam crescendo, principalmente na África, Ásia e Rússia. Nesse cenário de pandemia, uma vacina contra o HIV teria imenso impacto, pois salvaria milhões de vidas. Certamente seria um marco na história planetária e também uma esperança para as populações carentes de tratamento antiviral e de acompanhamento médico.
TANURI, A.; FERREIRA JUNIOR, O. C. Vacina contra Aids: desafios e esperanças. Ciência Hoje (44) 26, 2009 (adaptado).
Uma vacina eficiente contra o HIV deveria
a) induzir a imunidade, para proteger o organismo da contaminação viral.
b) ser capaz de alterar o genoma do organismo portador, induzindo a síntese de enzimas protetoras.
c) produzir antígenos capazes de se ligarem ao vírus, impedindo que este entre nas células do organismo humano.
d) ser amplamente aplicada em animais, visto que esses são os principais transmissores do vírus para os seres humanos.
e) estimular a imunidade, minimizando a transmissão do vírus por gotículas de saliva.


4. (Fuvest) Uma dificuldade enfrentada pelos pesquisadores que buscam uma vacina contra o vírus da Aids deve-se ao fato dele:
a) Não possuir a enzima transcriptase reversa
b) Alternar seu material genético entre DNA e RNA
c) Ser um vírus de RNAr, para os quais é impossível fazer vacinas
d) Ter seu material genético sofrendo constantes mutações
e) Possuir uma cápsula lipídica que impede a ação da vacina


5. (VUNESP) Em relação à AIDS, temos as afirmações seguintes:
I. A doença é causada por vírus;
II. O contágio dá-se, principalmente, por transfusão de sangue contaminado, contato sexual com portadores e uso em comum de agulhas pelos viciados em drogas;
III. A convivência com a pessoa doente, em casa, no trabalho, na escola, na rua, excluídas as condições mencionadas em II, não oferece perigo de transmissão da doença;
IV. A doença atua sobre o sistema imunológico, diminuindo a resistência do organismo.
Considerando os conhecimentos atuais, assinale a alternativa:
a) se apenas II, III e IV são corretas;
b) se apenas II e III são corretas;
c) se apenas I, II e IV são corretas;
d) se apenas II, III e IV são corretas;
e) se I, II, III e IV são corretas.


GABARITO
1:C - 2:B - 3:A - 4:D - 5:E