1. (UDESC 2009) A implantação das colônias no Estado de Santa Catarina, dentre outros
fatos, deu início ao processo de disputa pela terra entre colonos e populações
nativas. Das leituras possíveis sobre essa história, a que se apresenta como
incorreta na historiografia atual é:
A) Os colonos
utilizavam armas de fogo para afugentar os indígenas, estes, por sua vez,
também atacavam os colonos com as armas que possuíam. As disputas aumentavam em
força e agressividade, marco disso foram as contratações dos serviços dos
"bugreiros" para caçar e matar os indígenas nos próprios
acampamentos.
B) Dentro de um
quadro em que o nativo aparecia como selvagem, não civilizado, etc., as
disputas pela terra que sustentaram o processo colonizador praticamente
dizimaram as nações indígenas que viviam no interior do território catarinense.
C) O
território que na atualidade se identifica como o Estado de Santa Catarina era
coberto de floresta, com exceção do litoral e das áreas esparsas do planalto; o
interior do território era ocupado quase tão somente pelas populações
indígenas, até pelo menos meado do século XIX.
D) Por mais dura
e cruel que possa parecer, a exterminação dos indígenas foi indispensável para
o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina. Sem os europeus que aqui
chegaram, o Estado jamais teria adentrado no processo civilizador. Além disso,
hoje há medidas compensatórias, além das demarcações de reservas para os
índios, há as cotas universitárias.
E) Com a
colonização aumentando a cada dia, mais terras eram requisitadas e mais
florestas eram derrubadas com a intenção de transformá-las em propriedade
agrícola, esse processo reduziu drasticamente a área da qual os indígenas
dependiam para seu sustento, isso acirrou os embates. Era a luta pela
sobrevivência.
2. (FUNPAR/UFPR) Entre 1748 e 1756, cerca de seis mil imigrantes açorianos espalharam-se
pelo litoral catarinense. As marcas açorianas no Estado de Santa Catarina
aparecem fortes, mas a presença destes imigrantes atende a dois propósitos
portugueses, à época da imigração, que são:
A) Garantir a
posse do interior da província e distribuir terras improdutivas a quem
aceitasse migrar para o Brasil.
B) Povoar o
litoral sul do Brasil e resolver os problemas demográficos e sociais do arquipélago
dos Açores.
C) Aliviar os
problemas sociais e econômicos da província e desenvolver a monocultura da cana
no litoral sul do Brasil.
D) Montar um
ponto de referência para a imigração açoriana que ia para o Rio Grande do Sul e
garantir a posse dessa região frente aos espanhóis.
3. (FUNPAR/UFPR) O último núcleo de povoamento por imigração estrangeira em Santa
Catarina acontece ainda no início da década de 60, quando se instalou no
Planalto Serrano um grupo significativo de imigrantes de origem asiática, que
desenvolveram o cultivo do alho, da maçã e do kiwi, entre outros produtos, na
região. Esse grupo era constituído de:
A) Coreanos.
B) Chineses.
C) Japoneses.
D) Vietnamitas.
4. (FUNPAR/UFPR) O primeiro governante das terras catarinenses, foi:
A) Lauro
Severiano Müller
B) José da
Silva Paes
C) Felipe
Schmidt
D) Hercílio
Pedro da Luz
5. (UDESC 2009) Alguns historiadores identificam os períodos entre final do século XIX
e a primeira década do século XX, como de importante crise política, econômica
e social na capital do Estado de Santa Catarina. Dentre os fatos que marcaram a
Capital neste período, caracterizados como de crise, podem-se citar os
elencados abaixo, exceto:
A) A decadência
do Porto e sua extinção.
B) Mudança nas
relações de produção, com a extinção da escravidão.
C) A
Proclamação da República Catarinense ou República Juliana como desdobramento da
Revolução Farroupilha.
D) A disputa
pelos novos cargos político administrativos que surgiram com a mudança do
regime político: Monarquia para a República.
E) A Revolução
de 1893 e a mudança do nome da cidade.
GABARITO
1:C - 2:B - 3:C - 4:B - 5:C
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