1. (IMA 2014) Desde 1594 Jacques Riffault estabelecera em Upaon-açu (ilha de São Luís)
uma feitoria, deixando-a a cargo de seu compatriota Charles dês Vaux, que havia
conquistado a amizade dos silvícolas, e tinha inclusive o domínio da língua
nativa. Mas foi em 8 de setembro de 1612 que, dando continuidade à política de
colonização, foi fundada dentro do atual Estado do Maranhão a:
A) Nova
Maurícia.
B) França Antártica.
C) Holanda
Tropical.
D) França
Equinocial
2. (CESPE/CEBRASPE) A primeira companhia privilegiada de comércio, surgida em 1755, voltada
ao desenvolvimento da região Norte, e que pretendia oferecer preços atraentes
para os produtos que a região deveria exportar para o mercado europeu, foi
instituída pelo Marquês de Pombal e denominada
A) Companhia
Geral do Comércio do Brasil.
B) Companhia
Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
C) Companhia
Geral de Pernambuco e Paraíba.
D) Companhia das
Índias Ocidentais.
E) Companhia
Comercial do Governo Geral.
3. (FCC) A
Batalha do Jenipapo e o Cerco de Caxias são episódios que impactaram a história
do Maranhão e se situam na conjuntura da
A) Guerra de
Independência ocorrida no Meio-Norte da América Portuguesa, território que não
aderiu prontamente ao Império do Brasil, dada a forte presença militar e
comercial portuguesa na região.
B) Balaiada,
caracterizada como uma revolta republicana que contou com a adesão de diversos
setores sociais, contra o Império do Brasil, então dominado pela Casa de
Bragança e pela Corte Portuguesa.
C) Cabanagem,
movimento de amplas dimensões que se originou no Grão-Pará e alcançou o
Maranhão, marcado por grande participação popular, incluindo indígenas,
quilombolas e escravos.
D) Revolta de
Bequimão, desencadeada pela reação de fazendeiros e donos de engenho contra o
monopólio das companhias de comércio portuguesas.
E) Guerra de
combate à Invasão Holandesa, que resultou na vitória das forças nativistas
luso-brasileiras após a expulsão das tropas de Maurício de Nassau.
4. (FCC) Entre
as consequências do governo de Miguel dos Santos Freire e Bruce (1823-1824),
que se seguiu à adesão oficial do Maranhão ao Império do Brasil, destaca-se
A) o
desencadeamento da repressão às classes populares que queriam continuar fiéis a
Portugal, ao contrário das elites comerciantes luso-brasileiras e donos de
latifúndios, partidários da adesão ao Império do Brasil.
B) a divisão da
sociedade entre monarquistas e republicanos e a adesão formal do Maranhão à
Confederação do Equador, que visava separar politicamente o Norte do Império do
Brasil, constituindo uma República independente.
C) a abolição da
escravidão na Província, causando a ruptura das elites escravocratas com o
chamado “brucismo”, que apoiava a emancipação dos escravos e a reforma agrária
como forma de modernizar a região.
D) o
estabelecimento de um pacto de união entre portugueses comerciantes e
brasileiros latifundiários, articulado pelo governo da Província, para excluir
as classes populares da cena política.
E) o
acirramento das tensões sociais e políticas na Província, em função do medo e
da insatisfação das elites diante da postura antilusitana desse governo e sua
condescendência com manifestações populares contra proprietários portugueses.
5. (CESPE/CEBRASPE) Foi a partir do estabelecimento dos franceses no Maranhão, onde
fundaram São Luís, na primeira metade do século XVII, que os portugueses
passaram a demonstrar interesse por se instalar na porção setentrional de sua
colônia americana. Considerando-se essa informação, é correto afirmar que a
mudança de comportamento da metrópole deveu-se, entre outros fatores,
A) à ideia de
que a região não se adaptava aos padrões econômicos mercantilistas vigentes.
B) aos riscos
efetivos de perda territorial, o que a levou à luta contra os franceses.
C) à necessidade
de fazer da região norte um ponto de apoio na guerra pelo fim da União Ibérica.
D) ao objetivo
estratégico de explorar as conhecidas riquezas minerais da região.
E) ao interesse
de promover a conexão econômica entre o Norte e a bacia do rio da Prata.
GABARITO
1:B - 2:B - 3:A - 4:E - 5:B
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