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QUESTÕES SOBRE A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE II



1. (COMPERVE 2017) No Brasil, durante a década de 1970, quando o poder estava sob o comando dos militares, o quadro político do Rio Grande do Norte foi marcado pela chamada “Paz Pública”, que significou
A) a aproximação de Tarcísio Maia com a oposição no Estado, fazendo aliança com Aluízio Alves, que estava com os direitos políticos suspensos, mas muito atuante nos bastidores da política.
B) a convergência dos interesses da ARENA, partido que dava sustentação política aos militares, e do MDB, partido da oposição, na indicação de Cortez Pereira para o governo do Estado.
C) a aglutinação política dos partidários da ARENA/Dinarte Mariz e MDB/Aluízio Alves, conseguida pelo governador Cortez Pereira, a partir dos seus projetos desenvolvimentistas para o estado.
D) a construção de um consenso entre as lideranças arenistas no Estado, uma vez anulada a atuação de Aluízio Alves, que teve seus direitos políticos cassados nessa época.


2. (COMPERVE 2017) Quando se analisam as relações entre o poder central (imperial) e o poder local (provincial) durante o período regencial, observa-se que, no Rio Grande do Norte, esse período foi caracterizado pela
A) integração entre o poder central e os políticos da província, sobretudo no espaço das Câmaras Municipais, tradicional reduto dos potentados locais.
B) indicação de presidentes para a província ligados às facções políticas norte-rio-grandenses, facilitando as relações entre o poder imperial e as elites locais.
C) nomeação de políticos de fora para a presidência da província, como estratégia do poder central para assegurar a manutenção da defesa dos interesses do Rio de Janeiro.
D) valorização da Guarda Nacional, que se tornou o principal espaço de integração entre o poder imperial, os presidentes da província e a elite local, a qual compunha esse corpo militar.


3. (FCC 2013) Derrotados nas revoltas do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, os “tenentes” formaram a Coluna Prestes, que percorreu o Brasil levando mensagens contra as oligarquias, o coronelismo e o clientelismo eleitoral, entre outras. Em relação à presença da Coluna no Rio Grande do Norte, é correto afirmar:
A) No município de São Miguel, em 1926, os integrantes da Coluna fizeram saques em casas comerciais, embora encontrassem resistência armada de cerca de vinte homens.
B) Não houve, no Estado, qualquer confronto com os integrantes da Coluna, pois nas cidades por onde passaram receberam muitas adesões à causa que defendiam.
C) A Coluna não entrou no Estado, pois sua meta era alcançar rapidamente a Bolívia, onde Luís Carlos Prestes havia se refugiado após sofrer intensa repressão.
D) Os políticos potiguares não tomaram conhecimento das ações da Coluna e, portanto, não criaram grupos de resistência para eventuais combates.
E) A conquista do Rio Grande do Norte foi o principal alvo da Coluna, sobretudo depois de ter sido fortemente rechaçada na Paraíba.


4. (FCC 2013) A presença norte-americana no Rio Grande do Norte é sempre lembrada pela instalação da base aérea de Parnamirim durante a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, no pós-guerra, a presença dos Estados Unidos também foi marcante, sobretudo na década de 1960, quando o Brasil recebeu vultosos recursos da Aliança para o Progresso, programa lançado na gestão do presidente John F. Kennedy. É INCORRETO afirmar:
A) A recusa de Aloísio Alves em aceitar o aporte de recursos da Aliança para o Progresso provocou a cassação de seus direitos políticos, após 1968.
B) A experiência de alfabetização pelo método Paulo Freire em Angicos, na gestão de Aloísio Alves (1961-1966), contou com recursos da Aliança para o Progresso.
C) O Rio Grande do Norte foi o Estado nordestino mais favorecido pelos recursos da Aliança para o Progresso.
D) Os sindicatos rurais do Rio Grande do Norte tiveram apoio decisivo da Aliança para o Progresso.
E) A prioridade que a Aliança para o Progresso deu ao Rio Grande do Norte tinha o propósito de criar um contraponto ao “subversivo” Pernambuco.


5. (FCC 2013) O feriado estadual de 3 de outubro no Rio Grande do Norte corresponde à data
A) do massacre de fiéis católicos, ocorrido em Uruaçu, comunidade de São Gonçalo do Amarante.
B) da beatificação dos mortos na capela do Engenho de Cunhaú, município de Canguaretama.
C) da invasão da capela do Engenho de Cunhaú por holandeses aliados a indígenas.
D) do pacto de aliança firmado entre indígenas e colonos portugueses contra os holandeses invasores.
E) da conversão do indígena potiguar Poti ao cristianismo, após suas ações contra a invasão holandesa.


GABARITO
1:A - 2:C - 3:A - 4:A - 5:A 


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